Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 24
Como Isso Vai Acabar?


Notas iniciais do capítulo

Hoje tô com preguiça de mais pra falar
Gastei minha energia criando o capítulo kkk
Aproveitem!



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09:23PM

–Plantão em um sábado? Você só pode estar brincando! – ele acha um absurdo

–Não, não estou! – ela confirma – E não é você que fica durante horas seguidas nas suas experiências e nos seus casos sete dias por semana? - ela argumenta e ainda provoca – Nem sei como consegui ter tempo de me ligar.

–É! Você insinua que não tenho tempo para te ligar, mas tenho tempo de te satisfazer na cama não é? – ele revida a provocação, mas no fundo é apenas uma brincadeira.

–Seu bobo. Mais é sério, tenho plantão amor – Molly fala com uma voz suave e calma – Queria tanto assim me ver hoje à noite?

–Só ver, não! Mas achei que quem iria querer mesmo era você – ele fala naturalmente.

–E quem disse que não? Mais querer não é poder! Tenho que trabalhar, e não me diga que vai ficar entediado, sei que tem um caso em questão no momento.

–Como sabe?

–Você sempre tem Sherlock!

–Você que pensa, mas você não está errada, no momento, ainda bem, tenho um.

–Nossa! John tem razão, você é dramático. Sua noite vai ser tão chata assim?

–Ah não – ele fala ironizando – vou me divertir por algumas horas com um Becker e um sensual tubo de ensaio, depois vou ter uma noite de prazer com o sofá. Vai ser ótimo.

Ele só consegue ouvir a risada de Molly no celular, ela está se divertindo com isso.

–Do que você tá rindo? – ele pergunta como se ela não tivesse motivos.

–De você ora, do que mais seria? – ela fala na lata ainda rindo.

–...

–Ficou chateado? – ela pergunta preocupada e contendo a risada – desculpa!

–Não, só é bom saber que te faço rir. – ele fala docemente mais pensativo com sigo mesmo.

–Você é fofo sabia?

–Não, e acho que não sou o único que não tenho conhecimento disso, é provável que tenha de falar isso ao resto do mundo – ele faz graça e ela ri de novo.

–Paara! Bobo, não vou cansar de te chamar de bobo. Pouco me importa o resto do mundo se eu tenho você.

–... – ele engole essas palavras em seco após sentir um arrepio no corpo.

–Tenho que desligar, amanha almoçamos juntos?– ela pergunta

–Tem certeza que vai dar certo? To cansado de levar foras seu.

–Mais o que... Sherlock – ela fala sorrindo – essa é o primeiro, se é que isso é um fora de verdade, porque eu to doida para dormir com você. Eu amei aquela cama.

–Ah claro, se quiser eu dou ela pra você já que gostou tanto – ele faz caso da brincadeira.

–Mais só se vier com o kit completo, o que inclui você.

–No dia que você para de fazer plantão talvez.

–Acho que vou me demitir então – dessa vez ela arranca um sorriso dele, só não sabe disso – até amanha.

–Até!

DOMINGO 12:20 PM

–Aaaaah – Molly se espreguiça sobre a cama – nada melhor que um soninho gostoso. Huuuuuum – ela agarra o travesseiro já com o lençol disperso de qualquer jeito sobre a cama – que preguiiiça de me levantar, mas não posso demorar tenho de almoçar com Sherlock. Ai! Onde tá o celular? – ela si pergunta procurando-o sobre a cama e vendo sobre a cômoda o pega para olhar a hora. – Não deve ser tão tarde. – ela olha a hora e toma um susto arregalando os olhos – Meu Deeeeus! Eu tinha que está no flat dele entre 11 e 11h30min. Jesus! – Ela descarrega seu peso sobre a cama caindo com a cabeça sobe outro travesseiro. – Droga!

Ela demora uns minutos para se recompor do susto e pensar no que dizer a Sherlock, nem ela entende como dormiu durante tanto tempo. Chegara a seu apartamento por volta das três da manha, e apesar do enorme sono e cansado demorou mais duas horas até conseguir tirar a imagem no morto retalhado que estivera na sua frente e conseguir enfim dormir. Eram cinco e teria de estar de pé às dez horas da manha no mínimo, pensou que seria o suficiente.

Tentou se comunicar com ele pelo celular, ligou várias vezes, mandou mensagem e nada, pensou que ele estivesse chateado e por isso não atendia e nem retornava, e o pior é que não podia ir encontra-lo ou procura-lo, tinha marcado de sair com uma colega de trabalho ela era a nova atendente na entrada do andar do hospital onde Molly trabalha e logo começaram uma amizade.

