Um universo diferente escrita por Emily


Capítulo 2
Uma conversa com Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

E AE POVO LINDO. Aqui está o segundo capítulo! Quero agradecer aos 4 comentários que tive no capítulo anterior ((poderia ter tido mais, porém okay)).

Seguinte amados, eu vou TENTAR postar um dia sim um dia não, falou? Acho que está bom assim.

Enfim, boa leitura. Nós vemos lá embaixo ;)



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Harry abriu os olhos assustado, lembrando rapidamente de tudo que havia acontecido. Não deveria ter desmaiado, deveria ter ficado forte. Agora, provavelmente, estava sem sua varinha e totalmente indefeso.

Apertou os olhos tentando enxergar sem os óculos. Estava deitado em um sofá de veludo azul. As paredes eram claras, e alguns móveis aparentemente confortáveis estavam espalhados pelo local.

Harry se levantou, meio perdido. Foi com um suspiro de alívio que avistou seus óculos em cima de uma pequena mesa no canto da sala. Assim que os colocou, percebeu que aquela não poderia ser a casa de um Comensal da Morte. Lhe trazia uma sensação de tranquilidade, quase como se aquele lugar fosse a sua casa.

– Uma linda sala, não acha? - Harry se virou e mordeu a língua para não gritar. Na sua frente estava Albus Dumbledore. - Lily tem um ótimo gosto para decoração.

Albus olhou para o garoto atentamente. Com certeza era um Potter, não havia como se enganar. Mas os olhos, os olhos verdes...ele só precisava da confirmação.

– Com certeza deve estar confuso. - Dumbledore falou se sentando no sofá. - Irei lhe explicar tudo. Caso não me conheça, eu me chamo...

– Albus Dumbledore. - Harry o interrompeu com a voz levemente embargada. - Diretor de Hogwarts e meu mestre. O senhor me ensinou praticamente tudo que sei.
Dumbledore sorriu.

– Ótimo. Mas eu ainda não sei seu nome, meu caro.

– Como não? - Harry perguntou arregalando os olhos. - A propósito, o senhor morreu faz três anos. Não entendo como pode estar falando comigo.

Dumbledore se sentiu um pouco mais fraco com aquela notícia. Afinal, não era imortal. Em um outro mundo ele não existia mais. Aquilo era decepcionante, no mínimo.

– Isso é simples de ser respondido. - o velho falou. - Estamos em um outro universo. Paralelo, se for para explicar direito.

– Senhor? - Harry perguntou arregalando os olhos. Uma vez ouvira Hermione falar que existia vários universos. Todos eram parecidos, tinham as mesmas pessoas, os mesmo lugares. Mas tudo que poderia acontecer estava acontecendo. Em algum universo, Voldemort poderia ser do bem Harry do mal.

– Me diga uma coisa. No seu mundo, o Lord das Trevas foi enfim derrotado? - Dumbledore perguntou, o olhando profundamente com seus olhos azuis.

– Sim senhor. - Harry respondeu indo se sentar ao lado do diretor.

– Aqui não. Voldemort ficou ainda mais forte em 1981, nem mesmo eu consigo o parar. Foram tantas mortes... Pomona Sprout, Marlene McKinnon, Arthur Weasley, o pequeno Harry Potter...

Harry arregalou os olhos sentindo uma repentina falta de ar. Ele havia morrido naquele mundo, por isso Voldemort conseguira dominar tudo... e o senhor Weasley. Ele era como seu segundo pai, um homem exemplar, e havia morrido. Aquilo era uma grande injustiça.

– Em 1995 Voldemort conseguiu conquistar o Ministério da Magia. Colocou seu maior aliado, Severus Snape como Ministro.
– Desculpe, mas você disse Snape? - Harry o interrompeu. Não era possível, Snape trabalhava para Dumbledore, era um espião.

– Seu comensal mais cruel, devo dizer. Com o domínio, o mundo bruxo entrou em desespero. No mesmo dia, setenta aurores foram correndo para Hogwarts me avisar. É claro que Voldemort não perderia tempo e tentaria invadir a escola. Chamei todos os professores, a Ordem e alguns alunos avançados, além dos aurores. Fizemos um feitiço de proteção, tão forte que Voldemort e sua tropa não conseguiram entrar. Desde então, Hogwarts vem sido o único lugar que ainda é seguro.

Harry estava em um verdadeiro estado de choque.

–Professor, poderia me falar sobre Siliba Trelawney? - Harry perguntou. Ele tinha que saber para quem ela havia feito a profecia.

– Siliba é uma Comensal desde seus tempos em Hogwarts. - Dumbledore respondeu sombrio. - Se dedicava intensamente a arte das trevas. Junto com Bellatrix Lestrange, é uma das preferidas de Voldemort.

Então era isso, Siliba havia feito a profecia diretamente para Voldemort, e não para Dumbledore. Assim, James e Lily não foram avisados do perigo e O Eleito daquele mundo fora morto sem nem mesmo saber que era especial.

– O feitiço que fizemos iria trazer uma pessoa que já havia destruído Voldemort antes, alguém que saberia de todos os segredos das Trevas. - Dumbledore falou de repente. - Acho que o senhor não veio até aqui apenas porque é talentoso em algumas matérias.

– Eu tenho uma história, professor. - Harry falou. - Sombria e alegre, pesada e leve, cheia de lágrimas e risos. Ela é longa também.

– O mesmo pode se dizer de mim. - Dumbledore disse sorrindo amigavelmente. - Podemos ir para uma reunião, assim você poderá contar sua história para todos os integrantes da Ordem da Fênix, uma instuição criado...

– Eu sei o que é a Ordem, senhor. - Harry falou, a cabeça quase explodindo de tanto pensar. - Eu participo dela. Mas eu não quero contar minha história para todos. Apenas para o senhor, se possível.

Dumbledore suspirou. Ainda não era confirmado, já que Voldemort nem sempre conseguia pegar a Ordem em suas tentativas de achar mais itegrantes, mas era possível que ouvesse um traidor. E quanto menos informações tivessem do herói, melhor seria.

– Tudo bem, já se sente mais confortável falando apenas para mim. - Dumbledore disse. - Mas preciso saber seu nome.

– É Harry Potter, senhor. Harry James Potter. - o velho diretor sorriu. Seu palpite estava certo. - E a história começa no dia 31 de outubro de 1981, quando eu fiquei conhecido como O-Menino-Que-Sobreviveu.


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Notas finais do capítulo

Frase do dia: "Para aqueles que não me conhecem, eu posso ser um pouco louca." - Miley Cyrus

Ataque Fangirl: Para os desinformados da vida, o Oliver Phelps (Jorge Weasley) está no Brasil, mais especificamente em São Paulo. E ADIVINHA QUEM VAI IR VER ELE? SIM, EU! Nada confirmado, mas pretendo ir amanhã ou segunda. AHHHHHHHHHHHHHH

Sorte do dia: Se eu for só segunda ir ver o Oliver, amanhã irei jantar em um restaurante japonês. SUSHI