A beautiful mess escrita por Mari, Ari Dominguez


Capítulo 17
Para sempre


Notas iniciais do capítulo

Olá moças, não é uma miragem, é verdade, eu resolvi aparecer. Não sei nem como pedir desculpas por ter demorado tanto, fico até meio com vergonha, mas realmente como disse e vou repetir pela milésima vez, estou meio corrida aqui. Mas deixo me enforcarem mentalmente, eu mereço.
Um super muito obrigado a lili 12 e tia Yaya pelas favoritações, um thanks muito especial amores. Por último, mas não menos importante, Karina Nunes minha flor pela recomendação brilhante que me deixou tão feliz, muito obrigado não seria suficiente amor, já mandei a MP de agradecimento ;)
Tenho uma novidade... nos vemos lá embaixo



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Nossos pés se arrastavam pelo salão, em sincronia e no ritmo da melodia.

Eu permanecia de olhos fechados, com a cabeça deitada sobre o seu ombro, enquanto meus braços rodeavam seu pescoço.

León entrelaçava minha cintura com seus braços, e me guiava no ritmo da música.

Eu não ligava pra nada. Não me importava com o fato dele estar lindo num elegante smoking, enquanto eu usava uma calça jeans surrada e um all star vermelho desbotado, nem com todas as pessoas a nossa volta nos encarando de forma curiosa.

Aquele era o dia da minha formatura, só havia um porém: meu namorado estava nos Estados Unidos, e eu me recusara a arranjar outro par. Planejei passar a noite toda me entupindo de sorvete e assistindo filmes românticos, emotiva, chorando. Qual não foi minha surpresa quando a companhia tocou, e ao atender a porta, me deparei com ele parado na minha frente com um belo terno, um buquê de rosas vermelhas na mão e um sorriso encantador no rosto. Depois de passar um minuto inteiro boquiaberta e incrédula, sem esconder minha surpresa, enfim me dei conta de algo: León havia atravessado o continente apenas para me levar no meu baile de formatura. Só me lembro de ter me atirado nos seus braços e o beijado loucamente.

E lá estávamos nós, em silêncio, apenas nos resignando a sentir a presença um do outro.

– Você não precisava ter feito isso. – eu disse por fim, quebrando o silêncio.

– Isso o quê? – perguntou com a voz mais baixa do que de costume.

Ergui a cabeça para encará-lo, o sorriso permanecia no seu rosto, e classicamente, um brilho encantador emanava de seus olhinhos.

– Você sabe, ter pegado uma avião de uma hora pra outra pra Buenos Aires.

– Você acha mesmo que eu perderia a oportunidade de trazer minha linda namorado no baile de formatura dela? – indagou, aprofundando o sorriso.

– Poderia pelo menos ter me avisado pra eu arranjar uma coisa decente pra vestir.

– E estragar a surpresa? De jeito nenhum! Além do mais, você não ficaria tão maravilhosa assim num vestido de gala.

– Você é louco! – exclamei, com um sorriso abobado.

– Louco, por você – acrescentou, enquanto erguia meu braço e me rodopiava ao redor do meu próprio corpo.

Uma balada lenta e suave se iniciou Pousei ambas as mãos sobre os ombros dele, balançando minha cabeça suavemente no ritmo da música. Ele me olhava de maneira terna, com um sorriso discreto nos lábios, como se quisesse gravar esse momento na memória.

– Mas sério, você precisava ter visto a sua cara. – disse, fazendo uma expressão de surpresa ridícula, colocando a mão sobre o peito e abrindo a boca exageradamente.

– Ha-ha, engraçadinho, como se eu fosse ficar surpresa assim de ver essa sua cara feia. – o desdenhei.

– Poisé, sinto te informar, mas mesmo quando você se mudar pra Paris, ainda vai ser obrigada a ver minha cara feia, vou te visitar sempre pra te encher. – Prendi a respiração, e olhando fundo nos seus olhos, decidi que aquela seria a melhor hora para lhe contar, apenas sua reação é que me preocupava. León me olhou com uma expressão angustiada. – Eu não gosto quando você me olha assim.

– Assim como?

