Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 30
Sina alterada, olhe sua alma


Notas iniciais do capítulo

bem, este capitulo resume alguns anos e seus acontecimentos, levando a historia a uma nova etapa, que envolve o destino do Clã Kuchiki e revela a origem verdadeira de Órion.



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Após 3 dias soldando o mundo real enquanto se recuperava, Órion volta para a Soul Society com os dois taichous sem noticias do tal hollow. Retomando assim seus afazeres cotidianos. Os meses passaram e durante uma noite em que dormia no esquadrão, a menina tem uma incrível revelação e acorda gritando. O gentil taichou ao ouvi-la, corre para acudi-la derrubando a porta literalmente:

– Órion, minha Hana o que foi? – ele a ver chorando desesperadamente – por favor, me diga o que tens? – pergunta aflito.

– Eu, eu quase cometo um erro gravíssimo, um pecado mortal, como não assimilei as coisas? – desespera-se ainda mais.

– Como assim o que foi que fizeste?

– eu também recordei algo muito importante, mas quase incerto. – revela chorosa.

– Venha tomar um pouco de água e me conte o que descobriste. – elucida o taichou.

.....

No mundo real, Ichigo e Rukia desfrutam da alegria de serem pais de uma bela menina, parecida com a mãe só que os olhos do pai. Durante uma visita à loja de Urahara, os dois se descuidam da pequena que sai a desbravar o lugar, entrando em uma sala que continham vários frascos, uns cheios outros vazios. O bebê pega um que muito brilhava debaixo de um lavabo, o abrindo toma-o todo desmaiando em seguida. Percebendo o sumiço da menina. Os pais desesperam-se e todos a procuram, sendo encontrada desacordada nessa sala, que deveria estar fechada, acordando três dias depois. Deixando os pais loucos durante esse período, o pai fez vários exames mais nada encontrou de errado e Urahara não soube responder que solução era aquela. Semanas depois a menina desaparece de casa sem deixar rastros, provocando revolta e pânicos na cidade, ninguém acreditava no desaparecimento de um bebê de sua própria casa sem mais nem menos, o Gotei 13 ofereceu ajuda para procurar a menina, porém sem sucesso. O nobre foi prestar ajuda ao casal e vil a foto da criança, desfazendo suas suspeita sobre a origem de Órion, pois a menina tinha cabelos lisos como a mãe enquanto a tenente madeixas encaracoladas da raiz às pontas, a única coisa em comum seria a cor dos olhos, algo geralmente comum nas pessoas.

....

Meses antes desse acontecimento logo após suas revelações naquela noite, o 13° bantai sai em missão para os lugares longínquo do Hueco Mundo, que a menina chamou de zona de Penumbras, segundo recordara nessa região de difícil acesso e distante de tudo raramente o sol aparecia, dando aspecto de anoitecer permanente, durante uma pausa para descansar, Órion lembrava-se da discussão com o nobre, ele não concordara com aquela missão, ficara possesso de raiva, porém ela não poderia mandar outro, nem os melhores ninjas da Omitsu conseguiriam achar aquele lugar, além de escondido era extremamente perigoso:

– Estás pensando nele, não é minha Hana?

– Como não seria? Detesto contraria-lo, mas ele sabia desde o principio que seria assim, eu o amo muito, entretanto tenho que seguir meus próprios caminhos e completar minha missão, nem que para isso leve a vida toda, só não entendo por que tu vieste shitashii.

– Em outros tempos, sentiria ciúmes da tua declaração em relação a ele, mas após aquela descoberta que você teve., não me importo com isso, e te prometi que jamais a deixaria sozinha novamente. Beija-lhe a fronte.

– acho que estar na hora de mandarmos noticias, já faz dois meses que saímos da Sereitei. Devem pensar que estamos mortos e não quero deixa-lo ainda mais triste.

– Como faremos isso?

– Do mesmo jeito que enviei Ichigo e Rukia para o mundo real naquela época, escolha alguém e dê as ordens eu irei abrir um vórtex.

A cada dois meses eles enviavam um mensageiro, dando informações sobre sua situação e o rumo que a missão tomava, chegando um ponto critico que restou Órion, Ukitake e seus três shinigamis de confiança:

– Órion-sama o que a você tem, há algumas semanas venho notando que sentes enjoos e tonturas, eu acho que deveríamos voltar para você repousar, deves estar precisando, ainda mais nesse estado.

– Deixe de ser boba Rei, não tem com que se preocupar, sinto que estamos perto, daqui para frente será crucial todas as decisões que tomarmos. Se tens medo mando-te da próxima vez.

