A Filha de Severo Snape escrita por Jace Jane, Liselotte Swan


Capítulo 9
Capítulo 9 - O Trio da Curiosidade pt. 2 Final


Notas iniciais do capítulo

Devem estar surpresos pela rapidez de eu postar o capítulo kkk demorei 4 dias,meu novo recorde! Hahahah
Capitulo explicando mais um pouquinho sobre o livro misterioso. Espero que gostem.



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Me livrei das meninas graças ao jantar,ficaria com fome por um tempo,mas precisava de espaço,elas me sufocavam. Pensei em ir para a antiga sala de aula mas mudei de idéia no meio do caminho,fui até a sala do espelho,por sorte lembrava o caminho.

Deixei minha mochila no chão e fiquei observando a imagem que o espelho refletia, era a mesma da primeira vez. Fiquei assim por um tempo, até escutar um pequeno barulho de vestes, eu não estava sozinha como pensava. Por dois minutos eu esperei a pessoa se revelar, mas nada. Eu teria que dar o primeiro passo então.

– Sei que esta ai – disse pegando a minha varinha lentamente,sem me virar.

– A srtª é bem habilidosa, o que me entregou? – era o diretor?

– Tenho ouvidos bem treinados... – disse me virando, o diretor deveria estar a vinte passos de mim. Deixei a varinha no suporte da roupa. -... Diretor.

– Não deveria estar na cama srtª Snape? – disse o diretor dando um leve sorriso

– Estou matando tempo até minhas colegas de quarto dormirem, elas não me deixaram em paz o dia todo – disse voltando a olhar para o espelho – Preferia quando não tinha que lidar com elas, mas a paz só é um breve momento ilusório. Não poderia ignorá-las pelo resto do ano.

– Deve ser difícil interagir com pessoas que não confia – o senti se aproximar – Mas elas parecem ser diferentes, igual a você. Que não liga para as severas regras que os sonserinos colocaram em si mesmo, se espelhando em seu fundador.

– Salazar era um idiota, a pureza não vem do sangue e nem da força – um breve silencio se fez presente, mas logo foi embora.

– Se passar na cozinha antes de voltar para o salão comunal, creio que suas colegas de quarto já estarão dormindo – disse o diretor Dumbledore

– Obrigada pela dica diretor – disse pegando minha mochila do chão

Em quanto comia a comida me dada pela Tink, ficava pensando do porque Dumbledore tinha se revelado ou será que eu o tinha forçado a isso, quando percebi sua presença? De qualquer forma ele deixou bem claro para eu não voltar lá, pode não ter dito com todas as palavras, mas é obvio que ele não quer que uma aluna fique fora da cama observando um espelho tão singular.

Quando cheguei ao meu quarto as meninas estavam dormindo, agradeci a Merlin por isso. Troquei de roupa rapidamente e fui me deitar com minha varinha e o livro amarelo em mãos, iluminei o livro com a minha varinha, tinha fechado as cortinas da cama antes de me deitar, para não acordar as meninas.

Porque o nome da minha mãe estava ali, junto com o do meu padrinho? De qualquer forma precisava saber mais sobre o livro, peguei minha pena e um tinteiro e escrevi algo bobo na pagina em branco.

*

Em algum lugar do mundo...

A sala era pequena, mas seu espaço era bem aproveitado, o chão era coberto por um tapete com o brasão da família dos Levierre, uma águia de asas abertas. Na sala possuía poucos moveis, uma estante com diversos livros encostado-se à parede, perto da estante tinha uma poltrona linda com detalhes dourados, atrás dela tinha uma luminária curva, que fazia a claridade bater em cima da cadeira, era a única luz que iluminava o peque ambiente. Um pouco afastado da poltrona tinha uma mesa de madeira, ela era baixa e arredondada.

Alois entrou no cômodo, ele era um homem bonito para sociedade feminina, tinha pele delicada como veludo, cabelos longos e negros, que chegavam a sua cintura, eram bem lisos e cuidados, colocado para trás, como os elfos antigos deixavam, seu porte físico era magro mas tinha músculos bem definidos por debaixo do seu manto de seda. O líder da casa dos Levierre era direto quando se tratava do seu mas precioso tesouro,o livro da casa dos Herondale,foi para sua estante escolheu dois livros e os puxou para frente e os agarrou como se puxasse portas de um armário,os livros foram todos puxados revelando um cofre secreto,no qual só abria com o sangue do dono,com uma agulha tirada de suas vestes Alois espetou seu dedo e encostou na entrada do cofre,assim o abriu,retirou o livro cor de cobre,foi se sentar na poltrona e ficou observando com seus olhos azuis,aquele enorme ponto de interrogação.

Sabia que um dia o veria, mas esperava que não fosse tão breve, se lembrou da ultima mensagem de Jane Herondale.

“Protege-as como sempre fez”

Abriu o livro e viu a primeira pagina, por um bom tempo era só uma pagina em branco agora as palavras cobriam toda a folha, deu um pequeno sorriso.

– Conto final? Mas só estamos começando – pegou a pena em cima da mesinha e a molhou levemente no tinteiro. A próxima pagina do livro estava em branco, a pena quase encostou na pagina,mas fez sua mão suspende-la quando viu palavras se formarem.

“Andrômeda um nome mitológico”

Ficou pensando o que a filha de Jane tinha na cabeça para escrever isso em um livro tão importante, ou será que Jane não tinha lhe explicado para que ele servia? Ia testar, mas pensando bem, a frase era inteligente, não revelava nada importante, mas mostrava que ele estava insegura.

“Símbolo de um sacrifício”

A filha de Jane não escreveu nada para continuar a conversa, deveria estar assustada, era uma hipótese a ser considerada.

“Um sacrifício só é valido se houver um motivo, ser cautelosa demais não do feitio de uma Herondale”

Tinha desistido, era hora de ela perceber que falava com uma pessoa através de um livro mágico.

“Quem é você?”

Finalmente ela tinha escrito algo

“O que esta escrito na primeira pagina?”

Ela voltou a ficar em silencio, será que tinha ido dormir?

“Jane lhe falou das cinco casas nobres?”

Fez outra pergunta para testá-la, mas já sabia a resposta, e o que veria em seguida.

“Padrinho? Não sei sobre o que pergunta”

Como esperava, Jane não só a protegia dos comensais,como da própria história.

“Será nosso segredo esse livro, é importante que ninguém saiba sobre ele”

Assim fechou o livro e o guardou. Saiu da sala e andou por um longo corredor. Jane tinha se cansado de fugir e usou a filha como isca para enfrentar os comensais, agora Andrômeda estava em perigo. Tinha que protegê-la, como prometeu e escreveu em resposta.

“Sempre vou protegê-las, sempre”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,não deixem de comentar



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