Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 10
Cale a Boca Seu Idiota


Notas iniciais do capítulo

É chegada a hora!
Ai gente, nervosa aqui!
Eu não sei se eu vou atender as expectativas de vocês!
É que é o primeiro capitulo que faço nesse estilo.
Bom, avaliem a leitura.
Ops.. kkk aproveitem!



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10:05PM

Toc-Toc...

Sherlock se a assusta com as batidas na porta, quem seria a essa hora, afinal acabara de dar dez horas.

–Sherlock? Está acordado?

Sente um calafrio percorrer seu corpo, O que ela faz aqui esta hora? Sei que viria, mas não tão tarde! ele pensa ao ouvir a voz de Molly do lado de fora. Mas antes que pudesse dizer algo ouviu a porta sendo a aberta e simplesmente fechou os olhos, o seu estado de agitação ainda continua e mais forte que antes.

–Sherlock? Molly chama apreensiva.

–Aqui! Ele responde simplesmente.

Molly fecha a porta e caminha até perto do sofá, fica parada vendo-o deitado a sua frente sem entender nada.

~pensamentos~

M.H.

Como ele pode estar deitado? Ele deveria está no mínimo inquieto! Com certeza Ms.Hudson esqueceu do combinado. Jesus eu estou perdida! O que faço agora eu não pos...

M.H.

~pensamentos~

Os pensamentos de Molly são interrompidos por um vento frio e ela logo percebe que a janela está aberta, escancarada na verdade.

–Sherlock porque a janela está aberta a esta hora da noite? Pode pegar um resfriado seu louco.

Molly vai em direção a janela e quando está quase fechando-a ouvi uma voz atrás de si, quase desesperada.

–Não! Não feche, estou com calor e suando muito.

–Calor? Mais faz frio! Como pode estar com cal.. - Molly percebe que algo está errado e pensa rápido no que fazer - Tudo bem, eu deixo metade da janela aberta, só acho estranho que esteja com calor.

–Pensei que não viria mais, muito menos a essa hora.

Molly o observava minuciosamente e pode perceber que ele está suando consideravelmente, sua respiração está variada e ele ofega às vezes, como um jeito de por algo para fora, ao olhar para a badeja de chá nota que todo o recipiente de vidro está vazio, está tão concentrada em juntar as peças que não escuta Sherlock falar com ela.

–Molly?.... Molly?? Não está me ouvindo?

–Ah sim, desculpe o que disse?

–Porque veio tão tarde? - Ele não abre os olhos em nenhum momento, e não para de se mexer no sofá procurando uma posição melhor, o que só confirma para Molly que tudo havia dado certo.

–Ah é que, eu... Ã... É.... - ela não havia preparado uma resposta para essa pergunta - Eu tinha esquecido, então quando me lembrei da conversa eu sai de casa na mesma hora e só vi que era tarde quando estava no taxi a caminho e ouvi dar dez horas. Desculpe!

Molly está mais confiante, segura que há uma possibilidade de acontecer algo, o vinho começa a fazer efeito sobre si, se sente mais leve e mais solta, aos poucos vai perdendo a timidez. E ver Sherlock deitado com parte da blusa desabotoada, só esta presa a ele por três botões, a fez ter devaneios. Decide chegar mais perto do homem a sua frente, então leva a mesinha de centro para mais perto do sofá e se apoia na ponta, ficando do lado de Sherlock.

–Você está bem? - Sua voz agora é doce, tanto quanto seu perfume, que o faz se embriagar quando ela se aproxima - Está inquieto.

–Não sei, sinto adrenalina correr em meu sangue.

–Você não parece estar tão agitado assim, mas já que está, porque não toma um chá para acalmar os nervos? - ela tenta parecer o mais natural possível.

–Já tomei todo o chá que Ms.Hudson me trouxe, mas estou quase ficando louco!

–Apesar da hora, acho que fiz bem em vir aqui. - Molly agora está sendo ousada, a boa dose de vinho veio a calhar, agora ela começa a passar a mão no rosto dele, no cabelo, fazendo todo o corpo dele se arrepiar.

–Porque diz isso? - Ele está quase perdendo a razão, se surpreende com a aproximação repentina dela, sente sua pulsação acelerar com o perfume e o toque macio de Molly.