– E deixar a senhora e o taichou nunca, que eu seja a única ou só retornarei com vocês.

Foi durante essa conversa que o pequeno grupo fora atacado por um grupo de hollows, o combate fora árduo, porém eles conseguiram fugir levando consigo Rei e Kida. Após essa tragédia o taichou envia Yuuki a seu contragosto para Sereitei, pois passara meses sem dar noticias ao comando. Partindo somente o taichou e sua fukutaichou em resgate das shinigamis. Quando Yuuki chega a´Gotei 13 dá as ultimas noticias, e todos tem a missão como fracassada. Algo teria que ser feito. Durante longos meses, já ponto de desistir eles finalmente chegam ao seu destino.

– Veja Shitashii, conseguimos e , eu, eu sinto a presença de Rei e da Kida, mas... tem mais uma essência aqui, estar errado, não deveria estar acontecendo isso!

– Como assim, do que você fala minha Hana? – pergunta Ukitake nervoso;

– Algo mudou, a sequência dos acontecimentos foi mexida, interromperam o curso normal do tempo, mudaram a história!

– Quem fez isso Pequena?

– Eu não sei, tenho que averiguar. Shitashii fique aqui, será mais fácil para mim me teleportar sorrateiramente e de forma rápida, assim que eu as encontrar as trarei para fora, se caso acontecer algo eu o aviso. Entendeu?

– Só não irei contestar devido ser verídico esse fato, será mais fácil você ir sozinha pois ao que parece conhece o lugar, porém me prometa que será rápida, por favor?

– eu vou tentar, até mais Shitashii!- despede-se a menina desaparecendo, enquanto o taichou fica de tocaia.

Ao entrar o forte, a menina congela, pois suas recordações retornam como um turbilhão de lembranças a deixando enjoada, ela ajoelha-se com as mãos na cabeça, relembrando cada cena ali vivida, então chora, tenta levantar-se encostando-se na parede, as lágrimas caem, anda trêmula, mas desperta de seu transe assim que sente uma presença conhecida, então esconde-se nas sombras do qual o lugar era cheio, ficando a espreita:

– Não pode ser! Minha Pequena criança! Saia para que eu a veja! – diz o ser parando bem à sua frente.

Órion aparece ao reconhecer o ser mais próximo que teve de uma mãe, parecia sonho, mas ela estava ali, uma Arrankar que cuidou dela desde o primeiro momento que chegara naquele lugar, ela não mudara, continuava com a mesma feição, sua mascara lembrava um crânio de um Roedor, os cabelos de um roxo forte e os olhos verdes esmeraldas, trazia em sua mão um pequeno bebê sonolento, de pele alva, fáceis rosadas e madeixas cacheadas negras como a mais escura das noites sem luar.

– Sora, é você mesmo?

– Minha criança o que fazes aqui? Estão todos à tua procura, tua sorte é que o grande mestre não estar aqui, senão ele já haveria descoberto.

– Sora-sama, o que estar acontecendo, tudo mudou, mexeram no curso da historia e quem é esta criança?

– Sina alterada, olhe sua alma e acharás a resposta.Veja bem não conheces? – diz a arrankar a mostrando.

– Ela não deveria estar aqui, isso não deveria estar acontecendo, por quê?

– Assim que você chegou a este tempo nossa época já sofreu mudanças, então eles resolveram ir para um tempo mais remoto, anterior a tua chegada, porém não conseguiram porque você de alguma forma lacrou todas as outras eras, impedindo assim que voltassem além do que você voltou.

– mas porque você veio também?

– Fui forçada a vim, eu não queria, mas assim que me disseram o motivo, eu resolvi aceitar a proposta, pois assim poderia te ver novamente e a criaria assim como fiz com você, por acaso você encontrou seu Clã?

– Os Kuchikis? Sim mas eu não sou legítima, lembra-se?

– Pelo contrario, você é descendente direta do mais nobre deles e do mais forte Shinigami que te passou geneticamente suas transformações, se você não fosse sequestrada seria a próxima líder do Clã, ficando no lugar do teu irmão, na recorda-te?

– Então aquele sonho não foi simplesmente um sonho e sim uma recordação de uma parte da minha infância antes de vim para este local, mas então eu sou...

– Sim, uma Kuchiki de sangue puro, você foi escolhida porque seria a única capaz de controlar uma espécie de chave que estava em poder de tua família devido à sua reiatsu de luz.

– Mas eu controlo as trevas até minha zampakutou é dessa forma, não pode ser!

