A Filha de Severo Snape escrita por Jace Jane, Liselotte Swan


Capítulo 3
Capitulo 3 - A Seleção das Casas




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Estava tentando passar por toda aquela gente, naquele corredor apertado, por isso eu odeio trens!

Estava no expresso de Hogwarts, tinha acabado de me despedir da minha mãe, quando eu contei a ela sobre o cara loiro que tinha conhecido, ela pirou, teve um ataque.

Ela pegou nos meus ombros e olhou nos meus olhos.

— NUNCA MAS CHEGE PERTO DAQUELE HOMEM! – gritou toda histérica – E NEM DO FILHO DELE! ENTENDEU?

— Sim senhora – disse assustada

Espantei aquela lembrança e entrei na primeira cabine que eu achei, tinha dois garotos gordos sentados de um lado e do outro estava um garoto loiro junto de uma garota do lado dela estava um outro garoto.

— Cabines cheias,essa foi a única que eu encontrei – disse, passei por eles e me sentei no canto da janela do lado da dupla de idiotas, abri o livro que tinha comprado ontem e comecei a ler.

Azaração Cara-de-Vampiro (Cara-de-Vampiro) - Faz com que os caninos do alvo se alonguem e, por isso, sua face lembra a de um vampiro. Esta azaração é utilizada por bruxos que querem aterrorizar trouxas e muitas vezes faz com que estes acreditem que vampiros são...

— Como se chama? – olhei por cima do livro, o garoto loiro e pálido é que tinha me perguntado

— Me chamo Andrômeda Herondale – respondi - E vocês? – perguntei

— Ela disse Herondale? – disse a garota de cara estranha do lado do garoto loiro.

— Herondale é uma antiga família sangue puro, muito honrada também – disse o loirinho – Sou Draco Malfoy – apresentou-se. Tarde demais mãe. Ele sabe da minha família mas do que eu.

— Sou Pansy Parkison.

— Sou Crabbe.

— Eu sou o Goyle.

— Blaise Zabini, é um prazer conhecê-la – deu um sorriso amigável.

— O prazer foi meu – disse.

Voltei a minha leitura, eles começaram a conversar sobre que queriam ir para a Sonserina e se não fossem sairiam de Hogwarts, bando de idiotas, pelo que eles falaram das casas, eu preferia ir para a Grifinória, ficar na mesma casa que esses bandos de idiotas seria a Treva!

Um tempo depois eu abri os olhos, nem tinha reparado quando eu dormi, me ajeitei no banco e olhei para a cara do Blaise.

— Onde esta todo mundo? – perguntei quando só vi que ele e eu estávamos na cabine

— Foram da uma volta pelo trem, estamos quase chegando, é melhor trocar de roupa – respondeu, só agora tinha reparado que ele estava com o uniforme – Vou esperar você lá fora – saiu da cabine me deixando sozinha.

Troquei de roupa rapidamente, antes de Blaise entrar novamente na cabine.

— Comprei duas tortas de abóbora para você e dois sapos de chocolate – disse estendendo as guloseimas – Deve estar com fome.

— Obrigada – peguei as guloseimas e comer

— Harry Potter está no trem – comentou Blaise puxando assunto

— Quem é Harry Potter? – perguntei

— Você não sabe? – perguntou Blaise incrédulo, só balancei a cabeça.

— Vou te contar que é Harry Potter – fiquei ouvindo Blaise por uns dez minutos,quando ele finalmente acabou de falar, eu já tinha terminado de comer.

— Puts! Com um ano de idade ele derrotou o Lorde das Trevas, não é a toa que ele tem essa fama – disse impressionada

— Maldito Potter! – disse Draco entrando na cabine, ele estava com tanta raiva que só faltava sair fumaça da cabeça.

— Nem vou perguntar, já imagino – disse Blaise olhando Draco e os dois idiotas atrás dele.

Em quanto Draco amaldiçoava até a quinta geração do Potter, eu e o Blaise ficamos conversando sobre as casas de Hogwarts, até o trem parar.

— Já decidiu que casa pretende cair? – perguntou Blaise em quanto saiamos do trem

— Tenho uma vaga ideia onde eu quero ficar – respondi vagamente, sabia se dissesse que preferia a Grifinória, ficaria sem alguém para conversar até a seleção. Já que descobri que a Sonserina e a Grifinória tem uma grande rivalidade.

— Alunos do primeiro ano! Alunos do primeiro ano aqui! – gritou um homem enorme.

Os alunos seguiram o homem e eu fui junto. Aos escorregões e tropeços seguíamos por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava muito escuro, nenhum dos alunos falava.

— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo – gritou o homem por cima do ombro - Logo depois dessa curva.

Ouviu-se um Aoooooh muito alto.

O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

— Só quatro em cada barco! — gritou o homem, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Eu e Blaise fomos seguidos por mas duas garotas ruivas até um barco.

— Todos acomodados? — gritou o homem, que tinha um barco só para si. — Então... VAMOS!

E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.

— Abaixem as cabeças! — berrou o homem quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo em pedras e seixos.

Blaise saiu do barco primeiro, ajudou eu e as meninas a desembarcarem.

— Obrigada – agradeci quando me ajudou a descer.

Então eles subimos por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna do homem e desembarcamos finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo. Galgaram uma escada de pedra e nos aglomeramos em torno da enorme porta de carvalho.

— Estão todos aqui? Você aí, ainda está com o seu sapo? – o homem ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.

A porta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e veste verde-esmeralda. Tinha o rosto muito severo seu primeiro pensamento foi que de ela era uma pessoa a quem não se devia aborrecer.

