A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 23
Isolamento mental: algo que a mágica curativa de primeira fase não pode curar.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOi!

Agora, começa uma parte sombria da fic... Chega de suspense. Okay. Notei a falta de muita gente, mas eu por enquanto estou culpando o Nyah! e a sua ida por duas semanas. Mas mesmo assim, obrigada a todos que comentaram. Significa muito para mim! E queria agradecer a Kep, pelo toque. Obrigada! Qualquer coisa, diga. Não só você, mas todos! Aos avisos!

—Bom, o cap ficou meio grande. Aliás, muito grande. Mas foi necessário para que eu pudesse continuar logo na enfermaria no próximo.

— Trancados dentro de uma vida: a chave está no passado.

— Bom, a verdade é que eu não tenho muitos avisos, então... Okay. Beijos! Tchau



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Carrie fechou os olhos instantaneamente, esperando a faca cravar algum ponto vital de seu corpo, fazendo o sangue escorrer, a dor insuportável a atingir e então a morte chegar lentamente. Mas em vez de ouvir o barulho de passos se aproximando, ouviu risadas. Várias risadas. Relutante, a menina decidiu abrir os olhos lentamente, se deparando com uma cena não muito agradável. Lawren, Draco, Daniel, Hermione, Harry e Rony riam com descontrole. A ruiva chegara ao ponto de se deitar no chão, colocar as mãos sobre a barriga, e ir para frente e para trás, ficando sem ar. E na frente da morena, onde o Jason deveria estar, encontrava-se uma menina.

Ela era extremamente bela. Não era tão alta, mas ainda sim era mais alta que ela. Tinha cabelos lisos pouco abaixo dos ombros, e eram ruivos. A pele era bem branca, e os olhos azuis. Tinha um sorriso bonito, e um riso contagiante. A máscara estava caída no chão, revelando Gina Weasley. A garota usava uma blusa preta com a frase “Just music 04”, com um jeans escuro e um All Star. Na cabeça uma touca que ficava caída para trás, como uma boina.

Assim que todos se acalmaram, e a McSimmons entendera o que acabara de acontecer, ela se permitiu a um sorriso também. Fora somente mais uma pegadinha de Halloween, que ela caíra como um pato. Gina veio andando até o grupo, e se jogou no chão ao lado de Rony, abrindo a bolsa.

– Consegui algumas coisas da janta. – comentou – Acredita que ninguém notou que vocês haviam desaparecido? Somente uns três da mesa da Gryffindor, e eu falei que vocês estavam indispostos – se direcionou ao trio de ouro – Quanto a vocês – olhou para Draco, Daniel e Lawren – Snape não está muito satisfeito. Ele percebeu na hora a falta da aluna mais inteligente da Slytherin.

Lawren riu e revirou os olhos. Ela conseguia se virar com Snape mais tarde. Diria que estava com muito sono porque o dia fora cansativo e a semana não fora a mais feliz de todas. O professor era ingênuo aos olhos da ruiva, e acreditaria na hora na desculpa. E quanto aos garotos, Draco diria que estava fazendo companhia a Lawren, e Daniel diria que estava passando o Halloween com Carrie. Simples, fácil e rápido.

De dentro da bolsa de Gina, ela tirara dois sacos de balas de caramelo e algumas garrafinhas de suco de abóbora. Era uma bolsinha engraçada, preta, com vários babadinhos caindo. Era pequena, mas nada que um bom feitiço resolvesse.

– Balas de caramelo? – perguntou Lawren, pegando um dos sacos e abrindo, colocando três balas na boca – Bom trabalho, Weasley. – a outra ruiva sorriu, e colocou uma bala na boca.

***

As horas passaram calmamente, e foram aproveitadas pelos garotos como nunca. As histórias de terror se tornaram mais comédias do que qualquer outra coisa, e as risadas eram constantes por parte de todos. Faltando quinze minutos para meia-noite, os rapazes pegaram uma das garrafas vazias de suco de abóbora, e fizeram um feitiço para apontar quando alguém mentia.

– Ótimo quem começa? – falou Lawren suspirando, depois de explicar pela quadragésima sétima vez como se jogava verdade ou desafio para os Weasleys – Ninguém quer começar girando? Covardes... Okay. Eu começo então, já que sou mais corajosa que qualquer Gryffindor aqui. – a menina girou a garrafa acima do tabuleiro improvisado pelo grupo para ter um lugar plano – Hermione pergunta para Gina.

– Verdade ou desafio, Gins? – falou a Gryffindor docilmente. A ruiva deu um sorrisinho, parecendo pensar. Hermione nunca colocaria a melhor amiga em uma enrascada, e isso era uma grande vantagem para as duas.

