Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 16
Quero Falar Com Você


Notas iniciais do capítulo

Voltei, por enquanto to em dia com as postagens.
Por enquanto rsrsrs
Bom, eu tava aqui sem fazer nada né
Então pensei: porque não fazer logo o próximo capitulo e posta-lo?!
Pois bem, aqui está, aproveitem! *-*
Obs.: Ta pequeninho mas melhor que nada né kkkk



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O final de semana passou, nem ele nem ela comentaram nada com outras pessoas, incluindo John e Mary. Sherlock teve um final de semana como poucos, a base de adesivos, a única maneira de suportar um sábado e principalmente um domingo sem casos e acompanhado de chuva.

Já ela dedicou o seu tempo a analisar a proposta ofertada, refletir sobre isso ser ou não a melhor opção para ambos.

08:20 AM

Segunda feira chegou, já é dia e acompanhado de uma garoa, quando Sherlock decide sair, precisa ir ao St. Bart’s para fazer algumas análises mais detalhadas de algumas substâncias que vem estudando em tempos livres. E encontra John à porta quando a abre para sair.

–John! – Exclama surpresa.

–Vai sair?

–Vamos! – ele fala passando por John e descendo as escadas, John por sua o segue.

–Onde?

–St. Bart’s.

–Para?

–Análises.

–Caso?

–Não exatamente, agora deixe de perguntas e vamos.

Não demoraram a chegar e enquanto eles subiam para o andar do laboratório, Sherlock começou um curto diálogo.

–Não devia estar trabalhando? – Por mais que esteja acostumado, às vezes John ainda se surpreende com a falta de atenção de Sherlock para algumas coisas.

–Só vem me perguntar isso agora?! Ual!

–Não respondeu minha pergunta. – ele responde indiferente, sem se abalar com o comentário.

–Tudo bem! Hoje é meu dia de folga. Eu mereço não?!

–... – Sherlock estava atento ao que fazia no celular enquanto John falava.

–Sherlock?

–...

–Sherlock!!! – John chama sua atenção.

Ele se desconcentra do que estava fazendo e guarda o celular olhando para porta do elevador que estava aberta.

–Ah sim, já chegamos – ele sai e para do lado de fora olhando para John naturalmente, sendo que o mesmo está parado no elevador o encarando com expressão de “Seu filho da...” – Vai ficar aí?

John não acredita na cara de pau do amigo, mas ele deixa passar. Logo eles estão na sala, onde Molly já estava.

–Molly, bom dia! – John a cumprimenta com um sorriso – Como está?

–Bem e você? – ela responde com igual sorriso

–Bem!

–Olá Sherlock – o cumprimenta como de costume, com receio, tinha insegurança quanto ao que se passou em seu apartamento na sexta e John não sabe de nada.

–Oi! – ele foi rápido e logo desviou o olhar para outro lugar qualquer.

–E Mary? Como ela está John? – ela pergunta.

–Isso! – Sherlock se volta de súbito para John, ele havia se esquecido de perguntar sobre ela, e aproveitou a pergunta de Molly – Onde está Mary? Como ela está?

–Bem, está bem, obrigado. Ela ficou em casa, dormimos tarde ontem e não quis acorda-la tão cedo.

Ambos respondem a John com um sorriso e logo se voltam para seus trabalhos.

Alguns minutos depois, o celular de John toca, exatamente na hora em que Molly gotejava um liquido cuidadosamente sobre outra substancia, e o toque a assustou fazendo derramar de uma vez todo o liquido acumulado no conta-gotas.

–Droga! - ela fala ao notar de que terá de refazer essa parte em outra dosagem da substancia.

–Desculpe! – John fala sem jeito.

–Que? – Molly toma outro susto se voltando rápido para traz onde os dois estavam – Ah não, é, - ela não havia se dado conta de que falara alto até então, e ao ver Sherlock tentando conter a risada, percebe que estava tudo bem – Tudo bem.