– Ah, você sabe, que nem uma psicopata. – Soltou minhas mãos e bufou em sinal de raiva – Droga Violetta, você tinha que esperar eu me apaixonar pra depois me contar que é uma serial killer?

Não me aguentei, e me pus a rir de maneira interminável.

– Não é nada disso seu maluco! – falei, me recompondo gradativamente e tentando recuperar o fôlego. – É uma coisa boa... Bom, pelo menos eu achei.

– Você não tá grávida, né?

– Não! – neguei prontamente, me contendo pra não voltar a rir do fato dele ser tão idiota. – Eu só queria te dizer que você quem vai ter que me levar pra conhecer a Estátua da Liberdade e o Central Park.

León me encarou e piscou diversas vezes, obviamente confuso e aturdido.

– Espera, você vai passar as férias em Nova York?

– Não, na verdade, eu estava pensando em algo mais definitivo.

– Em que sentido? – perguntou meio desesperado, segurando as laterais da minha cintura como um sinal do nervosismo.

Pousei as mãos sobre seu peito devagar, tentando ganhar tempo e encontrar as palavras certas para dizer o que tinha de ser dito.

– É só que... eu acho que Paris pode esperar. – eu disse, baixando meu olhar e começando a brincar com a lapela do seu terno.

– Como assim, Violetta?

Respirei fundo e fechei os olhos por alguns segundos.

– Eu fui aceita na UNY. – sussurrei, e uma fração de segundos depois senti os apertões na minha cintura se intensificarem.

– UNY?! Universidade de Nova York?! – indagou, quase num grito.

– Olha, até que você é bom de sigla. – eu disse, dando uma risadinha, sem elevar o olhar. Admito que estava preocupada até esse instante, mas quando senti aquele toque delicado e o vi erguer meu queixo com a ponta dos dedos, tudo isso se esvaiu ao notar o enorme sorriso estampado no seu rosto.

– Você vai pra Nova York comigo?! – a incredulidade e alegria na sua voz chegavam a ser quase palpáveis.

– Sim, eu sempre quis conhecer a cidade que nunca dorme.

– Primeiro, promete que você não tá brincando.

– Nunca falei tão sério na minha vida. Sinto dizer, mas você vai ser obrigado a ver minha cara feia todo dia. – Nesse momento me descobri sorrindo também, e só me dei conta quando não pude mais sentir meus pés tocando o chão e ele me rodopiava no ar. Não dando importância por estarmos cercados por meus colegas e professores, passei os braços ao redor do seu pescoço. – Mas você quem vai ter que me levar pra conhecer o Museu de Arte Moderna. – eu disse, encostando nossas testas e fechando os olhos.

– Se você pedir, eu pulo do último andar do Empire State.

– Que nem o King Kong? – perguntei sem conseguir evitar uma risadinha emocionada.

– Que nem o King Kong. – assegurou, acariciando minha bochecha com a ponta dos dedos e me colocando no chão com delicadeza. Me fitou com um discreto sorriso nos lábios, de forma terna e carinhosa. Me sucumbindo a tamanha emoção, meus olhos se encheram de lágrimas.

– Agora é pra sempre. – ele murmurou, inclinando a cabeça para mais perto e colando a ponta dos nossos narizes. Não consegui mais evitar, e uma pequena lágrima atingiu minha bochecha, e um sorriso largo e idiota brotou nos meus lábios.

– Pra sempre – confirmei, deitando a cabeça no seu peito e o envolvendo com mais força nos meus braços, encharcando sua camiseta com minhas patéticas lágrimas.

Lágrimas de felicidade, que foram apenas o começo de tudo.

***

Minha capacidade de me contradizer era incrível, minha falta de amor próprio e cérebro também.

Mais incrível ainda, era estar dentro de um ônibus, indo encontrá-lo, um dia depois depois de tudo o que eu havia dito. Uma bela de uma contradição.

Como eu podia ser tão idiota?

Como eu podia ir correndo atrás dele que nem uma cachorrinha adestrada quando ele estalava os dedos?

Nunca vou conseguir explicar o quanto eu era idiota, a única justificativa do porque de tudo que eu estava fazendo é de que aquilo era mais forte que eu.

