Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 80
Nazo to Negai/ Hametsu e no Seteppu!


Notas iniciais do capítulo

desculpem-me a demora e por ficar afastada tanto tempo! estava construindo minha monografia. e agora livre para continuar com a fic...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481765/chapter/80

Órion encostava-se a uma parede com o olhar fito no onsui yokusõ, as pétalas dançavam no balanço da água aromática, porém seus pensamentos caminhavam longe, mais precisamente no futuro, que por negligência sua, quase desapareceu: ‘ por causa de um homem! Tudo por causa de By-sama! Minha mãe diz que tenho que retornar...mas...eu...não quero! Eu não irei com Mayuri-sama, não importa o que ele tenha à me revelar...eu não irei!!!’ – a morena entra vagarosamente no liquido perfumado: - Eu descendo de Ária, filha de Yuè de um futuro alternativo, manipulado por um deus cruel! – olhou para o bracelete em seu pulso esquerdo, sorriu recordando-se das brigas com Hakurei-dono, do desgosto de Byakuya de quando via seu braço, sendo qie ainda não tinha encontrado uma utilidade para ele.

............

No Centro de Ciências e Tecnologias, em um compartimento que localizava-se a centenas de metros sob o solo, lugar este que somente seu taichou e sua fukutaichou sabiam, um ser jazia inconsciente em uma espécie de proveta gigante, da qual incontáveis tubos eram conectados, uma figura bizarra defronta-se:

– Meu Anjo! Há quanto tempo aquele idiota a mantém aqui?! Sozinha, inconsciente, porém segura! Aquele maldito precisará de tua ajuda para por o plano de Ária em prática, vou me arrepender de possíveis consequências...todavia...é o jeito mais viável de salvar você, tua irmã, aquele maldito Clã e este mundo deprimente! Logo vocês!! Minhas obras-primas!!! – sussurra o ser abraçando o cilindro de cristal gigante.

........

Na hora marcada, o meigo taichou aguardava pela Kuchiki alba, pensativo, tanto curioso por aquele inesperado encontro, quanto preocupado pela súbita mudança de Hikari com ele e com os próprios filhos, exceto Chiharu que havia tornado-se a menina dos olhos de sua mãe. Sua vida parecia virá de cabeça para baixo em menos de uma semana, sua amável e meiga esposa, parecia outra pessoa...:

– Oji?! Perturbo-o? – indaga a jovem descendo das costas do negro mensageiro.

– Hããã?! Não meu doce...sabes que adoro tua companhia...coisa que sinto falta ultimamente... – deixa escapar em tom triste.

Ária sentou-se ao seu lado à beira do lago, depositou sua cesta no chão de tabuas de cedro e o abraçou forte: - Eu sei, é a obaa...estar estranha!!! A nee-chan me disse para ter cuidado com ela e Yuè.

– Então Órion despertou todos os seus poderes?!

– nem tanto...apenas despertou sua consciência...- responde sem perceber sua resposta.

Jibrail subiu em um carvalho próximo dali, a fim de melhor campana.

Juushirou sorriu, aquilo confirmou o que desconfiava sobre a Kuchiki mais jovem e a proteção e ciúmes exagerados do líder do Clã nobre: - Então pequena, qual o motivo deste encontro?

– É melhor comer primeiro oji, pois o assunto é delicado, podendo ser considerado pecado mortal!!! – responde a jovem de cabeça baixa e voz sombria.

O mais velho fica estático ao imaginar que seus problemas conjugais não se equiparavam na gravidade de tal assunto, uma vez que o próprio Jibrail conduziu a jovem e fazia sua segurança a apenas alguns metros deles.

........

No 13º bantai três oficiais irritavam-se sobre uma inusitada e urgente transferência do departamento de tecnologias:

– Mas que droga é esta? Desde quando precisamos de um cientista idiota?!- gritava Yuuki..

– Eu não irei recebê-lo, não os suporto, se acham melhor que todo mundo. – Explana Kiyone.

= muito menos eu...isso é dever da fukutaichou! – declara Sentarou encruzando os braços.

– Diz isso a ela então, ou corajoso! Se ela vier aqui nesta semana. Vai sobrar para um de nós mesmos!!! – ironiza o loiro.

– deixa-me ver a lata da criatura ao menos! – berra a oficial pegando os documentos: - Uê?!! Aqui não tem foto nenhuma!!! Só M. Miyoshi! Deve ser uma baranga!!! – sorri: - por isso não veio foto!!!

.........

Byakuya entrou em seus aposentos sentindo o doce musk da jovem fêmea no cio misturado ao aroma das especiarias vindo de sua sala de banho, aquilo fez seu corpo enrijecer com um pensamento incomum à sua índole, sua pupila dilatou, a respiração arfou, seus batimentos dispararam, sua masculinidade pulsou, sim, excitação! Respirou fundo, fechou os olhos: - ‘ como posso pensar em Órion de forma tão lasciva?! Como pode me referir a uma doce donzela, de maneira tão canalha?! Jovem fêmea no cio?!’ é melhor esperá-la lá fora... – ela já seguia em direção da porta.

– By-sama?! – a jovem tenta manter a compostura após ler os pensamentos do nobre, respira profundamente: - By-sama...precisamos conversar! – fala em tom alto e hesitante.

– Tudo bem, a esperarei lá fora. – responde sereno como sempre, porém fitando bem o corpo em sua frente, cheio de curvas suntuosas nada modestas, seios medianos com mamilos rijos por debaixo de um tênue roupão de seda verde com florais vermelhos, era difícil manter-se gélido e sereno diante daquela visão.

– Nãooo...precisa ser agora...senta-te, por favor! – elucida suplicante e temerosa.

