A beautiful mess escrita por Mari, Ari Dominguez


Capítulo 12
O Outro Lado Da Moeda


Notas iniciais do capítulo

Olha quem resolveu aparecer depois de séculos? Euzinha aqui. Já começo de cara pedindo mil desculpas pela demora IMENSA, a minha única justificativa é que esse foi o Mês Oficial do Bloqueio Criativo, bom, pelo menos pra mim. É isso, acho que extrapolei dessa vez né? Mas achei legal que por eu demorar algumas carinhas novas apareceram por aí, hehe.
Dicas de leitura: http://fanfiction.com.br/historia/475389/All_You_Need_Is_Love/ da minha fofa Ari Dominguez que escreve muitíssimo bem, de verdade, você não irá se arrepender se der uma passadinha por lá. http://fanfiction.com.br/historia/494303/A_Vinganca/ Muito boa também, incrível. Se quiser que eu divulgue alguma fic é só pedir tá? Adoraria ser, ou pelo menos me sentir, útil =3
Esse capítulo será narrado pelo León, acho que por meio deles vocês vão conseguir entender melhor os motivos dele, a jiripoca vai piar quando o Vargas ficar sabendo de Peterletta, falando nisso, desculpem-me pelos momentos Peterletta do capítulo passado, sei que nem todas gostam, mas foi meio que necessário.
Agradecimento especial à: violettayleón, DebyLeonetta, Garota do Blanco e jessyblanco pelas favoritações que me deixaram felicíssima :D Um obrigado do fundo do meu heart. Esse dedico especialmente pra vocês meus amores! Boa leitura!



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Subi as escadas do prédio devagar, o meu cansaço me impedia de ir rápido, mesmo que a única que eu quisesse fosse chegar logo ao meu apartamento e me jogar na cama sem dó nem piedade.

Toda vez que esticava a perna, sentia uma bela dor nos músculos, isso definitivamente não era nenhuma frescura. Naquela semana eu estava completamente destruído, o Beto achava que eu precisava ganhar mais massa muscular, fiquei o tempo todo à base de suplementos energéticos enfurnado na academia. Ah, era bom eu ganhar aquele campeonato ou pelo conseguir uma ótima colocação, porque todo aquele esforço estava me transformando num zumbi. Meu corpo doía e não conseguia pregar o olho de forma alguma, olheiras enormes viraram meus ''acessórios'' habituais do dia a dia. Eram nesses momentos em que eu me questionava se todo aquele esforço valia mesmo à pena.

Quando me dei conta, já havia chegado até o meu corredor. Segundos depois entrava no apartamento que, novidade, estava completamente silencioso.

Bufando de cansaço tirei o casaco o pendurando no cabide, deixei as chaves em cima do criado mudo e sem pensar duas vezes me joguei no sofá sentindo os olhos pesarem e a perna começar a formigar. Depois de alguns minutos sem me mover, abri os olhos encarando o teto, completamente branco, sem-graça e insosso, se assemelhava ao meu estado de espírito. Pairava no ar o silêncio absoluto. Me apoiei nos cotovelos olhando pra as coisas ao meu redor. Tudo na mais completa e perfeita monotonia. Joguei a cabeça pra trás suspirando pesadamente.

Sentia-me como um daqueles velhos viúvos aposentados que viviam sozinhos e isolados do mundo, cuja vida social se resumia à frequentar bingos nos finais de semana.

Como é que as coisas tinham chegado a esse ponto? E o principal: como eu deixei que as coisas chegassem a esse estado tão crítico? Era como se algo estivesse faltando, como se faltasse um pedaço de mim. Seria muita hipocrisia da minha parte me perguntar o porquê de sentir tal vazio, eu sabia muito bem quem seria a única pessoa que me colocou e que conseguiria me tirar desse estado deprimente, pra não dizer deplorável, essa pessoa era Violetta Castillo. Mesmo no período em que estávamos juntos eu treinava pesado, mas quando chegava quebrado todos os dias eu tinha mil e um motivos pra sorrir. Por quê? Porque eu poderia ligar pra ela e ouvir sua vozinha manhosa e rabugenta reclamando dos professores da faculdade, conversaríamos sobre várias futilidades e depois de me despedir e soltar um belo: ''Tchau parceira'', deixaria escapar risadinhas ao ver a reação que a mesma teria por me xingar com os piores nomes possíveis que conseguiam sair daquele boquinha linda.

