[Bella]

Engasguei, olhando pela frestinha da porta o que estava acontecendo dentro do consultório do meu terapeuta e melhor amigo atualmente. Aro estava roxo, com as mãos sobre a mesa enquanto Caius ria descontroladamente.

-é isso mesmo Aro, me desculpe, mas eu apenas cumpro ordens. –era a voz de Felix, agora eu percebia.

-ORAS, É O CAOS, É O CAOS! E AGORA EU VOU TER QUE TER UMA BABA TOTALMENTE FORA DE MODA E ABESTALHADA? –arregalei os olhos. Para Aro sair do armário assim na frente de Felix, a coisa era grave.

-não é uma baba, apenas um, hm, supervisor. –Felix engasgou um pouco. Ouvi Aro bufar.

-FORA DE MODA E ABESTALHADO! –Aro berrou novamente, erguendo o queixo e fechando os olhos. Ai meu deus...

-eu tenho uma pergunta senhor direto... –Caius ergueu a mão, enquanto eu me escondia melhor atrás da porta.

-sim?

-ele é tipo assim... Gato? –escutei Felix engasgar e precisei segurar a risada.

-o que quer dizer? –meu diretor perguntou ainda tossindo.

-AAAAAH! –Aro bufou se jogando em sua cadeira, e só agora percebia sua roupa.

Usava novamente uma túnica branca por cima da roupa e uma toalha (era MESMO uma toalha, dava para ver até a etiqueta) na cabeça, como se estivesse com os cabelos molhados. Já Caius usava uma calça rosa, uma camisa rosa, um lenço rosa, sapatos brancos (ufa) e os cabelos cumpridos penteados e o sorriso cínico.

-eu quero saber se ele é alto, olhos claros, corpo atlético, um charme natural e, é claro que não poderia faltar, podre de rico. –Caius sorriu na cara dura enquanto eu novamente tentava segurar a risada. QUE CARA DE PAU!

-hm, não faço idéia, mas acho que vocês poderão descobrir por si só. –Felix falou e eu senti uma mão em meu ombro. Engoli em seco e olhei lentamente para trás, temendo ser a secretária do diretor ou alguma coisa assim.

Ele era alto de mais, com os cabelos castanhos escuro em um corte estranho, tinha os olhos escuros e arregalados, também olhando pela fresta da porta, enquanto mantinha os lábios entre abertos. Não queria falar nada e mostrar que estava tremendo que nem vara verde... CRUZES!

-aqui é o consultório do... –ele pegou um papel no bolso de trás da calça jeans. –Aro Volturi?

-ahn... É sim. –respondi com a testa franzida. O que aquela criatura estava fazendo? Mais um irmão perdido de Aro? Mas se for... Por que olhou o nome antes de dizer?!

-bem, acho que é melhor eu entrar. –ele sussurrou para mim sorrindo e então me tirou da visão da porta, depois entrou, deixando novamente a fresta para que eu visse, dando uma ultima piscada antes de virar de costas.

-ah, olhei ele aí. –Felix falou sorrindo e eu engasguei. Era sobre ele que estavam falando?

-chegou o sem classe. –Aro sussurrou.

-ULALA – Caius falou olhando o homem dos pés a cabeça.

-Julian, esses são Aro e Caius... –quase coloquei a cabeça para dentro da porta, mas alguém me puxou pelo ombro e eu fui com tudo para trás, caindo de costas no chão.

Olhei para cima com os olhos arregalados e congelei, vendo a imagem de Edward com a testa franzida me encarando com curiosidade. O que eu ia dizer? Ouvir conversa alheia estava começando a se tornar um habito para mim.

-o que está fazendo? –ele perguntou rindo me ajudando a levantar.

-hm, estava passando por aqui e então... Ah, deixa para lá. –dei de ombros, chateada e Edward riu alto, me abraçando pela cintura no meio do corredor lotado.

Bem, se as pessoas já achavam comum nós andarmos de um lado para o outro juntos, agora era completamente o oposto. Uma coisa é você andar ao lado da pessoa que você não suportava, outra é você estar abraçada com ela, rindo como uma idiota e esperando que ela resolva te beijar de uma vez.

