Insanity escrita por Petrova


Capítulo 10
Maior Altura, Maior a Queda


Notas iniciais do capítulo

QUARTA-FEIRAAAA
aconteceu tantassss coisas desde a semana passada
vou listar para vocês:
minha melhor fez uma surpresa dia 25, quando faz 7 meses que nos conhecemos, ela fez um user para minha fic Dark e Insanity, e outras garotas que postaram fotos com plaquinhas com os titulos da minha fic. FOI A MELHOR COISA QUE FIZERAM PARA MIM EM TODA A MINHA VIDA, eu chorei muito, sabendo que muita gente ama minha fic
fiquei muito feliz
muito mesmo
só queria dizer que amo muito ela e todas as leitoras daqui!
ela é team trey e team landom (a carla), pensando nisso, resolvi mudar o futuro do trey nessa história, então espero que voces gostem.
AMO VOCES INCLUSIVE MINHA DIVA VIDA ANJO A CARLA
o link do vestido da america, só imaginem ele preto ->http://weheartit.com/entry/113829634
e o da bella só achei as costas, mas da pra imaginar -> http://weheartit.com/entry/113830285



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Maior a Altura, Maior a Queda

Tinha o corpo sobre o colchão pesado, parecia que eu não dormia a dias. Parecia que eu tinha enfrentado uma maratona e não apenas algumas bebidas no bar até sair de mim e implorar para que fossemos embora. Meu celular despertou as oito horas e tudo que eu podia me lembrar era que Landom tinha saído com aquela morena pela porta de trás, eu havia conhecido o cabelo dela e a roupa dele numa moto que me lembrava bastante a sua. Minha noite tinha saído de ridícula para terrível. Arrastei meu corpo até o outro lado do quarto e peguei minha toalha como eu sempre fazia quando acordava par as minhas aulas matinais.

Candice estava babando no seu travesseiro quando terminei minha higienização, eu teria acordado ela se eu soubesse que ultimamente ela tinha se cobrado bastante e que sua aula seria logo depois das dez.

Vesti-me rapidamente com meu habitual jeans azul e uma blusa qualquer, peguei meu material e fechei lentamente sem fazer barulho a porta.

– Apareça na festa dos gêmeos. – disse uma menina de baixa estatura e cabelo branco.

Ela me passou um convite enquanto eu estava assustada parada na porta com a sua aparição.

– A única regra é: pague a entrada. – e depois de sorrir como uma daquelas pessoas de propaganda de pasta de dente ela deu no pé.

Abri o convite e vi a mesma festa que falávamos ontem. Que Trey me avisara. Os gêmeos eram donos de uma casa para universitários e tinham acabado de passar em direito, estavam dando uma festa para arrecadação de dinheiro ao mesmo tempo que se tratava de uma despedida. Meu dia podia realmente começar com o pé esquerdo.

Enfiei o convite na bolsa e peguei caminho até o refeitório, eu tinha absoluta certeza que America e Sierra ainda estariam roncando no quarto e eu tinha pouco menos de meia hora para meu café da manhã e agüentar a primeira aula com o Sr. Agirre. Pelo menos Kayle e eu tínhamos aula juntos. Apressei-me e encontrei Tate no corredor, batucando seus dedos na coxa enquanto passeava relaxado pelo corredor.

– Hoje vou passar a manha estudando pros testes. – ele me explicou o motivo de estar acordado se sua aula era no mesmo horário que o de Candice.

– Fiquei sabendo que o Forward é bem cabeça dura.

– Normalmente ele é sim. – ele disse. – As vezes é um pé no saco, por isso quero ficar de boa na matéria dele.

Consenti e caminhamos nos primeiros segundos em silêncio, até que me lembrei de um detalhe importante. Landom era o aluno favorito de Forward, será que ele chegou a comentar isso na sala de aula?

– Forward parece ser o tipo de professor que não tem um aluno favorito. – comentei sem querer ser direta.

– Tem sempre os famosos da universidade. – Tate me respondeu, aquela cabeleira loura grande quase batia nos ombros. – Os feras da matemática.

– Tem até isso?

