Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 32
32 - Sua fraqueza? Definitivamente é o super-homem


Notas iniciais do capítulo

Boa noite queridos leitores! *-*

TRÊS MESES DE "PARE! NÃO SE APROXIME". Comemorando com 443 reviews. Nossa, vocês são demais. Fico muito grata.

Eu estou duplamente mega, super, hiper, ultra feliz e pulando demais por ter recebido maravilhosas e divas recomendações. Graças a Charlot e a Senhorita Foxface, o que me rendeu um número de 16 recomendações. Presentes que me deixaram muito emocionada e me derão um super gás para fazer esse capítulo. E também os meus trabalhos e no estudo. Realmente foram magnificas e lindérrimas palavras, não tenho nem como agradecer. Vim correndo postar nesse horário e sabendo que terei mais homenagens para ler sobre a minha fanfic.

Quero agradecer a Senhorita Foxface, Sheila lima, gih, Nobody, hans, Ney Gremory, France, Gabihramos02, Raene Melo, Viih Malik, Vanessa (no 27 e 28 durante o processo), uma leitora, Say something, AkumaKun, mrs stilinski, Luna Crowler, Sparkly Dark Angel, Avery Ryan, Small long hair, cris chan, Autumn e Gio por comentar no anterior. Sério, são muito importantes para mim, tanto dos novos quanto dos velhos.

Obrigada também a scarletlevesque por favoritar, de verdade. Adorei demais quando vi.

Os meus outros leitores? Para onde foram? Como disse são super bem vindos, se quiseram aparecer e se pronunciar eu ficarei bem contente.

Espero que gostem, pois fiz para vocês.

P.S: Outra derrubada, pegando a ideia de duas ou mais leitores que deram essa ideia. E resolvi colocar nesse capítulo, como faz bastante tempo eu resolvi não chutar, porque podem não ser elas.



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Capítulo trinta e dois

Sua fraqueza? Definitivamente é o super-homem

"Se para provar que sou um ser superior, preciso trair, humilhar, inventar e julgar o próximo. Prefiro a minha constante inferioridade. Porque o meu ser se exalta, sabendo, que de tudo isso, minha consciência está limpa".

(Gabriella Beth Invitti)

O celular com o chaveiro digno de chacotas por conta do apelido tocou quando estava no meu quarto, fazendo-me ficar assustada e surpresa. E eu com toda a certeza pensava que era da operadora, que tinha me enviado algumas mensagens desde quinta-feira, sendo que hoje era domingo.

Nesse tempo o Nagel ainda andava comigo no intervalo, mas nada de ficar me tocando ou querer me beijar de surpresa. Algo que realmente deu a entender que estava chateado comigo. Apesar de tentar esconder isso com seus sorrisos forçados.

Já a Jully simplesmente sumiu. E o Enzo pediu para trocar de lugar, fazendo com o que o de olhos azuis voltasse ao seu de origem.

“Boa noite coelhinha, durma bem. E sonhe comigo!” – Henry lindão.

Tive vontade de rir e ao mesmo tempo esganá-lo pelo que disse, mas o que predominou foi o alivio. E também fiquei envergonhada pela sua última frase. Sendo que foi ele que gravou seu nome no presente antes de me dar.

“A TPM passou?” – Amélia

Pensei mil vezes antes de mandar essa SMS, tanto que já tinham passado quinze minutos. E quando estava deitada na cama, com o sono me tomando, o aparelho deu sinal de vida.

“Olha, a Amy também sabe fazer brincadeiras. Pensei até que estava dormindo pela demora.” – Henry lindão.

Minha carranca se formou e a vontade de ignorá-lo apareceu. Arrependi-me completamente por ter feito aquela pergunta anteriormente.

“Vou dormir” – Amélia.

Coloquei o objeto na escrivaninha e tentei fechar os olhos, só que toda a vez que eu o fazia o toque dos seus lábios de encontro ao meu vinha para me assombrar. Simplesmente tentei esquecer o barulho que o celular fez, avisando que uma nova mensagem havia chegado, ao colocar o travesseiro para tapar meu ouvido.

Sabia que teria olheiras enormes amanhã por adormecer mais tarde.

Dito e feito: parecia até uma vampira com aquela cara pálida e um roxo embaixo dos olhos.

Ao passar pelo corredor na segunda o diretor me chamou, e ao chegar em sua sala percebi que ia me dar uma bronca.

