Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 79
Faca de dois gumes: mistérios!


Notas iniciais do capítulo

Mistério, em geral, é algo secreto, escondido, de significado ou causa oculta; um fenômeno que ocorre e não se tem conhecimento de quais as causas; algo que não se pode explicar. Também pode ser sinônimo de suspense ( wikipédia)

O jeito deles

O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados. Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais? Mistério decifrado: é o jeito.

A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.

O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.

Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando. O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca – ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro. O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.

E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir – sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça –, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.
Martha Medeiros


O jeito deles O que é que faz a gente se...

No misterio do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles



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Órion ficou pasma, enquanto Byakuya franziu o cenho se pondo na frente da menina: - Como assim, não pode ser o quê? Responda-me imediatamente. – ordenou o nobre indignado.

– Se você é minha mãe! O que fazes aqui e o porquê de somente fazer contato agora? – Órion enfeza o rosto, tentando se aproximar, mas Byakuya a impedia.

– Perdoe-me Byakuya-sama e querida filha. Mas há tempo venho tentando contato sem sucesso, até hoje. E me deparo com vocês dois! Eu almejava encontrar apenas você, meu amor! – responde a mulher delicadamente.

– Por quê? Porque me mandaste para cá? Que espécie de mãe é você? – indaga a morena chorando.

– Creio que você já sabe alguns dos reais motivos querida! Não foi uma decisão fácil, isso eu garanto@ - a mulher começa a chorar: - ter que enviar para desconhecido minha única filha, o desejo de uma vida, a esperança que manteria o nosso Clã vivo....entretanto....

– O quê minha mãe? Ainda há outros?!

– Temos obrigações com este mundo, obrigados a levar um duro fardo de guardar os portões de um inferno, para que este maldito mundo continue a existir, e para isso somente seria garantido com a existência de um herdeiro de sangue. Você é esse herdeiro, seus filhos também poderiam fazê-lo, mas seus netos, não. Pois em nosso tempo, os únicos Kuchikis legítimos, são eu, você e seu irmão que luta diariamente contra a morte, moribundo numa cama, você acha que foi fácil me separar de você? Somente Deus sabe o que passei para tomar tal decisão. Mesmo antes de enviar-lhe a esta época, tentei fazer contato com este homem – ela aponta para Byakuya com raiva: - Você sujou o nosso nome, você foi o motivo de nosso sofrimento e da quase extinção de nossa família? E para sanar este mal, tive que enviar-lhe minha razão de viver, a fim de desfazer os seus erros. Você pode ser meu ancestral...mas sempre o abominarei Kuchiki Byakuya! – elucida Yuna com desprezo.

– Mas do que você fala, mulher? – interroga o nobre irritado.

– Acaso tiveste amnésia neste momento! Queres mesmo que eu o lembre de todos os teus erros! Das regras que quebraste, inúmeras vezes? Não foi o suficiente para você sujar o nosso nome quando desposou Hisana e trouxe Rukia para nossa Família! Não. Você teve que nos condenar à morte precoce, desposando Yuè! Eu morri quando minha filha morreu pelo seu amor doentio por uma pobre defunta, seu orgulho idiota. Como quis ir para o passado e matá-lo, mas minhas condições físicas e as atuais intercorrências não me deixaram. Eu somente aquietei-me quando Apsu me revelou que Órion voltaria, mas para isso ela deveria nascer da mulher que tanto odiei e por insanidade tua, Kuchiki Byakuya.

– Veja como transcende comigo sua petulante! Porque eu não deveria estar aqui? – esbraveja o nobre.

– Órion querida, é o que eu quero muito saber, porque este ser ainda estar vivo, segundo os dados cronológicos ele deveria estar morto e Ária se preparando para um futuro casamento, dando inicio ao nosso calvário. – explana Yuna.

– Mãe! Tem muitos mistérios envolvidos aqui, Matei recentemente a maldita Sora evitando assim a morte de By-sama, Ária caminha para um possível casamento com Hakurei Mikaido, o único que pode bloquear este maldito gene, que um deus misterioso inseriu em Tsukishirou, passando assim para Yuè...

– Um deus?! Como assim minha filha?? – indaga Yuna incrédula: - E Hakurei, não havia desaparecido há alguns anos, segundo nossas fontes?!

– Que fontes são essas, que somente dão informações incompletas, agora entendo a decadência do Clã em tua época! Quão boa é tua liderança!– ironiza o nobre.

– Mesmo se você desse sua lastimável vida, você jamais poderia pagar o inestimável tesouro que lhe enviei, para assim , por um fim no mal que nos assola, fruto de sua insensatez, Byakuya. Minha filha!

Órion ouvia as ofensas calada, um pouco abismada pela rápida inimizade entre os seus parentes mais próximos e os mais importantes em sua vida. Ela se aproxima do Mensageiro:

– Jibrail, era para isso acontecer? Esse desgosto entre os dois?