– É, dizem que o Forward tem uma mesa para esses alunos, ele normalmente se oferece para fornecer estágios a eles, arrumar contatos para empregos. É o que eu digo, fazendo amizade com os professores certos, você consegue um empurrãozinho.

Balançei a cabeça compreendendo. Landom parecia se encaixar nisso, de ser o aluno exemplar em que os professores adoram. Nós dobramos a direita e Tate seguiu seu caminho, para a biblioteca e eu para o refeitório. Estava quase vazio e o restante das pessoas que se encontravam estavam perambulando para cá e para lá ou mesmo sentadas com seus grupos definidos em cantos estratégicos. Peguei uma bandeja e fui em direção ao balcão de opções, dessa vez sem enfrentar fila. No fim, escolhi donuts e rosquinhas adoçicadas que me lembravam da minha mãe e da minha irmã Kate, elas adoravam rosquinhas com cobertura de morango em cima ou chocolate, as bem recheadas e grossas. Senti a saudade apertar no peito.

Paguei com meu cartão de estudante e procurei a mesma que eu normalmente me sentava com meus amigos. Ela estava vazia dessa vez. Arrastei meu corpo pela cadeira e me sentei, percebendo que apesar de ter bebido mais do que comido ontem no bar, eu não sentia muita fome. Eu espero que não se trate daqueles surtos famosos que acontece com as garotas quando são chutadas pelos seus namorados. Mas nem namorados eu e Landom éramos, por que eu sentia como se ele tivesse partido meu coração? Apertei com força a rosquinha, sentindo-me furiosa por ele não ter nos dado uma chance, por ter corrido para sua namorada na primeira brecha que encontrara. Eu me senti enraiva e enciumada também, claro que isso se tratava mais de ciumes do que de raiva definida. Ele não nos deus uma chance enquanto eu estava pronta para lhe oferecer quantas ele quisesse.

Eu odeio os homens.

– Pensando, Lady Bella?

Kayle arrastou aquelas coxas grossas devido a malhação que ele pega nos finais de semana para a cadeira ao meu lado, fazendo o tecido de nossas calças se tocarem. Kayle é estupidamente atraente para um gay e ele não é completamente afeminado como a maioria que eu conheço, ele é serio e animado ao mesmo tempo. Ele cuida tão bem de mim que eu poderia me apaixonar por ele, mas lembrei que eu só o via como meu melhor amigo, alguém que em tão pouco tempo eu podia amar incondicionalmente como um irmão.

– Estou pensando em como odeio os homens. – murmurei.

Ele abriu a boca meio pasmo.

– Os homens? Mas eles são uma dádivas, são lindos, sexys e nós não vivemos sem eles.

Eu ri sem querer.

– Eu não estava pensando só nisso. – remexi na minha caixa de donuts.

Kayle roubou uma das minhas rosquinhas enquanto me observava.

– Em que estava pensando além disso?

– Que poderíamos nos apaixonar pelas pessoas certas. – desviei das rosquinhas para ele. – Fiquei me perguntando porque não podia me apaixonar por você, afinal, você me entende e me protege.

Kayle sorriu angelical.

– Nós não nos apaixonamos por quem escolhemos nos apaixonar, Bella, nos apaixonamos pela facilidade que é de ver em alguém algo que nos atrai, de depositar esperanças em alguém, e você não pode mandar nisso.

Eu fiquei quieta.

– Se você está falando do Landom, - ele começou. – a coisa é mais séria do que eu imaginei.

Bufei, estressada.

– Estou um caos, Kayle.

– Então me conte.

– Eu não sei explicar sem parecer estupido. - desenhei as linhas da mesa com os dedos apreensivamente. – Eu não sei o que está acontecendo comigo.

– Você já tentou conversar com ele?

Suspirei.

– Não diretamente. – esvaziei os pulmões numa expirada tensa. – Estou tentando entender como fui me meter nisso.

– Você se meteu nisso desde o momento que o viu na multidão do refeitório.

– Mas não é assim que normalmente as coisas acontecem.

– Bem, é verdade. Então confesse que quando o viu pela primeira vez não conseguiu parar de pensar nele, como quando você o observava dando discursos sozinhos.