O nobre a obedece, temendo assuntos ruins, senta-se à beira de sua cama, meio aflito: - diga-me querida, o que te apoquentas?

Órion se aproxima em passos lentos, parecia uma eternidade, levou ambas as mãos trêmulas ao rosto masculino que se equiparava ao ombro feminino, inclinou o rosto delicadamente com aos lábios semiabertos, procurando a boca masculina. Byakuya sentiu toda a tensão da menina, respiração ofegante, pulsação acelerada, trêmula, apreensiva, nervosa! E o almíscar irresistível, cativante, inebriante exalava dela, ‘sim! O cheiro de fêmea jovem no cio!! Não há outras palavras para definir isso!!’ – pensou, enquanto sorriu lascivo, levou as mãos à delgada cintura, que estremeceu com seu toque preciso e forte, aproximando-a de si.

Órion descansou um braço no ombro viril, enquanto a outra mão emaranhava-se nos lisos fios de ébano, o beijo foi profundo, demorado, o coração a mil. Byakuya já havia desfeito o laço do hobby de seda, as mãos corriam pela costa feminina, descendo para as nadas modestas nádegas, apertando-as com força, fazendo a jovem gemer baixo, colocando as torneadas coxas em torn de seu tronco....

........

Após a generosa refeição, Ária iniciou um dialogo nada conveniente ao seu oji, o meigo taichou tornou-se incrédulo com o que ouvia da jovem. Era inaceitável, até imoral, ia contra todas suas índoles, sem mencionar o perigo de como colocá-lo em prática. A jovem Kuchiki terminou convicta de sua elucidação, não deixou espaços para erros ou duvidas:

– pelo teu semblante amado oji, o senhor não é de acordo com minha proposta.

– Eu...eu... – o mais velho gaguejava pasmo - como arguirei com o que me fora imposto?! É perigoso e alarmante o que me propões Criança!! Creio que já vivi o que tinha que viver, mas...e...você? Tens certeza do que me impões, tens toda uma reputação, um nome, tua honra?!

– Se por mim começou o calvário do meu Clã e o fardo de minha amada irmã...que termine comigo, antes de se iniciar a decadência de minha família! – esclarece resoluta com olhos lacrimejantes: - e..se...der tudo certo...nossos acusadores serão apenas nossas consciências, outros jamais saberão, senão, Jibrail que me acompanha. Os sinais estão visíveis do fim do mundo, acontecendo dentro de sua casa. E o senhor ainda hesita? Sei que amas Tsukishirou, mas todos nós, até seus filhos mais novos correm perigo, se acontecer o que estar previsto, esse tal deus ou hollow não poupará ninguém. Se amas os teus filhos, se algum dia amou verdadeiramente Órion...me ajude...ojii?

.......

Quando o nobre líder deitou sua donzela sobre os finos lençóis, a jovem fez uma carinha de: ‘hã?!! Quando foi que ele tirou a roupa que eu não percebi?!’ – Só porque meu senhor é o mestre do shumpo?!

O nobre arqueia uma sombracelha maliciosamente, dando uma leve mordida em um dos mamilos rijos da jovem a fazendo soltar um gritinho, esboça um meio sorriso pervertido, aproximando os lábios da orelha feminina, fala rouco, enquanto retira a ultima peça de roupa que vestia: - não penses meu amor...que serei rápido...no que farei com você agora...você foi feita para mim!!!

Órion treme ao ouvir aquilo: - Aaiii...estou mort...! – não termina sua frase, o nobre a beija ardentemente, aconchegando o corpo delicado sob o seu...

........

– Mas, Ária, digamos que eu aceite tua proposta, como conseguirei tal artefato? Se o que me dizes for verdade, ele estar nos escombros do forte da Zona de penumbra no Hueco Mundo, como chegarei até lá? A única vez que fui nesse local, foi com Órion e levamos quase dois anos para tal! Neste caso não podemos contar com tua obaa ou mesmo Yuè. - esclarece o taichou desanimado.

– Isto já foi providenciado, Juushirou-sama. A conhecerás pela manhã. Vamos Ária-sama, estar anoitecendo. – interfere Jibrail se aproximando da alba.

– Mas, o oji ainda não me deu a resposta, Jibrail-dono. – debate a jovem irritada, pois já era alçada no lombo da negra serpente sem seu cosentimento.

– Não se preocupe, ele já aceitou, o que ele amou é mais forte do que ama agora! – diz o mensageiro mergulhando nas sombras com a jovem. Deixando um Ukitake perplexo:

– Somos apenas fantoches para tais deuses!!!

.........

Enquanto no Rokubantai...

– Mas onde será que o taichou deixou aqueles documentos que ele foi buscar desde meio dia e ainda não voltou?! – interrogava-se um inocente Abarai.

.......

No 13º bantai:

– Taichouuu.... – três oficiais corriam desordenadamente em direção a Juushirou.

– O que foi agora? Yuè veio aqui enquanto não estava?

– Não senhor, só que tem uma transferência urgente do departamento de Tecnologias amanhã! – respondem aos mesmo tempo ofegantes.

– Como assi... – Ukitake pensou um pouco ‘ seria dessa ajuda que Jibrail falou?’ – É muita coincidência!

– Como assim taichou?! indagam os três oficiais confusos.

‘ Deverei ir em casa e levar mês filhos mais novos para Ugendou, já que irei me ausentar por um tempo, não confio mais a segurança deles à própria mãe’ – refletia o capitão: - eu mesmo a receberei não se preocupem.

– O quê?!!! Mais taichou é nosso dever ou da fukut...

– Sou o capitão, não me custará nada. – responde com um sorriso sereno.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Órion! The Clan Hope Kuchiki" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.