A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 22
Halloween! Corra, fuja, se esconda. O monstro está vindo atrás de você!


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOi meus lindjos, gatões, fofões! Ain, nossa que saudade que eu tava dos meus gatos. Okay, calma, contenha-se Alice Uckermann, contenha-se! Depois dessa falta de comprometimento que as empresas que controlavam os HD's do Nyah! fizeram, vocês provavelmente devem estar pensando eu passei essas quase duas semanas escrevendo para AOP. E a resposta é... Sim! Eu passei essas quase duas semanas escrevendo, mas não! Não foi para a AOP por dois motivos: por mais que eu tentasse, eu não me lembrava qual capítulo eu tinha parado, fui me lembrar há dois dias. Segundo motivo: um surto de criatividade me apossou, e eu tive ideia para uma outra história que eu vou escrever depois de terminar AOP (pensei seriamente em postar agora, mas daí eu acabaria por ficar muito ocupada escrevendo para as duas, e demoraria mais do que demoro para postar). Mas quem quiser acompanhar depois que eu terminar, ou estiver interessado acerca da ideia, talvez eu comente um pouco sobre ela no cap que vem. eEu aceito vocês de braços abertos, apesar de que vais ser uma história original. Aos avisos!

* Bom, esse cap era para ser mais comédia, mas não ficou bem engraçado. A continuação dele vais ser mais engraçada. Falando em continuação...

* Isolamento mental: algo que a mágica curativa de primeira fase não pode curar.

* Aos que gostaram do irmão da Carrie, fiquem felizes em saber de que ele vai aparecer muito ainda. E vai ter uma participação bem significativa.

* Gente, a Law-Law é sexy sem ser vulgar. Se eu falar que na segunda parte ela vai ter uma espécie de "aprendiz", vocês acreditariam? Pois acreditem. Mas eu não posso contar quem é.

* Depois que eu terminar a parte do Halloween, eu vou direto para o início da AD. E depois, para as frustrações pré natalinas de Lawren.

* Quem tem medo do Sirius Black, Sirius Black, Sirius Black? Quem tem medo do Sirius Black, eu não, pois bem! Ele vai aparecer, junto com o padrinho mais divo de Lawren (quem se lembra de quem é o padrinho da Law? Citei só uma vez).

* Bom, postarei daqui a dois dias como antes. Beeeeeeeeijos! Espero que gostem e comentem!



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– Para onde estamos indo exatamente? – perguntou a morena pela milésima vez, enquanto os seis andavam colados a parede, olhando de um lado para o outro para não serem pegos. Apesar de saberem que todos os monitores, professores, fantasmas e Fylch estavam ocupados no grande banquete de Halloween, – motivo pela qual Ronald não parava de resmungar – eles deveriam ter muito cuidado. Lawrence ao ouvir a pergunta mais uma vez, se irritou.

– Tudo bem Carrie. Se não percebeu, estamos quebrando pelo menos umas dez regras da escola nesse exato momento, e com a Umbridge na nossa cola, as coisas não ficam muito melhores. Então, simplesmente nos siga, e se contente em saber que a generosidade de Daniel foi grande o suficiente para nos convencer que você iria gostar de ter um Halloween diferente. Quando chegarmos lá, nós contaremos qualquer coisa que queira, mas agora, fique quieta. – gritou em sussurros.

A McSimmons assentiu lentamente, e sentiu uma mão pegando na sua. Olhou para trás instintivamente, e se deparou com o sorrisinho sacana de Daniel, e seus olhos azuis. Por um momento, a morena pôde achar que o loiro era o cara mais belo que ela poderia ver em toda a vida, mas então, tão rápido quanto esse pensamento, surgiu a imagem de seu irmão na sua frente: cabelos negros, olhos azuis como os olhos de Daniel, dentes perfeitos e um olhar que levaria qualquer menina ao delírio. Esse sim, esse era o homem mais bonito que ela um dia veria. E também o mais cruel. Seu sorriso até poderia ser estonteante, mas de dentro de sua boca, qualquer palavra soava fútil e egocêntrica.

– Nem ligue muito morena. – ele falou sussurrando, ficando para trás, de forma que ninguém o ouvia – Lawrence está muito estressada essa semana. Não têm sido uma semana fácil para ela, nem para Harry. Tudo por causa daquele jogo de quadribol.

