A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 54
Dumbledore deixa Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oooi! Tudo boom?

Certo. Capítulo suuuuuper tenso vai ser esse? Sim! Mas os próximos vão piorar, acreditem em mim Little Fosters. Mas isso não quer dizer nada, certo? Erraaado! Haha, eu amo deixar as pessoas curiosas!

*Obrigada por todos os comentários pessoas, amei cada um deles!

*Como eu tava falando antes, os próximos capítulos vão sim, ser bem tensos, e vão acabar de uma forma bem dramática.

* Desafio vocês a responderem a minha pergunta! Quem responder vai ganhar... Ah, sei lá. Um abraço virtual? Haha. Nas férias de verão, para onde Lawrence vai ir se ela não pode voltar para Boston?

* É isso, little runners! Espero que gostem dos capítulos e até mais ver! Beijoooos, xoxo s2



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– Está atrasado, Harry. – falou a ruiva, tentando esconder a raiva na voz ao ver a mulher de rosa fazendo muitas e muitas anotações no caderno – Tem uma cadeira aqui, sente logo, por favor, e vamos acabar logo com isso. – completou, fazendo o irmão sentar ao seu lado, pegando na sua mão propositalmente, e passando um bilhete disfarçadamente.

O garoto assentiu sem ser notado, e abriu entre as pernas, para ninguém perceber. “A sapa rosa opina em tudo. Cuidado ao falar sobre suas habilidades em DCAT”. O menino suspirou, e olhou de soslaio para a irmã, que encarava a janela e mordia distraidamente a almofada do polegar.

– Querem biscoito? – perguntou McGonagall amigavelmente.

– Não, obrigada, passe logo para as perguntas, por favor. – falou a Potter apressada, pensando no que diria, enquanto ainda encarava o sol dourado do lado de fora.

– Certo. Sr. e Srta. Potter, como nos aproximamos cada vez mais dos NOM’s, e consequentemente das nossas profissões futuras, fazemos todo ano as perguntas sobre o que querem ser pós Hogwarts, para informar as notas necessárias em determinadas matérias para poder continuar com as aulas ano que vem. Vocês já têm alguma ideia do que desejam ser? – perguntou, interessada, encarando os irmãos.

– Auror. – os dois disseram juntos, a Potter ignorando totalmente as mãos de médica ou os conselhos nada diretos que o professor insistia em dar.

– Os dois tem o mesmo desejo de... – um som de alguém arranhando a garganta – Profissão. Isso é ótimo para... – mais uma vez o som irritante – Poderem conversar sobre isso. Eu não sei se conversam bastante um com o outro...

– Ah, sim. Conversamos. Falamos sobre tudo! Amigos, família, passado, professores, namoradas ou namorados, dependendo do caso... Estou correta, Harry? – falou a ruiva num tom bastante convincente, abraçando o irmão pelos ombros, e apertando o braço dele para ele concordar.

– Ah, sim, claro, ela... Nossa, toda hora, ela! – gaguejou.

– Ah, ele só está sendo modesto! – falou com um sorriso amarelo, beliscando o braço do irmão e o amaldiçoando por não saber mentir.

– Certo. E vocês têm interesse nessa área de atuar contra os bruxos das trevas... – uma tosse – Vocês sabem que as notas de vocês devem ser espetaculares em feitiços, DCAT, transfiguração e o professor Snape não tolera abaixo de Excede as Expectativas em poções. A Srta. Potter eu sei que tem todo o potencial para... – uma tosse.

– Você precisa de uma pastilha para tosse, professora Umbridge? Sua garganta parece seca. – ela em si parece seca.

– Ah, não, perdão. – falou, com uma risadinha nervosa – Eu gostaria de saber ser o Sr. e a Srta. Potter sabem que os aurores servem ao ministério, na qual ambos estão difamando junto com Dumbledore. – falou, irritadiça.

– Sabemos sim, professora. Perfeitamente. Mas eu tenho certeza que o ministério aceitará mais aurores porque os que existem no momento são meio... Inúteis, digamos. Com exceções de alguns, claro. Se fossem úteis, teriam salvo Harry no início do ano. Por favor, continue, professora McGonagall. – falou para a mulher que tentava reprimir um sorriso.

– Como dizia... A Srta. Potter tem o potencial necessário para... – mais uma tosse.

– Com as notas do Sr. Potter em defesa contra a arte das trevas, ele nunca será um auror. – falou Umbridge, com a voz alterada. Lawrence apertou a mão do irmão, para avisá-lo para se acalmar e não falar besteira.