Minhas bochechas ardem, suponho que eu esteja ruborizando, por isso escondo o rosto nas minhas mãos enquanto percebo o refeitório se enchendo, mas não o suficiente, apenas uma pequena movimentação.

– Não faça essa cara Bells por eu ter percebido que você fazia questão de ir pelo corredor das salas de cálculos, para cursos como engenharia só para vê-lo.

Eu me enterro ainda mais.

– Não sei por quê eu fazia isso, ele me chamou a atenção. – disse, o som meio abafado.

Eu me encolho ainda mais agarrando minha cabeça com minhas mãos, se alguém de longe nos visse, pensaria que eu estava chorando.

– Nem eu, para falar a verdade. – Kayle coloca sua mão no meu cabelo e começa a deslizar os dedos entre os fios como se o penteasse.

Ergui o rosto e lhe dei um sorriso amigável, mas sem mostrar os dentes, o que não demorou muito porque outra coisa me chamou a atenção. Havia sim entrado uma pequena quantidade de pessoas dentro do refeitório, mas antes eu não tinha me interessado até que percebi que um deles era Landom. Ele estava na sua habitual mesa, o cabelo desajeitado, meio selvagem o que não é natural pois ele parece sempre tão certinho o que me faz calcular que ele está do mesmo jeito que acordou, o que também me faz pensar que ele não teve uma boa noite do sono. Talvez nem tenha dormido, eu penso. Talvez tenha estado a noite toda com Amanda se envolvendo romanticamente com ela sem ter tido tempo para dormir, ele deve estar exausto, eu penso e sinto meu estomago embrulhar.

Só depois de algum minutos que percebo que eu não era a única a observar alguém, quando paro de olhar para o jeito como está, eu olho realmente para ele, para seus olhos, percebo que ele está me encarando, e parece que não se trata apenas de um segundo, parece que estava me observando o tempo todo. Eu quase sinto vontade de desviar, mas de acordo com sua expressão, ele está preocupado. Comigo.

Claro que estaria, Kayle estava acariciando meus cabelos enquanto eu parecia estar chorando, então ele pensaria que todos meus transtornos estavam relacionados a ter sido chutada por ele na noite passada. Isso me deixa mais furiosa, ele pensar que eu estou sofrendo por ele, o que é verdade, mas ignoro isso, não quero que ele pense que eu seja a única a ter perdido alguma coisa, bem, talvez eu seja a única, mas se por algum milésimo de segundo ele se sentiu envolvido, quero que ele sofra por isso, que ela sinta que meu perdeu, mesmo que eu saiba que tenha sido eu.

– No que está pensando? – Kayle me pergunta.

Eu desperto e volto a encarar ele.

– Você o viu?

Ele fez que sim com a cabeça.

– Desde que ele entrou ficou olhando para cá. – ele me respondeu depois.

– Claro que ele ficaria. – murmurei e decidi que eu não podia guardar tudo isso para mim.

Acabei contando tudo para Kayle sobre o que houve depois que Landom dormiu no meu quarto, comentando sobre o bilhete e assim terminando no bar.

– Ele estava lá? – Kayle franziu a testa.

– É, ele estava, na parte de dentro.- murmurei, sentindo repulsa quando a Amanda apareceu.

– Eu não vi ele saindo com essa garota.

– Eles saíram por trás, eu só descobri que eram eles por causa da moto e das roupas.

Ele fica quieto, parece que está pensando enquanto eu tento ao máximo não encarar a mesa de Landom.

– Mas isso não faz sentido algum. – Kayle tamborila seus dedos na mesa. – Bella eu conheço os homens. E ele está interessado em você.

– Não está! – digo quase alto, depois volto ao normal. - Não importa na verdade, eu não posso estar sofrendo por um desconhecido.

Kayle rói a unha do dedo mindinho.

– Eu já tomei minha decisão, eu não vou ficar pensando nas chances que perdi e sim em como me divertir até lá, estou na faculdade e posso ser outra pessoa.

– Bem, e como você espera mostrar que é outra pessoa?

Essa é uma boa pergunta, demoro um certo tempo para pensar em algum para responder.

– Eu...