Foi como se tudo clareasse na cabeça de Carrie. É claro! O jogo de quadribol entre Slytherin e Gryffindor ocorrera naquela semana. Eles haviam começado a acelerar a data dos jogos em função dos trabalhos da sapa no ministério. O que poderia ter acontecido? Seja lá o que fosse o nome de Umbridge brilhava na sua cabeça.

– Primeiro: Não me chame de morena. Não somos amigos para essa intimidade. – ela sibilou – Segundo: o que aconteceu no jogo? – perguntou dessa vez com curiosidade.

O loiro riu e revirou os olhos divertidamente.

– Por alguns segundos, me esqueci de que você ficou desacordada por uma semana. Ocorreu uma briga entre o time da Gryffindor e Slytherin. Eu e Draco não nos metemos, mas Lawrence e Harry estavam furiosos, assim como Fred e Jorge Weasley. Pelo que vi, Marcos ofendeu os pais de Harry e dos gêmeos. Eu não sei bem o que ele pode ter falado, porque não é qualquer coisa que deixa a Lawren nervosa, ainda mais se é sobre a família. Mas Marcos se esqueceu de que o Harry tem uma irmã, e ela se ofendeu tanto quanto ele. Acabou resultando e uma briga, e o resultado foi dado pela Umbridge: Fred, Jorge, Harry e Lawrence estão expulsos do time de quadribol. – a boca de Carrie formou perfeitamente um “O” – Não fique tão surpresa – disse o loiro andando um pouco a frente dela, para alcançar os outros – É bem óbvio que a substituta dela será você. Seu desempenho foi melhor que o de Blaise em relação à rapidez. Eis a razão pela qual ela está tão “ressentida” com você, “morena”: você simplesmente vai ter o cargo que ela tanto desejou. E nem mesmo precisará se esforçar para isso.

***

– Okay. Chegamos. – declarou Hermione, largando uma mochila no chão.

O local em que eles se encontravam era grande, e entre algumas árvores na frente do lago. Era consideravelmente longe do castelo e da casa de Hagrid, e não poderia ser visto de lugares altos como a torre de astronomia. Era uma noite estrelada, mas que era ofuscada por algumas nuvens escuras. As árvores ao redor eram gigantes, e dava para ouvir o barulho da água do lago. Um leve som de atrito entre água e terra podia se ouvir, pois com o vento da noite, pequenas ondulações se formavam na superfície do lago, fazendo com que ele subisse levemente. As folhas secas do chão também faziam um barulho um tanto quanto agradável, e a lua cheia ao fundo, mesmo que ofuscada pelas nuvens, contribuía bastante para o clima necessário: aterrorizante.

– O que exatamente nós...? – Carrie tentou se pronunciar, mas a varinha de Harry já se movimentava, uma fogueira se formava ao chão, Lawrence abria a mochila e tirava alguns palitos, enquanto Hermione tirava um saco gigante de – Marshmallows? Nós comeremos isso?

– Exato minha cara McSimmons! – cantarolou Harry, bagunçando levemente o cabelo de Carrie por cima da touca – Nós iremos acampar!

– O que você quer dizer com acampar? – perguntou, se controlando para não alterar a voz.

– Acampar é um verbo. Quer dizer que nós iremos passar a noite...

– Eu sei que é um verbo, e eu sei o significado dele, obrigada, Daniel! – gritou histérica para o garoto – Vocês devem estar com os miolos para fora da cabeça! Houve algum tipo de apocalipse zumbi enquanto eu dormia, e eles se apossaram do cérebro de vocês? Fala sério! Estamos praticamente dentro da floresta negra, há lobisomens, centauros e outras criaturas não muito agradáveis de encontrar no meio da noite! Vão notar que sumimos! Vão notar que eu sumi! Eu deveria estar na enfermaria! Eu não vou acampar aqui. Só por cima do meu cadáver! – bateu o pé no chão e empinou o nariz.

Ela não sabia como exatamente, mas dez minutos depois estava sentada o chão, com um palito com Marshmallow fincado, acima do fogo, concordando em acampar com aquele grupo. Os planos eram bem simples: sentariam ao redor da fogueira, comeriam Marshmallows e contariam histórias de terror. Logo depois, à meia-noite, fariam Verdade ou Desafio, este na qual, que valia por todo território dentro de uma área de 100m².

Logo depois, quem queria dormir dormia, quem queria voltar para o castelo voltava, quem queria dar uma volta dava, mas até à 01h00min da manhã, todos deveriam ficar dentre o grupo. Quem não quisesse, deveria sair antes das brincadeiras começarem.