— Alunos do primeiro ano, Professora Minerva McConagall — informou o homem.

— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.

Não ouvi mas nada depois disso,estava muito nervosa,se eu caísse na sonserina? Teria que aturar o Draco e sua trupe, a Parkinson pareceu ser uma garota muito irritante, meu único conforto seria o Blaise, mas todos podem mudar, tomara que eu caia na grifinória!

A Professora Minerva nos mandou segui-la, adentramos em um grande salão.

Eu jamais imaginara um lugar tão diferente e esplêndido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas. As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa. Olhei para cima e vi um teto aveludado e negro salpicado de estrelas. Ouviu uma garota cochichar:

— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora li em Hogwarts, uma história.

Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito. Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:

Ah, você podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer 1

Em que casa de Hogwarts deverão ficar

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais,

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor,

Ou será a velha e sábia Corvinal

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais,

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali estejam seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.

— Então só precisamos experimentar o chapéu! — cochichou um garoto ao seu lado. — Vou matar o Fred, ele não parou de falar numa luta contra um trasgo.

Foi difícil não rir,por algum motivo fiquei com vontade de conhecer esse Fred.

A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.

— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!

Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...

— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu.

A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Ana foi se sentar à mesa da Lufa-Lufa. Harry viu o fantasma do fradinho Gorducho acenar alegremente para ela.

— Susana Bones!

— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu outra vez, e Susana saiu depressa e foi se sentar ao lado de Ana.

— Teo Boor!

— CORVINAL!

Desta vez foi a segunda mesa à esquerda que aplaudiu, vários alunos da Corvinal se levantaram para apertar a mão de Teo quando o menino se reuniu a eles. Mádi Brocklehurst foi para a Corvinal também, mas Lilá Brown foi a primeira a ser escolhida para a Grifinória e a mesa na extrema esquerda explodiu em vivas.

Mila Bulstrode se tornou uma Sonserina.

— Justino Finch-Fletchlev!

— LUFA-LUFA!

— Hermione Granger!

— GRIFINÓRIA! — anunciou o chapéu.

Depois de mas uns alunos,foi a vez do Malfoy,como eu esperava ele foi para a sonserina.

Faltava pouca gente agora.

Moon..., Nott..., Parkinson..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks, Sara... E eu.

— Andrômeda Snape! – Todos os alunos da sonserina me olharam espantados, eu quase estava tendo um ataque com aqueles olhares em cima de mim, com passos cambaleantes fui até o banquinho,a professora me olhava assustada,mas não disse nada só colocou o chapéu na minha cabeça.

— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, interessante,você é muito parecida com um antigo aluno que selecionei,espero que não tenha o mesmo destino que ele. SONSERINA!

A ultima parte o chapéu gritou para todo o salão, eu só tinha um pensamento em quanto seguia para a mesa da sonserina, Eu vou matar esse chapéu!

Me sentei do lado do Draco,ele me deu um sorriso confiante.

— Sabia que ia para a sonserina – disse Draco sorridente

— Eu ainda mato esse chapéu – reclamei baixinho, olhei o próximo a ser selecionado seria.. Harry Potter.

O chapéu o colocou na grifinória, outros alunos foram selecionados o ultimo foi Blaiser, caiu na sonserina, até esperava. Se sentou na minha frente, todo sorridente.

O homem de uma grande barba, que parecia ser o diretor, se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali.

— Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.

E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas. Não sabia se ria ou não.

— Esse velho é louco – ouvi Pansy dizer, virei o rosto e apreciei a comida que aparecia na minha frente.

Os pratos agora estavam cheios de comida. Ele nunca vira tantas coisas que gostava de comer em uma mesa só: rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã.

Senti algo gelado passar por mim,quando olho para o lado vejo um fantasma,só não gritei por que estava com muito medo.

— Sou o Barão sangrento – informou o fantasma quando olhou para mim.

Só balancei a cabeça e comecei a pegar umas tortinhas de frutas, um pedaço de bolo de chocolate no meu prato, peguei um suco também.

Como que nem uma dês fomeada nem parecia que tinha comido no trem, depois de comer tanto, me dei por satisfeita.

O diretor ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.

— Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição. Os olhos cintilantes do diretor faiscaram para uns alunos da grifinória.

— O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

— Ele é retardado? – exclamei – Colocar algo perigoso dentro da escola!

— O diretor tem seus motivos Srtª Snape – disse o Barão sangrento

— Se você diz – disse

— E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! — exclamou o diretor.

O diretor fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

— Cada um escolha sua música preferida — convidou Dumbledore — e lá vamos nós!

E a escola entoou em altos brados:

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos às cabeças precisadas

De idéias interessantes.

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cotão.

Nos ensine o que vale a pena.

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. O diretor regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.

— Ah, a música — disse secando os olhos. — Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.

— Andando!

Seguimos o monitor da sonserina, fomos até as masmorras onde fica o salão comunal, como informou Draco. Quantos mas nos aproximávamos a temperatura abaixava. Paramos em frente a uma parede de pedra.

— Temos senha para entrar no salão comunal, para nenhum aluno além da nossa casa entre, falarei a senha, espero que tenham o bom senso de não contarem a ninguém fora da sonserina – disse o monitor, ele era tão chato.

— Sangue puro! – disse a senha, os alunos entraram no salão comunal, tive uma surpresa ao entrar, era enorme e Verde e prata.

— Eu estou no inferno! – reclamei, uns alunos me olharam estranho mas logo se viraram

Salão comunal da Sonserina [sem cobras]


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