A Filha de Severo Snape escrita por Jace Jane, Liselotte Swan


Capítulo 10
Capítulo 10 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

Depois de meio seculo finalmente postei um capitulo novo hehehe XP
Espero que gostem,o capitulo esta cheio de surpresas. ~Ice Bell



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Na noite seguinte..

Em quanto andava até as masmorras, ninguém o via ou escutava seus passos, sua especialidade era essa, passar despercebido,quando não usava magia para isso,fazia exatamente ao contrario,era muito atraente, acabando a chamar toda a atenção para si.

Quando entrou no ninho das serpentes poucos alunos estavam presentes, mas pela hora eram para todos estarem dormindo,olhou para seu relógio de pulso e viu que marcava meia noite.

– “Essas crianças não dormem?” – pensou irritado

Ficou perto da lareira observando os alunos, todos pareciam idiotas a seu ver. Depois de um tempo, aos poucos os alunos foram para seus quartos, mas para sua tristeza três alunas chegaram ao salão comunal, eram do primeiro ano, uma ruiva, uma loira e uma morena, as três se sentaram no sofá e começaram a conversar.

– Eu não acredito que ela fugiu da gente! – disse a loira frustrada

– Também vocês a encheram de perguntas – disse a ruiva

– Não fomos as únicas a fazer perguntas Maryse! – reclamou à morena

– Não importa, está tarde, é melhor irmos dormir – disse a loira se levantando

– Vão na frente,daqui a pouco eu subo – disse Maryse,a ruiva.

– Não demore – disse a loira, indo para o seu dormitório

No final, só ficou a ruiva, sentada no sofá completamente ereta, havia algo diferente nela, Alois começou a ficar desconfiado, mas poderia ser nada ao mesmo tempo, só o seu extinto protetor agindo, mas a menor possibilidade de ameaça deveria ser avaliada e levada em consideração. Mas ela não ficou muito tempo e logo seguiu na mesma direção que suas amigas.

Alguns minutos depois Andrômeda apareceu, estava completamente no mundo da lua, se aproveitando disso Alois se aproximou e se posicionou atrás dela, no momento oportuno, a imobilizou e tampou sua boca para que a mesma não gritasse.

– O livro esta com você, nesse momento? – perguntou perto do seu ouvido, Andrômeda balançou a cabeça, era um sim.

Ela estava com o livro, o que era bom, mas ruim ao mesmo tempo. Significava que ela não podia escondê-lo e o mantinha por perto.

– Vamos conversar em outro lugar – disse Alois, se concentrando para aparatar.

***

Tinha conseguido me esquivar das meninas o dia todo, o que não foi fácil, tive que matar algumas aulas, só para elas não me encurralarem e me encherem de perguntas novamente, fora que minha cabeça estava cheia de perguntas sobre o estranho livro, aparentemente meu tio tinha todas as respostas, mas nada que ele deixou escapar a nossa conversa dava para eu entender, o que me frustrava, já que eu podia entender de um assunto com pouco conhecimento.

Quando resolvi sair da antiga sala, que virou meu esconderijo, já era tarde da noite, fui direto ao salão comunal da Sonserina, estava tão concentrada em meus pensamentos que só fui reparar que tinha alguém no salão quando alguém me pegou por trás me deixando imobilizada, ia gritar, mas esse alguém tampou minha boca.

– O livro esta com você, nesse momento? – perguntou perto do meu ouvido, mesmo estando um pouco apavorada, balancei a cabeça sinalizando um sim. Quem quer que tenha me pegado era um homem, sua voz estava seria, mas era familiar, só não lembrava onde tinha ouvido.

– Vamos conversar em outro lugar – disse o homem, senti a sensação de aparatação. Como alguém aparatava em Hogwarts? Era impossível, mas pelo visto não para esse cara.

Do salão comunal fomos parar na torre de astronomia, ele me largou na mesma hora, eu corri para longe dele e empunhei minha varinha. Meus olhos se arregalaram quando vi quem era.