– Bom... Então devo agradecer a Merlin de que não é as notas da escola que contam no exame, estou certo? – falou o garoto com um sorriso amigável, apertando ainda mais a mão da irmã para conter a raiva.

– Vocês nunca serão aurores! – gritou a mulher, em pânico, e Lawrence suspirou.

– Coloque na nossa ficha aurores, professora McGonagall. A gente sabe as notas que tem que tirar em certas matérias para virar auror. Se for só isso, estamos saindo. Não queremos ser vítimas de um estupore assim, do nada. – falou, se levantando com de mãos dadas com o irmão e saindo apressada da sala.

Ao virar o corredor, ainda com o irmão com os dedos entrelaçados aos seus, se virou, dando um soco na parede com magia concentrada na sua mão, fazendo uma rachadura circular na parede, com outras rachaduras dentro dela. Respirou fundo, com os olhos fechados, e depois os abriu, dando um sorriso.

– Já pode soltar a minha mão, Harry. – falou incrivelmente calma, e o irmão arregalou os olhos.

– Seu controle me assusta. – comentou, olhando para a parede – Quer me ensinar a fazer isso? – apontou para a rachadura, e a ruiva revirou os olhos rindo, colocando uma mão no ombro dele e andando de volta para o caminho da sala da McGonagall.

– Você não conseguiria nem que tentasse mil anos. Ao contrário de mim, você não tem um pingo de controle. – falou já longe, girando na mão, a faca que tinha escondida.

***

O tempo foi passando rapidamente, tal qual como janeiro passara. O dia dos namorados passara, e os vinte galeões foram todos para Gina depois que Harry contara como fora desastrosa sua ida a Madame Puddifoot, onde o namoro com Cho estava muito provavelmente acabado. O Potter não conseguira entender o motivo das duas não pararem de rir um minuto depois de dar a notícia com certa tristeza. Rita Skeeter fez a matéria com ele e Lawrence no mesmo dia, e pela primeira vez a Potter sentira que Hermione havia feito a coisa certa, e foi muito simpática com a garota por causa disso. Depois, passara o resto do dia com Draco e Daniel, se divertindo com coisas banais como falar para as atendentes das lojas que a ruiva namorava Draco nas segundas, quartas e sextas, enquanto namorava Daniel nas terças, quintas e sábados. Domingo era o dia que os dois namorados tinham para competir quem dera a Lawrence a melhor semana. As atendentes ficavam horrorizadas.

Com isso, o fim de fevereiro chegou com a última reunião da AD que eles tinham no mês. Olhando as unhas pintadas caprichosamente de um verde tão claro quanto a sua blusa, Lawrence levantou os olhos, e se permitiu a sorrir para todos que estavam ali.

– Vocês todos tiveram um grande sucesso no patrono, e tudo que posso dizer é que são ótimos. Determinados, esforçados e um tanto quanto animados, mas acho que isso é característica de todas as casas menos a minha. Certo, Draco, Daniel? – os dois concordaram, reprimindo a risada ao perceber a grande ironia das palavras de Lawrence. O trio era mais animado que Hogwarts junta – Hoje na reunião finalizaremos os treinamentos do patrono, e na próxima reunião iremos começar algo novo. Então, todos se juntem, e façam os patro...

Ela não pôde terminar a frase, pois com um estrondo, o espelho da sala se quebrou em mil pedaços, e do outro lado da parede, com um sorriso satisfatório, ao lado de Pansy, Crabbe, Goyle, estava Umbridge, sorrindo abertamente.

– Vocês terão de se explicar na minha sala, Potters, Granger, Weasley, Malfoy e Surrey. – falou, e Lawrence pôde jurar que sua voz nunca soara tão irritantemente feliz.

***

– Está aqui! Armada de Dumbledore, ministro! É algo que ele criou para ir contra as suas ideias! Ele criou isso, ministro! – gritou a sapa rosa ao homem.

Na sala de Dumbledore estavam Kingsley, o próprio diretor, o ministro, a sapa rosa, o trio Gryffindor e o trio Slytherin, junto com McGonagall, que tinha os lábios trêmulos e os olhos arregalados ao ver a expressão calma e serena de Dumbledore.

– Não, ele... – a ruiva apertou sua mão para Harry ficar quieto, e com a cabeça baixa, balançou a cabeça em um sinal negativo, para fazer o garoto não tentar defender o diretor de nenhuma forma.

Ela estava calma, mas nervosa e com medo de uma possível expulsão. Se fosse expulsa, não terminaria seu treinamento, e isso não poderia acontecer de maneira alguma. Ela tremia, mas não demonstrava enquanto a mão de Daniel apertava a sua, ora leve, ora sufocante.

