A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 58
O vento mais cortante é o que deixa o fogo mais forte.


Notas iniciais do capítulo

Ooooi, pessoal! Demorei? Só um pouquinho, né? Tá, eu sei que exagerei na dose dessa vez, mas os estudos me deixaram incapacitada de entrar no Nyah! por mais de cinco minutos, sem mentira! E essa semana eu ainda tive gincana, então o Josu, um amigo meu, não me deixou de jeito nenhum ir para a casa ou dormir. Eu estava podre essa semana, porque dormir em gincana quando lhe mandam acordar a cada cinco minutos é difícil, viu? Estou sofrendo por causa dessa gincana, pura bolha nos pés, e com as mãos raladas por causa da prova de resistência. É maldade, é sério. Mas estou de volta, e a temporada de provas acabou por hora. Só tenho o ENEM, mas... Bem. Eu não posso evitar o ENEM, então..

* Bem, o cap é meio longo, mas acho que gostarão.

* Aos que acharam que a Lawren ia matar a Bellatrix... Não me matem.

* Obrigada por todos os comentários, vocês sãos as pessoas mais lindas e perfeitas e tudo que há de bom, junto com doçuras e travessuras e linda e fofas.

* Ah, por falar em doçuras e travessuras, quem fez Trick or Treat esse ano?! Eeeeeeu! Que não! Tive gincana! Obaaaaa! Hueheuheue. Tive que aguantar as criancinhas passando na rua, vendo a gente tarde da noite na escola, e gritando "eu não peguei recuperação esse ano! Vocês vão tudo rodar!". Eu respondi alguma delas.

* Aliás, obrigada pela recomendação suuuuuper divosa e chavosa sua, linda, gata, perfeita: Morgana. Adorei, amei mesmo. Obrigaaaada!

* Pulando para um assunto bem mais sério: sinto muito, Grazy. Eu espero que você fique melhor, de verdade. Demore o tempo que precisar para voltar a ler a história, você sabe que eu vou entender, amada.

* Bem, gente. Espero que gostem! Beeeeeeeijos! Xoxo s2



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– Hahaha. – a mulher riu forçadamente, e o rosto da Potter não demonstrou nenhuma emoção além de um profundo desprezo – E o que você vai fazer? Jogar maldições imperdoáveis em minha direção? Se tiver coragem, é o que prova que você seria uma ótima comensal. – falou Bellatrix, a olhando com calma e passividade. O olhar foi retribuído por Lawren, que girava uma de suas facas na mão, habilmente.

As lágrimas haviam secado de uma hora para outra, e ela sentiu o símbolo queimado igual brasa em sua pele. Ninguém via além dela. Ela sabia que ninguém poderia ver, e por isso estava de costas para os outros. Virou o rosto e sorriu.

– Eu não preciso de maldições imperdoáveis para lhe fazer sofrer, Bellatrix. Agora, nós iremos lutar. – falou, com sua expressão endurecendo novamente.

– Eu tenho ordens para não te matar, garota. Milorde me mandou não matá-la. Se não quiser vir comigo, eu devo desistir e ir embora. E é isso que farei agora. – a sobrancelha da ruiva se franziu, e ela perguntou o motivo pela qual Voldemort a queria em seu time.

A Lestrange se virou para ir embora, soltando uma risada animada e chamando os outros, mas se permitiu a uma leve exclamação ao ver um feitiço de cor avermelhada atingir a parede ao seu lado, passando a centímetros de sua orelha.

– Não se vire para mim quando eu lhe desafio para uma batalha. – disse com desdém, e a mulher sorriu, se virando.

– Acho que Milorde não ficará tão irritado se eu somente deixar alguns arranhões em seu rosto de boneca. – falou, tentando não deixar transparecer sua irritação – Você tem que aprender a se comportar! – gritou, e logo um feitiço azul saiu de sua varinha, sendo repelido habilmente por Lawren.

– Eu não sou nenhum dos seus bonecos que você brinca quando quer, mata quando quer, joga fora quando quer, Bellatrix. Não será tão fácil me machucar. – respondeu, correndo em direção a mulher – Estupefaça! – gritou.