– Sim, Byakuya-sama é muito orgulhoso e não suporta ser confrontado, enquanto Yuna-sama carrega toda a dor do seu Clã, a pressão dos acontecimentos futuro e dor da abdicação de sua única filha e o sofrimento do seu filho mais velho. – responde a negra serpente, temendo outra pergunta.

– Há um jeito de mudar tal situação? Uma forma de evitar todo esse sofrimento e desafeto, Jibrail?

Jibrail calou e encolheu-se. Órion entendeu aquele silêncio como uma resposta positiva, mas também como uma advertência. Ela tentou sondar-lhe a mente, porém o mensageiro bloqueou seu campo.

– Minha senhora, talvez não se agradasse das consequências, Por isso o deus Apsu ainda não permitiu, seria muito radical, influenciando diretamente nas pessoas que você conhece e ainda conhecerá, mesmo pelo bem do nosso Clã, seria muito egoísmo e desumano. – respondeu Yorukami se pondo ao seu lado: - para o senhor das trevas, qualquer escolha não atrapalharia seus planos, mas mudaria seus destinos drasticamente.

– Entendo agora meu amigo, quer dizer que eu, minha mãe, Ária e muitas outras pessoas jamais existiriam?

– Sim minha senhora, se minha senhora não viesse a nascer, eu jamais existiria também. – respondeu a entidade.

– Então, o que faço com eles, Yorukami?

Dessa vez foi Jibrail que respondeu: - Deixe-os resolver seus conflitos, são lideres do Clã, tem uma forte ligação de sangue e minha senhora, deixe que Byakuya-sama sinta nas palavras de Yuna-sama, toda a dor e desabafo de uma mãe aflita, sendo a ultima de uma linhagem real. E que tua mãe conheça os medos, receios e arrependimentos do atual líder.

Mas em meio a ofensas e pesares, uma silhueta conhecida e inesperada para o momento, fazendo a briga parar e toda a atenção se voltar para tal pessoa:

– Yuna, você acredita que aquele mensageiro incompetente tem nos passado informações incompletas! E você já conseguiu contato com ele ou com meu pequeno anjo....- o ser muda radicalmente seu semblante, ao notar a presença de Byakuya e Órion, lhe fitando espantados, enquanto Yuna se encolhe com a revelação: - me-meu anjo?! É você mesmo?! – porém muda sua feição ao fitar o nobre estático: - Maldito, você ainda vive?! Yuna! O que estar acontecendo?

– Desculpe-me não tê-lo avisado, é que me ocupei na desavença com este irresponsável e inconsequente Kuchiki Byakuya. – responde a mulher sem jeito.

– Como ousas se referir a Órion de forma tão pessoal? E o que fazes ao lado de uma Kuchiki com tratamento tão íntimo, seu louco! – irrita-se o nobre encarando a imagem do homem ao lado de Yuna.

A criatura solta uma gargalhada insana e prazerosa ao notar a reação do Nobre taichou: - Você não sabe o quanto desejei este encontro, como queria que fosse pessoalmente, mas tenho que admitir minha imensa satisfação em fazer você perder sua inabalável pose de nobre e quebrar seu orgulho cego Kuchiki Byakuya, salvando o famoso e orgulhoso Clã Kuchiki!

– Eu sei que foi você quem criou minha amada Órion, e mesmo não sendo de minha índole, digo terei uma divida eterna com você! – Byakuya responde entre dentes.

– Oh! Como isso me compraz, porém não somente isso, o melhor revelarei agora. – o ser vira para Órion com um sorriso enorme: - escute meu unotenshin, eu esperei muito para esta parte...

Yuna vendo a cara de desafeto de Byakuya e a surpresa de Órion: - Diga logo, deixe de rodeios Mayuri, não vê como meu anjinho estar ficando tenso?! Não é amor da mamãe! – Yuna fala voltando para Órion, agora inexpressiva.

Byakuya sorveu cada palavra mencionada até agora, temeu algo, arqueou uma sobrancelha, se preparando para uma revelação que imaginou que não gostaria: - Fale logo criatura vil! – ordena impaciente.

– Tenha mais respeito Kuchiki Byakuya! – insinua Yuna com uma pitada de sarcasmo.

– Como assim? – Byakuya impaciente e irritado.

– Será que é o momento meus senhores? Isso é um assunto tão delicado! – interpõe Jibrail.

