The Last Flame of Fire escrita por Bea


Capítulo 15
Capítulo 15 - Really just dreams? - Part. 2


Notas iniciais do capítulo

Hey o/. Aqui está a segunda parte do capítulo 14! (Que era para estar no capítulo 14, mas se eles fossem juntos o capítulo ficaria com umas 7.000 palavras...)
Para quem pensou que nada foi esclarecido, nesse algumas coisas serão, mas não digo que são muitas...
Enfim, espero que gostem do capítulo e minhas desculpas por algum erro.



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Todos ficaram em silêncio sentados no sofá durante alguns segundos até que Arisu foi a primeira a se pronunciar.
– Quê? – Disse Arisu com uma expressão completamente confusa e com a cabeça levemente inclinada para o lado, sua Pikachu que estava no seu ombro estava do mesmo modo que sua treinadora.
– Como assim? Você está querendo dizer que você viu isso no seu sonho?! – Disse Daisuke, mais alto até do que queria e se levantando do sofá, mas depois abaixou o tom de voz. – Como isso seria possível??
– Eu não sei... Mas aquela hora que você me acordou hoje, quando eu tive um pesadelo? No pesadelo eu vi essa mesma carta, em uma casa, e depois que eu terminei de ler a carta o telhado da casa quase caiu em mim, mas logo quando ele estava quase me atingindo, você me acordou. – Disse Katsumi bem rápido, ainda não acreditando que havia visto a carta no seu sonho.
– Calma, fale devagar o que aconteceu, o mais detalhado possível... – Disse Bill.
...
Depois de Katsumi terminar de explicar tudo que aconteceu no seu sonho houve um silêncio que durou alguns minutos, todos estavam sentados, pensando como seria possível Katsumi ter visto isso no seu sonho, e Katsumi ainda estava incrédula sobre o acontecimento.
– Como isso seria possível... – Disse Bill, que também estava incrédulo, em um tom de voz baixo, ainda imerso em pensamentos.
– Mas, eu juro, eu vi essa carta, eu também não sei como isso foi possível, mas eu vi essa mesma carta! – Disse Katsumi.
– Não estou duvidando de você, já que por sua expressão isso é realmente verdade, mas só não entendo como isso seria possível, essa carta foi encontrada em um lugar longe daqui, era impossível de você saber até da existência dessa carta... E pelo que parece, a vila que você viu foi à mesma que foi dizimada... – Disse Bill, ainda pensativo, todos prestavam atenção nele.
– Mas então, se meu sonho, ou pesadelo, mostrou realmente a vila, será que ele pode acabar mostrando mais da história desse povo? Esse não é o primeiro sonho que eu tenho com essa vila, é que na primeira vez que sonhei com essa vila, ela estava menos destruída, e havia mais pessoas, mas elas não me ouviam... – Disse Katsumi e fez uma pausa. – Mas... Eu também sonhei com outro local destruído, não parecia o mesmo local, as construções daquele lugar eram bem, bem antigas mesmo, mais do que essas que eu vi nesse sonho recente, pareciam aquelas casa de varias décadas atrás...
– Talvez uma época mais antiga, por exemplo, antes de até mesmo termos nascido? – Disse Daisuke, todos olharam para ele como se querendo dizer que seria impossível alguém ver algo que aconteceu antes de se nascer, ele levantou as mãos em uma posição defensiva. – Olha, eu não duvidaria de nada já que a Katsumi conseguiu ver uma vila que já foi dizimada e é longe daqui. Talvez os sonhos da Katsumi não tenham uma explicação mesmo, então ela poderia ter visto um local de décadas atrás, quem sabe?
– É, eu também não duvido dessa possibilidade... Eu esperarei quando eu tiver outro sonho para ver se ele vai me mostrar mais coisas. – Disse Katsumi em um tom baixo. – O único motivo de eu achar que eles sejam pesadelos é que em todos eles acontecem algo estranho...
– Como, por exemplo? – Perguntou Arisu.