– Você assim como este bebê possui reiatsu de luz, só que a tua foi transformada em trevas para que você fosse capaz de dominar o ser que carregas em tua zampakutou e assim cumprir os malévolos propósitos do Mestre, pois somente ele a controlaria se você fosse dominada pelas trevas e assim o Akumu no sama a aceitaria.

– Enquanto ela, porque ela estar aqui?

– Assim que você fugiu, ele procurou alguém como você e a encontrou aqui neste tempo, agora a tira daqui e a proteja, crie como sua, não deixem que a descubram novamente e deem a ela o mesmo tratamento que você recebeu para se tornar a arma de destruição dele, a treine para que te ajude na luta final, pois ele estar ficando mais forte e irá atrás de você, agora vá.

– Mas e você? E minhas amigas que foram trazidas para cá?

– Eu não posso ir ou levantaria suspeitas, mas te ajudarei a encontra-las, tire a criança daqui, eu descerei até o cárcere e assim que as encontra te enviarei o nosso sinal secreto, lembra-se?

– Mas é claro Sora-sama, eu a deixarei com Shitashii e logo retornarei, obrigada.

– Quem é esse, Menina?

– É, é meu noivo, ele estar me esperando lá fora! – fala vermelha e desaparece de lá.

– Ainda resta uma esperança, agora juntas temos uma chance! – exclamava a arrankar seguindo em direção ao subsolo tentando não ser vista por ninguém.

Do lado de fora um taichou aguardava angustiado devido a demora da moça já decidindo entrar quando:

– Shitashii aonde tu vais?

– Órion nunca mais faça isso novamente, queres me matar do coração, há horas estavas lá, eu quase fico louco de preocupação. Hã! Que bebê é esse?

– É nossa agora, devemos protegê-la e criar como nossa filha, se tu aceitares, ela é aquela presença que sentir assim que chegamos aqui, devemos treiná-la, pois será de suma importância para o nosso futuro.

– Claro que aceito, alias iremos casar mesmo, mas como chegaremos com esse bebê lá e diremos que é nosso?

– Faças as contas, o tempo compensa, o pior será enfrentar minha família e sua ira devido o seu nome ser envergonhado novamente, mas será preciso se quisermos ter um futuro!

– não será problema, até liquido Byakuya se preciso.

– Não! – grita Órion desesperada. – ou eu nunca nascerei!

– Como assim?

– Lembra aquele sonho naquela noite, não era sonho eram recordações, foi tudo verdade, mesmo com a mudança no presente e muito mais no futuro, fora tudo verdade. Todos deverão acreditar que é nossa, o meu Clã depende disso.

– mas como, se até Rei e Kida não te viram grávida e do mesmo jeito nunca ..

– Mais desconfiavam, assim que chegamos aqui, eu sentia muito enjoo e tontura, elas estavam desconfiadas, precisava ver como falavam comigo. E mesmo não dizendo a verdade honrarei o meu Clã quanto a isso, casarei virgem.

– tudo bem amor, faremos como manda a tradição, mas ela tem nome, não tem?

– não tem mais, quanto menos de sua origem ela carregar, melhor para ela será, devemos dá um nome!

– Eu sempre gostei de Tsukishiro Hikari, acho que combina com ela, é linda e fofa como você, alias é a tua cara!

– Você acha mesmo Shitashii? É o sinal, vou buscar as meninas se esconda e proteja. – recomenda entregando-lhe o bebê e desaparecendo.

Minutos depois Órion encontra as duas shinigamis e Sora:

– E você não virá mesmo?

– Terei mais serventia para você aqui, não se preocupe comigo, agora vá e cuide do seu bebê!

– Bebê?!! – perguntam espantadas as duas garotas.

– Segurem-se em mim a viagem será difícil. – Recomenda a tenente reunindo uma grande quantidade de Reiatsu.

Enquanto isso no Gotei 13:

– Eu exijo uma equipe de busca, há quase um ano não temos noticias deles, e se trata de uma Kuchiki. – exclama o nobre.

– Kuchiki taichou, Órion-sama foi bem clara quando ordenou eu não deixar ninguém ir atrás deles, não sei como farei isso, mas são ordens. Sendo quase impossível chegar lá, não saberemos guia-los, nem se quer nos aproximamos do lugar indicado. – Yuuki explicava.

– então a missão fora um verdadeiro fracasso, talvez eles nem retornem. – analisou Mayuri.

– Não foi um fracasso, o forte existe, tanto que fomos atacados por hollows bem coordenados, isso significa que estávamos próximos. – Yuuki elucida sem muita esperança.

– Então me diga shinigami, porque essa longa demora em retornarem, faz mais de um ano que seu grupo saiu daqui, e a meses sem dar informações, com o rapto de dois membros da equipe. – enfurecia-se o nobre.