Sem perceber, lá estava eu, com um sorrisão de retardado gigante que era um efeito colateral das recordações. Mas esse sorriso morreu quando me lembrei de que nem isso eu tinha mais, não podia vê-la, tocá-la, abraçá-la, e nem ao menos ouvir sua voz, e era apenas disso que eu precisava pra ficar em paz.

Inconscientemente tirei o celular do bolso, e tive o privilégio de mirá-la, mesmo que não fosse de verdade, era ela. Na maioria das vezes permanecia do meu lado, os dois bocós (nós) faziam inúmeras caretas ridículas em selfies. Me dei ao luxo de deixar escapar algumas risadinhas ao me deparar com uma foto onde eu, retardado, puxava as laterais da orelha e mostrava a língua, ela juntava os olhos imitando uma pessoa estrábica sem vergonha alguma. Nós podíamos não ser o casal mais racional e perfeito do mundo, mas quando estávamos juntos nos tornávamos imbatíveis, era como se o tudo parasse, se tornava apenas nós, os dois juntos contra o mundo. Mesmo eu sendo um idiota e dedicando a maior parte do tempo a irritá-la (ela fica linda estressada), sempre nos resolvíamos. Era do seu lado que eu passava os melhores dias da minha vidinha medíocre, era aquela pessoinha tão especial que coloria tudo a minha volta.

O que mais doía era que sem dúvidas agora ela me odiava, não a culpava, eu simplesmente liguei dizendo que ela nunca passou de uma mera aventura e que não significou nada, além de declarar meu amor eterno a maior vadia que existia que quase havia acabado com nosso relacionamento uma vez. Mas naquela ocasião nem precisei da ajuda da Lara, eu consegui estragar tudo sozinho.

A única coisa que me restava era lembrar de tudo o que vivemos juntos. Lembrei-me do mês que passei em Buenos Aires na casa do meu pai, foi lá que conheci a garota que mudou minha vida, ficamos o mês todo grudados. Sempre passava na pizzaria no final do expediente, e como nesse período o movimento era mais fraco, sempre ficávamos comendo pizza e jogando conversa fora. Mas o pai dela ficava olhando de soslaio da cozinha e eu me despedia com um singelo beijo na bochecha. Já nos finais de semana podia passar da linha tênue de beijinho na bochecha pra pegar na sua mão e às vezes até roubava uns beijos meio que... calorosos diga-se de passagem (psiu! Não conte pro Germán), que evolução! Nunca soube o porquê daquele cara nunca ter ido com minha cara, estou sendo delicado, ele me odiava! Enfim, o tempo que passava ao seu lado voava, mas eu nunca deixava de me lembrar do seu sorriso e das longas gargalhadas deliciosas que ela soltava sempre depois de uma idiotice aprontada por minha pessoa, a risada mais linda que já tive o prazer de escutar. Como depois da vez em que coloquei batatas fritas nos dentes da frente e imitei um vampiro (não me julgue, eu tenho sérios problemas), meu Deus, ela ficou vermelha de tanto rir.

Mesmo sendo só um garoto babaca de 19 anos, eu sabia que era essa risada que eu queria passar o resto da vida escutando, bem como passar ela toda ao lado da sua dona.

Pra falar a verdade, ela não tinha nada de espetacular, era só uma garota comum, muito bonita aliás, mas não lhe faltava um braço ou algo do tipo que pudesse ter chamado a minha atenção daquela forma tão espantosa, me fazendo chegar ao ponto de nem dormir na noite em que nos conhecemos. Nunca consegui explicar esse ''fenômeno'', eu só sei que o destino sabia que éramos perfeitos juntos, e mexeu os pauzinhos pra que nos juntássemos, tratando até mesmo de me envolver em um estado psicótico pela garota com o nome de uma flor e cor aparentemente mal educada que me tratou com a maior grosseria só porque eu espirrei um pouquinho de água suja no seu uniforme, é, isso só soou legal na minha cabeça. Sinceramente foi isso que me moveu a procurá-la.