– Tem razão. Fui eu. – falou o diretor, olhando e soslaio para Harry, que desviou o olhar na hora, sentindo uma onda de raiva.

De súbito, todas as janelas quebraram e uma explosão atingiu a sala, quando todos foram derrubados na fumaça e o velhote desaparecia junto com sua Fênix. A Potter caiu no chão tossindo, e logo a imagem de Sirius sequestrado apareceu do nada na sua cabeça. A cicatriz ardeu e a cabeça latejou, e ao longe, ela ouviu igualmente um urro de dor vindo do irmão. Se engasgou para reprimir um berro, e fechou os olhos, tentando regular o símbolo que ela sabia que aparecera na sua pupila. Dessa vez ela sentia algo diferente, como se um rastro de fogo tivesse se espalhado para fora de seus olhos, como se fossem delineadores para olhos-de-gato.

– Peguem-no! – alguém gritou, e logo uma pessoa agarrou a Potter e o irmão pela camiseta, e a jogou contra a parede – Onde ele foi? – sibilou a pessoa, e a ruiva abriu os olhos irritada, sabendo que o símbolo ainda estava na face.

– Eu não sei. E se eu soubesse, nunca diria a você. – disse com as órbitas aguadas pela dor do impacto contra a parede, e ela logo notou que era algum ajudante do ministro que não vira. Não se importou, e cuspiu as palavras no seu rosto, dando um sorriso, sentindo a cabeça latejar.

O homem arregalou os olhos e saiu correndo para longe dela, deixando-a cair no chão lentamente, sendo segurada por Draco, que viu o sangue em sua nuca. O loiro suspirou ainda assustado, e logo conjurou um espelho.

– Olhe seus olhos discretamente, e me diga se consegue mudar isso antes de Umbridge vê-la. Não quero lhe ver com cicatrizes nas mãos por causa de uma simples marca no olho. – ele sussurrou, entregando a ela o espelho, que ainda meio entorpecida pela dor, olhou seu reflexo.

Era uma mudança drástica. A pupila tinha o mesmo símbolo de Yin Yang ocupando todo o espaço preto. Sua íris estava de um vermelho como sangue, e o desenho da estrela de Davi estava na sua órbita, desenhada como se tivessem colocado ferro em brasa ali, e fizessem os traços assim. Para fora de seus olhos um risco preto ia até as têmporas ziguezagueando. Nas têmporas havia três pequenos triângulos que brilhavam como se fossem brasa. E queimavam como uma.

Fechou os olhos, e tentou se concentrar em seu rosto normal, sentindo os riscos e traços regredirem para seus olhos. Continuou a pensar, abraçando o loiro ao seu lado querendo chorar, mas se contentando em apenas agarrar sua camisa com força, enquanto encostava seu rosto em seu peito e ele suspirava, cansado.

– Perdemos Dumbledore. – ele disse, e ela concordou baixinho – Como você mesmo disse. Hogwarts vai virar um caos agora, porque o velhote não vai aparecer por um bom tempo. Está com medo? – perguntou curioso, ao ver que ela se separou dele com o rosto normal, enquanto a fumaça já se esvaíra quase por completo.

– Da Umbridge? – soltou uma risada – Nunca. – depois encarou a sala destruída e as ordens que a mulher dava como nova diretora, ao ver que de alguma forma a sala de Dumbledore a trancara para o lado de fora, com uma barreira mágica – Estou com medo do que os alunos farão.

– O que você acha? Que vão se revoltar? – perguntou, e a ruiva suspirou olhando para o amigo e para Daniel, que chegara na hora. Sua cabeça latejou, e ela procurou não pensar no sangue que deveria estar saindo.

– No começo do ano eu poderia achar isso. Meu medo agora é bem o contrário. Que eles baixem a cabeça e fiquem quietos, concordando com qualquer coisa que ela disser. Assim mesmo que o ministério ganhará a batalha travada com Dumbledore.

– E você? Vai se revoltar? – perguntou Daniel, e a Potter deu um sorriso de canto, se dirigindo a porta, onde Umbridge os encarava com cara de brava.

– E eu lá tenho cara de rebelde? – perguntou indignada – Bem. Tenho. Eu vou me revoltar sim. Mas eu não vou sair gritando por aí que eu a odeio. Minha revolta vai ser o treinamento com Snape. Isso irá contra pelo menos umas dez regras dela.


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Notas finais do capítulo

Beijos!