– Amélia, por que não está comparecendo as consultas com a psicóloga? – foi direto.

Nem me lembrava mais dela.

– Ela é desvairada, não serve para me aconselhar. – fui sincera.

Só de lembrar do que me obrigou a fazer me dava calafrios.

– Pegará 30 minutos de detenção pelo xingamento, e cumprirá hoje. E não se preocupe que sua última chance de ter sessões com as psicólogas da escola acabou. – rude.

– Mas... – fui cortada.

– Se reclamar aumentarei seu castigo! – berrou.

Simplesmente sai sem nem dizer mais nada e fui para a sala de aula de cabeça baixa, e no corredor eu ouvia algumas risadas, mas não me olhavam enquanto o faziam. Quando tive a coragem de levantar vi algo que me deixou muito irritada e surpresa.

“Henry Nagel, o cara que todas as mulheres querem é na verdade um nerd. Sim, ele gosta de colecionar coisas sobre super-heróis.

E, pasmem, seu preferido é o retardado do senhor cueca. Mais precisamente o...

Super-homem.”

Tinha uma foto dele com uma capa dele quando criança, e eu fiquei tão irada que simplesmente peguei os papéis que via pela frente e os rasgava. Não acredito que alguém teria de coragem de fazer essa maldade com uma pessoa como ele.

Comigo poderiam, mas nunca com o meu parceiro nos trabalhos.

Cheguei a minha turma após jogar o que tinha em mãos no lixo e o vi cabisbaixo ao meu lado, mas ao me ver não esboçou nem um sorriso. Ao contrário, parecia ter ficado mais chateado.

– É... – comecei, mas fui interrompida.

– Faça um favor e não fale comigo. – o tom grosso, como o de um trovão.

O castanho rabiscava o caderno e não me fitou em nenhum momento. Isso me incomodava lá no fundo, porque eu queria que esboçasse alguma reação. Que chorasse, que gritasse, mas não que parecesse frio ou indiferente. Mas eu sabia que se tratando dele isso era sua forma de mostrar que não estava bem.

“Me encontra perto da biblioteca no intervalo

– Amélia O.”

Pareceu ver meu recado, mas deu de ombros. Não mostrou em nenhum momento que tinha aceitado. Como sabia o que era ser humilhada me sentia na obrigação de falar com ele sobre isso. E com o meu nervosismo escrevi um pouco errado, sabendo que seria “encontra-me” quando é começo de frase.

– Olha... a gótica mandou um bilhete para o nerd. – disse um.

– Não fala assim do Angel! – brigou a outra.

– Está mais para um super-herói fracasso esse daí. – continuou.

Riram depois disso, sem sequer se importar por estar o ferindo ou não. Quando o professor chegou eles pararam. A raiva consumiu minha cabeça durante as aulas. No recreio o procurei ao ver que não ia onde combinamos.

Encontrei-o sozinho, embaixo de uma árvore que nunca tinha visto na escola. Meu folego estava quase acabando quando caminhei em sua direção. Com o barulho que meu tênis fazia notei que tinha despertado, olhando-me profundamente depois de levantar a cabeça.

– Posso me sentar do seu lado? – sussurrei.

Nada falou, ainda me encarando com seriedade.

– Se não vai responder considerarei como um sim. – a minha paciência acabando.

Posicionei-me ao seu lado e peguei um livro, tentando lê-lo enquanto via o de olhos azuis se remexer perto de mim. Parecia inquieto com algo.

– Eles não sabem o que falam, nem o poder que tem e o quanto machuca. – falei depois de um tempo.

– Isso vale para você também? – devolveu ao me fitar.

A íris chegou a mudar de cor.

– Como assim? – sem saber do que dizia.

– Você vive dando patadas, fica sempre com o pé atrás. Dificilmente aceita um carinho, uma palavra de conforto. Acho que seu coração nem é de gelo, mas sim de pedra... – ia continuar, todavia o sinal bateu.

– Vou indo. – a voz esganiçada por estar com vontade de chorar.

Esconder-me nos braços da Dona Diná, ou simplesmente sumir.

– Não, agora vai me escutar até o final! – exclamou.

Tentei fugir, mas ele me puxou e colocou-me de volta ao seu lado.

– Eu tenho de ir. – rebati.

– Sabe o que eu sempre quis desde que te vi? – mudou de assunto.

Rolei os olhos com sua pergunta.