– Eu criei Órion, sim, mas ela não é um simples clone de Yuna aperfeiçoado com seus genes ou do Kurosaki Ichigo, Não, Órion é o clone geneticamente selecionado e aperfeiçoado, de...bem...isso não vem ao caso agora, e com as evoluções da ciência e tecnologias e ajuda do deus Apsu, consegui criar a filha perfeita, imune, quase imortal, sem os genes defeituosos e muito poderosa, além de bela como a mãe! Embora não gosto muito de usar o termo perfeito – Mayuri sorri insanamente pondo uma mão no ombro de Yuna que levava uma mão ao rosto corado

– Mãe e Mayuri-san, tem um deus querendo acabar com o Clã Kuchiki e libertar o exercito de deuses-demônios. E creio que é um dos atuais, mas ainda não descobrir se é o próprio Anupu ou Tezcatlipoca. Creio ser este o deus que sagrou a Família Hakurei, mas os eliminou aos poucos para jamais juntarem a um Kuchiki. E se eu retornar mais além?! – indaga a morena;

– Jamaaaiiisss....faça isso! – grita Mayuri do outro lado.

Órion pula nos braços de Byakuya com o susto: - Por quê? Não seria mais fácil?!

– Não faça nada até eu chegar aí...para fazer essa escolha, deve-se levar em consideração todas as hipóteses e custo-benefício! Órion, meu anjo, entenda toda pessoa que existem tem uma função primordial para o futuro que conhecemos...eu te explicarei melhor assim que chegar nesse tempo.... – Mayuri responde desanimado.

– O senhor vem para cá? Quando? – indaga a menina dos ombros do nobre.

– E porque você precisa vim para cá? – interroga Byakuya irritado.

– Assim que eu chegar, explicarei melhor, é muito delicado. Sem mencionar que tem algo sublimemente importante que quero revela-lhe pessoalmente Kuchiki Byakuya! Há...há...haaa.... – Mayuri já iria se afastando: - Meu anjo, chegarei à próxima lua cheia. E mensageiro! Teremos uma boa conversa sobre suas falhas conosco. Agora ir-me-ei, pois tenho todo um ritual para promover antes de partir.

– Meu amor, não é querendo pressioná-la, porém inicie logo àquela tarefa especial, pois você pode retornar com Mayuri. Ou esse Byakuya é somente pose?! Já que não morreu, ao menos deve servir para isso! – ironiza Yuna para o nobre: - estar perdendo para Juushirou-sama?!

Órion cora violentamente e replica: - Não é culpa de By-sama, mãe...é que eu...

– o que você quer dizer mencionando o nome daquele velho?Não dê satisfação de nada amor, ela não.... – Byakuya não termina, pois Yuna desaparece: - Como ela ousa insultar-me!

– Gomen nasai By-sama, é tudo culpa minha, se não fosse o meu pânico...

– Não se preocupe amor, não se apressa essas coisas, e você não irá voltar com aquele maldito!

– Eu creio que Mayuri-san tem um bom álibi para isso, estou muito curiosa. O senhor não estar?!

– Não! O que me chama a atenção é outra coisa! – responde o nobre lhe apertando a cintura, falando rouco ao ouvido.

– Não aqui, diante de Yorukami e Jibrail! – responde a menina corada.

– Isso não será problema! – o nobre desaparece com a menina nos braços, deixando uma zampakutou um tanto irritada, o mensageiro sorriu.

...........

Já era quase dia, a aurora pintava de rosa e dourado tenuemente o horizonte do Seireitei, quando Byakuya e Órion retornaram para a mansão, ele a acompanhou até o seu quarto, pois imaginou a menina ainda não estar ‘pronta’.

– Eu prometo que brevemente, serei sua By-sama! – fala rubra: - se não fosse por meu medo idiota, minha mãe não lhe teria falado aquelas grosserias!

– Não preocupe com ela. A vida é nossa! – beija-lhe docemente, deitando ao seu lado.

– Vamos descansar bem, pois quero estar bem disposta para meu senhor à noite! – fala quase sussurrando se aconchegando nos peitoral masculino.

– Então irei cobrar-lhe, senhora Kuchiki!

.........

Em outro quarto, precisamente o de Ária, a alba estava deitada com olhos semi-cerrados, meio desperta, meio sonolenta.

– Oji...então?!

– Kuchiki Ária, Você é a continuação de Tsukishirou e de Yuè, você entendeu tua missão?

– Sim meu senhor, pedirei à nee-chan para me ajudar, ela não irá negar-me isso. Mas para que? – indaga a alba ao ser desconhecido.

– Meu irmão pensa que ele sairá vitorioso! Eu sei ser bem paciente, apenas mudaremos de eras e personagens e para isso você é primordial!

– Deixe comigo, meu senh... – a jovem volta a dormir docemente.

Órion desperta com uma mão lhe acariciando o rosto: - By-sama!!! – fala manhosa;

– Não nee-chan, o otou saiu cedo.

– Hãã?! Ária?! - pula da cama: - o que você faz aqui? Digo...é que...que horas são?!