–Nós vamos nos falar sempre – foi o que disse a ela no nosso último dia juntos, enquanto secava uma pequena lágrima que lhe cobria a bochecha.

–Você sabe que isso não vai acontecer – ela olhava pro chão com um olhar perdido e desolado, como se estivesse pensando na morte da bezerra.

–Ei, olha pra mim! – meio que ordenei segurando as laterais do seu rosto o levantando e consequentemente obrigando-a a me olhar nos olhos. – Isso é uma promessa. Vamos nos falar por webcan todo o santo dia. – ela soltou uma risada sarcástica, como se estivesse rindo da minha demasiada inocência.

–É muito fácil dizer isso agora. Não precisa ficar me iludindo León. Porque é que você iria querer ficar me aturando do outro lado do mundo?

–Estaríamos tecnicamente no mesmo continente bobinha – toquei na pontinha do seu nariz com o dedo indicador enquanto ela soltava um risadinha.

–Você entendeu o que eu quis dizer. – falou tirando as minhas mãos do seu rosto, como se quisesse quebrar qualquer elo existente entre nós até mesmo mantido pelo contato físico.

–Eu vou ter que desenhar? Vilu, esse mês que passei com você foi um dos melhores da minha vida. Eu posso até voltar pra Nova York, mas uma parte de mim continuaria aqui com você – apontei para o meu coração como o gesto de romantismo do século.

Violetta rolou os olhos como se estivesse conversando com um maluco que não tinha noção nem podia ser responsabilizado pelas idiotices que dizia. Peguei uma de suas mãos e coloquei-a sobre o lado esquerdo meu peito.

–Tá sentindo esse carinha aqui? Ele pertence a você – seus olhinhos castanhos brilharam.

Me abraçou como nunca, eu confesso que podia passar a vida toda assim, mas depois de poucos segundos ela me soltou.

–Promete? – perguntou esfregando o nariz que já estava com um tom vermelho em decorrência do choro.

–Prometo. – coloquei uma mechinha de cabelo sua atrás da orelha. Ela abriu um gigante sorriso que aqueceu meu coração.

Se inclinou sobre o banco e aninhou a cabeça no meu peito sem pestanejar enquanto eu afagava seus cabelos.

–Vou sentir sua falta. – sussurrou quase que imperceptivelmente.

–E eu muito mais. – murmurei depositando um beijo no topo da sua cabeça.

Dito e feito.

Indo contra todas as expectativas de nunca mais nos falarmos, mantemos todo contato possível. Nossa programação envolvia nos falarmos por chats na internet, chamadas de vídeos, e às vezes até mesmo por cartas. Não era só mais uma garota, se tornou absurdamente especial pra mim, e ocupava um lugar especial no meu coração. Inteligente, engraçada, me entendia como ninguém. Não tinha como negar, estava perdidamente apaixonada por uma pessoa a milhares de quilômetros.

Por mais que não estivéssemos juntos, criamos uma conexão quase que surreal, permanecíamos em uma sincronia perfeita e tudo ia às mil maravilhas. Tudo se encaixava como um quebra-cabeça quando nos mudamos juntos pra Nova York, parecia que o universo conspirava a nosso favor. Foi quando levamos uma rasteira do destino que provou que nem todas as coisas podem ser como um conto de fadas.

Agora eu estava completamente sozinho e sentindo como se tivessem arrancado um pedaço meu, mas Violetta era isso, uma parte de mim, uma parte muito importante a propósito.

A realidade me chamou por meio do toque estridente do meu celular que procurava imitar aqueles telefones retrógrados e antigos. Respirei fundo e atendi a chamada pronto pro que viesse:

–Alô.

–Oi León. – respondeu a voz mansa e calma do outro lado da linha, era apenas essa voz que conseguia me acalmar em noites chuvosas onde o que não faltava eram trovões quando eu era só um menininho, não que eu tivesse medo de trovão, mas isso fica só entre nós ok?