–É a Mary, vou atender lá fora, volta já.

John sai e fecha a porta e depois de Molly já ter tudo preparado para começar a contar novamente as gotas, olha para Sherlock observando uma lamina no microscópio e decide ir falar com ele enquanto John está fora.

–Sherlock? – ela fala manso já em pé ao lado dele.

–... – ele continua observando a lamina.

–Sherlock?? – ela começa a respirar e a piscar os olhos controlando a impaciência vendo que ele continua concentrado na lamina.

–Sherlock!!! – ele olha pra ela com expressão natural.

–Pode me dar atenção, por favor. – a voz de Molly expressa claramente que ela está controlando sue incomodo com a situação.

–Estou ouvindo – ele fala indiferente voltando a observar a lamina, quando Molly a puxa de repente.

–Molly porque fez isso? Eu já disse que...

–Esqueça a droga dessa lamina por um instante – ela suspira pondo pra fora seu incomodo e voltando sua atenção para os olhos dele – quero falar com você – sua voz agora é mansa e tranquila e ele pôde ver sinceridade em sua voz, ela realmente precisava falar com ele, então ele para e fica sentado de frente para ela.

Ela apenas o olha permanecendo calada, quer apenas observar o maravilhoso homem que se encontra em sua frente, enquanto ele fica igualmente parado e calado quando sente mãos macias e frias tocaram suavemente seu rosto, ele permanece quieto e piscando os olhos enquanto vê e sente o rosto dela se aproximando e os fecha devagar quando finalmente sente a boca de Molly tocar a sua. Ele apenas corresponde ao beijo sem se alterar, tirando o fato de que o batimento cardíaco deles está a mil. Foram dois beijos apenas, lentos e suaves, mas como dois adolescentes com as emoções a flor da pele e apenas conhecendo o amor. O segundo beijo acaba quando Sherlock ouve o som da porta se abrindo, imaginando e com razão ser John, o mesmo fica parado perplexo pelo que viu e por estarem os dois tão próximos, não conseguia acreditar.

Molly soltou o rosto de Sherlock fechando os olhos ao mesmo tempo, tanto por medo da reação que John teria como por vergonha, Holmes por sua vez baixou a cabeça e virou-a de lado, depois de alguns segundos se voltou para o microscópio e começou a observar novamente a lamina.

–Com licença. – Molly disse, e sua voz expressou que não estava bem, Sherlock a acompanha apenas com o olhar até vê-la passar nervosa ao lado de John e sumir no corredor.

Molly não tem certeza do que sente, se sente com vergonha por John ter visto aquilo e também preocupada pelo mesmo motivo, mas não entende a reação de Sherlock. Não entende o porquê dele não ter dito nada, de apenas ficar calado e voltar ao trabalho.

–Me, desculpe, eu acho. – John fala ainda atônito – Vocês? É... – ele para de falar, acha melhor, e fecha a porta indo de sentar em uma cadeira a um metro e meio de distancia de Sherlock que fica calado e com os olhos voltados apenas para a lâmina.

–Quer falar sobre isso? – John pergunta humildemente, como um verdadeiro amigo.

–... – Sherlock continua a observar a lamina.

John balança a cabeça lenta e positivamente vendo que o amigo não iria se abrir com ele, pelo menos não agora.

–Tudo bem, eu espero até que se sinta a vontade para falar – já está conformado em saber que tão cedo tanto ele quanto ela não lhe dirigirá a palavra.


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Notas finais do capítulo

Foi o que me saiu hoje!
Espero que tenha ficado bom, e que logo eu possa postar o proximo.
Quem quiser comentar, não se acanhe kkkk, todo e qualquer comentário é bem vindo
Me faça sorrir, please kkkkk
Obrigada a quem leu e a quem me inspira a continuar escrevendo
Me deixando feliz de todas as maneiras que o site permite rsrsrs *-*
Até o próximo niños e ninãs!!!



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