Meu Bad Boy escrita por Sarah


Capítulo 31
A Pessoa dos Telefonemas


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários!!!!!

Nesse eu fiz uma coisa que tinha gente esperando desde que comecei, então espero que gostem!



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MARGARET – Quer alguma coisa mocinha! – perguntou a funcionária gentilmente.

VIOLETTA – Sim...eu quero o Leon! – anunciei sem assemelhar uma coisa a outra, só tinha que tirar aquele pensamento de dentro de mim, eu preciso aceitar a realidade, não posso tirá-lo da minha cabeça!

#Violetta

MARGARET – Creio que esteja falando de um menino, não? – perguntou a senhora se sentando do lado oposto do balcão.

VIOLETTA – Ah, me desculpe, pensei alto. – respondi sem graça por ela ter escutado.

MARGARET – Não se preocupe querida, eu já vivi bastante tempo para reconhecer uma pessoa apaixonada. – respondeu ela despejando um pouco de água num copo e me entregando. – Beba água, e lhe aconselho a não tomar muito álcool, pois isso não será a resolução para nenhum problema! – aconselhou a moça.

VIOLETTA – Não estou apaixonada, eu não sei o que sinto, só sei que não me sinto bem sem ele, e também que não gosto de vê-lo olhando para outras garotas. – disse naturalmente, era algo que eu não devia revelar a uma estranha, porém eu não estou com saco para conversar sobre isso com as meninas, pois as conhecendo como conheço elas vão ficar me enchendo a cabeça, a Francesca falando para perdoá-lo e a Camila para esnobá-lo e esquecê-lo. Duas opiniões completamente opostas que só me confundiriam mais, portanto é melhor não.

MARGARET – Se isso não é estar apaixonada, então eu nunca estive, e nenhuma outra pessoa do planeta nunca se apaixonou. – afirmou com um sorriso nos lábios, como se conhecesse e já soubesse como lidar com coisas como essa.

VIOLETTA – Talvez... de qualquer forma obrigada, é bom dizer o que pensamos ás vezes, pois ficar cheia de coisas na cabeça pesa e tem horas que não sei o que fazer. – estendi minhas mão e a senhora as segurou em formato de concha.

MARGARET – Por nada querida, estou acostumada com ataques da Ludmila por causa de um senhorzinho chamado Federico, ela sempre fica preocupada, pois tem medo que ele conheça alguém na Itália e se apaixone. Mas a realidade é que quando se ama, nada nem ninguém é capaz de acabar com esse sentimento, é uma coisa que só depende dos amantes e só eles são capazes de acabar com isso. – afirmou sabiamente e serena.

VIOLETTA – Obrigada, vou ver se encontro minhas amigas!

Me despedi da simpática funcionária e voltei a rondar a casa em busca de uma das duas malucas que eu chamo de amigas! Passei pela entrada e não as vi, segui até a sala de TV na qual passava um show acho que era da Beyonce, portanto decidi esperar um pouco por ali.

#Francesca

CAMI – Como não podemos entrar? – perguntou alterada.

SEGURANÇA – Sim, vocês estão na lista, mas terão que esperar como os outros, afinal nem todos são penetras. – respondeu no mesmo tom dela.

Nesse momento tive que segurar Camila, pois a mesma queria pular em cima do cara e mostrar que ela entraria ali de qualquer jeito, mas eu como uma pessoa comportada não a deixei e a arrastei um pouco para trás, com isso acabei esbarrando em alguém, e advinha, era o Marco.

MARCO – Oi meninas! – falou entusiasmado.

Eu nem olhei na cara dele fingi que não era comigo e virei a cara.

MARCO – Olá senhor, elas estão comigo, poderia deixá-las passar, por favor. – deu uma de simpático com o homem, mas eu não caí na dele não.

SEGURANÇA – Seu nome?

MARCO – Marco Tavelli. – disse paciente esperando o homem buscar seu nome naquela lista, longa lista. Eu quis que de alguma forma o nome dele não estivesse lá, que estivesse errado ou que a Ludmila esquecesse dele.

SEGURANÇA – Sim, o senhor pode passar, mas essas aí não! – afirmou o cara emburrado.

Marco o puxou de canto e eu muito curiosa do jeito que sou fiquei só ouvindo.

MARCO – Olha, eu sei que elas não estão na fila, mas a morena com cara de Italiana é minha ex-namorada e eu queria muito reconquistá-la, você me entende? – revelou tímido ao segurança esperando compreensão.

SEGURANÇA – Bom...a verdade é que já perdi muitas mulheres, e quer saber, vou te ajudar! – bateu nas costas do Marco e os dois voltaram as posições anteriores.

SEGURANÇA – Se as senhoritas estão com o cavalheiro aqui, podem passar. – falou cordialmente.

FRAN – Eu não estou com ele! – disse irritada, meu orgulho falou mais alto.

