Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 78
オリオン の秘密 - Órion no himitsu


Notas iniciais do capítulo

desculpem-me a demora, é que estou em reta final de monografia, sendo assim, estou quase sem tempo. mas tentarei não me afastar tanto.

NADA COMO O TEMPO

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Desconhecido

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mario Quintana



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Órion seguia para o seu quarto após deixar Ária adormecia em seus aposentos, mirou em direção do quarto de Byakuya, sorriu, pensou um momento...voltou sua atenção para a entrada do seus aposento, já aproximava sua mão da porta, quanto um movimento forte a deteve e a puxou para trás, virando-a rapidamente a prendendo contra a parede, assustando-a:

– By-By-samaaa?!!!

– Porque hesitaste em ir para os aposentos? – indaga rouco o nobre quase sibilando, lhe segurando firme os quadris.

– Certamente meu senhor não estava lááá... – a jovem arqueia as finas sobrancelhas ao soldar os pensamentos do homem que agora lhe abocanhava uma orelha. Ela gemeu alto sentindo sua língua lhe percorrer o pescoço.

– Órion, Você não me respondeu. Porque hesitaste? Não me faça repetir a interrogativa. – esclarece o moreno sério, mas pressionando o corpo feminino contra a parede, lhe apertando a delgada cintura.

– Bem... se me deixares respirar...talvez eu consiga responder-lhe... – elucida rubra e arfando.

O nobre cedeu, dando-lhe um pouco de liberdade contra a parede, porém próxima ao seu corpo: - Agora apresente os teus argumentos. Acaso me rejeitas agora?

– Seria uma insanidade imperdoável de minha parte, rejeitar aquilo que levei anos para conquistar! – responde a morena sem pestanejar.

– Então?! – o nobre lhe fitava.

– Há algo que devo fazer antes...

– o que seria, para estar à minha frente? Imaginei-me como o primeiro em tua vida!

– By-sama, a modéstia não existe! Sempre o foi e não haverá nada para mudar isso, entretanto...

– Querida, você não me engana! Tem algo a preocupando desde quando retornamos. Diga-me logo, antes que me aborreça com você, eu lhe direi só mais esta vez, você não estar sozinha. – informa o moreno um tanto bravo.

– É que...que...queee...eu... – a morena começa a tremer.

– Órion?! Estás com medo? – Byakuya indaga com um meio sorriso.

– Isso é uma afronta By-sama! Dizer que Kuchiki Órion, 35º líder do poderoso Cçã Kuchiki e princesa das avatares estar com medo de uma...uma simples noite...digo...

– Uma simples noites! Então qual o motivo de teu nervosismo?! – brinca o nobre.

– Eu...não estou nervosa...eu...estou em PÂNICO! – Deixa-se cair sentada chorando: - Tenho receio de fazer algo errado, de não...

– Pequena?! Minha razão de viver! Não precisas ficar assim, jamais esperei que soubesse alguma coisa. Diria que ficaria demasiado irritado se você tivesse qualquer tipo de experiência no assunto e mataria o infame que ousaria tocá-la, quero você pura e ser o primeiro e único em sua vida. – se ajoelha a beijando.

– É que gostaria que fosse...o senhor sabe...perfeito! – declara corada abaixando o rosto.

– Se não estiveres pronta, saberei respeitar tua hora, porém não me evites! Eu te amo! – Byakuya a abraça docemente.

Órion ergueu o rosto para encarar o plúmbeos cinéreos masculinos, fazendo um beicinho trêmulo e grandes olhos marejados. O nobre já sabia o que viria daquela reação.

– Buaaaaa...... – abrindo um berreiro – o senhor é simplesmente primoroso....

– para você eu quero ser o melhor que existe Pequena! Porque você é perfeita, meu amor! – beija-lhe docemente – recorde-me de mesmo não sendo de minha índole, agradecer à Mayuri por ter feito algo inestimável e extraordinário em sua lastimável vida.

A menina o olha absorta, deixando de chorar: - Ele não irá compreender o porquê, e ele é uma ótima pessoa, tudo bem, meio excêntrico, mas de minha extrema confiança. – ela levanta-se e o puxa pela mão: - venha comigo! – soando mais como uma ordem do que um pedido.

– Antes eu não compreendia sua fascinação por tal pessoa, mas agora faz todo sentido. – o nobre reflete: - tudo bem.

Ambos seguram pelos extensos corredores da mansão em meio a penumbra da alta noite, chegando em um corredor sem saída, aparentemente. Órion tocou em uma parte da parede, e uma porta secreta abriu-se diante deles, revelando uma escadaria de madeira rústica mergulhando em um abismo de breu, rumo ao desconhecido, pelo menos para Byakuya.