– Alguém quer sair? – perguntou Lawren, puxando a manga de sua camiseta para frente, para tapar as mãos como uma luva – Lembramos que qualquer tipo de atividade que coloque a sua vida em risco, ou seja muito perigosa, não será aceita. É somente uma noite de brincadeiras.

A morena Slytherin, não conseguia entender duas coisas: primeira: por que não levantara a mão para dizer que não queria participar? Segunda: por que estava com essa ideia de quem era bonito ou não na cabeça? Ao olhar para Lawren, tudo que conseguia pensar, é que ela era realmente muito bonita.

Lawren era o típico tipo de garota que não precisava usar pouco para mostrar muito. Era bem básica, estando sempre de tênis e jeans. Naquela noite, ela pôde notar que a menina usava um moletom branco escrito em preto “La trainer; 84; Adidas”. Sua típica calça rasgada, junto com um All Star surrado. Os cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo, e Carrie teve a ligeira impressão de a ruiva estava bem mais próxima do irmão. Mesmo que não se falassem ou se tocassem, eles se olharam uma cinquenta vezes enquanto arrumavam tudo, deram alguns sorrisinhos e até riram ao se esbarrar não intencionalmente.

E a morena não era a única que reparara nisso. A única garota Gryffindor que se encontrava lá, Hermione, olhava tudo com um olhar de satisfação. Ou melhor: de responsabilidade. Ela tinha a cara de ser a responsável pela súbita intimidade dos irmãos, e Carrie não duvidava muito de que ela era. Desde o início, Hermione fora a principal fonte de apoio para com Harry, quando o assunto era Lawrence. Olhando assim, a McSimmons nunca havia reparado que o estilo de Hermione era parecido com o da Potter: ela usava uma calça bem clara, rasgada nos joelhos, junto com uma blusa bege, quase como uma básica, mas sem gola. E para complementar o All Star. Sem falar que ela também, era muito bonita.

– Pare de falar assim. – falou Daniel, se sentando ao lado de Carrie – Não estamos em nenhum tipo de Reality Show.

– Não estrague o clima, Surrey. – sibilou Lawren, abrindo um sorrisinho – Mas antes de começarmos a nossa noite do terror, temos que deixar as coisas bem claras para Carrie. – se direcionou para a menina – Então: diga-me o que você já sabe sobre os acontecimentos dessa semana.

– Bom... Que eu quase morri... – ela tentou se lembrar de mais algumas coisa – E sobre o jogo de quadribol.

– Pelo visto a notícia da semana já chegou a seus ouvidos. Por que eu fui inventar de ter um melhor amigo fofoqueiro? – falou, de repente amarga olhando para Daniel. Harry também ficara com o semblante sério imediatamente, baixando o rosto – Pois bem. O que aconteceu, foi que Marcos foi um infeliz que decidiu se passar com a gente, e agora ela está terrivelmente arrependido por um motivo: ele me perdeu como apanhadora. Vejamos, o que mais aconteceu? – olhou para os outros – Umbridge trancou nossas vassouras no armário Penélope Charmosa. O que mais?

– O professor Snape anda bem ausente. Ultimamente, que têm nos dado aula é a Minerva. Não temos ideia do motivo. – Carrie franziu as sobrancelhas.

– É verdade. Eu nem tive minha recuperação de poções. – comentou Lawrence, olhando de canto para Draco. Era óbvio que ela falava sobre as mágicas curativas, que nem conseguira treinar com o professor.

– Sei. – falou Carrie – Bom, er, tá... Vamos começar? – a ruiva do outro lado arqueou a sobrancelha.

– Para quem não queria participar de nada, você até que está bem apressada. – zombou, e a morena corou – Tudo bem. Quem começa? – a mão de Daniel se ergueu ao ar – Muito bem gazela, comece então. – suspirou. O menino sorriu, e olhou para todos com um olhar misterioso.

Os rostos estavam todos bem entediados, como se provocar qualquer tipo de medo fosse impossível. Um vento gélido se aproximou de todos, fazendo com que Draco abraçasse Lawren (que pela primeira vez parecera constrangida), e Hermione apoiasse a cabeça no ombro de Harry, que também a abraçou. Rony ficou sozinho e meio vermelho, mas mesmo assim fingiu não se importar com a proximidade extrema dos melhores amigos. Carrie puxou a manga do moletom preto, fazendo-a ficar mais comprida para servir de luva. Os lábios estavam trêmulos, e por um momento Daniel a olhou preocupado. Ele não sabia se fora realmente uma boa ideia a trazer lá, ainda mais quando o estado de saúde dela não era tão bom.