-acho que não somos mais invisíveis. –Edward disse rindo, enquanto as pessoas erguiam a sobrancelha para nós.

-achou que teríamos esse luxo? –perguntei soltando outro suspiro.

-não de verdade. –ele riu pegando minha mão e me acompanhando pelos corredores do colégio.

Não era incomum para mim andar de mãos dadas com ele por aí, não mais, mas era desconfortável receber tantos olhares e ouvir tantos comentários “qual é a piada?”. Edward parecia bem confortável, parando em frente a minha primeira aula, que era com Alice e Rosalie, e me abraçando novamente.

-sobrevive cinqüenta minutos sem mim? –ele revirou os olhos sorrindo.

-tinha me esquecido que você é tão metido. –disse revirando os olhos, vendo Jacob no corredor acenando para nós.

-vou considerar isso um sim. –ele riu e olhou para dentro da minha sala. –EW! Biologia?! O professor já superou o “assassinato” da gracinha?

Franzi a testa para ele tentando pensar no que diabos ele estava falando. Ele ergueu uma sobrancelha para mim e riu. Gracinha? Já tinha ouvi esse nome em algum lugar, mas não tinha certeza... Eu acho.

-quem? –Edward riu novamente e revirou os olhos mais uma vez.

-a aranha... –ele me explicou e eu franzi a testa novamente. –aquela que eu matei usando seu corpo... –ele mordeu o lábio inferior e eu arregalei os olhos.

-meu deus... A gracinha. –bati a palma da mão na testa e só agora percebia que o professor realmente nos olhava como se fossemos assassinos... Ninguém merece. –darei um jeito nisso.

-como? Não me diga que você vai... –sorri maliciosamente para ele, vendo sua careta. –por favor, diz que você não vai fazer o que eu penso que vai fazer...

(...)

-Bella, por favor, não me diga que você vai me fazer realmente pegar uma aranha para dar a ele... –Edward choramingou enquanto passávamos por debaixo de uma calha caída.

-é claro que vou, você não precisa, mas eu tenho que conseguir nota e para isso, preciso que ele, no mínimo, vá com a minha cara. –disse passando pelo grande hall de entrada do antigo prédio do colégio.

-bem, você escolheu um ótimo lugar para achar todos os tipos de animais estranhos... –Edward comentou olhando em volta.

Conseguia me lembrar muito bem do dia em que ficamos presos naquele mesmo prédio por causa de Alice e Emmett. Eles estavam apenas tentando ajudar, mas fizeram o contrario nos esquecendo lá e deixando que Felix nos encontrasse.

-bem, ele é um professor de biologia, deve gostar dessas coisas. –murmurei fazendo careta. Quem tem uma aranha como animal de estimação?

Andamos mais um pouco em silêncio e cuidando onde pisávamos. Não estava nem um pouco a fim de pisar em algum degrau quebrado ou em uma tabua podre... Vai saber quantas doenças eu não poderia pegar?! Hello! MEUS PAIS ESTUDARAM NAQUELE PRÉDIO, e isso faz algum tempo...

-isso só pode ser brincadeira. –Edward murmurou abrindo uma porta de uma das salas e sorriu me mostrando. –olha só...

Dei uma espiada por baixo de seus braços e sorri. Era a mesma sala em que tínhamos ficado presos algum tempo antes. O tapete ainda estava no chão, a cera das velas continuavam no mesmo lugar e as carteiras estavam exatamente da forma que tínhamos deixado... Até alguns de nossos passos ainda não tinham sido encobertos pela poeira.

-ainda sinto vontade de matar Alice por isso. –comentei olhando no teto as teias de aranha... Vazias.

-qual é?! Ela só estava tentando ajudar, e no fim, não foi exatamente como ela pensou, mas ela conseguiu o que queria. –ele a defendeu com um sorriso.

-mas acho que não era necessária tanta poeira. –falei firme, tentando não perder o sorriso.

 -talvez eles tenham, hm, exagerado um pouco mesmo. –ele riu e passou o braço por meus ombros.

-você acha? –perguntei irônica e ele riu, segurando minha cintura com força.

-acho... –ele sussurrou perto de mais, rindo. Eu podia sentir o ar que ele soltava bater em meu rosto e sorri, ficando na ponta dos pés e o beijando.