– O senhor não sabia deste lugar? – indaga a menina surpresa ao notar sua admiração e espanto da recém-descoberta.

– Não. Para mim este corredor sempre fora inútil, um corredor que não levava a lugar nenhum.

– Nem parece que meu senhor foi criança! Não explorou nem o lugar em que vive?! – elucida a morena com uma gostosa gargalhada.

– Tinha coisas mais importantes do que brincar de desbravador. – responde meio irritado: - não tive o privilegio de você e Ária, sempre fui muito ocupado.

– estás insinuando que eu era uma desocupada? Até parece que eu não tive que estudar tudo o que meu senhor sabe, tudo para ser um líder exemplar. – responde o pingo de gente indignada.

– Eu não...quis dizer isso...não ponha palavras em minha boca. – responde o capitão sem jeito sob o olhar assassino da menina.

– se ao menos tivesse ‘brincado de desbravador’ como o senhor mesmo mencionou, poderia ter sido avisado e se preparado para minha chegada, assim muita coisa ruim e desnecessária não ocorreria a a este Clã. E meu senhor sabe muito bem do que falo!

– Como assim, ser prevenido sobre sua vinda? – o nobre agora estava boquiaberto.

– entre antes que alguém nos veja. – ordena a jovem com ares de desprezo.

Byakuya não se agradou do seu tom intransigente, mas conteve-se, pois não queria desagradá-la, temia que irritando-a demais, ela se fosse, apenas indagou: - desde quando sabes deste lugar e no que ele poderia ter me precavido dos acontecimentos passado e vindouros? – já descendo as escadas em meio a escuridão.

– Descobri-lho nos anos em que Ária veio a me importunar e o senhor vivia me castigando, mas explicitamente, no dia em senti o peso de sua mão e conheci o gosto do meu próprio sangue. – responde inocente.

Aquilo veio como uma facada no coração do nobre, um nó se formou em sua garganta, ele detestava recordar da época que ele mesmo apelidou de ‘anos de trevas’, tudo aquilo iniciou-se no mesmo tempo em que Órion, outrora Shouri entrou para a adolescência, Byakuya empacou no caminho, relembrando o que aconteceu naquele dia tenebroso, Shouri levou alguns dias desaparecida. Ele gemeu abafado.

– Sabe, o senhor recorda-se que levei uns dias desaparecida e todos pensavam que eu tinha fugido? Realmente, eu sair de casa naquela noite, disposta a ir embora, pensei em até procurar Sora que eu já sabia de sua existência e me aliar a ela..mas...

– Órion?! Você pensou... – o nobre engasgou.

– Eu estava com tanta raiva, com tanta mágoa, do senhor, de Ária, queria matá-la! Porém para não cometer tal pecado e me arrepender depois, tornando-me amargurada e com remorso, fugir...é melhor parar por aqui, essa conversa estar muito...

– Continue...por favor...eu nunca soube o que aconteceu com você, após ter-lhe enviado ao seu quarto, até descobri de manhã que você não estava mais lá, fiquei como louco, desesperado...pois havia perdido meu bem mais precioso! – declara o nobre sentando-se nos degraus de cabeça baixa.

Órion vira-se para ele, conjura um Ketsune-bi que ilumina o local, notando o aspecto do nobre: - Gomen nasai By-sama! Eu não queria fazer-lhe sentir-se mal, acabou fluindo. – responde abaixando na frente do nobre.

– Não peça perdão por algo que você não tem culpa...eu é quem deveria pedir-lhe todo o tempo pelo mal que já te fiz, onegai, continue e diga-me para onde foste àquela noite?

– o senhor tem certeza? Esta conversa não estar lhe fazendo bem By-sama.

Byakuya lhe segura o delicado rosto com ambas as mãos, lhe acariciando os delicados contornos, beija-lhe meigamente: - Conte-me, não me agrada de recordar tais acontecimentos, porém, sempre quis saber para onde fostes naquela noite.

– Tudo bem então, eu corri desesperadamente assim que lancei-me fora dos muros da propriedade, não me incomodava tanto a dor física, como a emocional, meu mundo desabou naquele momento, não sei o que usei no momento, se foi sonido ou shumpo, mas dentro de alguns segundos já estava bem longe dos domínios de nossa família, até esbarrar em alguém, melhor dizendo duas pessoas... – sorri.

– Em quem? – o nobre interrompe ao notar o sorriso bobo da menina.

– Soifon sensei e Zaraki taichou, o tropeço foi violento, pois caímos rolando ribanceira abaixo, eu não recordo-me se era os domínios dos seus respectivos bantais, levantei-me rapidamente e evoquei Yorukami, quando os reconheci.