Não sei se você já esteve apaixonado, mas se já, deve saber que nesse estado de espírito, o cérebro é uma coisa que não funciona direito.

Bufei irritada, e tirando os fones dos ouvidos, puxei a cordinha acima da minha cabeça. O motorista parou, e desci do ônibus ali mesmo.

Assim que saltei, tive o desprazer de sentir o ar gélido e cortante do domingo a tardinha, que não impedia o enorme fluxo de pessoas nas calçadas de Manhattan. Com os dentes titiritando de frio, fechei o zíper do meu moletom azul marinho e enfiei as mãos nos seus bolsos.

Droga, droga, droga. O que você está fazendo Violetta?, era na única coisa na qual eu pensava enquanto atravessava a rua em direção a pequena sorveteria que ficava na esquina da avenida, espremida entre as contruções dos enormes e imponentes prédios comerciais.

Sem rodeios empurrei a pequena porta, o sininho soou, indicando minha chegada.

O local estava completamente deserto, a não ser por um adolescente sentado atrás do balcão, ouvindo música no seu walkman, completamente atônito ao movimento. Corri os olhos rapidamente pelo local, observando as mesas que enchiam o ambiente completamente vazias. Exceto uma.

Não sei dizer se meu coração parou ou começou a bater mais rápido, porque lá estava ele, sentado numa das mesas do fundo, me encarando de maneira incrédula. Estava com um touca preta ridícula e óculos escuros, mas eu sabia que era ele. Permaneceu sentado por alguns segundos, até que se levantou bruscamente e deu passos apressados em minha direção.

– Violetta? – perguntou, parando a poucos metros de distância de mim, sem disfarçar a surpresa na voz.

– Não, eu sou o clone dela. – León soltou uma risadinha nervosa, ignorando minha grosseria.

– Eu não pensei que viesse.

– Eu disse que viria. – disse fria, cruzando os braços na altura do peito e olhando para o chão.

– É que... nossa, eu nem posso acreditar que vocêveio.

– Nem eu – falei irônica, levantando a cabeça, pude notar o sorriso genuíno no seu rosto, aquele sorriso irritante e encantador. Toda minha raiva se esvaiu. – Me diz que tipo de pessoa perturbada vem a uma sorveteria com esse frio?

Ele riu fraco.

– Alguém que gosta de privacidade.

– Entedi – falei, concordando com a cabeça.

– Onde estou com a cabeça? – Levou a mão até a testa como se tivesse esquecido de algo. – Você não quer se sentar? – Sem esperar uma resposta, caminhou até a pequena mesa do fundo em que estava sentado e puxou uma cadeira.

– Hum... que cavalheiro. – o elogiei, me sentando.

Ele me imitou, sentando na cadeira bem diante de mim. Observou rapidamente um cardápio e ergueu os olhos para mim.

– Quer pedir alguma coisa?

– Não, obrigado, eu não costumo tomar sorvete com uma temperatura abaixo de zero.

León fez um estalo com a língua.

– Esqueci que você não tem coragem o suficiente.

Inclinei o corpo um pouco sobre a mesa o olhando desafiadoramente.

– Espera, você está me desafiando?

– Soou como um desafio? – perguntou, repetindo meu gesto e se inclinando sobre a mesa.

– Um sunday de baunilha, por favor. – pedi.

– Boa pedida, menina corajosa. – Olhou para o rapaz atrás do balcão – Acho difícil ele vir nos atender. Já volto. – avisou se levantando e indo em direção ao balcão.

Fuja, fuja, fuja, meu subconsciente ordenava.

Cocei a nuca nervosa, sem saber o que fazer. Eu poderia sair correndo e sumir, ou ficar e escutar o que ele tinha a me dizer. Meu pé começou a bater nervosamente na perna da mesa. Enrolei uma mechinha de cabelo na ponta do dedo indicador angustiada. Estava pronta para me levantar, quando uma voz atrás de mim roubou minha atenção:

– Agora quero minha gorjeta. – brincou, colocando uma taça com meu sunday na minha frente e sentando novamente. Ri nervosa. León me olhou com as sobrancelhas arqueadas. – Você está bem? – indagou, dando uma sugada no seu seu milkshake.