– Verdade. – declarou decidida, e alguns dos meninos deram olhares maliciosos, pensando em todo tipo de coisas que poderiam perguntar para a garota, que mesmo não querendo admitir, era muito bonita. Harry pareceu até dar um olhar de expectativa para a ruiva, já que não sabia praticamente nada da vida da caçula dos Weasleys, e de repente ela não parecia mais apaixonada pelo menino-que-sobreviveu.

– Corajosa. – a Granger comentou, mas ela também sabia que Gina somente escolhera aquela opção porque Hermione nunca teria coragem de fazer algumas coisa que pudesse constrange-la – Se você pudesse dar um presente para qualquer um dos professores de Hogwarts no natal, que professor seria e que presente? – perguntou.

Gina franziu as sobrancelhas.

– Não tinha pergunta mais simples, não? Todos os professores precisam de alguma coisa! A Minerva precisa de um creme para rugas, porque aquela cara de vela derretida não dá para suportar. O professor Snape, com respeito aos Slytherins dessa roda, precisa urgentemente de um shampoo para cabelos oleosos. O professor Binns... Estou em dúvida entre um espelho para ele notar que é um fantasma, ou um ano de fonoaudióloga para aquela voz não precisar me irritar nas aulas de história. Falo sério, eu não consigo me concentrar com aquela voz de nariz entupido falando sobre como “os duendes são criaturas nada amigáveis”. A professora Sibila... Preciso comentar sobre como aqueles óculos parecem os óculos daquele amiguinho da Tinker Bell? O Hagrid... Uma escova de cabelo e um livro de culinária, porque ninguém consegue comer aqueles bolinhos com gosto de terra. O professor Flitwick... Ah – os olhos de Gina brilharam – O melhor de todos. Eu daria, obviamente, o novo Ashley Cartony. – os olhares confusos se estenderam por toda a roda, fazendo Gina os olhar espantada – Vocês não sabem? É só o mais famoso lançamento de saltos no mundo da magia! Você pode regular a altura que quer, e eu recomendaria ao professor Flitwick uns bons 30 cm. Para a professora Sprout, eu daria um namorado. – todos arregalaram os olhos – A impaciência dela com a nossa turma é só porque ela vai passar o dia dos namorados sem um namorado, pode ter certeza. No fundo ela é caidinha pelo Professor Snape. O resto dos professores eu não sei. Mas em resposta a sua pergunta, Hermione. A professora seria a sapa rosa. Eu daria uma passagem gratuita só de ida para o inferno. E uma tabela de cores, porque eu acho que ela só conhece rosa. – Gina terminou seu raciocínio, continuando logo com outro – Sou eu quer giro, então. Tudo bem... – girou a garrafa – Carrie pergunta para Draco.

– Verdade ou desafio?

– Desafio. – falou corajoso. Carrie ergueu a sobrancelha.

– Eu te desafio a... – cerrou os olhos – Cantar uma música improvisada sobre Lawren. – Draco abriu a boca, olhando para a amiga, que tinha uma cara ameaçadora, como se dissesse “fale mal de mim, e eu quebro isso que você chama de dente”.

– Ahn... Não sou o melhor cantor do mundo, mas... Lawren é uma baixinha, não dá mole para cambada. Tente chegar nela, e ela te dá uma machadada. Força, foco, fé, concentração! Lawren é uma dona e trata a gente como um cão. Seja amigo! Seja inimigo! Quando se está perto dela, está sempre em perigo. Lawren é uma baixinha, não dá mole pra cambada! Olhe nos olhos dela e será manipula... Ai, ai, ai... Calma Lawren – começou a se esquivar da ruiva que se jogou em cima dele aos tapas – Auch! Ali não! Ai Lawren, esse braço era meu... – choramingou quando ela torceu o braço dele.

– Lawren é uma baixinha, não dá mole pra cambada! Quando chega o Draco, ela metralha a... – começou Daniel.

– Daniel Surrey! Se você ousar continuar, pode ter certeza que não vai ser o Draco o metralhado. – sibilou para o melhor amigo, que ficou quieto na mesma hora – Pois bem Carrie, ele já cantou. Gire, por favor. – disse docilmente, vendo a morena girar.

– Lawren para Rony. – disse.

– Verdade ou desafio, Weasley? – gritou, se sentando ao lado de Draco assim que saiu de cima dele.

– Verdade. – ele gritou de volta.

– Tsc, tsc, tsc... Se eu fosse má, você estava ferrado. Mas como sou uma baixinha muito querida, vou somente perguntar... O que você acha sobre não ter namorada, enquanto sua irmã mais nova tem? – as orelhas do ruivo ficaram vermelhas.