– Quando eu sonhei com essa vila bem antiga mesmo, eu cai e me cortei no sonho, só que quando eu acordei eu estava com o corte no ombro... – Disse Katsumi, deixando Bill e Arisu bem surpresos, menos Daisuke que se lembrava de ter visto o corte no ombro de Katsumi. – Por isso eu temi esse último sonho que eu tive, pois o telhado da casa desmorona e quase cai em cima de mim, só que eu acordo antes. Eu fico pensando o que aconteceria se eu realmente fosse acertada, já que o corte que aconteceu no meu sonho me feriu na vida real... – Houve silêncio novamente até que Katsumi se lembrou de outra parte do seu pesadelo. – E nesse mesmo pesadelo, das construções antigas, ele era meio apocalíptico, e eu vi uma luz, eu acho que era uma fogueira, eu tentei me aproximar, mas eu não alcançava e eu fui parar em um lugar que era uma completa escuridão, e haviam várias vozes, não sei por que motivo mas elas me chamavam de aberração, me chamavam de culpada e coisas desse tipo. – Katsumi deu um suspiro e passou uma mão na cabeça. – Eu realmente não entendo, não me lembro de ter feito nada errado... – A expressão no rosto de Katsumi se entristecia, Daisuke e Arisu perceberam isso.
– Certo!! Mas não adianta ficarmos relembrando as coisas se não agirmos, lembre-se, quando sonhar de novo sobre algo nos diga, podemos te ajudar! – Disse Arisu com seu tom animado. – Agora vamos pesquisar naquele livro do Mew. – Disse Arisu, o Mew já havia ido embora e o livro se encontrava em cima da mesa, Arisu pegou o livro com animação, mas não percebeu que estava segurando o livro um pouco entortado, o que fez todos os papéis dentro do livro caírem no chão e logo pode-se escutar Bill gritando “Não!!!” como se algo muito ruim tivesse acontecido.
Todos pensavam que Mew havia ido embora, mas o Pokémon continuava lá e escutou toda a história e encarava o grupo de longe com a cabeça inclinada para o lado e ao ver todos rindo novamente ele fez uma expressão feliz fechando os olhinhos e dando alguns rodopios no ar e logo desaparecendo.
...
O livro falava lendas sobre vários Pokémon’s lendários, lendas sobre Pokémon’s ainda não encontrados, Daisuke lia o livro e falava sobre as coisas mais importantes para Katsumi e Arisu, Bill já havia voltado a suas invenções, mas havia deixado todos ficarem na casa dele, já que a mesma era bem grande, e também havia feito comida para o grupo, já que eles não haviam comido nada desde que acordaram, Arisu agradeceu por Bill ser uma alma bondosa. Daisuke virava as páginas do livro bem rápido.
– Me diz, você está realmente lendo tudo? Você está virando as páginas tão rápido... – Disse Katsumi.
– Eu estou lendo sim. – Disse Daisuke, sem demonstrar expressão.
– Então prove! – Disse Katsumi, ela se levantou do seu lugar, pegou o livro de Daisuke e abriu em uma página. – Pronto, lê o quê diz aqui, vamos ver se consegue ler rápido! – Ela devolveu o livro para Daisuke na página que ela havia aberto, uma pagina com um texto bem grande, o garoto praticamente passou os olhos no texto bem rapidamente, devolveu o livro para Katsumi e começou a falar exatamente o que estava no texto, enquanto Katsumi confirmava no livro, era algo sobre um Pokémon lendário que realiza desejos, mas já que o texto era longo Katsumi apenas disse – Tá! Chega! Você provou... – Ela devolveu o livro para Daisuke.
– É fora do comum eu saber ler? – Perguntou Daisuke.
– Não, é que você lê muito rápido e lembra certinho de um texto gigante! – Disse Katsumi e fez uma pausa. – Daqui a pouco vai me dizer que lembra exatamente o que estava escrito na página 27, por exemplo... – Disse Katsumi brincando e deu um sorriso, mas o sorriso sumiu assim que Daisuke começou a dizer exatamente o conteúdo da página 27. – Ah! Fala sério! – Disse Katsumi e se jogou no sofá que estava sentada, Arisu apenas deu uma risadinha.
– Perto dele você parece que nem tem talento. – Disse Arisu rindo.