– O QUE ESTA FAZENDO AQUI? – perguntei,como ele pode? Eu vou matá-lo!

– Precisava falar com você – respondeu calmamente, ele me irrita mais rápido que as minhas colegas de quarto.

– Precisava ter me seqüestrado? – perguntei indignada

– Você me faria muitas perguntas e alguém poderia nos ver – respondeu – Seria difícil explicar como eu apareci do nada, sem que ninguém me visto entrar no castelo.

Ele tinha um ponto, mas não importa!

– Mas o susto que eu levei? Não vai levar em consideração? - disse

– Dramática igual à mãe – disse em um suspiro – Desculpa minha querida sobrinha, achei que reconheceria minha linda voz.

– Eu sou a dramática e você o exibido – disse revirando os olhos e cruzando os braços – Fala logo o que você queria me dizer.

– Certo – disse mudando sua postura, ficando serio – Creio que não saiba nada sobre o livro – balancei a cabeça concordando – Sua mãe não lhe contou sobre ele, então eu terei que contar. – estava curiosa sobre esse livro, parecia que tudo mudaria, mas é só um livro mágico, certo? – Ele não é um livro ou objeto mágico qualquer – lê mentes agora? – Existem cinco livros iguais a esse – ele me encarou, para ver se eu prestava atenção – No mundo todo e não é qualquer um que pode usá-lo.

Não imaginava que um livro desses era tão importante.

– Mas importante do que você imagina – disse meu padrinho

– Para de ler minha mente! – gritei irritada

– Desculpa, continuando, os livros foram criados por cinco famílias bruxas, as mais nobres da época, ninguém sabe da data exata que eles viveram, mas não importa no momento. Naquela época, o mundo bruxo estava em guerra, como essas famílias eram amigas, resolveram criar algo que pudessem se comunicar, e só eles entenderiam e poderiam ver.

– Quais são os nomes das cinco famílias nobres? – perguntei

– Cipriano, Sheherazade, Anfrith, Hansen e Benetti Keller – respondeu

– Falei sobre a origem, agora direi sobre o que serve esses livros – disse encarando a lua – Os livros servem para a comunicação, mas serve também como um tipo de diário, que só você pode ler e ver o que esta escrito, embora se você morrer ou obdicar da posse,outro pode ler.

– Por isso eu posso escrever pra você – disse em alto

– Isso porque troquei o meu caderno com a sua mãe – explicou

– Como assim? – perguntei confusa

– Como disse, ele serve para comunicação – respondeu – Para você falar com outro portador do livro, você precisa ter uma ligação, como a troca dos livros. Foi por isso que as cinco famílias se davam bem e tinham confiança.

– Entendi – disse pensativa, tudo aquilo era um pouco confuso mas eu conseguia acompanhar

– Algo importante sobre o livro – alertou, fazendo eu voltar minha atenção para ele – Como na época dos portadores originais,os livros foram criados pelos lideres das famílias,isso foi refletido na magia do livro,sendo assim,somente os lideres das famílias podem ter a posse dele,mas como podia obdicar a liderança da família o mesmo pode com os livros.

Muita informação adquirida em pouco tempo, não sei se consigo processar tudo.

– Como eu adquiri a posse do livro se eu não sou a líder da família Herondale? – perguntei curiosa

– Ahr – ele não esperava por essa pergunta, pela sua expressão indicava isso – Como eu disse, a pessoa tem escolha de obdicar, mas seu caso foi diferente – ele não queria revelar alguma coisa, mas minha mente estava cheia de informações, mas parecia que eu já sabia a resposta. – Quando uma pessoa morre, o livro vai para o próximo líder da família.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Recado: Tenho uma pagina no facebook que fala sobre minhas fics e quando vou posta-las,se chama Jane Fics. Podem me mandar mensagens lá ~Ice Bell e Jace Jane



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