–Oi mãe.

–Parece cansado, está tudo bem? – o seu tom exalava preocupação, eu pensei que ao sair de casa poderia me livrar de toda essa preocupação exagerada.

–Sim, estou bem.

–Pois não parece, você tem pegado pesado nos treinos filho?

–Mãe, não começa! Eu não faço nada demais!

–Hum, sei... – parecia meio desacreditada, felizmente, ou infelizmente, resolveu mudar de assunto. – Tem certeza de que está bem?

–Poxa mãe! Eu já disse, tô ótimo, eu não faço muito esforço no treino e...

–Não é disso que estou falando. – me cortou meio ríspida.

Engoli o seco.

–Então do que você está falando?

–Me refiro a Violetta, você está bem?

Suspirei por ela tocar no assunto do qual eu tanto queria fugir, mas eu não podia deixar transparecer o quanto estava mal.

–Estou perfeitamente bem, nunca me senti melhor. – respondi com firmeza, mas infelizmente a minha mãe era uma das poucas pessoas a quem eu não conseguia enganar de forma alguma.

–Eu te conheço León, não precisa fazer esse jogo duro comigo. – ficou em silêncio por alguns instantes – Sabia que eu ainda não consegui compreender o que te levou a fazer isso?

–A fazer o quê?

–Terminar com ela. Eu sei muito bem o quanto se gostavam, estavam muito bem da última vez que vieram aqui em casa, confesso que fiquei bastante surpresa quando soube. – ''Surpresa? Você surtou!''. Pensei cá com meus botões. Eu não daria o braço a torcer de forma alguma.

–Simplesmente não estava mais dando certo, nada mais que isso.

–Tudo bem, a decisão é sua, mas ela é uma boa garota filho, pense bem no que fez.

Eu fiquei meio irritado, e respondi com o máximo de frieza que consegui:

–Eu já pensei mãe, estou com a Lara, a pessoa com quem eu deveria estar.

Consegui perceber um suspiro seu do outro lado da linha.

–Se é o que você quer filho, não vou mais contestar as suas razões. – fez uma longa pausa como se tivesse dado um espaço de tempo para que eu refletisse nas suas palavras. – Quer vir almoçar aqui domingo?

–Claro.

–Bom, vou preparar o seu prato preferido...

–Lasanha?! – perguntei sem esconder a animação.

–Acertou, se quiser pode trazer a Lara. – ela forçou uma doçura e cordialidade na voz, eu só fechei os olhos sentindo que esse poderia ser o momento certo pra lhe contar que tudo não passava de uma farsa, ''mantenha no mais completo sigilo, se descobrirem tudo vai estar arruinado'', era a voz do Pablo que ecoava pela minha cabeça e me moveu a tomar a decisão de permanecer com o fingimento.

–Não vai dar. – respondi prontamente.

–Por que não?

–É que... ela vai estar meio ocupada esse final de semana.

–Ah, entendo. Mas isso não me fez desistir de conhecer sua nova namorada ouviu? – soltei uma risadinha sem humor pra disfarçar.

–Pode deixar – disse com a maior falsidade do mundo, a última coisa que eu queria era levar a Lara pra conhecer minha mãe. No meu ínterim, isso era muito importante e tal passo só deveria ser dado quando o relacionamento estava firme, e eu e ela não passávamos de um teatrinho pra atrair publicidade.

–Então... tchau filho – percebi que não a havia convencido, ela continuava com a pulga atrás da orelha. – Te amo.

–É... também te amo, tchau – encerrei a chamada sem pensar duas vezes, não suportaria continuar mentindo pra minha mãe, me sentia extremamente culpado.

Me sentei esfregando os olhos, fui até a cozinha e preparei um sanduíche de atum que não ficou dos mais bonitos. Mas e daí? Não precisava ser o mais incrível dos pratos gourmet pra matar minha fome que era incalculável naquele momento. Coloquei em um prato e me sentei à mesa, abri o notebook enquanto devorava meu lanche.