– Protego! Crucio! – repeliu e amaldiçoou de novo, indignada e assustada pelo movimento repentino da ruiva.

Ela se atirou no chão sentindo a maldição imperdoável passar a centímetros de si mesma. Não tinha o mesmo controle que Harry tinha sob elas, e não poderia repeli-las com um Protego. Ao se atirar no chão, apoiou o braço nele e deu um giro, derrubando as pernas da Lestrange, que se desequilibrou.

– Como ousa lutar como uma trouxa perto de mim! – gritou, jogando um diffindo no rosto da ruiva assim que caiu no chão, criando um corte profundo acima de sua bochecha. O sangue escorreu, e a Potter teve um momento de distração.

Aproveitando-se desse momento, a Lestrange sacou um punhal de seu bolso e o jogou habilmente em direção ao coração da Potter. Seu rosto ficou apreensivo esperando o objeto chegar no seu alvo, mas um grito se fez presente antes que isso acontecesse.

– Expulso! – a Potter, gritou, e o objeto se explodiu no ar em mil pedaços. Logo depois sorriu, mandando a varinha de Bellatrix para longe somente com um expelliarmus. O corte já não se fazia mais presente em sua bochecha, muito menos o símbolo em seus olhos. Ela parecia ter se acalmado – Eu acho que você se esqueceu de um pequeno detalhe. Ou você não sabia. Mas eu tenho conhecimento em mágicas curativas, Bella. Um corte na minha bochecha não faz efeito em mim. Você deveria ser mais esperta e tentar no pescoço em uma próxima vez. Agora me diga... – seu rosto voltara a esbanjar uma raiva desconhecida, e a Potter juntou uma boa reserva de magia em sua mão, enquanto segurava os cabelos de Bellatrix e a prensava contra uma parede, colocando uma de suas faquinhas a arranhar seu pescoço – O que Voldemort quer comigo?! – perguntou, com seus olhos fitando Bellatrix.

A reação da mulher foi exatamente como a desejada. Seu rosto ficou aéreo e um sorriso bobo apareceu sem eu rosto, enquanto a ruiva esperava com irritação uma resposta da outra. Seu rosto se virou com os olhos de repente doces a fitando, e ela disse em uma voz melosa e chata:

– Eu não sei. Ele só me deu essas ordens, e eu devo cumpri-las, pois meu Lorde é incrível. – falou, com os olhos olhando o teto do ministério, e seu rosto ficando de repente confuso.

– Esquece. Você é inútil. Acha que é a preferida de Tom Riddle, mas onde ele está agora que nem para lhe salvar aparece? Hein, Bella? Onde ele está, que nem para contar seus planos ele conta? Ele por algum momento mencionou a você que não é sangue puro? Huh? – perguntou com um sorriso debochado no rosto, enquanto via o olhar raivoso de Bellatrix a fita-la.

– Cale a sua boca imunda, sua mestiça de sangue-ruim! Eu não sei o que o lorde quer com você, mas você não tem nada de especial! – falou, e a ruiva riu.

– Você não está em condições de me xingar, Lestrange... Sabe, eu poderia lhe matar. Seria rápido, talvez até mesmo indolor. Um golpe certeiro entre a jugular e a carótida, de modo que as duas se cortem junto, interromperia na hora o contato do cérebro com o coração, e o cérebro ficaria sem oxigênio. Você não acha que essa seria uma morte dolorosa, Bella? – perguntou em um sussurro, vendo pelo canto do olho os olhares apreensivos de todos, enquanto Snape curava o tornozelo de Gina e Hermione era amparada por Tonks.

– Andou estudando anatomia cervical, pirralha? – perguntou, com um sorriso debochado no rosto – Então me mate. Quero ver sua coragem.