Apenas começo, mas não termino porque não sei o que dizer, até que Trey entra do outro lado da sala e quando me observa ele acena. Eu sei que isso é errado e que certamente é uma das maiores burradas que eu poderia fazer depois de tudo que aconteceu, mas aceno de volta tanto quanto eu estou surpresa, Kayle também está.

– Trey me convidou para festa. – eu disse. – A que todos estamos ignorando.

– Ah-não-não.

– Sim, Kayle. Nós vamos.

Estou na casa de America depois de pegar alguns livros e estudar ou pelos menos tentar estudar estatísticas e economia, mas parecia que tudo que eu lia não era filtrado pelo meu cérebro então eu repetia várias e várias vezes a mesma página até que comecei a sentir pontadas na cabeça. Ela já estava latejando. Joguei o livro longe e fui direto para a casa de America com Sierra, Candice e Kayle, que não parou de me dizer o quão errada eu estava sendo por ter aceitado ir na festa, isso seria como dizer sim ao Trey. Bem, eu não me importava, até agora isso não parecia um tiro no pé.

– Quando você ver ele na festa, pense duas vezes. – Kayle disse enquanto procurava nas suas coisas algo para vestir e eu fazia o mesmo.

– Pense dez vezes, é melhor. – America completou. – Se precisar fale com uma de nós e daremos um fora nele.

Minhas bochechas ardem.

– Vocês estão agindo como se eu fosse uma garota de quinze anos saindo com um garoto mais velho com fama de bad boy.

Sierra aparece do meu lado.

– Uma chica de quinze anos não aceitaria ir numa festa com um cara como Trey.

Reviro os olhos.

– Eu vou saber me cuidar, agora vamos mudar o rumo dessa conversa para outra pessoa?

– Ótimo, que tal Landom?

Miro com muita raiva Sierra. Ela se encolhe e decide não continuar falando sobre isso, mas isso não quer dizer que Kayle e America se detem pelo meu olhar reprovado, qual só assusta Sierra mesmo.

– Você teve vestigios dele?

Por mais que eu preferia não falar sobre isso, eu fiz que não com a cabeça para America.

– Eu pesquisei. – Kayle disse. – Não o vi em lugar algum. Isso é uma péssima noticia.

Virei-me para ele.

– E por que seria? – perguntei.

– Se ele não está no campus, no seu quarto, em lugar algum da universidade, ele só pode estar em um lugar, dormindo em apenas um lugar.

Eu deixo minha boca cair numa expressão de quase pânico.

– Ele deve estar na casa dela. – respondi afirmando.

Ambos olham para mim como se quisessem trocar alguma palavra de conforto, mas ignorei, qualquer vestigio de que isso fosse me abalar, eu desisti de pensar. Eu sabia que quanto mais eu remoesse tudo isso na minha cabeça, que se me deixasse pensar, eu cairia mais profundamente nesse caos. Sabe o que dizem, quanto maior a altura, maior a queda.

– Eu vou tomar banho. – eu disse, deixando-os para trás.

– Lady Bella... – Kayle me chamou baixinho como se quisesse se desculpar pelo o que ele disse.

– Está tudo bem.

Peguei minha toalha e os produtos essenciais para o banho. A agua fria varreu meu corpo no imenso banheiro do quarto de America que cheirava a lavanda. Eu gosto desse cheiro porque me faz lembrar de Tiara, minha mãe. Fazia algum tempo que eu não mantinha contato, e me lembrei que o mesmo tempo se valia a minha promessa de que tentaria falar com meu pai, ele não mora muito longe daqui, e eu pegasse um ônibus ou mesmo um trem a viagem não passaria de duas horas. Fique me perguntando se eu deveria ligar, se eu deveria lhe dar alguma noticia, e apesar de que uma parte de mim ainda se sentisse revoltada com a separação, eu amava meu pai, passamos muitos momentos juntos, lembranças que eram tudo que eu podia guardar. Incluindo minha caixa de porcelana com jóias astrais, minhas luas, minhas estrelas e meus planetas.

Prometi a mim mesma que depois dessa festa, eu ligaria para ele, apenas para falar que tudo estava bem e que eu sentia saudade. E ligaria para Tiara também.