Nesse momento uma ventania invade a área e relâmpagos iluminam o lugar e sob um enorme clarão, surge no meio da grande sala de reuniões o pequeno grupo remanescentes, com seu taichou sua tenente que apresentava exaustão física e espiritual, as duas shinigamis e um choro de bebê que ecoou pelo recinto. Todos se calam diante da cena espantados, Órion simplesmente larga a espada e vira-se para Ukitake que desfaz uma espécie de bolsa transpassada em seu tórax, feita com sua haori e a entrega para a morena que pega com muito cuidado.

– Calma, calma, a mamãe estar aqui! – fala serenamente descobrindo o bebê que para de chorar no mesmo momento ao vê-la.

Todos ficam boquiabertos com a cena, ninguém teve coragem de pronunciar uma palavra se quer, Ukitake sentindo a reiatsu de Byakuya elevar-se, se põe a frente da menina com Sougyou no Kotowari em punho, Rei e Kida fazem uma barreira logo atrás do taichou, Órion abraça a pequena menina e encara o nobre:

– Me perdoe By-sama, mas não deixarei que faças nada contra a minha criança!

– Como você pôde? Jogaste o nosso nome na lama novamente! Traiu minha confiança e me envergonhaste mais uma vez! – vocifera o nobre.

– Uma criança não é uma vergonha Kuchiki taichou, é uma bênção, e não deixarei tocar-lhes em um só fio de cabelos delas, terás que me matar para isso. – esclarece o gentil taichou.

– Então foi esta a causa dessa missão, gerar um filho para envergonhar meu nome, Órion?

– É, bem, não! Mas aconteceu, nós não esperávamos, foi coisa do destino ai ela apareceu, tudo bem que veio num lugar inóspito e num momento indesejado, mas é minha, e a protegerei a todo custo By-sama.

– Tu disseste que é ela, é uma menina? – pergunta o Kuchiki confuso.

– É uma menina Kuchiki taichou, linda como a mãe! – intervém Rei, tentando quebrar a tensão.

– Seu nome é Tsukishiro Hikari, como Shitashii escolheu! – diz Órion fazendo graça para a menina que sorria docemente, balbuciando silabas repetidas que imitavam a palavra ‘ mamãe’.

O nobre diante daquela cena, vendo um pai preparado a morrer para proteger sua família, uma mãe que não se importava com títulos ou nomes para cuidar de sua cria e duas fieis subordinadas dispostas a morrer para proteger a criança. Todos o fitavam sérios esperando sua reação, será que aqueles dois iriam se enfrentar novamente? Mas agora envolvia uma nova vida e não só uma mulher. O clima ficara pesado, todos estavam tensos, Órion agora o encarava seria com a pequena menina nos braços que sorria para ele. O nobre guardou sua katana ao lembra-se de um contrato a muito esquecido, deu um meio sorriso irônico para Ukitake, que compreendeu no mesmo instante do se tratava aquele sinal. Virou-se em direção à porta e apenas falou:

– Quero os dois em casa pela noite, casarão dentro de uma semana, e só desta vez Kuchiki Órion eu deixarei passar, pois a criança não tem culpa da irresponsabilidade dos pais. ‘ Jibrail-sama estava certo, tão logo revogarei o que me pertence e este Clã se reerguerá novamente!’ – sai da sala.

– Eu não acredito, ele não fez nada, não surtou e nem gritou? – admirava-se Órion com a menina nas mãos que agora puxava o cabelo de Ukitake.

– Agora vocês os devem uma explicação! – exige Shunsui.

– Agora comandante, temos prioridade maior para cuidarmos, amanhã esclareço o que quiserem! – fala levando Órion e a menina para fora.- ‘ aquele desgraçado deve ter lembrado daquele contrato, seria de Tsukishiro que Jibrail-sama falava, sendo que estou preso aquele maldito acordo, como irei falar isso para minha Hana?’ pensava o taichou ao sair do salão, sendo seguido por seus subordinados e por olhares nada discretos dos presentes ali.

Porém Órion ainda não conseguira entender a reação do nobre, esperava de tudo, menos aquela atitude da parte dele.


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Notas finais do capítulo

o futuro que Órion conheceu mudara e talvez nem mais exista, com sua chegada ao presente a sua sina foi alterada, durante sua missão no hueco mundo que levara mais de ano descobre sua relação com o Clã Kuchiki, reencontrando uma velha amiga de sua infância que esclarece muitas duvidas e lhe incube de uma tarefa muito importante, chegando a menti para todos para proteger uma menina bastante especial.



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