– Eu não vou lhe matar desse jeito, Bellatrix... Nem mesmo se quisesse. Não sou burra. É preciso anos, talvez décadas, para conseguir matar alguém através da jugular e da carótida sem fazer a pessoa agoniar no chão. Demoraria horas até você morrer se eu tentasse, e eu não acho que valha a pena lhe matar. Você não vale nem uma gota do meu suor. – respondeu, cortando uma parte de sua pele acima de sua sobrancelha com a faca que usava para pressionar o pescoço da mulher.

– Já chega. – uma voz irritantemente nasal falou atrás de si, e Lawrence sentiu todos os seus companheiros alarmados.

– Tom Riddle. – respondeu a ruiva, se virando calmamente, e deixando Bellatrix rastejar assustada aos pés de seu Lorde – Chegou em tempo. A sua serva aqui já estava até mesmo duvidando que fosse ajuda-la. Deveria começar a treinar melhor seus aliados. Eles são fracos. – respondeu, e encarou Voldemort a sua frente, que chutara Bellatrix para longe de suas pernas.

– Impressionante. Faz anos desde que alguém me chamou de Tom por puro desafio a minha pessoa. Isso lhe faz, certamente, muito interessante. É por isso que eu lhe quero do meu lado nessa guerra. – ele respondeu, com um sorriso horripilante no rosto.

– Vai se ferrar. – ela respondeu, jogando duas facas na direção do homem, que as repeliu somente com uma mão.

– Corajosa... Tão... Tola. – ele respondeu com os dentes cerrados, fazendo um simples movimento com as mãos, fazendo todas as suas armas voarem contra a parede – Eu sou mais forte que você. Me respeite. Respeite o seu superior. – ele gritou, e ninguém se atreveu a mover um passo para ajudar a Potter.

Gina olhou todos horrorizada. Ela estava praticamente dando a vida por causa de Harry, como é que o garoto não movia um passo para ajudar a própria irmã? Ele ficava somente lá, encarando-a, esperando que ela fizesse algo quando não tinha nada em mãos. Respirou fundo e se levantou, encarando Snape. Estranhamente, ele não se movia. Ele não fazia nada contra Voldemort.

– Ela é a sua aluna! Você não vai ajudá-la?! – perguntou, enquanto ouvia o grito abafado que a Potter dera ao colidir contra uma parede, enquanto Voldemort ria da mesma.

– Eu tenho motivos para isso. – ele respondeu, sério.

– Motivos? Nada justifica deixar a garota que confia a vida dela em você, na mão. – a Weasley falou enojada, correndo até a Potter – Lawrence!

– Estupore! – gritou Voldemort ao ver a garota.

– Protego! – ao repelir o feitiço, uma rajada de vento atingiu o local e balançou o cabelo das duas, que se seguravam para não cair – Você está bem?

– Estou... Acho que... Somente torci o pulso. – respondeu, enquanto acariciava a mão, com uma careta dolorida na face. Surpreendentemente, Harry apareceu logo depois.

– Pode ir embora, Gina. Eu fico com a Lawren agora. – ele falou calmo de repente, mas ainda assim parecendo desorientado.

– Vai na fé que você consegue me fazer mover um passo. – respondeu a ruiva, se virando de costas para a Potter, que sorriu internamente.

– Humpf! Quantos pirralhos vão aparecer para atrapalhar o meu duelo?! – gritou Voldemort, e com um estalo de dedos, o cenário mudava ao redor deles, e o trio se encontrava no átrio do ministério, junto com Voldemort e Bellatrix, que correra rapidamente para uma lareira e sumira de vista.

– Covarde. – murmurou Lawrence, olhando para Gina.

Estavam em vantagem, mas ela não tinha sua varinha e Voldemort conseguia agir sem sua varinha também. Olhou para a Weasley ao seu lado, e curiosamente, ela já tinha um grande leque fechado ao lado do seu corpo. Sorriu.

– Você sabe usar esse troço sem machucar a mim ou ao Harry? – perguntou a Potter, enquanto o irmão encarava as duas curiosamente.

– Não foi só você que andou treinando alguns truques ultimamente, Potter. – falou debochada, e sorriu – Saia de perto, Harry. A não ser que esteja muito a fim de se queimar.