– Você não pode falar nada, me diz seu talento. – Katsumi cruzou os braços e ficou esperando olhando para Arisu que continua com seu sorriso. – E então? – Arisu colocou na frente de Katsumi uma Fire Stone, logo Katsumi colocou sua mão nos bolsos do seu casaco procurando algo e não encontrando. Arisu havia pegado a Fire Stone que ela guardava no bolso do casaco praticamente sem se mover. Katsumi pegou a pedra da mão de Arisu e guardou de volta no bolso do seu casaco, Daisuke havia parado de ler e olhava para a Fire Stone, mas depois balançou a cabeça e voltou a se concentrar no livro.
– Eu acho que isso pode ser considerado um talento... – Disse Arisu, com claro sarcasmo em sua voz.
– Tá, tá, eu não tenho nenhum talento especial, feliz? – Disse Katsumi estressada, ela mantinha sua mão no bolso do casaco, para ter certeza que sua Fire Stone não iria sumir.
– Ahh... Não fica triste só porque não é tão especial como nós... – Disse Arisu com novamente sarcasmo em sua voz, mas parando assim que recebeu um dos famosos olhares mortais de Katsumi. – Tá, parei... Agora desde quando você tem uma Fire Sto... – Arisu foi interrompida.
– Ei, Katsumi, Arisu, eu achei algo sobre as chamas azuis aqui, mais especificamente sobre uma lenda de um povo antigo sobre Pokémon’s que tinham algo fora dos padrões comuns. Um Pokémon elétrico, com raios de um tom quase branco, e aqui diz que as luzes dos raios desse Pokémon afastavam qualquer escuridão e o ataque funcionaria até no que a eletricidade é isolada, um Pokémon do tipo água, mas os seus ataques de água eram corrosivos, como ácido, mas apenas naqueles que a alma era corrompida pelo mal, a água ácida corroía a maldade da alma da pessoa, e um Pokémon do tipo planta cujo os ataques eram como lâminas abençoadas que purificavam uma alma e tem outros que também estão dizendo existir aqui, mas não há registros completos, e finalmente fala das chamas azuis, chamas abençoadas pelos deuses para que a terra fosse livrada de almas corrompidas pela escuridão, e dependendo da ‘força’ e bondade na alma do Pokémon que portasse essas chamas, elas poderiam queimar qualquer escuridão da alma. Aqui fala que esses eram os ataques abençoados pelos deuses, esses ‘poderes’ eram abençoados para confrontar frente á frente a escuridão. – Daisuke fez uma pausa e voltou a falar. – Ou melhor, confrontar os Yami’s, ou aqueles das trevas ou escuridão... – Fez outra pausa e virou a página do livro e logo após olhar a página seguinte franziu o cenho e virou mais uma página. – Era para essa página falar sobre os Yami’s e a seguinte para falar sobre os treinadores dos Pokémon’s com os poderes abençoados... Mas as páginas estão completamente ilegíveis... – Daisuke virou o livro para que Katsumi e Arisu pudessem ver. As páginas estavam ilegíveis e pareciam queimadas, estavam queimadas de um modo que apenas não se era possível ler, mas continuavam inteiras.
– É ruim que não possamos descobrir mais, mas pelo menos descobrimos algo sobre as chamas azuis... – Disse Katsumi fazendo uma pausa para pensar em algo que passou pela sua mente. – A Vulpix tem as chamas azuis, ou seja, chamas abençoadas, então quer dizer que ela deveria enfrentar esses tais de Yami’s, então será que existe um Yami por ai? – Perguntou mesmo sabendo que não haveria uma resposta.
– É, mas não temos certeza se essas lendas são cem por cento certas. Precisamos descobrir mais. – Disse Arisu.
– Mas uma coisa que está me intrigando é o por que a Equipe Rocket tinha a intenção de acabar com esse povo, até agora eu não entendo isso... O jeito é descobrirmos essas respostas nós mesmos... – Daisuke fez uma pausa. – Quando chegarmos a Saffron, a cidade onde a Equipe Rocket está, nós iremos atrás dessas respostas...
– É, mas até lá é melhor não ficarmos nos preocupando demais. – Disse Katsumi por fim e todos concordaram.
...