– Quase meio-dia nee-chan e gostaria que enviasse Jibrail ao 13º bantai, para o oji me esperam. – elucida Ária bem séria.

– Não pode ser mais tarde ou amanhã, aí eu poderei ir com você? – Órion se espreguiçando.

– Não, tem que ser agora, até preparei uma ótima refeição para ele, como nos velhos tempos, você recorda! – pede a alba com um rostinho bem kawai.

– E se ele tiver compromisso ou não estiver no bantai? – Órion tentava desviar o assunto quase dormindo novamente.

– Por isso, peço que envie Jibrail-san para avisá-lo, somente a ele. Parece que Yuè estará ajudando a obaa no 8º bantai, provavelmente ele estará sozinho. – retruca a mais velha.

– Nossa! Até parece que não me quer por perto! Dê as ordens à Jibrail, enquanto...aaiii... – Órion errando a porta do banheiro.

– Nee-chan?! você estar bem?!

– Estou sim, ao menos despertei por completo: - responde a morena entre os dentes: - Jibrailll! – grita.

– Sim minha senhora. – responde a serpente surgindo ao seu lado.

– Faça o que a nee-san ordenar. – sai do quarto.

– Ohayo Jibrail-san!

– Menina Ária! Estás certa disso? É o que queres mesmo?! – indaga o mensageiro assustado.

– Não conte a ela, talvez isso ajude a todos nós! Não é?! – sorri sem graça para o mensageiro.

– E porque envolver Juushirou-sama? Ou levar minha senhora, porque não irá somente você?

– Quero saber se ele estiver disposto a tudo, somente isso, porque eu estou, nem que manche a minha honra. Agora querido amigo vá e dê noticia nossas para o oji. – ordena a alba.

– Tudo bem, mas...não deixe àquele que rege tua vida saber disso. – Avisa a serpente desaparecendo.

.........

– Hã?! Ji-Jibrail-sama?! Quanto tempo! Seja bem vindo! – Saúda o meigo taichou surpreso.

– Gomen nasai Juushirou-sama, espero que não esteja atrapalhando. – o mensageiro faz reverência e aspira o ar abrindo bem as quatro narinas ofídicas.

– Nem um pouco, fico feliz por vê-lo novamente. Se procurares algum Anúbis, não os encontrarás, pode relaxar velho amigo! – Sorri o taichou: - O que o traz aqui?

– Ária-sama, o vêm visitar-lhe e não quer que chegue ao conhecimento da 2º avatar, tua esposa. – Responde o mensageiro.

– Agora estou bem surpreso, há anos não... – o taichou reflete um pouco: - Onde posso esperá-la? Será que vêm para o almoço?

– as aguarde em Ugendou, e o almoço Ária-san traz consigo.

– Isso é ótimo, mas...amigo...o que estar acontecendo? – indaga Ukitake apreensivo.

– Eu apenas trago as mensagens, Sayonara Juushirou-sama! – a serpente desaparece.

“ – O que será? Estou feliz, porém...” – Ukitake é interrompido com sua porta sendo jogada pela varanda:: - Mas o que... – Sorri ao contemplar os rostos dos seus oficiais se ajoelhando perante ele.

– Gomen nasai Ukitake-taichou!!!

– Eu tentei impedi-los taichou, mas esses dois não têm jeito! – Diz Yuuki passando por cima e pisando Kiyone e Sentarou: - Yuè fukutaichou não ficará nada feliz com isso, ou já se esqueceram das ameaças dela na ultima vez?! – ele informa com uma aura assassina.

– Não será necessário isto chegar aos ouvidos de minha filha por hoje, apenas coloquem a porta no lugar antes que ela retorne, estou de saída agora. - Ukitake dizia saindo.

– Taichou?! o senhor não irá almoça? – interroga Yuuki.

– Não, se perguntarem por mim, apenas digam que retornarei pela noite.! – desaparece sorrindo.

– É impressão minha ou o taichou estar estranho?! – indaga a shinigami apertando o pescoço de Sentarou.

– Não é não, ele está estranho mesmo! – Responde Yuuki sentando sobre os dois


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Notas finais do capítulo

A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes...
Padre Fábio de Melo

Decisão de Crescer


Há uma permanente luta íntima, quando o homem se resolve por abraçar a vida nobre.

Quais dois exércitos em fúria, no campo mental, surgem constantes confrontos.

Os guerreiros habituais - o egoísmo, o orgulho, a violência, a ambição tentam superar os novos combatentes - o amor ao próximo, a humildade, a pacificação, a renúncia.

O indivíduo sente-se dividido e angustiado.

Nesse terreno áspero brilha, porém, a luz da inspiração superior que lhe aclara a alma e a estimula a insistir nos propósitos elevados.

Investe na batalha da vida os teus esforços nobres e não desistas.

Cada dia de resistência representa uma vitória até o momento da glória total.
Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco



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