– Perfeitamente bem, nunca estive melhor. – afirmei, dando rápidas colheradas no meu sorvete.

– Não tão rápido, senão vai ter dor de cabeça.

– O que você quer comigo? – perguntei abruptamente erguendo a cabeça soltando a colher na mesa.

Ele me olhou confuso.

– Como assim o que eu quero com você?

– Ah, faça-me o favor León! Você me ligou no meio da noite ontem e disse que precisávamos conversar. Não sei porque diabos eu vim, mas de qualquer forma estou aqui, escutando atentamente cada palavra sua. Diz de uma vez o que você quer. – Piscou aturdido, por eu ter sido tão direta. Mas acredite, foi necessário.

Largou o milkshake em cima da mesa e novamente fez um estalo com a língua. Ele também estava nervoso.

– Bom, é que... algumas coisas ficaram pendentes entre nós, e eu não queria que você ficasse com uma má impressão de mim.

– Ah, imagina, só por que você estava pulando a cerca?

– Eu não estava pulando a... Tudo bem, de certa forma eu estava, mas é que... Ai merda, como eu posso te explicar? – Bagunçou os cabelos nervoso. – O que eu tenho com a Lara, não é... não é nada demais, você não entenderia, a questão é que... por questão de publicidade não posso romper com o nosso namoro, entende?

– Entendi, quer dizer que a sua publicidade é mais importante que eu?

– Não! Claro que não! Você é tudo pra mim Violetta. Eu só quero que você saiba que tem uma coisa muito importante envolvida nessa história que não está sob o meu controle.

– Que coisa?

– Por enquanto eu não posso te dizer, mas te prometo que logo isso tudo vai acabar. Você só precisa ser um pouco compreensiva – Colocou a mão sobre a minha –, e paciente – completou.

– O que você quer dizer com ser paciente? – indaguei, com mais medo do que nunca da resposta.

– Quero dizer que você apenas precisa me esperar por algum tempo. – explicou com a voz doce, mas mesmo assim, não consegui conter um nó começou a se formar na minha garganta.

Percebendo minha angústia, acariciou o dorso da minha mão devagar, fazendo movimentos circulares. Eu odiava que a sensação do seu toque fosse tão boa, talvez por provar que eu não tinha controle sobre o que sentia, como eu havia dito, era mais forte que eu.

– Por que eu te esperaria? – perguntei entrelaçando nossos dedos com pequenas lágrimas ameaçando sair.

– Porque você me ama. – balbuciou, levando minha mão até perto do seu rosto, e depositando um beijo nela devagar.

– Por que você acredita que eu ainda te amo? – questionei, secando rapidamente uma pequena lágrima que escapou dos meus olhos com as costas da minha mão.

Ele me fitou de uma maneira irônica e ao mesmo tempo nostálgica. Olhou para o teto por alguns instantes, enquanto tamborilava seus dedos na mesa. Tirou os óculos do rosto, os pelos da minha nuca se eriçaram ao me deparar com a tão costumeira tonalidade verde de seus olhos, me encarando de um jeito enigmático.

– Lembra da noite do seu baile de formatura? Quando você me prometeu que seria pra sempre? Bom, eu nunca pensei que você estivesse blefando.

Segurei um pequeno soluço na minha garganta, desviei o olhar dele, encarando a parede disse:

– Muitas coisas mudaram desde lá.

– Menos as coisas que nós dois sentimos, é só disso que eu tenho certeza.

– Eu acho melhor eu ir agora, León. – disse constrangida.

– Claro – afirmou, assentindo com a cabeça compreensivamente. – Me espera só pagar a conta que eu posso te dar uma carona.

– Não, León, eu realmente preciso ficar um pouco sozinha, não se preocupe, eu posso pegar um táxi.

– Tudo bem, eu entendo. Vou estar em Miami essa semana, mas se precisar de qualquer coisa, é só me ligar, ok? Você quer o número de telefone do hotel em que eu vou ficar hospedado?

– É muita gentileza sua, León, mas eu realmente só preciso de um tempo para pensar, só estou um pouco confusa, entende? – Ele sorriu carinhoso, e segurou as minhas mãos com delicadeza.

– Claro, eu entendo plenamente, sei que você está confusa.