– Está tudo bem? – ele sussurrou, enquanto os outros iniciaram um assunto qualquer sobre o frio. Ela o olhou quase que mortalmente.

– Está. Perfeitamente bem. – ela sibilou – Só acho que seria muito bom se eu tivesse a minha varinha para conjurar um casaco.

– Casaco? Você continua com frio? – ele arqueou a sobrancelha olhando o que a garota vestia.

Ela usava uma calça jeans meio rasgada, junto com um tênis preto. Junto, um moletom visivelmente muito quente, que era preto e tinha escrito em branco a frase “Unicorns are my favorite”. Na cabeça ela usava uma touca com a frase “I woke up like this”, que se dirigia claramente ao cabelo nada bem penteado da Slytherin.

– Vamos logo Daniel! – falou Draco, assim que o assunto terminou.

– Tudo bem, tudo bem... – ele ergueu as mãos como se estivesse se rendendo – Era uma vez...

– Ninguém merece! – bufou Lawrence – Contos de fadas começam com “era uma vez”. E não histórias de terror. A não ser que você queira relatar as aventuras de uma fada que vai morar em uma casa mal-assombrada. Típico episódio de o “Clube das Winx”.

– Okay! – ele retrucou – Certo dia...

– Certo dia também não dá, porque é derivado. – falou Harry. Daniel bufou irritado.

– Paris sempre fora um lugar iluminado à noite. – começou Lawren, com pena do garoto loiro, e dando um sorrisinho para ele dizendo que poderia continuar se ele quisesse. O Slytherin sorriu agradecido. Perdera totalmente a vontade de contar a história – No meio de tantas luzes daquela cidade tão romântica, poucas pessoas ousavam se perguntar o que acontecia naquelas ruas estreitas ou becos escuros, onde a névoa dominava os longos corredores, e o terror e medo eram perceptíveis no olhar de qualquer garota que passava por lá. Em uma dessas noites tão inspiradoras, Carrie decidiu que iria sair para se divertir. – a morena arregalou os olhos – Passou a noite na cidade, de festa em festa, se embebedando e ficando com qualquer garoto bonito que aparecia na sua frente. Às quatro da manhã, meio zonza pela bebida em excesso, a garota foi para casa. Como não havia mais táxis àquela hora, e ela não sabia onde colocara o telefone para ligar para um, ela decidiu ir a pé. Não havia o que temer certo? – a ruiva se levantou, e começou a andar ao redor de todos, sendo observada atentamente – Era Paris! Em busca de um atalho a garota decidiu que pegaria uma dessas ruelas. Erro fatal. Quanto mais andava, mais a sensação de ser perseguida a atormentava, e ela não tinha a impressão de ser efeito da bebida. A respiração começou a ficar acelerada, sendo atormentada pela claustrofobia do local tomado pela névoa e com paredes tão próximas que correr seria a tarefa mais complicada de se executar. – parou em frente à Carrie e a olhou nos olhos – Logo, ela conseguiu sentir a presença de outra pessoa, e ao virar seu rosto... Vire seu rosto Carrie, vire... – a McSimmons começou a virar o rosto lentamente – E Carrie viu. Ela conseguiu ver o que a atormentava. O som baixinho de lâmina sendo afiada invadiu seus ouvidos, e o rosto do indivíduo que estava a seguindo apareceu... Diga-me Carrie, você pode vê-lo? O monstro está bem atrás de você, é só olhar com cuidado. – sussurrou em seu ouvido, enquanto a morena olhava para trás.

Ela cerrou os olhos e forçou a visão através da névoa que se formara ao redor do grupo. Quando aquela névoa aparecera? De dentro da densidão branca, ela conseguiu ver. A silhueta de alguém estava lá. O som da lâmina invadiu seus ouvidos, e a claustrofobia a atingiu assim como na história. Cada vez mais ela viu a pessoa se aproximando, e começou a arfar. Quando finalmente conseguiu ver, não conseguiu falar nada. Estavam todos quietos vendo o que acontecia. Na sua frente uma pessoa com uma máscara igual à de Jason de Sexta-feira 13 estava estendida, com uma faca enorme na mão.

– Bu. – ele falou, e o grito agudo da garota fora a única coisa que Hogwarts conseguiu ouvir antes de adormecer.


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Notas finais do capítulo

Looks: http://www.polyvore.com/cgi/collection?id=3547704&.locale=pt-br