‘ – Pequena?! O que fazes aqui? – indaga a pequena taichou assustada.

– Eu...eu...não sei, onde estou? – respondi atordoada.

– Como não Docinho, você corria tão rápido que me parecia bem saber onde estava indo, ou você estar fugindo? – Zaraki sorrir

Eu comecei a chorar.

– Venha pequena, deixo-nos levá-la para casa para casa, seu pai deve... – Soifon calou0se.

– Nãooo@ eu não quero voltar para casa, não agora.

– Entendo, você se desentendeu com ‘eles’ novamente? Isso estar virando rotina, para uma família nobre, vocês brigam muito. – Zaraki retruca.

– Mas não é culpa minha, eu...

– Eu sei Docinho, o inferno parece o paraíso perto daquele monstrinho de duas caras que você tem por irmã. – elucida o enorme taichou com um sorriso lunático.

– Kenpachi taichou?! como podes dizer isso de uma menina frag.... – Soifon novamente é interrompida.

– Eu falo, porque eu conheço aquela peste muito bem, Byakuya é um idiota em dar ouvidos para aquele diabo de mechas prateadas. Mas Docinho a esquece e vamos extirpar alguém, isso sempre me deixa melhor quando estou chateado. – explana o homem convicto.

– Eu adoraria isso em outro momento, todavia agora, eu quero esquecer essa vontade de matar alguém, creio que não pararei até satisfazer meu desejo de vingança e isso não é bom. Gomen ni Zaraki sensei.

– Então venha conosco, fique comigo em meu bantai hoje, é bom nesse caso, o teu otou senti na pele os seus erros. – ordena a chinesa.

– Eu não quero atrapalhar seus compromissos senseis.

– Mas...não estávamos fazendo nada... – retruca a taichou sem jeito.

– E o que vocês faziam juntos uma hora dessas? – Arquei uma sobrancelha confusa.

– Nós?! Só estávamos tentando a sorte para achar alguém ou um hollow para eliminar...era somente isso...estava tudo tão chato lá no bantai...e...

– E senhor foi convidar a Soifon sensei para passear à procura de alguma diversão? Será que foi para vocês que puxei nisso? Querer matar alguém sem mais nem menos?! Passatempo estranho para um casal...

– Nãooo...somos um casal, foi o acaso....agora venha Criança, estar muito tarde. – Soifon grita e me puxa com ela: = Zaraki, nem mais uma palavra. – ela o repreende.

– Só quis ajudar. – respondeu ele chateado: - mulheres! Vai entender?!’

– Como?! Até aquele imbecil, percebeu cedo o que demorei enxergar durante anos? É um ultraje! – irrita-se o nobre.

– Zaraki sensei nos acompanhou até o 2º bantai, eu não sei que horas ele se foi pois adormeci logo que chegamos. Antes de clarear, eu levantei-me e sair, andei um pouco e me deparei com Rei e Hórus, algo me assustou, eu não sabia o que era, porém tive um mal pressentimento e eu que sempre adorei a companhia de ambos, mas naquele dia foi diferente...

– O que eles queriam com você, querida? – o nobre pergunta interessado.

– Eu, não sabia logo de começo, eles me convidaram para ir ao templo do deus Anupu, todavia, algo relutava dentro de mim, eu senti que não era uma coisa boa. Eles até insistiram, mas pararam assim que Jibrail me encontrou e eu senti a aura de Apsu, Hórus e Rei ficaram pasmos e se foram rapidamente. Jibrail me disse para voltar para casa, ele me mostraria um lugar secreto e seguro até eu esfriar a cabeça e organizar meus pensamentos, aí ele me mostrou este lugar onde fiquei aqueles dias. Aqui conversava com Apsu, fiz deste lugar um pequeno santuário e descobrir algumas coisas. – Órion terminou num resumo.

– Então todas as vezes que você desapareceu daqueles dias em diante, você vinha para cá?

– Sim By-sama. Jibrail aconselhou-me a não sair de casa em momento de ódio e magoas, ele disse-me que assim eu ficava muito exposta. Venha estamos quase chegando. – ela continuou a descer,

Sendo seguida pelo nobre, que ficou mais tranquilo ao saber que sua menina não saía de casa em seus momentos de sumiço, porém odiou-se ainda mais, ao tomar conhecimento o quanto Órion sofreu e ficava desprotegida em seus momentos de raiva e magoa, momentos em que ele foi o maior culpado por não ouvi-la: = Órion querida eu gostaria de ...

– E melhor parar por aqui By-sama, isso são águas passadas, eu não gosto de recordá-las, se o senhor pedir desculpas o tempo todo, eu lembro-me desses momentos sombrios e fico triste e Às vezes com raiva. Por favor, me prometa que vai tentar esquecê-los? – Ela o fitava do final da escada.