– Fazer você esboçar pelo menos um sorriso. Mas não, sempre fica irritada ou tenta disfarçar. Só que eu acho que agora não vai precisar mais me aguentar. – parecia decidido.

– Que conversa é essa? – sem acreditar.

Como assim?

– Por favor, não precisa fingir que se importa. Se eu morrer amanhã seria indiferente. Tentou me afastar e finalmente conseguiu não é? – pegou-me pelo braço com força quando terminou.

Não, não é verdade. Não totalmente.

– O que eu fiz? – balbuciei, quase sem forças.

Aquele aperto estava me machucando, e minhas lágrimas imploravam para serem derramadas. Só que eu não ia me mostrar mais fraca ainda ao fazer isso.

– Pensei que era diferente, e não uma garota egoísta e maldosa. Eu até dei de ombros para as suas reclamações e até entendi quando desconfiou no começo, mas o que fez foi demais! – gritou perto de mim.

Se eu falar que suas palavras não doeram estaria mentindo.

– Até agora não sei a que está se referindo. – confusa.

– Vai dizer que não foi você que espalhou aqueles cartazes na parede?

Olhava-me tão intimamente que realmente sabia que acreditava no que dizia. E depois dessa acusação eras melhor que eu tivesse feito aquilo, para que assim não ficasse tão magoada quanto agora.

E totalmente chateada por não confiar em mim.

– Por que acha que fui eu? – rebati sem desistir de uma explicação.

– Só tu e o James sabem disso, e ele é meu melhor amigo desde sempre. Sei que não faria isso comigo, só restando uma única pessoa: você. – detonou.

Dei um suspiro de cansaço.

– É só isso? Então vou indo. – só o que consegui declarar.

Virei as costas e comecei a andar por entre o gramado.

– Fez tudo isso só para que eu não andasse mais contigo? Então parabéns, conseguiu, mas da forma mais errada. Todos sabem que seria mais fácil dizer que não me queria por perto. Você não é igual aos que te humilham, é muito pior... – cortei-o.

– Cala a sua maldita boca. – berrei.

Corri enquanto tapava o ouvido, ficando perto da cantina com o intuito de esperar as aulas acabarem para ir a detenção. Eu não poderia entrar mais nesse momento. Quando as lágrimas se acumularam, tanto que chegava a arder, deixei que elas caíssem com força ao entrar no banheiro feminino.

Sua fraqueza era sim o super-homem, pois simbolizava o seu medo de não ser mais tão popular e ser alvo de chacotas. Tanto que ficou "cego". E eu sabia que esse era o nosso segundo adeus, só que possivelmente não teria mais volta.

Até porque não tinha vontade de provar que era inocente e esfregar na sua cara que eu era confiável. Apesar de ser muito tentador.

“Amélia Ortiz, da 303, favor se dirigir à sua sala”

E esse era o aviso de que o meu castigo começaria, sendo que eu só ouvia metade das colocações. Entre elas estava a disciplina, educação e o respeito para com os mais velhos.

E olha que essa educadora realmente parecia uma múmia de tão idosa.

Balançava a cabeça o tempo todo até que a meia hora terminasse, deixando-me livre para ir para a casa e abraçar o meu urso Sinistro até quase explodir. O pior é que essa droga de beijo e suas palavras assassinas e cruéis não paravam de pairar por minha mente.

Pelo menos teria muito tempo, e só com o passar dele, para ficar longe da pessoa que tanto me feriu e me faz pensar no que passamos no mesmo instante. Sabendo que eu teria de continuar a mesma e fingir que nada aconteceu e que somos meros estranhos.

E o livro que lia? Estava com pingos na capa, fazendo-me guardá-lo rapidamente na mochila.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Querem me matar?

Mandem-me reviews com a sua opinião sobre o capítulo? Seja que está bom ou ruim. E quem quer recomendar quem nem as lindas da Senhorita Foxface, Charlot, Lily LoveUU, Small long hair, Autumn, Like a Little Girl, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Queen Bee (Está anonima agora), France, Say something, Maíza Souza, hans, Ney Gremory, Paradise e Naty fizeram? Por favor galera. Ficarei super, hiper e mega feliz também. *-*

Até a próxima, que talvez seja na terça, e também não sei se na quinta. Se não der nesses dois será no sábado. É que realmente estarei ocupada, porque realmente estou ralando. Beijos e obrigada!