O menino não compreendeu exatamente o que isso queria dizer, mas se afastou para perto de uma lareira, observando as duas ruivas mais poderosas que já tivera a oportunidade de conhecer. Voldemort soltou uma risada maléfica e estranha, e com um movimento de mãos, fogo nascia de todos os cantos do átrio, e formava estranhas criaturas para cima das duas meninas.

– Não use seu leque, Gina! – gritou Lawrence, enquanto as duas corriam em direções separadas, uma para canto do átrio – Isso somente vai aumentar o fogo! – berrou, e ouviu um assentimento da menina ao longe – Ótima tentativa, Tom! Mas infelizmente, você está duelando com uma usuária de água!

Fechou os olhos, e juntou as duas mãos, fazendo dentre elas nascer uma pequena esfera de água. A cada segundo, a esfera aumentava cada vez mais, até ficar do dobro do tamanho da menina. Com as duas mãos, equilibrou o grande volume de água em suas palmas e jogou a esfera horizontalmente em direção ao fogo. A água se dividiu em várias outras esferas menores, que se explodiram no ar e apagaram o fogo.

– Em batalha de lâmina com lâmina, a melhor lâmina sempre vence, Tom! – gritou a ruiva debochadamente – Água é uma lâmina melhor que fogo. Bem... Imagine o vento! Agora, Gina! – gritou, vendo o olhar aterrorizado de Voldemort para as duas garotas.

A Potter abriu sua boca, e encheu os pulmões do ar, soltando logo depois, em vez do ar consumido, fogo. As chamas se espalhavam pelo lugar rapidamente, enquanto Gina corria para trás de Voldemort, e com um movimento hábil, pulava por cima do leque e logo após girava-o por toda a extensão de uma circunferência ao redor de si. Os vidros da sala se quebraram na hora, e o fogo aumentou a uma proporção nunca vista por nenhuma das duas. Lawrence moveu as chamas para atacarem o vilão do mundo bruxo, mas a reação dele foi inesperada. Ele moldou o fogo da menina juntamente com ela, e os dois tentavam travar uma batalha sobre qual lado o fogo iria ir. A cada hora, as chamas se comprimiam mais, e exerciam cada vez mais pressão sobre os dois.

– Gina, me ajude! – gritou a Potter inutilmente.

– Eu não posso fazer nada! O vento só pioraria a sua situação. – respondeu a ruiva, encarando as chamas horrorizada, enquanto observava Harry ao seu lado, assustado com o nível de luta que sua irmã travada com Riddle.

De repente, uma rajada de água se fez no local, e o fogo se apagou na hora, fazendo toda água cair sob alguém: Voldemort. A ruiva caiu no chão exausta, não entendo exatamente como a água aparecera naquele momento, enquanto via Gina vindo rapidamente em sua direção, e agarrando seus braços, enquanto colocava o leque amarrado de alguma forma em suas costas. A Weasley a arrastou até perto de Harry, e se agachou ao seu lado.

– Dumbledore está aqui. Tome cuidado. – sussurrou, e a Potter teve noção que estava sendo observada pelo irmão, curiosamente.

Fechou os olhos com raiva. Não conseguira matar Bellatrix. Não conseguira ganhar uma batalha com Tom. Não conseguia fazer nada de útil perto de gente poderosa. Ainda era fraca. Fraca demais.

O silêncio se instalou na sala poucos minutos depois, quando Voldemort sumiu do átrio. Dumbledore estava ofegante, e cacos de vidro se espalhavam como pó ao chão. De uma hora para outra, uma dor atingiu sua cabeça, e uma voz atingiu seus ouvidos. Uma voz rastejante e agoniante. Uma voz que travava uma batalha interna com sua consciência.

Eu sei o que quer...

Não! Você não... Não... Ah!

Você quer se livrar das brincadeiras de criança que seus amigos adoram brincar.

Isso é mentira... Argh! Draco e Daniel são... São...

Eles são mais fortes... Mais espertos... Mas você é ambiciosa. Eles não almejam nada na vida... Você quer poder.