Quando terminei meu banho, Sierra entrou logo depois, Kayle estava em outro quarto do apartamento já de banho tomado como America. Entrei no quarto e observei vestidos espalhados pela cama de lençol branco seda.

– De quem são? – perguntei enrolada na toalha.

– Nossos. Estou decidindo, quer me ajudar?

Eu tinha certeza que o vestido champanhe era de Sierra, ela sempre escolhia cores leves e serenas, o que combinava com seu tom de pele. Ela certamente estaria deslumbrante. Entre o que America estava em duvida, um deles era preto, sem manga, o decote se seguia em V com um cinto dourado marcando a cintura que certamente ficaria invejável nela, os outros, entre vermelho, branco e cinza, ela descartou por um certo segundo.

– Está pensando o mesmo que eu? – eu disse, sentando-me.

– O vestido preto? – ela ergueu as sobrancelhas.

– Apenas sei que se você o vestir, tenho pena da sanidade do Paul.

Ela riu, mas não pensou duas vezes, pegou o vestido e o pendurou na porta do guarda-roupa.

– Vou ajeitar meu cabelo. Escolha o seu, se quiser ajuda é só falar. – ela piscou para mim.

America se sentou perto a penteadeira e começou a escovar seu longo cabelo encaracolado, dessa vez ela iria fazer um grande esforço para deixá-lo menos enrolado. Suspirei e tentei pensar num vestido. Bem, não era algo que eu estava animada, na verdade, ainda estou me perguntando porque aceitei, talvez porque Trey e Landom estivessem no mesmo lugar e eu estava desesperada para aparecer forte e que estava superando tudo isso. Tudo isso, se referindo ao Landom.

Além dos vestidos que America se encontrava em duvida, eu reparei entre sacolas, um vestido sem manga de cintura marcada com a saia solta, não tão disposta do corpo, mas era menos colada do que os vestidos que eu estava acostumada a vestir ou os de America. Ele era disposto em linhas pretas e brancas e tinha as costas livres, ele parecia perfeitamente incrível para essa noite, eu não queria seduzir ninguém, eu só queria parecer atraente e jovial, nada apertado e marcado. Peguei ele e o pendurei ao lado do de America, agora seguindo para colocar minhas peças intimas e perfumar meu corpo, passando creme para a pele.

Depois de tornar meu cabelo ondulado nas pontas, ajeitando os fios loiros soltos do cabelo, pedi ajuda para a maquiagem com Sierra. Ela desenhou meus lábios de batom rosa, quase cor de pele, minhas bochechas estavam levemente rosadas e meus olhos azuis marcados com um lápis negro fazendo uma volta no meu favorito estilo, o olho de gato. Pronta, vesti-me como America e Sierra estavam fazendo, abotoei as costas e passei os dedos para conter qualquer amasso que aparecesse. Vesti meu scarpim preto e estava definitivamente pronta. Alguns minutos depois, Kayle bateu na porta vestido uma blusa de botões preta e com as mangas erguidas até os cotovelos, ele cheirava estupidamente bem.

– Kayle, se você não fosse gay... – Sierra sussurrou. – Muchacho você está quente. Muito quente.

Ele sorriu, estava se divertindo pelos elogios.

– É um problema de ser eu. Sou estupidamente gostoso.

– E sensual. – completei.

– E nosso. – America disse, passando o batom vermelho nos lábios e rindo.

Ela tinha uma pele morena invejável.

– Sensual cairia bem em todas nós agora, mas vim para dizer que Tate cabeça loura que está se vestindo bem agora e Paul estão lá embaixo já, eles me ligaram.

– E Candice? – perguntei, não gostava da idéia de ela não poder ter estado aqui para se arrumar.

– Tate a trouxe. Ela estava cuidando do Jonathan para variar, mas a mãe dela já voltou para casa.

Assenti aliviada por ela ir conosco.

– Então, é a hora de ir. – eu disse dando-me uma ultima olhada no espelho, onde Sierra aparecia e me dava um olhar sorridente.

Kayle tocava meus ombros. Era a hora de ir.


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Notas finais do capítulo

o que acharam??????



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