Era por volta de sete horas da noite e Daisuke ainda lia mais do livro, para ver se descobria mais algo que possa ser útil, Growlithe dormia ao seu lado no sofá, Katsumi havia saído da casa com sua Vulpix e havia dito que voltaria mais tarde e Arisu e sua Pikachu estavam em pleno tédio no silêncio que se formava na sala onde ela e Daisuke estavam. Ela já havia tentado ir para o lugar que Bill estava trabalhando em seus dispositivos, e foi bem vinda... Até que acabou assustando Bill e o fazendo derrubar um dispositivo que estava quase terminado. Depois disso ela havia voltado para a sala e agora se encontrava deitada no sofá apenas olhando para o teto com sua Pikachu do seu lado do mesmo modo. Arisu soltou um suspiro e logo depois o silêncio continuou.
– Que tédio! Eu vou sair, mais tarde eu volto. – Disse a garota e Daisuke parecia que nem ao menos havia escutado, e se havia escutado não havia dado a mínima e continuava prestando atenção no seu livro. Arisu colocou sua armadura e sua Pikachu pulou para o seu ombro.
Arisu saiu da casa e continuou andando pela Rota 24, até que sua Pikachu mexe as orelhas como se houvesse escutado algo, ela faz silêncio máximo para escutar e segue o barulho até uma parte mais adentro da floresta, até que ela avista um Rocket e mais uma pessoa que ela não pode ver o rosto pois usava um casaco preto e estava com o capuz, a pessoa também usava um jeans azul-escuro e tênis pretos. O Rocket usava a armadura da própria equipe e uma lança e a pessoa com capuz não usava nenhuma armadura, e logo o Rocket começa a ir na direção da pessoa para atacá-la, Arisu pensou que era uma pessoa indefesa e iria intervir e parar o Rocket, mas antes que pudesse fazer isso a pessoa tirou algo da cintura e logo tirou uma pistola do cinto que ela estava e em grande velocidade apontou a arma para o Rocket e atirou... O Rocket caiu no chão ajoelhado após receber o tiro no peito, ele apertava o local que havia recebido o tiro como se tentasse parar o sangramento, mas o sangue caia e logo pingava no chão e em seguida o Rocket caiu já sem vida. A pessoa encapuzada apenas continuou andando normalmente depois que o Rocket caiu no chão, Arisu estava com os olhos arregalados e deu vários passos pra trás, sua Pikachu também estava surpresa, mas nenhuma das duas ousaria emitir algum som que atrairia a atenção da pessoa, mas infelizmente Arisu pisou em algo que fez barulho, algo como um galho e logo a pessoa parou de andar e em velocidade, mesmo sem olhar na direção de Arisu, pegou velozmente a pistola e atirou na direção de Arisu, que se não fosse rápida seria atingida, mas conseguiu desviar e depois não se moveu e se permaneceu em silêncio, ela cobria sua boca com as mão e ficou aliviada assim que a pessoa continuou a andar normalmente para longe até que desapareceu entre as árvores. Arisu saiu de lá o mais rápido possível e agora, após ver que já estava mais tarde, algo como oito e meia da noite, retornou para a Rota 25, e logo em campo mais plano viu Katsumi treinando acertando uma árvore com sua espada, chutes e outros movimentos, juntamente com sua Vulpix, Arisu parou para ver por alguns instantes o treino de Katsumi. Katsumi estava focada e deu um giro veloz para a esquerda com sua espada fazendo um corte na árvore e logo em seguida um chute alto com o pé direito e logo em seguida recuando e instantes depois disso sua Vulpix acerta a árvore com um Flamethrower, obviamente fraco para que um incêndio não fosse causado, tudo isso em uma velocidade impressionante e Katsumi apenas parou pois Arisu a chamou.
– Treinando para o ginásio de Cerulean? Não deveria se preocupar antes, você com certeza vai vencer facilmente! – Disse Arisu com seu tom animado de sempre, ela achou melhor não dizer nada sobre o Rocket e a pessoa encapuzada.
– É, mas é sempre melhor estar um pouco preparada. – Disse Katsumi, ela guardava sua espada na bainha e em seguida fez um carinho na cabeça de sua Vulpix e depois foi em direção de Arisu. – Já está voltando?
