Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 27
27 - Não tão feliz páscoa


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindos leitores! *-*

Gente do céu, estou HIPER FELIZ! Nossa, tinha postado já esse capítulo, mas uma motivação a mais me veio. A Lily LoveUU recomendou, nossa, super obrigada. Eu me emocionei com suas belas palavras e estou alegre por saber que terei mais uma para ler. Espero que goste mais e mais, porque eu adorei muito a sua opinião sobre a minha fanfic. Lindérrimo demais o seu presente surpresa, deveras!

Gostaria de agradecer a Senhorita Foxface, LuhLerman, Ney Gremory, Srta Grimm, Birthday, Ane Bee, hans, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Raene Melo, Sparkly Dark Angel, Small long hair, gih, Maíza Souza e gih. São muito importantes para mim, tanto dos novos quanto dos velhos leitores.

Muito obrigada a Amy Grey, Vengeance, Lily LoveUU por favoritar. Adorei demais quando vi. Um recorde.

Mais de 100 acompanhamentos, 310 reviews, 43 favoritos, e isso em dois meses de Pare! Não se aproxime, já que hoje é dia 01/05. E o número de acessos aumentou, mas em contrapartida o de leitores comentando diminuiu. Falando nisso, cade meus leitores? Bá, por favor, não se acanhem, ficarei super feliz em vê-los. Falarei sobre mais nas notas finais.

Novamente gostaria de informar que fiz uma nova fanfic, já no quarto capítulo, de idiot guy. É que eu realmente estou no começo e gostaria de receber opiniões sobre ela também. Quem quiser está aqui o endereço: http://fanfiction.com.br/historia/496277/Idiot_Guy/.

Espero que gostem, pois fiz para vocês.



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Capítulo vinte e sete

Não tão feliz páscoa

“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...”

(William Shakespeare)

14 de abril de 2014

Estava na loja observando a D. Diná fazendo uns ovos para a páscoa, já que sempre prepara para dar a algumas pessoas e até vender.

– Que tal um para a Sophie? – começou.

Minha irmã realmente merece.

– Sim, mas ela não pode comer chocolate. – confessei.

E então percebi que colocou coco, leite condensado e um pouco de amendoim. Botou em um recipiente que fazia e logo a comida estava pronta. Deveria ser tão delicioso quanto o outro.

Logo pegou um pacote azul e me trouxe.

– Esse é do Henry. – disse.

Como assim? Não acredito que perdeu tempo com isso.

– O quê? – um pouco assustada.

– Sim, foi aquele que você me ajudou a fazer. E espero que dê a ele. – continuou.

Que droga! Foi justo aquele recheado.

– Melhor não, ele já ganhou tantos hoje. – comentei.

Seu sorriso se tornou fofo.

– Mas tenho certeza de que irá adorar. – devolveu com o brilho nos olhos.

– Melhor nem ter esperança Dona Diná. – de maneira divertida.

Neste instante mostrou a língua para mim.

– Já sou velha para isso, estou falando de você. E nada de dizer que o presente é meu. – repreendeu-me.

Simplesmente dei de ombros e o turno começou. No final tive de levar os dois até em casa. Ao chegar, felizmente, o Nagel não estava me esperando, e nem chegou nos minutos seguintes. Terminei os meus exercícios, jantei, preparei o lanche da manhã, e comecei a estudar para as provas finais do bimestre nessa semana.

E ainda tinha uma redação para entregar.

Quando estava terminando de escrever o telefone se fez ouvir.

– Alô. – comecei.

Só que o silêncio reinou, demorando um tempo para que alguém dissesse algo.

– Vadia, vagabunda, puta... – resolvi por corta a pessoa.

Que raiva estou sentindo agora, mesmo apenas um xingamento em várias palavras.

– Quem está falando? – estava muito irritada.

Desligaram na minha cara, sem nem ao menos responder.

Poderia ser trote, só que eu não queria nem saber. Realmente não me importava muito, era indiferente quanto a isso. E também já estou acostumada com tentar transparecer algo diferente do que sinto, parecendo até um pouco imune.

No outro dia era aula de biologia, e é conhecido por causa polêmica. E dessa vez eu fui escolhida para ler na aula a minha opinião sobre o assunto. E isso significa que posso fazer uma conversa rolar nessa sala.