[Alice]

O sinal para a segunda aula finalmente bateu depois de algum tempo. Olhei em volta e tudo o que vi foi Rosalie dormindo em cima de uma possa da própria baba, enquanto roncava baixinho. Ri alto e peguei minha lapiseira, me aproximando com cuidado de sua carteira e com a pontinha do gravite cutuquei suas costas.

-AAAAAAAAAAAAAAAAH! –ela berrou se batendo desajeitada.

Sentei no chão rindo, enquanto ela me olhava furiosa. O que eu podia fazer se ela não tinha senso de humor?  Limpei uma lágrima no cantinho dos olhos e me levantei, ainda soltando um risinho baixo.

-vamos Rose, temos inglês agora. –falei piscando um olho para ela.

-Alice, você é realmente uma peste. –ela comentou bufando e pegando seus materiais enquanto íamos saindo da sala.

Comecei a assoviar tranquilamente enquanto caminhávamos pelo corredor. Tudo parecia extremamente normal aquele dia, pessoas se pegando em um canto, valentões tentando enfiar nerds no armário de vassouras, Tânia tentando jogar charme para alguém e saindo completamente frustrada novamente, Jacob bocejando enquanto ouve a conversa de seus amigos e Jasper... Passando por nós naquele mesmo segundo.

-MEU LOIRINHO LINDO E FOFO! –gritei abraçando seu pescoço.

-ar Alice, ar... –ele sussurrou com a voz engraçada.

-ops. –comentei e o soltei. –e desculpe.

Tentei beijá-lo, mas ele apenas se afastou, dando um passo o lado. Ergui uma sobrancelha sem entender nada e ele sorriu sem graça, enquanto eu sentia que as lágrimas viam com força total para meus olhos.

-as pessoas estão olhando Alie. –ele murmurou olhando em volta.

E daí que as pessoas estão olhando? Pensei. Elas sabem que estamos juntos desde... Hm, acho que desde que estamos juntos. Ergui o nariz para o alto enquanto via que ele ainda olhava em volta, vendo se alguém nos observava.

-quer saber de uma coisa? –falei sentindo até a ponta das orelhas esquentarem com a raiva.

-o que? –ele perguntou inocentemente.

-VAI CAÇAR SAPO! –lhe dei as costas, marchando pelo corredor furiosamente. Estava realmente me sentindo o incrível Hulk em miniatura naquele momento, mas eu estava certa e tinha certeza disso.

[Jasper]

Continuei olhando enquanto Alice ia caminhando pelo corredor. Quem entendia essa garota? Olhei para Rosalie que segurava o riso enquanto me assistia com curiosidade. O que ela esperava que eu fizesse? Saísse correndo atrás de Alice?

-o que foi? –perguntei com a voz indignada.

-você está FER-RA-DO! –ela separou a ultima palavra em silabas.

-o que foi que eu fiz? –perguntei sem entender mais nada mesmo. Rosalie se limitou a gargalhar e voltar a andar, indo para sabe se deus onde.

Bufei e voltai a andar também, tentando pensar no que diabos eu tinha feito e o quão brava estava Alice naquele momento. Só por eu tinha pedido por ar, por que ela estava me sufocando?

Encontrei Emmett no meio do caminho, caminhando tranquilamente segurando seus materiais embaixo do braço enquanto se dirigia para sua próxima aula. Ele assoviava uma canção que me parecia quase conhecida, mas não queria perguntar no momento. Ele deu um tapa em minhas costas e quase fez com que eu desmanchasse.

-E aí Vera canhão? –ele disse e eu bufei novamente. Ele ainda não tinha esquecido esse apelido ridículo?

-nada. –murmurei e olhei para o outro lado.

-XIIII... Isso tem nome, mas infelizmente é desprovida de altura. –ele comentou rindo. –Alice?

-EU NÃO FIZ NADA! –gritei jogando meus materiais no chão. Que ódio!

-epa, epa... O que você fez? –ele perguntou erguendo uma sobrancelha e esperando que eu pegasse minhas coisas.

-você ouviu o que eu disse? Eu não fiz NA-DA! –falei novamente e revirei os olhos. Emmett sabe ser muito mais burro do que o habitual quando quer.