Você está blefando! Aah! Essa dor... Eu não quero isso!

Eu posso lhe dar o que quer, Lawrence... Eu posso lhe dar poder... Eu posso lhe dar reconhecimento... É só aceitar a minha proposta... Venha para mim, Lawren...

Não! Eu não...

Você quer poder. Você quer reconhecimento. Você quer ser melhor que todos ao seu redor.

Eu... Eu quero poder. E reconhecimento.

.

.

.

.

.

Não desse jeito! Eu não... Ah! Eu não quero ser reconhecida por minha maldade, que nem você, Tom! Eu... Eu tenho meus amigos... E eles me reconhecem. E por hora, isso é o suficiente.

A voz parou de uma hora para outra, dando lugar a flashes e mais flashes, e aos braços de alguém a levando para algum lugar mais calmo. Acabara. O mundo da magia descobrira o que acontecia. O terror ia se espalhar. Lawrence Potter estava na mídia de verdade pela primeira vez. Seria o assunto dos tabloides pelos próximos meses de guerra. E tudo o que sentia no momento era desprezo por si mesma. Por ter concordado, por um momento, com ele. Isso era repugnante.

Os braços de Draco eram acolhedores e gentis. Escondiam seu rosto dos flashes. Escondiam seu rosto da confusão que estava ao seu redor. Conseguiu ver Gina através das mechas de seu cabelo, e ela estava abraçando Ronald.

– Acabou. Acabou, Lawren. – sussurrou o loiro, enquanto ela ouvia os jornalistas perguntando seu nome, idade, como fora parar ali, como se sentia por viver a uma maldição imperdoável como a menina-que-sobreviveu.

Não. Não havia acabado. Ainda estava muito fraca. E por hora, almejava somente uma coisa:

Ficar mais forte.

***

O salão comunal da Slytherin estava silencioso naquela noite. O livro que ela lia a poltrona não era interessante, e ela se sentia extremamente desconfortável com o vestido que usava. Não prestava atenção a nenhuma linha do que estava escrito, e ainda se sentia inquieta em relação ao que acontecera no ministério. Achava que aquilo, de alguma forma, ainda não acabara. Havia algo mais. Tinha que haver.

– Pare com isso. Somente lhe faz cada vez mais mal. – falou Draco acariciando o cabelo da amiga, e beijando sua testa, logo depois se jogando num sofá, observando Daniel vir todo suado do treino.

– Estou bem. Vocês têm que parar de ler a minha mente. – ela respondeu, descruzando as pernas e guardando o livro na prateleira – Como foi o treino? – perguntou com um sorriso.

– Incrível. Adivinha quem vai voltar para o posto de... – mas uma coruja os interrompeu no meio da conversa, piando inquietamente do lado de fora da janela. A Potter franziu as sobrancelhas.

– Que estranho... Não há como mandar corujas para cá. Estamos abaixo do lago... – murmurou – Isso deve ser uma coruja especial, de emergência. Deve ser importante. Como vou abrir a janela? – perguntou confusa, e Draco suspirou.

– Você é burra de vez em quando. Estamos em Hogwarts, é óbvio que temos uma barreira mágica na janela que impede que a água passe. Desse modo, podemos pegar cartas de corujas especiais de emergência, como essa. – falou Daniel revirando os olhos, abrindo a janela e pegando a carta. A coruja saiu rapidamente, sem esperar dinheiro ou agradecimentos.

– É para você, Lawrence. Que estranho... Por que lhe mandariam uma carta à essa hora da noite, um dia antes do término das aulas, quando você está com todos os tipos de corte no rosto? – falou, entregando para a ruiva, que limpou o suor das mãos no vestido branco com desenhos de laços pretos, e pegou o papel com a mão engessada. Suspirou, e abriu, vendo que os melhores amigos esperavam que lesse a carta com a voz alta.

Você sabe que não acabou. Estou lhe esperando na floresta proibida dentro de meia hora, para terminar o que começamos.

B. Lestrange.


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Notas finais do capítulo

Beijos!