A Filha de Severo Snape escrita por Jace Jane, Liselotte Swan


Capítulo 11
Capítulo 11 - Caindo da Torre de Astronomia


Notas iniciais do capítulo

Desculpaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Eu estava dando mais atenção a minha fic de Percy Jackson,não me matem,afinal se me matarem não terão mais capítulos. Sinto muito pelo demora,mas garanto que valeu a pena.
Queria saber uma coisa de vocês,gostariam que eu seguisse os livros ou entra-se com uma versão diferente?



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Não podia ser, sempre fomos muito cuidadosas, mesmo uma longe da outra. Usávamos nomes falsos no mundo trouxa, mudávamos nossas aparências, como isso foi acontecer? Calma Andrômeda respira, não entra em desespero, seja forte.

Dois anos atrás...

Eu e minha mãe estávamos em um apartamento na Rússia, ela me ensinava a ler alguns feitiços avançados, sempre líamos à tarde. Minha mãe estava estranha aquele dia, estava mais cuidadosa que o costume e mais amorosa.

Tínhamos acabado de ler um feitiço de ocultação, estava cansada e com dor de cabeça,minha mãe ria,falando que pensar demais dava dor de cabeça mesmo e que era para eu pensar mais, assim eu ia me acostumando, eu dava uma desculpa, dizendo que talvez seja problema de vista, que deveria usar óculos.

– Filha – chamou – Vai chegar um dia que eu não estarei mas aqui para te proteger,quando esse dia chegar seja forte – disse me olhando com os olhos cheio de lagrimas,eu não sabia o que fazer,então eu a abracei.

– Eles a acharam – disse depois de uns minutos em silêncio, sentia as lagrimas se formando nos meus olhos, mas não chorei, eu tinha que ser forte. – Mas como? Não faz sentido, ela sempre foi cuidadosa.

Meu tio me encarava com um olhar de piedade, odiava esse olhar, por isso minha mãe me ensinou a ser forte e não depender dos outros.

– Você não acha estranho sua mãe ter deixado você vir a Hogwarts? – perguntou, começando a andar pela torre. – Pelas nossas conversas, ela lhe ensinava magia, você é a aluna mais avançada dessa escola.

Eu tentava achar uma resposta para minhas perguntas, mas nenhuma delas me agradava, como ela pode? Fugimos por tanto tempo, pessoas sofreram por isso, então por que agora?

– Ela quis ser achada – por fim disse – Por isso voltamos ao mundo bruxo.

– Exatamente, agora que esclarecemos tudo, precisamos sair daqui – disse o tio Alois

– Sair?

– Minha querida sobrinha, sua mãe foi morta por comensais da morte, você acha que é seguro ficar em Hogwarts? – perguntou cruzando os braços, com uma expressão cínica – E nem falaremos que você caiu na casa onde só tem filhos de ex-comesais da morte.

– Foi o chapéu que decidiu em que casa eu iria – reclamei

– Culpa de quem? Da sua mãe! – disse Alois irritado, parando de andar e ficando na minha frente

– Por que seria culpa dela? – disse me irritando também

– Se ela não tivesse entrado para os comensais da morte, você não cairia na mesma casa! – reclamou irritado

Minha mãe foi uma comensal da morte, por Merlin! Era por isso que a gente fugia?

– Minha mãe estava fugindo dos comensais por quê? – perguntei me aproveitando dele estar tão aberto a revelações

– Por que ela ficou grávida de você e o encargo de consciência bateu na porta– respondeu em quanto passava as mãos no cabelo, nervoso. – Isso foi um gesto de traição para os comensais. Mas eles não são a preocupação mais importante daqui.

– Como assim? – perguntei

– Creio que você já praticou algum feitiço com sua mãe – disse com seus olhos vidrados em mim – Sem usar uma varinha.

– Já, mas o que isso tem haver? – perguntei curiosa e preocupada ao mesmo tempo

– Nossa magia é poderosa – disse dando uma pausa – E é também perigosa, por isso existem seres que nos caçam. Tanto a família Sheherazade e Benetti Keller tem poucos membros na família, por causa deles.