– Obrigado por ser tão compreensivo – agradeci, sem conseguir me conter, acariciei seu rosto devagar.

– Obrigado você por ter vindo, Violetta. – disse gentil, com um sorriso sereno.

– Imagina, gostei muito da sua companhia. – respondi. Aproximando meu rosto do dele, depositei um beijo delicado na sua bochecha, meus lábios ficaram pressionados na sua pele um tempo mais que o necessário. – Agora preciso ir mesmo – murmurei me afastando.

– Você vai me ligar, não vai? – indagou, mais soou como se ele estivesse implorando.

– Vou sim, assim que possível. – concordei, não conseguindo desviar os olhos dos seus olhos que me encaravam de forma suplicante, eu sabia que haviam coisas que ele ainda gostaria de me dizer, mas León entendia que eu precisava de um tempo, por isso se resignou a uma singela despedida:

– Até depois, Vilu. – disse, enfiando as mãos nos bolsos da calça.

– Até – me despedi com um rápido aceno. – Ah, e boa sorte na competição. – lhe desejei, ele deu uma piscadela sorrindo.

Sem mais nada dizer, saí de lá, me forçando a não olhar pra trás, já que se me deparasse com sua expressão esmorecida e serena, eu fraquejaria. Nós dois precisávamos de um tempo para pensar melhor, e mais racionalmente.

Dessa vez eu não queria me sujeitar a ''seguir meu coração'', afinal, isso nunca deu muito certo.

***

Ignorar o toque irritante e persistente do meu celular havia se tornado um hábito. Apenas virei a cabeça para confirmar minhas suspeitas ao constatar o nome ''Peter'' no identificador de chamadas. Eu me sentia muito culpada em relação a ele, já fazia mais de uma semana que vinha tentando me contatar, era errado brincar com os sentimentos de alguém assim, mas não havia nada que eu pudesse fazer, não era a ele a quem pertencia meu coração.

Não estava em condições de falar com ninguém, por isso, me virei e voltei ao que estava fazendo, recomeçando os movimentos ágeis e precisos com as mãos.

Já devia passar da meia noite.

Um pequeno enjoo me acometia, mas eu preferia ignorá-lo, e atribuir a culpa ao meu confuso encontro com León.

Parando por alguns instantes, olhei para minhas mãos sujas de preto, e depois, observei atentamente suas feições suaves e delicadas, representadas em carvão numa folha de papel a minha frente. Passando os dedos devagar pelo desenho, algo molhado atingiu minha bochecha, e o clichê sorriso bobo brotou em meus lábios. Eu devia estar enlouquecendo.

Saindo daquela espécie de transe, limpei as mãos com um pano qualquer que estava sobre a bancada de mármore. Desci do banquinho devagar, desamarrando meu cabelo preso em um coque malfeito e tirando meu avental. Sem qualquer antecedente, minha visão ficou turva e pareci perder o equilíbrio por prolongados segundos. Apoiei a mão na parede, caso contrário eu cairia. Aquela sensação horrível se prolongou por longos minutos antes que cessasse. Levei a mão até a cabeça que latejava um pouco.

O que havia de errado comigo?


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Notas finais do capítulo

Então? O que há com a Violetta? Podem dar seus palpites.
Eu já tinha escrito grande parte desse capítulo, mas perdi o arquivo no meu computador antigo, e fiquei muito desanimada para reescrevê-lo, juro que o outro estava bem melhor :(
Mas acho que vocês vão amar o próximo, muita fofura Leonetta nos aguarda, já escrevi uma parte dele.
E agora a novidade: como algumas sabem, ontem chegou ao fim uma ótima história, Solo Tu Me Importas, de uma das melhores escritoras do Nyah!, Bia Rodrigues. A questão é que, eu e a tia Bia desenvolvemos uma nova história em parceria e a postamos. Apareçam por lá pra dar uma olhadinha e deixem a opinião de vocês: http://fanfiction.com.br/historia/533113/The_Only_Exception/
É da Bia Rodrigues, então né? Não preciso dizer nada.
É isso, espero que tenham gostado do capítulo, deixe seu review com crítica ou sugestão, gostaria de saber o que acharam.
Até a próxima, beijos ♥