O que Molly ainda não sabe é quem realmente é essa mulher...

E durante o resto do dia Sherlock permaneceu incomunicável. Nem mesmo Mary ou por milagre John aparecem ou ligaram durante a noite, e ela não queria incomodar para perguntar o que havia acontecido com Sherlock, soaria estranho, pelo menos é esse o pensamento dela.

Flash Back

Sábado após a ligação, em St. Bart’s.

*achei que quem iria querer mesmo era você* - a voz dele estava tão calma - * Pouco me importa o resto do mundo se eu tenho você.* - por que ele ficou em silencio depois disso? - *E se... E se não der certo?* *Tentar é a proposta, ou estou errado?* - Tanta segurança nas palavras - * Eu tô aqui não tô? Eu que tô pedindo. Eu que tô insistindo.*

Esses eram os pensamentos confusos de Molly.

* E se eu falhar? E se eu fraquejar?* * Se for o caso, vai ser assim e pronto* - Mary...

–Porque isso? Esses pensamentos... – Molly tem um olhar vago, solto no ar - Essas lembranças me apavoram às vezes.

*Eu que tô insistindo* - Sherlock... - *Acredita mesmo nisso?* - Lestrade...

–Por quê? Por quê? – ela fala consigo mesma – Por que não tiro as palavras de Lestrade da minha cabeça?

*Quanto mais você esperar mais magoada você vai sair disso tudo.*

–Por que sinto que isso é verdade? – ela insiste em si fazer perguntas e fecha os olhos para se concentrar em uma lembrança.

*A lembrança de Sherlock beijando e acariciando-a*

–Por que nada pode ser perfeito de mais? – sua voz saiu quase inaudível a si mesma, mas o abrir da porta a tirou de seus pensamentos subitamente, era um funcionário do Hospital com algumas pastas na mão para ela.

Sábado após a ligação, em Baker Street.

*Porque se faz de tonta Molly?* *Por que eu te amo seu cretino!* - .... - *Não consegue entender que ela te ama?* - Mary... - *Eu não sei como ela pode me amar* * Eu só quero que entenda...* *Você acha que pode fazer isso?* *...é isso ou é... Magoa-la de novo.* - Onde está Mary agora para me ajudar?

Pensamentos e mais pensamentos vieram à tona, uma bola de neve está se formando, e do nada ela vai rolar, é o que Sherlock sente.

*Então somos namorados agora?!* - ela ficou tão feliz - * Já passou pela sua cabeça que eu não tenho a menor ideia de como fazer isso?* - John, John, podia ter me impedido -

Pensar que o que ele mais temia agora é uma realidade, uma realidade vivida intensamente por ele, da qual vai ser difícil se desprender, mas por ela do que ele por ele, é estranho, é estranho pensar que agora a sua vida não é apenas dele, é dele e dela.

–Por que Molly? Por que? – ele pergunta em alto e bom som sozinho na sala – Porque fiz isso com você? Porque continuo fazendo isso com você?

*Sabe ela tem razão.* *Tem?* *Ah tem. Você é um idiota!* - John tinha razão.

–Será que fiz a escolha certa? – ele se pergunta por dentro insistentemente.

*Não vai saber se não tentar* - se lembra das palavras de Mary.

*Gosta de estar aqui comigo?* - se lembra de Molly ao seu lado - eu tentei e olha aonde cheguei - *foi bom passar a noite com você.*

–Molly! – ele se lembra das horas que passou junto dela na sala e na cama – Minha Molly!

A voz dela ecoa dentro da cabeça dele repetidas vezes *Pouco me importa o resto do mundo se eu tenho você.*

–Onde isso vai dar? – a pergunta com a qual ele acorda desde segunda após a confirmação do namoro – Onde Molly? Como isso vai acabar?

Flash Back

A tarde de domingo passou rápida, enquanto Molly saiu com sua mais nova amiga, Sherlock vendo que ela não o procurara, decidiu ficar em casa e tirar o dia para reflexões, refletir o presente, o momento que vivi agora, o momento que está vivendo com ela, tentando responder a si mesmo, se está realmente amando-a ou apenas iludindo-a.


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Notas finais do capítulo

Calma, não me matem, ainda!
Esse capítulo foi mais pra mostrar a insegurança e o medo
Tanto dele quanto dela, não é o fim pessoal!
Ainda tem um pouquinho de história pela frente!
Obrigada a quem leu, acompanha, e favoritou minha fic
Até o próximo cap crianças!



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