Sentimentos insanos escrita por Freddie Allan Hasckel


Capítulo 14
Ainda não é um capítulo novo


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores.
Não é ainda que vos apresento um novo capítulo, mas venho dividir uma novidade muito empolgante com vocês, preparados?
Pois bem, "quarto 397" é uma história que tenho extremo carinho e exigiu muito da minha criatividade e empenho, acho que nunca mais vou conseguir escrever algo semelhante na vida hehe. Todos com quem eu comento sobre ela demonstram um interesse e uma curiosidade para saber mais que me surpreende, não esperava tal recepção, foi por esse carinho, inclusive e principalmente o que recebo de vocês(direciono tal sentença aos meus comentadores de plantão, porque realmente não tem como eu saber a opinião dos meus leitores fantasmas) que me impulsionou a tomar tal atitude. Vou lutar para publicar essa história com todas as minhas forças assim que ela chegar ao seu fim, já estou batalhando desde já, nem se for para publica-la somente no clube do autor, o que é o meu primeiro plano, para isso eu montei uma equipe, envolve três outras pessoas, futuramente quatro, para deixar a história mais real, adulta e com muito mais detalhes, estamos trabalhando com pesquisas, dentre outras coisas para aprimorar a narrativa e estou bastante empolgado com o resultado. Sou eu que continuo escrevendo, ta gente?. Então, como vocês já sabem algumas alterações foram feitas(muitas), estou aqui para dividir com vocês em primeira mão o prólogo novo...Afinal, o que seria de mim sem vocês? E eu quero saber a opinião de todos sobre tal modificação... Os leitores fantasmas que quiserem se manifestar são bem vindos, eu não mordo, sério, só falo um pouquinho demais...
E as mudanças não param por ai, o nome do livro também não continuará o mesmo, passou a ser "Sentimentos Insanos" (temporariamente, tudo pode sofrer modificações), gostaram?



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Quinta Feira,

24 de junho de 1953

Caro Confidente,

Todas as noites o passado vem me atormentar na forma de pesadelo, já não me recordo a última vez que tive uma noite satisfatória de sono, pois por pior que seja a minha atual realidade, ela não supera o martírio que da recordação dos bons tempos. Minha mãe costumava dizer que na equação da vida não importa o resultado, mas sim o que fizemos para chegar a ele... Hoje ela já não me diz nenhuma palavra, sequer tenho noticias da mulher que me deu a vida. Foi Claire Walters, a personificação do demônio, quem me lançou nas trevas e me aprisionou. Confiei em quem não devia, como em um jogo de pôquer, apostei todas as minhas fichas em uma mão ruim e acabei sem nada.

Por vezes eu desejei o fim, a morte nunca me pareceu algo ruim, pelo contrário, é a solução mais simples do mal que vivencio, contudo, não é a mais satisfatória. Vingança é tudo que mais almejo, só assim terei paz, matarei a minha sede com sangue.

Noite passada enquanto todos dormiam, eu ainda refletia, passo horas arquitetando tudo o que farei, nada pode fugir ao meu controle, foi então que ouvi duas vozes no corredor, aproximei-me para escutar melhor e a notícia não poderia ter sido pior:

– Em no máximo um mês estaremos prontos para testar o novo tratamento! – reconheci a voz entusiasmada do psiquiatra.

– Qual dos malucos será o primeiro? – perguntou um homem cuja voz não consegui identificar, contudo, imaginei que fosse algum dos enfermeiros.

– 397 e 401! – respondeu ele. Um aperto tão grande se fez em meu peito ao ouvir o número ‘401’ que quis arrancar meu coração com as mãos. Thomas. Ele é a minha luz em meio às trevas. A idéia do meu amigo passar por futuras torturas me corrói por dentro, procedimentos novos são tão agressivos que talvez ele não resista. Por mais que o homem possua um físico muito melhor do que o meu, está raquítico, o Thomas que vi no primeiro dia de internação já não vive mais dentro dele, apagaram o brilho da pessoa mais reluzente que já tive a oportunidade de conhecer. Nenhum outro mal atingirá o meu cúmplice, não enquanto houver ar nos meus pulmões, sabe por quê? Porque eu, 397, não permitirei que me atirem no escuro novamente. Pode parecer egoísta, mas não é, existem poucas pessoas com as quais me preocupo verdadeiramente, afirmo com o fundo do meu coração que não há dor física pior do que a emocional de vê-las penando, cheguei a um estágio da minha vida que já não me importo comigo. Já passei por tantas torturas nesse lugar que a idéia de passar por mais uma ou outra não me afeta, feridas externas são facilmente tratadas, quanto as da alma... Parece-me nobre sofrer no lugar daqueles que amo.

Contudo, voltemos um pouco no tempo...


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Notas finais do capítulo

Ilustres leitores, eu tenho muitos comentários para responder, e eu vou começa-los a responder em breve, mas tenha a certeza de que responderei cada um deles, eu nunca deixei de responder e nunca vou deixar, acontece que a vida tá uma loucura por aqui, espero que compreendam. Mais um detalhe, amanhã tem o capítulo novo e a correção do antecessor...