– Aquele babaca. – ele gritou – Não é namorado da Gina! – a luz vermelha se acendeu na garrafa, indicando a mentira – Eu não estou mentindo! – acesa de novo – Eu vou matar essa garrafa desgraçada! – acesa de novo – Como assim, não? É claro que vou matar! – gritou descontrolado, enquanto Gina colocava a mão na testa.

– Isso é uma garrafa, Ronald... – choramingou – Você não pode mata-la, porque ela não é um ser vivo.

– Não fale comigo que eu ainda não te perdoei pelo que fez comigo! – falou Rony, nervoso.

– Qual parte? Ter um namorado antes de você, ou ter beijado na boca de alguém antes de você? – arqueou as sobrancelhas.

– Você só tem catorze anos!

– Nossa! O velhote de quinze anos falando, né Ron? – a voz de Gina se alterou.

– Hey! Calma, calma, calma... – falou Harry, se metendo entre os irmãos – Se eu brigasse com a Lawren desse jeito, eu provavelmente estaria perdido. Desista Rony, as mulheres são mais poderosas quando o assunto é resposta na ponta da língua.

– Gina não é uma mulher ainda! – resmungou Rony.

– Não, não. Sou um travesti! – respondeu ela com outro resmungo, fazendo a maioria rir – Será que podemos recomeçar o jogo? – engrossou um pouco a voz.

O jogo se decorreu por mais uma hora e meia, de muitas piadas e desafios não muito desafiadores (“Eu te desafio a pegar a laranja do último galho, Lawren” “Accio laranja!”). Assim o sono começou a tomar conta da maioria. Gina acabou por adormecer no colo de Hermione, que depois de um tempo adormeceu encostada em uma árvore. O assunto se tornara quieto de uma hora para outro, e o fogo crepitava fornecendo somente mais um dos barulhos assustadores da noite. Estavam todos meio zonzos e não sabiam direito o que ouviam. Depois de tanta calmaria, Lawrence tomou uma decisão, e comentou ela com Draco, um dos que ainda estavam acordados, junto com Daniel, Harry e Carrie.

– Draco... – murmurou com a cabeça escorada do ombro do amigo. Uma leve fumaça saiu de sua boca.

– Hum? – ele respondeu, olhando para um ponto fixo. Carrie e Daniel conversavam sobre alguma coisa não muito interessante, e Harry fora preparar um café para os que haviam aceitado o desafio de passar a noite em claro.

– Vamos até o lago comigo? Se eu não jogar uma água no rosto, eu vou dormir.

O loiro se afastou dela, e assentiu calmamente. O moletom de Draco estava todo amassado e o cabelo da ruiva não era a coisa mais bonita de se ver. O rosto pálido e os lábios roxos não ajudavam muito. A ruiva procurou pelo irmão ao redor, mas acabou por não encontra-lo, pois provavelmente ela fora um pouco mais longe.

– Aonde vão? – perguntou Carrie, notando o movimento repentino dos dois.

– Ali no lago. – respondeu Lawren calmamente – Querem vir com a gente? Não demoraremos muito.

Daniel sorriu malicioso.

– Ah, não. Podem ir sozinhos. Eu vou ficar aqui com Carrie conversando sobre... Sobre... A luz linda que a lua está emitindo do céu. Né, Carrie? – a morena ao notar o fingimento do menino concordou imediatamente, abrindo um sorriso também. Draco arqueou uma sobrancelha, enquanto enlaçou um braço na cintura da Potter.

– Sei. Pena que as nuvens escuras estão ofuscando essa “luz tão bela”, fazendo o céu ficar ironicamente, sem lua. E consequentemente sem luz também. Arranjem uma desculpa melhorzinha na próxima, por favor. Venha Lawren.

A ruiva concordou, dando um sorrisinho para Draco. Os dois caminharam lentamente até o lago, em silencio. Estava ficando meio constrangedor, mas nenhum queria admitir, prolongando ainda mais o que não deveria ser prolongado.

– Então... Quando você irá se encontrar com o Snape? – quebrou o silêncio, o loiro.

– Ah. Acho que segunda. Vou tentar falar com ele depois da aula de poções. Eu não sei o que ele dirá sobre o meu nada relevante avanço. O meu inexistente avanço. – ela falou meio triste, caminhando até o lago e deixando o Malfoy para trás.

– Ah. Não seja tão cruel com si mesma, Law. Eu juro que na tentativa de ontem eu vi uma daquelas chamas verdes. – ele falou, tentando animá-la. Ela choramingou.

– A chama é azul, e não verde, Draco! – ele deu um sorriso amarelo.

– Ah. Bom. Talvez a cor mude de pessoa pra pesso... – Lawren colocou a mão na boca do Malfoy, fazendo com que ele tivesse que ficar em silêncio. Ele olhou para ela sem entender nada, mas ela olhava ao redor. Lentamente, ela tirou a mão da boca dele, e empunhou a varinha.

