[Mônica]. Nossa como amanheceu rápido, e hoje de tarde tem festa, preciso falar com a Penha e confirmar tudo. Mônica liga o skype e chama a amiga que está muito produzida.

–Penha tudo certo para a festa hoje?- Mônica pergunta animada.

–Claro que sim . agorra se apresse precisamos ir cedo para a escola.-Penha avisa e desliga a chamada de vídeo.

Mônica sai correndo e nem toma café , pega a sua moto e vai a caminho do colégio.

Chegando lá ela confirma tudo com a penha e a Agnes e Sofia.

Cebola chega e começa a implicar com ela .

– Ei ta fazendo o que aí com elas?-Ele pergunta.

–São minhas amigas e olha só nem sei por que te respondo você n7ão tem nada a ver com isso , agora vaza.-Ela é bastante fria e rápida nas palavras.

–Afe , eu me recuso a acreditar que você tenha amigas, sério - ele começa a rir na cara dela , mais ela não liga.

Der repente o celular dela toca , e ela fica séria se segurando para não chorar.

–Que mais aonde ? claro estou indo já para í.-Ela desliga o celular, e antes de sair Cebola a provoca mais uma vez.

–Me deixa em paz garoto, ela o empurra para longe e sai correndo para o estacionamento da escola, assim pegando sua moto e saindo.

Cebola acha estranho ela sair tão depressa e resolve pegar seu carro e seguir ela , e também para devolver a agressão.

Ele avista ela entrando em um hospital e logo desce do carro e a segue sem que ela percebesse a sua presença.

–Estou aqui , o que aconteceu com meus pais?-Ela pregunta a doutora muito preocupada.

–Querida seus pais sofreram um acidente , tentamos fazer e tudo , mais não foi possível salvar eles.-A doutora explica triste.

–Mentira , é mentira .- Mônica começa a gritar no hospital fazendo todos olharem para aonde elas estavam.

Cebola vê de longe o escândalo da dentuça e quando vê que ela tenta agredir a doutora a pegando pela gola da blusa ele sai correndo para repreende-la.

–Solta ela sua ogra-Cebola retruca.

Mônica solta a doutora , e lhe pede desculpas.

A doutora compreende e vai para seu consultório.

–Você é louca garoto vem no hospital bater na doutora qual é o seu problema.-Ele começa a falar um monte de coisas para ela mais se surpreende quando ela o abraça e começa a chorar feito uma criança.

–Por favor pode me xingar quando quiser mais hoje não por favor.-Ela o abraça mais forte , mesmo eles se "odiando" ela se sentia segura nos braços dele.

–Calma, me conta o que aconteceu.-Ele fica preocupado e surpreso nunca acharia que uma garota tão forte e determinada fosse fazer uma cena dessas.

–Eu to sozinha no mundo , não tenho mais ninguém os meus pais acabaram de morrer , e eles eram as únicas pessoas que eu amava .-Ela explica ainda chorando muito e olhando para os olhos do Cebola.

–Vá para a casa eu falo com a penha e cancelo a festa por você - ele diz para ela de m jeito carinhoso.

–Você faria isso por mim? mesmo me odiando e tudo?-Ela pergunta olhando fundo em seus olhos.

–Eu não te odeio, bom vamos sair daqui agora , vamos para outro lugar.

Chegando lá ela está mais calma e pergunta para ele.

–Você não me odeia , por que me trata assim.?- ela pergunta.

– Oras por que você me trata assim , se você fosse mais amiga eu te trataria melhor, na verdade eu talvez até goste de você.

Ela se surpreende com as palavras dele , e dá um sorrido sem graça.

–Eu acho que também gosto de você , eu me senti estranha quando me chamou de linda , isso nunca aconteceu e eu prometi para mim mesma que não iria me apaixonar por ninguém , por isso achei melhor ser sua inimiga.-Ela confessa constrangida.

Ele sorri para ela e chega mais perto do seu rosto e assim que seus lábios encostam eles confirmam o que já sabia eles se amavam e os opostos se atraem.

–Eu te amo , nunca senti isso por garota nenhuma , nem as que eu fiquei ,sério você é especial pois desde o primeiro dia eu já me apaixonei por você .-ele diz para a amada acariciando seu rosto , e ela retribuí acariciando a nuca dele.

–Agora tenho que voltar a escola , eu mesmo adio a festa , a penha iria estranhar você adiando a festa por mim ja que me "odeia".-Ela dá um sorriso de lado e o beija antes de sair.

Chegando na escola Penha está na porta da sala de aula esperando a Mônica.

– o que aconteceu que você saiu correndo?-Penha pergunta brava.

–Meus pais morreram e eu não vou fazer festa nenhuma!-Mônica é bem direta e Penha intende , assim compreendendo que a festa não pode acontecer.

Cebola chega e cumprimenta as meninas e Mônica fica corada.

–Querido , que bom te ver .- penha puxa ele pela gola é dá um beijo que faz a Mônica querer vomitar.

Vendo aquilo a morena fica seria e diz.

– Penha vou deixar você com o seu namorado.- ela vira as costas e sai andando , e como ninguém estava no corredor ela permite que uma lágrima caia de seu olho.

Na aula ela não presta atenção em nada primeiro seus pais morreram , o garoto que ela amava estava tendo um caso com a sua amiga.

Cebola a olhava de longe percebendo que ela tava com raiva pelo beijo dele com a Penha , mais ele sabia que foi errado não contar que eles não tinham mais nada e que a penha era apenas sua ex namorada nada mais.

Acabou a aula e a Mônica sai apressada da sala para que o Cebola não tente falar com ela .

Chegando em casa ela entra no quarto e pega seu diário , e começa a escrever.

"Caro Diário , hoje o dia não foi bom , eu fiquei sozinha no mundo, e descobri que o Cebola me ama também, ele disse isso até nos beijamos , foi lindo mais eu percebi que eu sou burra pois ele namora a minha amiga , eles se beijaram na minha frente e eu não pude fazer nada , pois todos acham que eu o odeio.

Tenho vontade de acabar com a minha vida ."

Ela fecha o seu diário quando é surpreendida pelo toque da campainha.

Era o Cebola , ele estava com um buquê se rosas e com uma cara de arrependimento.

–O que está fazendo aqui , eu não quero mais te ver.- ela diz já fechando a porta na cara dele.

Ele coloca o pé o meio e impede que ela feche a porta na cara dele.

–Você querendo ou não vai ter que me ouvir.-Ele fala num tom autoritário e ela sem saber o que fazer deixa ele entrar.

Continua...