-cara, relaxa! –ele riu. –você precisa relaxar... Alice é assim por que você a mima demais, tem que ser que nem eu e a Rose. –ele piscou um olho.

-e como vocês são? –perguntei curioso.

-sempre sou o ultimo a falar...

-“sim senhora?” – perguntei rindo e o retardado me deu um soco no braço. –AI! Doeu!

-não precisa jogar na minha cara, mas é... Hm, talvez esteja na hora de você mudar. –Ele esticou um braço para o alto como se visse um futuro ali.

-não, nem vem... A última vez que você tentou ajudar Edward ele acabou preso dentro de uma sala com Bella...

-ahn, essa foi apenas uma das vezes... Teve aquela vez que ele caiu do telhado e também quando... Acho que isso não está ajudando. –ele coçou a cabeça vendo meus olhos arregalados. –venha... Eu te ajudo.

-to perdido. –murmurei e fechei os olhos. Ninguém merece.

[Bella]

-tudo bem, acha que essa da? –perguntei vendo o animal dentro do vidrinho de conserva que tínhamos achado.

-como é que eu vou saber? Para mim todas são iguais. –Edward falou suspirando.

-bem, essa é menor e mais bonitinha, talvez ele me de um ponto na média. –ri um pouco e Edward revirou os olhos.

-olha, talvez ele simplesmente corrija sua prova. –ele disse rindo, passando o braço por minha cintura.

-bem, já é alguma coisa, não? –perguntei desanimada, vendo os alunos migrando de uma sala para outra.

(...)

A sala de biologia estava vazia, parece que ninguém teria aula ali naquele período. Olhei pela janelinha da porta e o professor lia alguma coisa em um livro grande e grosso, do tipo que eu usaria para jogar na cabeça de Emmett ou em Alice. Bati na porta timidamente, vendo que Edward me assistia de longe.

-entre. –ouvi o professor murmurar e eu entrei mesmo, suspirando pesadamente.

-com licença. –falei sorrindo. Ele me encarou sério e fechou o livro, quase prendendo seu nariz entre as páginas.

-Isabella, não vi você na aula hoje. –ele comentou me encarando com seriedade, quase como se um aviso oculto entre as palavras.

-eu tive um problema. –comentei tentando parecer simpática. –eu queria me desculpar... Pelo o que aconteceu com a sua aranha... –tirei de trás das costas o vidro de conserva e mostrei a ele.

-isso é uma... –ele perguntou colocando os óculos depressa e eu comemorei internamente.

-achei ela bem fofa. –menti.

-ah, muito obrigada. É uma espécie linda. –seus olhos brilharam e eu sorri abertamente. Viva a aprovação.

-ah, imagina. –comecei a me afastar, afinal... Aranhas ainda são aranhas.

-pode ir agora querida. –ele disse abrindo a tampinha e tirando o animal de lá.

Antes que ele pudesse se lembrar de algum trabalho que eu não tinha feito, sai correndo, vendo Edward apoiado de costas para mim em seu armário. Ri baixo e fui me aproximando em silencio, pulando em suas costas e quase caindo no chão com o susto que ele levou.

-quer me matar do coração? –Edward perguntou rindo segurando minhas pernas em volta de sua cintura.

-não quero não. –disse rindo e beijei de leve seu rosto.

-bobinha. –ele riu. –vem, eu te levo para sua aula.

-Eê! –comemorei o fazendo rir.

[Jasper]

-VOCÊ É O LEITE DO MEU PUDIM! VOCÊ É O CAROÇO DA MINHA AZEITONA! –Emmett continuava repetindo correndo atrás de minha irmã.

-CAROÇO? VOCÊ ESTÁ ME CHAMANDO DE CAROÇO? –Rosalie se virou para ele com fogo nos olhos.

-NÃÃÃO! Só estou falando que não seria a mesma coisa sem você! –ele se ajoelhou no chão e Rosalie cruzou os braços sobre o peito.

-então o que você estava falando para Jasper? –ela apontou o indicador em minha direção.

-eu só estava tentando ensiná-lo a ser um homem de verdade. –Emmett coçou a cabeça e eu mostrei o dedo do meu para ele. –MAS É VERDADE...