O dever chamava, e eu tinha que checar meu e-mail. Havia uma quantidade infinita de mensagens, a maioria delas nem me dei ao trabalho de ler, recados de fãs, algumas empresas de suplementos energéticos com pedido de patrocínio pra mim em troca de participar das suas campanhas publicitárias, Charles e meu contracheque, um do Steakhouse confirmando minha reserva com a Lara, nada de ma... opa! ''De seu interesse'', era o assunto da mensagem. Estranhei imensamente, algo em mim me dizia que era uma espécie de vírus, mas a curiosidade falou mais alto e com um movimento rápido abri o bendito e-mail.

Nunca vou conseguir descrever a sensação que senti. Foi um misto de raiva, ódio assassino, tristeza e dor de cotovelo, tudo junto e bem misturado. Era como levar um belo de um soco na boca do estômago. Apenas fotos. Mas não apenas fotos, eram fotos da Violetta, da minha Violetta. A parte ruim não era essa, o pior de tudo é que em nenhuma delas ela estava sozinha, pelo contrário, estava muito bem acompanhada. Em todas as imagens, um carinha alto, da minha idade aparentemente, cabelos castanhos e um verruga horrível na bochecha, marcava presença do seu lado, nunca havia visto o sujeitinho na vida. Três simples fotos, que desencadearam minha fúria: na primeira estavam sentados em uma das mesas da Starbucks dividindo uma cesta de muffins, o detalhe mais perturbador, a mão dela se encontrava sobre a dele; na outra, andavam de mãos dadas pelo Central Park; e na última, sem esconder um sorriso, aquela traidora entrava dentro do carro dele. No final, pra acabar de estourar com meus nervos que estavam a flor da pele, o remetente da mensagem deixava um pergunta solta no ar: ''É, será mesmo que León Vargas é insubstituível?''.

Senti o meu sangue ferver, e com o punho cerrado bati na mesa. Pressionei a testa contra as mãos enquanto passava o dedo por entre os cabelos com tanta intensidade que cheguei a arrancar alguns fios. Sem conseguir me controlar empurrei o pequeno pires com o sanduíche de encontro ao chão, o mesmo se espatifou em vários cacos.

Abaixei a tela do note com força. Eu não sabia como agir, meu peito explodia com tantas emoções misturadas. Só sabia que definitivamente ela não me pertencia mais, não era minha, estava com outro, havia me trocado.

Por completo e total impulso tirei o celular do bolso discando ferozmente aquele número tão comum. Estava tão ansioso que tive quase um piripaque pela demora dela pra atender, depois de exatos cinco toques, pude sentir o corpo relaxar ao ouvir aquela vozinha do outro lado da linha.

–León??? – logo que atendeu questionou sem disfarçar o quanto estava confusa pela minha repentina ligação.

Logo a calma que havia tomado conta de mim sumiu, e vieram à tona todas aquelas malditas imagens dela com aquele imbecil. Ela não podia fazer aquilo comigo, Violetta era só MINHA.

Arfando de ódio e com a respiração entrecortada soltei a pergunta mais idiota que podia ser feita em um momento como aquele:

–O QUE FOI QUE DEU EM VOCÊ????


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Notas finais do capítulo

Então? Ficou meio chatinho, meio? Totalmente! Mas não tinha muito o que mostrar nesse capítulo a não ser como nosso bad boy de olhos verdes favorito se sente em relação a tudo que está acontecendo. Confesso que sinto saudade de escrever momentos Leonetta :( Mas não se esqueçam de que a fic é Leonetta e um dia eles acabam voltando tá gente?
Agora vou agradecer a todos que comentaram da última vez, amei todos os reviews fofos e respondi com todo o carinho do mundo, vou pedir que vossa pessoa tenha a boa vontade de deixar sua opinião a respeito do capítulo, pode ser pra elogiar ou até mesmo pra criticar, eu não tenho bola de cristal e preciso que me digam o que estão achando, é muito importante.
Bom, vou tentar não demorar tanto da próxima vez ok? Beijocas! :) ♥