– É, aconteceu algo inesperado e eu resolvi voltar... – Disse Arisu dando um sorriso disfarçado a se referir a pessoa encapuzada. – É melhor você voltar também, eu posso dizer que hoje a floresta não está muito segura... – Advertiu.
– Bem, eu já terminei o treinamento então tudo bem. – Disse Katsumi e as duas começaram a andar de volta, até que Arisu se lembrou de uma pergunta que foi interrompida que ela iria fazer.
– Então, antes de ser interrompida eu ia te perguntar sobre aquela Fire Stone que você tem. – Disse Arisu e Katsumi ficou surpresa com a pergunta repentina, Katsumi virou o rosto um pouco para o lado.
– Não é nada, é algo que eu tinha quando pequena, é meio que uma lembrança... – Respondeu com a cabeça ainda virada.
– Uma lembrança de quem? – Perguntou Arisu, curiosa como sempre. Katsumi estava com vontade de dizer “Ninguém que te interesse.”, mas respirou fundo e apenas disse “Ninguém importante.” – Oras, claro que é alguém importante, senão você não guardaria uma lembrança. – Disse Arisu desconfiada, Pikachu e Arisu apenas ouviam a conversa.
– Olha, não é ninguém que você conheça e eu não vejo essa pessoa há muito tempo. – Disse Katsumi.
– Mas mesmo assim eu quero saber! – Arisu iria perguntar novamente mas Katsumi ficou aliviada ao perceber que já haviam chegado à casa de Bill, e o resultado foi uma Arisu emburrada por não ter sua pergunta respondida.
...
Todos já haviam ido para suas camas, Katsumi estava quase dormindo, sua Vulpix estava do seu lado, já dormindo, e logo os olhos de Katsumi se fecham e ela cai no sono.
...
Katsumi abria os olhos rapidamente para se deparar com um lugar completamente diferente do que esperava, deduziu estar em outro sonho, novamente.
“De novo não...” Pensou Katsumi já se desanimando. Ela deu uma olhada onde estava, era um lugar com paredes brancas com algumas placas metálicas e um chão branco, e ela estava perto de um homem que estava mexendo em algo em cima de uma mesa de metal a boca dele se movia, mas Katsumi não conseguia ouvir nada, ela tentou se mover, mas simplesmente não conseguia, nem mesmo seu olhar, e do nada ela começou a andar, mesmo sem ela ter feito algum movimento ela mesmo, era como se ela não controlasse suas ações e parou mais perto do homem. “Talvez eu esteja apenas vendo algo, ou talvez a visão de outra pessoa? Afinal, eu pareço estar vendo as coisas de uma altura maior do que o normal, como se eu fosse mais alta...” O homem continuava falando, mas Katsumi não escutava nada. E logo o homem se virou para ela e ela viu um emblema na blusa dele, no ombro dele... Um ‘R’ “Pera ai, um R... Equipe Rocket?!” O homem se aproximou ainda falando e parou na frente de ‘Katsumi’, que não conseguia controlar as suas ações, ele usava uma roupa preta. Logo o homem para de falar pega algo que estava na cintura dele, que Katsumi não pode ver logo de primeira, já que ela não conseguia controlar nem a própria visão, mas quando o item entrou em seu campo de visão ela viu uma faca e rapidamente o homem a esfaqueia no peito. Katsumi sente uma dor enorme, a ‘pessoa’ que ela estava tendo a visão ficou de pé durante alguns segundos, cambaleou para o lado e logo caiu de joelhos, com as mãos tentando estancar o sangramento da facada, Katsumi podia sentir a textura do sangue nas suas mãos, ela pensou que estava apenas vendo o que a pessoa havia visto, como uma 'telespectadora' de algum modo, mas ela estava sentindo a dor da facada realmente. Katsumi ainda sentia aquela dor enorme, ela não sabia agora se era a pessoa que ela estava tendo a visão ou ela mesma, mas seus olhos lacrimejavam, logo foi ficando cada vez mais difícil de respirar e Katsumi caiu para o lado de vez e sua última visão foi o homem que a esfaqueará indo embora a passos lentos, e Katsumi fechou os olhos, não vendo mais nada e não sentindo mais nada...
Continua...


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Notas finais do capítulo

Não tenho muito a dizer, então... Até o próximo capítulo ^^