-EMMETT! –Rosalie berrou ficando mais vermelha.

-Rose, você sabe que sem você minha bala de iogurte não teria iogurte, e como eu poderia sobreviver sem meu chocolate branco preferido? –ele piscou os olhos e Rose revirou os seus.

-ah, tudo bem. Vai me poupar um monte de frases que ele não vai entender de qualquer forma. –Ela falou o beijando. TÃO FACIL ASSIM?

Vi Alice saindo da aula de Inglês e saí correndo atrás dela...

-ALICE, ALICE... VOCÊ É O CAROÇO DA MINHA AZEITONA! –falei e ela virou um tapa em minha cara. Por que isso só funciona com Emmett?

-NUNCA MAIS ME CHAME DE CAROÇO SEU ANORMAL! –e com isso ela virou as costas para mim, indo mais furiosa do que antes pelos corredores.

O QUE FOI QUE EU FIZ?!

[Bella]

Quando finalmente a aula acabou, corri para o consultório de Aro para ver o que tinha acontecido e principalmente... Se ele tinha levado meu secador de cabelo com ele. Suspirei pesadamente antes de bater na porta e aguardei.

-entre. –ele disse com a voz chateada.

-Aro? –chamei olhando para dentro e percebendo que tudo estava diferente.

As cortinas estavam apenas brancas ao invés de ter mil coisas penduradas, como penas cor-de-rosa e pedrinhas coloridas. O divã cheio de almofadas felpudas estava apenas com o couro branco, sem o pano colorido que o cobria também. No chão o carpe de cor neutra chamava a atenção e eu estava quase dando as costas, certa de que tinha entrado na sala errada.

-DIIIIIIIIIIIIIIIVA! –Aro choramingou agarrando meu pescoço.

-o que foi que aconteceu aqui? –perguntei indignada.

-AQUELE HETERO DEMONIACO ACABOU COM TODA A MINHA DECORAÇÃO! –ele falou com lágrimas nos olhos.

-quem? –perguntei sem entender nada.

-Julian. –Aro disse o nome com desgosto e cruzou os braços sobre o peito.

-onde estão todas as suas coisas? E onde está Caius? –olhei em volta me jogando sobre o divã tão convidativo.

-aquele traidor de uma figa tem certeza de que vai conseguir conquistar o coração do horroroso. –Aro bufou se sentando na cadeira preta sem detalhes.

-hm... –assenti sem graça.

-É O CAOS, É O CAOS... ACREDITA QUE ELE FALOU QUE MEU CONSULTÓRIO É VISUALMENTE POLUIDO? –Aro bufou ficando vermelho.

-calma Arinho, calma... Será por pouco tempo, certo? –pisquei tentando reconfortá-lo.

-não sei... Felix não deu estimativa. –ele fungou limpando os olhos na manga da túnica.

-mas por que ele está aqui? –perguntei curiosa roubando uma balinha de cortesia.

-parece que houve denuncias de que eu estou me envolvendo mais do que o necessário com os alunos. É O CAOS, COMO EU PODERIA? VOCÊ CONCORDA QUE A MINHA TERAPIA ENTRE AMIGOS É BRILHANTE? –Assenti. Achei que seria suicídio discordar dele.

-mas Aro...

-SEM CLASSE, FORA DE MODA, HORROROSO E TENEBROSO! –Aro bufou pulando três vezes com raiva.

-mas...

-AH, ESTÁ SABENDO DA NOVIDADE? –ele perguntou correndo ao meu lado com os olhos brilhando. Brad Pitt novamente?

-não...

-aquele terrível professor de Biologia acaba de ser hospitalizado... Parece que foi picado por uma aranha venenosa. –ele sacudiu a cabeça como se estivesse com dó do outro. Senti minha coluna esfriar. FERROU LEGAL!

 

 

GEEEEEEEEEEEEEEENTE! Olha o Julian aí:

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA agora vamos admitir... Aro bateu a cabeça certo?! HAHAHAHAHA

espero que tenham gostado do capítulo e, por favor, comentem!!! ++

 

beeeeeeeeeeeeeeeeijos a todos e desculpem pela demora! :S

 

:*