– Quem são eles? – perguntei curiosa

Escutei a porta abrir com extrema violência, nela estava parada a minha colega de quarto, a ruivinha.

– Somos os inomináveis – disse me deixando completamente chocada

O tio Alois ficou na minha frente me protegendo, senti algo penetrando em minha mente, ficando bem no fundo dela, senti uma pequena dor no inicio depois ela desapareceu.

– Abra a ultima pagina do livro, AGORA! - gritou me empurrando para fora da torre.

Nunca tinha visto ele apavorado, mesmo de costas para mim, sua voz mostrava como aquela situação era seria, mas será que ele podia não ter me jogado da torre de astronomia? Serio, não era uma sensação agradável.

Sentia a gravidade me puxando para baixo em uma velocidade incrivelmente assustadora, O vento frio congelava a minha pele, meu coração acelerava e o som do vento sendo cortado me ensurdecia, eu ia morrer.

“Abra a ultima pagina do livro”

Foi o que meu tio disse, mas no que isso iria adiantar? Eu estava caindo da torre de astronomia, o chão estava cada vez mais perto, se eu não fizesse nada, eu realmente iria morrer, nenhum feitiço de levitação ou que amortece-se minha queda me vinha em mente. Então fazer o que ele mandou não custava nada, certo?

Tentei pegar a minha mochila, que era difícil quando se esta caindo de uma altura monstruosa. Mas consegui abri-la e encontrar o livro, como meu tio mandou, eu abri a ultima pagina. Senti meu corpo batendo em algo duro, arfei com o impacto, minha mente estava a mil, senti a adrenalina por todo o meu corpo, respirava com dificuldade, tampei meus olhos com o meu braço, tentei acalmar minha respiração e o meu corpo.

– Não..me apareça na..minha frente,tio Alois – pensei em alto – Eu juro que te mato!

– O que será que Alois fez dessa vez? – disse uma voz em um tom divertido

Meu susto foi tão grande que fiquei sem ar por um segundo,tirei meu braço do rosto e olhei em direção a voz. Um homem estava sentado em uma espécie de trono, sua túnica era linda, prata cheia de desenhos e contornos brancos, seus cabelos eram longos e loiros, pela distancia não dava para ver a cor dos seus olhos, mas eu podia jurar que era azul, mas não dava para ver por causa dos óculos redondos, o homem não era jovem, mas não parecia muito velho, não dava para saber.

– Eu quase tive um infarto aqui, sabia? – disse olhando para o homem, espantada – Quem é você? – perguntei desconfiada.

Comecei a olhar ao redor, eu estava em um tipo de sala onde não tinha porta, pelo menos eu não via, no chão tinha uma pequena nevoa. Na sala tinha seis tronos, na minha frente estava o homem, nas minhas costas tinha um trono vago e na minha esquerda e na direta tinha dois tronos. Levantei do chão reparando que estava sem minha mochila e o livro tinha sumido, olhei para o chão em busca dele.

– Não se preocupe com o livro – disse o homem, ele me analisava – Ele esta na sua mão direita – apontou,olhei para minha mão e nas costas da minha mão estava uma pedra amarela, em formato circular.

– O que aconteceu com a minha mão? – perguntei apavorada

– Se acalme, é uma pedra mágica, não interfere nada em seu corpo. O livro é uma espécie de passagem para cá e de um selo de garantia – explicou

– Selo de garantia?

– Você só pode usar magia para sair desse lugar e usando o livro, fora isso sua magia esta selada – explicou – Pelos tronos, você deve ter chegado à conclusão que outras pessoas vêem aqui, é tudo para garantir que ninguém use magia para matar em quanto discutirem um assunto em questão no que o outro discorde da sua opinião.

– Em outras palavras, é para ninguém se matar – disse tentando entender o que ele disse

– Exatamente – sorriu

– E quem é você mesmo? – perguntei desconfiada

– Sou Nicolau Flamel, o intermediário


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Notas finais do capítulo

Valeu a pena?



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