–Talvez eu possa te ajudar. Se você deixar... É claro! - Molly aos poucos desce sua mão até o corpo frio, porém razoavelmente suado, brinca com seus dedos sobre o peitoral de Sherlock, fazendo sua respiração ficar pesada e cada vez mais ofegante.

–Você deixa? - Definitivamente Molly está decidida a leva-lo para cama, está cada vez mais excitada só de pensar em ter aquele corpo todo para si por toda a noite. Então se deixa levar e começa a beijar e mordiscar o pescoço dele.

–Molly... - Tenta, mas só tenta impedi-la, ele está a ponto de explodir e sabe que precisa por toda essa adrenalina para fora, logo sente seu corpo, gritar, clamar, implorar por mais caricias, mesmo que sua cabeça lhe diga que não, já não consegue distinguir a realidade e o surreal, o certo e o errado, o impossível e esse exato momento, não tem noção se quer do que está a ponto de fazer.

–Shhhh... - Molly leva sua mão até a boca de Sherlock fazendo-o calar-se por um instante, enquanto beija seu peitoral com toda a blusa já desabotoada, não aguenta mais esperar para leva-lo ao quarto.

–Molly eu não posso - suspiros e mais suspiros - não era isso que eu planejava para hoje gemidos abafados, o que deixa Molly cada vez mais fora de si e incapaz de responder por seus atos, tudo o que quer agora é Sherlock, Sherlock para si, sentir-se sua e senti-lo dentro de si, senti-lo toma-la para si toda a noite.

–Molly eu.. - Está quase desistindo de relutar, a sensação de prazer tira-lhe as forças e o convida e se doar por completo a esse momento.

–Cale a boca seu idiota. Não vê que te amo? Hum? - Molly segura seu rosto fazendo pressão ao redor da boca. - Eu te amo seu imbecil - e finalmente o beija. Uma, duas, três, quatro, cinco vezes e não para, se sente drogada, e ele é o seu ponto fraco, a droga que a faz perder a razão.

–Eu te amo, te amo, será que você não entende? Em? Seu canalha! - Beijos e mais beijos, ele já não resiste mais, a quer, a deseja, por mais que não queria sentir isso, parece ser impossível, não sabe o que há com sigo só sabe que ela é seu único remédio nesse momento - Você me fez chorar e sofrer, me humilhou tantas vezes, mas quando é para admirar belas curvas em um corpo nu você escolhe qualquer vadia na rua não é?! - Começa a chupar o seu pescoço de maneira que lhe deixe marcas por no mínimo dois dias, ela sente desejo e ao mesmo tempo raiva por tudo que passou Você brincou de mais comigo Sherlock.

–Do que você está falando? Está completamente tomado pelo prazer, mal sabia que ela se referia ao episodio em que ele reconhecera o corpo de Irene no necrotério.

–Esqueça porque hoje você vai ser o meu brinquedo, porque eu vou te levar a fazer o que mais te repugna. Hoje você é quem vai ser usado, e eu, eu vou fazer um bom proveito de todo esse corpinho delicioso.

Sherlock foi derrotado, não demorou até se ver em uma cama com Molly por cima de si, beijando-o, acariciando e fazendo-o ter delírios, aos poucos podia ver uma peça de roupa voando para cada lado do quarto, tanto dele quanto dela, pareciam dois loucos em um mundo completamente vazio. A noite foi hot hot como as duas amigas haviam planejado e para a alegria de Molly e o prazer de ambos ela foi longa, parecia que o sol havia se escondido em algum lugar distante.

Mas no fim, nem tudo foi um mar de rosas, durante toda a noite algo ficou dando voltas na cabeça de Sherlock, e ele pretende esclarecer isso pela manha.


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Notas finais do capítulo

Julguem-me, critiquem-me ou me matem não sei kkkk
Bom, foi o que consegui, apesar de ter feito um pouco apressada pela demora nas postagens,
Não, não usarei isso como desculpas, eu tinha tudo preparado mais no fim achei melhor dar um ar de "vingança" a Molly, afinal quem poderia fazer esse homem dormir com alguém?! rsrsrsr
Obrigado a quem leu e teve paciencia, agora é esperar pelas revira voltas.
Até o próximo capítulo!



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