CAMI – Mas eu estou! – agarrou o braço do Marco o que me deixou com mais raiva. – Olha só amiga, não quero pegar essa fila não, se quiser pode ficar, mas eu não! – se explicou percebendo minha indignação.

MARCO – Vamos Fran, eu não vou cobrar nada. – insistiu Marco. Ai que ódio, como ele é tão fofo quando quer.

FRAN – Ok, é... eu também estou com ele. – falei contrariada.

#Violetta

Fiquei por uns 5 minutos escutando Beyonce na sala de TV até meu celular começar a vibrar, olhei na tela e me assustei, como pude me esquecer? Atendi rapidamente e saí daquele ambiente por conta do alto volume da música que me impediria de escuta a pessoa do outro lado da linha.

VIOLETTA – Alô?! – mesmo sabendo quem era, é um hábito para mim, atender o telefone assim, a não ser que eu esteja muito animada e me de na telha de dizer outra coisa. Escutei atentamente a cada palavra dita. – Sim, esta tudo certo. Estou indo! Vou abrir a porta da cozinha pra você. – desliguei a chamada e segui o caminho feito anteriormente só que agora no sentido contrario.

Me certifiquei com Margaret de que Ludmila não apareceria por ali, segundo a moça ela estava com a tal amiga no jardim dianteiro. Abri a porta e vi encostada na parede de forma bem discreta e com um chapéu tampando o rosto a pessoa que eu estava esperando. Sai correndo e pulei, leteralmente em cima desse ser.

VIOLETTA – Aihhh! Que felicidade em te ver! – fui abraçada e logo levei esse alguém para dentro da casa, mas passamos o mais discretamente e sorrateiramente possível entre aquelas pessoas, as quais eu tive que cumprimentar a maioria, pois ainda não havia visto boa parcela deles que estudavam comigo, então para não passar por mal educada não dói dizer oi.

Cheguei até o jardim de inverno na parte exterior atrás da casa onde deixei aquela amada pessoa e voltei para buscar Ludmila. Sem delongas, fiz questão de ir pelo lado de fora, não gostaria de me deparar com o Vargas engolindo alguma mal amada.

Avistei Ludmila mexendo no cabelo enquanto falava com Amanda e outras pessoas que eu conheço, mas só de passagem porque não me lembro o nome de nenhuma. Me aproximei e meio que entrei na conversa, esperando ela terminar de falar para sair dali.

VIOLETTA – Então será que eu posso roubá-la um instantinho? – falei sorrindo mas já puxando a garota.

LUDMILA – Que que é? Não acha que já passamos muito tempo juntas hoje? – questionou meu ato.

VIOLETTA – Eu prometo que não vamos passar muito tempo juntas, só tenho que te mostrar uma coisa. – a puxei pelo braço.

Ela não falou muita coisa, acho que o bicho da curiosidade mordeu uma certa loira oxigenada, que por sinal está sendo muito agradável neste dia interminável. Quando estávamos próximas do jardim pedi que cerrasse suas pálpebras, ela contrariada disse que eu já estava pedindo demais, portanto mudei meu argumento pedindo para que virasse de costas e esperasse um minuto. A loira cedeu e se virou para o lado oposto enquanto eu fazia sinal para que a pessoa se aproximasse.

PESSOA – Já pode virar! – seu timbre a assustou, ela se virou bruscamente para a direção do meu “maninho” e seus lábios esboçaram um sorriso que mau cabia em seu rosto de boneca. Saiu correndo e pulou nele, e ele a girou no ar. Era uma cena linda, por mais que esse não seja meu casal favorito, ainda sim é lindo!

LUDMILA – Você veio... – afirmou incrédula e encantada. – Não acredito que meu Federico está aqui! – o abraçou fortemente.

FE – Achou que podia dar uma festa sem mim?! – falou e ela riu.

Eu me afastei um pouco para dar privacidade aos dois, mesmo que tudo esteja dando errado pra mim é bom poder fazer dar certo para outras pessoas, ainda mais se for alguém que gosto tanto como o Fe, ele merece. Como o amor pode ser lindo quando duas pessoas se amam tanto, um amor tão grande que nem a distancia é capaz de separar, de enfraquecer, mesmo estando em continentes diferentes os dois são leais, os dois se amam e querem estar um com o outro. Sempre...

LEON – Que sorriso bobo é esse? – me despertou bruscamente, mas eu não demonstrei isso, continuei no mesmo estado de antes, porém desfiz o sorriso e o olhei.

VIOLETTA – Não te interessa! – falei seca.

LEON – A interessa sim, você não tem ideia! – argumentou persistente.


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Notas finais do capítulo

Obrigada! Bjsssss

Proximo Capítulo:

# –E aí Leon, não vai falar?! – disse impaciente o fazendo me olhar com olhar de reprovação.
# – Ai! – me bati com algo bruscamente o que me levou de encontro com o piso gelado, olhei para cima e vi...
# – Você, em que mais eu poderia pensar? – me aproximei dele com a mirada fixa naquela imensidão...



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