– O que houve? – sibilou Draco. Ela somente levantou um dedo, obrigando-o a escutar. Barulho de folha seca se despedaçando, como se alguém pisasse em cima.

– Isolamento mental! – gritou uma voz feminina do nada, e um raio roxo iluminou o lugar, vindo à direção do loiro.

Lawren não pôde fazer muita coisa. Quando virou para se defender, o feitiço já atingira a barriga de Draco, que cambaleou, caindo no lago inconsciente. A ruiva deu um grito, olhando para onde o garoto estava. Imediatamente Daniel apareceu, com um olhar assustado.

– O que houve? – mas Lawren já estava tirando o All Star e a blusa, ficando apenas com uma calça e com uma blusa branca que usava por baixo – Onde está Draco? – a ruiva então pulou dentro da água, fazendo o loiro entender. Carrie estava logo atrás.

A escuridão abaixo da água era grande. A varinha emitia uma luz que fazia a visão ser clara em um raio de dois metros, logo após a escuridão novamente. A água era gélida e cortante, e o ar começava a faltar enquanto ela dava alguns giros entorno de si mesma, e ia um pouco mais fundo. Quando percebeu que não conseguiria mais respirar, emergiu, no mesmo momento em que Daniel se atirou.

– Achou? – ele gritou com os cabelos molhados de uma hora para outra. Harry já estava lá também, e tirava a camiseta e os tênis. Gina e Hermione chegaram logo depois, acordadas pelos grito de Lawren.

– Não! Procure ele, eu preciso respirar! – ela disse ofegante – Harry, Gina, Hermione. Há uma pessoa logo ali, ela lançou of feitiço e eu acho que é um comensal. – os três assentiram e saíram correndo, mas Carrie permaneceu parada.

– Será que o Accio não funciona? – ela perguntou para a ruiva, assim que o loiro voltou ao lado dela.

– Somente com objetos! – ela exclamou chorosa, logo indo para de baixo da água de novo – Lumos Maximan! – a luz incendiou o lago, e longe, à esquerda de onde procuravam, Draco se encontrava imóvel. A ruiva nadou habilmente até lá, sendo logo acompanhada por Daniel. Os dois pegaram o corpo do Malfoy, que claramente já havia inspirado litros de água.

– Saia Carrie! – gritou Lawren, arrastando o corpo do melhor amigo, que não respirava – Sem batimentos cardíacos. Ele não pode morrer. Ele não pode morrer. – ela murmurou, tentando fazer uma massagem cardíaca, sem sucesso – Não... Ah...

– Lawren. O terceiro ensinamento do Snape. – sibilou Daniel – Ensina como fazer alguém voltar a respirar.

– Mas eu ainda não consigo nem mesmo a primeira fase. – ela murmurou chorando – Continua sem batimentos... Ele está roxo Daniel!

– Você precisa tentar. – ele respondeu, chorando também. Carrie somente observava, olhando os dedos, e os cabelos tornando-se meio prateados.

– Eu ajudo. – ela declarou.

– Não seja boba. Snape ensinou isso somente... – Lawrence começou, mas foi interrompida de novo.

– Você realmente acha que eu preciso de reforço em poções, com as notas que tenho? Quando eu me encontro com Snape é para as mesmas coisas. Só que eu, treino há mais tempo. – ela revelou – Mas eu não sei igualmente a terceira fase. Eu aprendi agora como controlar a primeira!

A ruiva não teve tempo para sentir raiva do professor. Olhou os dois dedos estendidos, e fechou os olhos. Tentou concentrar toda a sua fonte de magia na ponta, mas nada acontecia. Tentou novamente. Nada. Novamente. Nada. Isso não era como os filmes, onde em momentos de desespero ela conseguia tudo que queria.

– Saia da frente, Potter, McSimmons! – e as duas que tentavam abriram os olhos, se deparando com o professor – Não é possível que minha casa esteja se metendo em tantas enrascadas! – ele murmurou, com a leve chama já fazendo movimentos circulares no tórax de Draco.

Imediatamente o loiro tossiu toda a água e voltara a respirar. Todos, menos Snape, sorriram aliviados.

– Ele está bem... – ela murmurou.

– Não. Não está. Ele já deveria ter acordado, pois eu o curei. Não há motivos para o desmaio.

– Lançaram um feitiço nele. É verdade. Antes de ele cair no lago.

– Que feitiço?

– Algo como isolação de mentalidade, ou...

– Isolamento mental? Por que não disseram logo? – ele exclamou desesperado.

– Bom, mas você pode curar isso.

– Mágicas curativas de primeira fase não podem curar esse tipo de magia negra.


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Notas finais do capítulo

Looks? http://www.polyvore.com/cgi/set?id=123167071&.locale=pt-br

Xoxo