Ele a segue e se aproxima, levando as mãos à estreita cintura: - Extingui-los de minha memória, não serei capaz, mas tentarei não mais trazê-los à tona, meu amor! – beija-lhe doce numa estrada de mente, a menina retribui: - Mas querida, ao menos esclareça-me, para onde você foi quando tinha oito anos, se não sabia deste lugar?

‘- Eu sair desesperada, querendo achar uma forma de salvar minha irmã, Yorukami pesava a cada passo que eu dava, terminei por me perder, caindo num fenda. Caminhei por alguns minutos por uma estrada de terra em meio a escuridão, não sentia frio ou calor, dor, não conseguia ver nada, sequer sentia que estava caminhando, pois nada parecia mover-se à minha volta, pensei que havia morrido até Yorukami cintilar seu brilho negro, que me envolveu toda. Quando abri os olhos deparei-me com uma enorme escadaria de ardósias, dela escoria um tipo de água roxa e pendiam enormes ramos esquisitos de plantas, Assustei-me quando vi um enorme homem alado ao meu lado, ele era negro como a noite, seus cabelos eram azuis cinéreos e os olhos um luar sangrento, olhei para minha mão em busca da minha zampakutou, mas ela havia sumido

– Não temas minha senhora, acaso não me reconhece? 0 indagou-me a criatura, mostrando as presas de diamantes.

– Não, quem é você? Porque me trouxe aqui? Onde estar Yorukami? – chorei.

– Estou aqui Órion, se a trouxe aqui é porque você pediu-me, pareço-lhe familiar? – ele sorriu.

– Hã?! Y-Yorukami?! Como?!

– Esta é a minha verdadeira forma, um anjo da noite. O que minha senhora achou?

– Ah?! Você é lindo!!! – sorri boba.= e abracei-lhe;

– Ouviste Jibrail? Minha senhora me acha lindo! – ele sorriu retribuindo o gesto.

– Hã?! Jibrail?! – indaguei leiga.

– É somente por nossa senhora ser muito nova. Agora minha senhora, venha conosco, o nosso amo a aguarda. – Jibrail elucidou.

– Quem é seu amo, como assim nosso? Eu pensei que....

– Somos seus servos Órion, mas nós três servimos ao mesmo deus, Apsu. – revelou-me Yorukami.

–Apsu?!’ – Subi as escadas gigantes e cai em meus joelhos ao me depara com o deus das trevas em seu trono, conclui que já não estava no Seireitei e sim nos domínios dele.

– Então fora Apsu que deu Saúde para Ária? Mas sua vida pertence a Anupu! – Byakuya desacreditava.

– Ele não o fez, disse-me que não poderia por esse motivo, porém me ensinou a utilizar meus poderes de cura e avatares para tal proeza, mas advertiu-me que minha decisão me custaria muito sofrimento adiante. Eu não me importei, eu queria salvar minha irmã a qualquer custo. Então foi desse jeito que curei Ária, e o que para mim não passou de umas horas, aqui passaram-se dias. É por isso que sempre digo que meu aniversário é dias depois do de Ária, mas ninguém me levou a sério. Chegamos!

Byakuya ficou mais perplexo ainda, Órion desde criança dominou com maestria sua zampakutou conhecendo até sua verdadeira forma e mesmo sendo advertida pelo próprio Apsu, optou por salvar a irmã que muito a fez sofrer, estava mais encantado com sua Pequena.

O lugar iluminou-se com a luz dos Ketsunes-bi, revelando a ampla sala, decorada como um santuário: com plantas, cortinas ricamente bordadas, tomos peciosos e antigos, com imensos castiçais de pratas, quatro no total, localizados no centro, ao lado de um pedestal dourado, onde jaziam alguns papiros antigos, dependurado nele, a bosuton baggu de Órion, o pedestal ficava À frente de um altar de bronze, de onde fugia o aroma dos incensos de mirra. De um lado do altar Jibrail descansava, do outro, com uma lança nas mãos Yorukami, em posição ofensiva afim de defender sua senhora. Porém, antes de Órion dizer-lhe algo, uma coisa lhes chama a atenção: à frente do pedestal, sobre uma fina almofada, uma esfera de ametista brilhou, formando uma imagem holográfica de uma bela mulher, de longas mechas negras, pele pálida e aspectos frágeis:

– Órion?! Meu amor, é você?!

– Ma-mãe?!

– Ku-Kuchiki Yuna?!

– Byakua-sama?! Não pode ser!


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Notas finais do capítulo

Mistério

Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.

Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.

Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…

Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!
Florbela Espanca

A arte de perder

A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente Da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
— Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério
Elizabeth Bishop



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