A pergunta era: “Pedreguncio colocou em um comentário da internet: “eu sou vegetariano e quem come carne é um sem cérebro, porque contribui para o maltrato e o abatimento dos animais. Aliás, são piores que os que matam esses bichos.” Comente sobre isso”. Respirei fundo e comecei.

– Não sou a favor de maltratarem os animais, mas também não concordo com os que dizem que não se deveria haver carne no mercado. Assim como os muitos que afirmam que quem os come são tão piores quanto os que matam para os vender. Então seria dizer a mesma coisa sobre um vegetariano comer a planta, que nos dá oxigênio e é um ser vivo, e também estará desmantando e contribuindo para o aquecimento global? Porque os inúmeros alfaces, raízes, plantas que são tirados para os alimentar são como tirar uma porcentagem do que nos deixa vivos, que é o oxigênio. E se for uma pessoa anêmica, seja por ferro ou B12? Ela provavelmente necessitará de carne, e se não o fizer poderá agravar a situação. E é por isso que eu sou contra o Pedreguncio, e nem de deixar de ser vegetariana ou carnívora... Na verdade o melhor seria ter um balanceamento entre os dois. – decretei.

E então o debate começou, tanto que houve uma separação. Tinha uma vegetariana que ficou dizendo que não desmatava nada. Fiquei calada no meu canto e praticamente dormi.

No intervalo o Henry ganhou mais alguns presentes, tendo de pegar mais sacolas na sala do diretor. Ficamos um pouco separados por um tempo, mas as vezes ele vinha com suas piadinhas. E, por fim, confirmou que vinha no sábado para começar a fazer o trabalho para a primeira nota do semestre que vem.

Véspera de páscoa

Méli, eu quero o meu ovo. – teimou pela milésima vez.

Essa minha meia-irmã não sabe esperar.

– Só amanhã pequena. – disse mais uma vez.

Neste momento bateram na porta. E eu sabia quem era. O meu parceiro até o final do ano, Henry Nagel. E como sempre seu sorriso galanteador apareceu em seu rosto ao me ver.

Ry! – exclamou a Sophie.

Os dois se abraçaram como se não tivessem se visto há anos e ele entrou. Deitamo-nos no sofá para assistir ao seu desenho favorito.

– Sorvete. – exclamou com manha.

Peguei o de menta e fiz beijinho, porém de panela. Misturamos os dois, comendo sem cessar. O garoto no começo estranhou, todavia depois de experimentar nos seguiu. Mas depois de todos os episódios acabarem ela virou para nós com uma carinha travessa.

E ainda estava com aquele olhos que pareciam do gatinho do Shrek e a face toda lambuzada de verde. A expressão mais meiga que já vi fazer.

– Estou com sono. – declarou.

Ai vem!

– E o quer que façamos loirinha? – disse o outro no meu lugar.

– Contem-me uma história. – concluiu sem pensar.

Sabia que gostava de poodles, então fui a primeira a iniciar.

– Era uma vez um cachorro todo sarnento, sem parte da pele e com uma pata machucada. Ficava farejando nos lixos para comer e arrumou muitas brigas. Só que um dia uma pessoa passava por ali e o ajudou, trazendo-a para a casa, tratando-o e dando banho. E depois de tudo percebeu que era um peludinho de cor branca e muito bonito, decidindo por ficar com ele e dar muito amor. Fim. – disse.

– E como se chamava? – perguntou-me.

Angel. – deu um nome.

Quase ri ao me lembrar que era seu apelido. Quase.

– Mas essa história não teve emoção, nem romance. – praticamente chorou ao dizer.

Dessa vez o outro concentrou.

– Naquela casa havia uma cachorra chamada coelhinha, que quando o viu ficou o afastando, sempre andando com aquele nariz empinado. Muitas vezes quando o Angel tentava se aproximar ela o mordia e dava patadas. Só que no fim os dois ficaram juntos, até porque era o que tinha de ser. A dona vendo isso fez um casamento, convidando os vizinhos cães. Depois de um tempo nasceu vários filhotes bonitinhos. – arrumou.

E ainda teve a audácia de piscar para mim.

A menor parecia não entender direito o porquê os nomeamos assim, no entanto nós entendíamos. E não gostei nada de saber disso.

Quando a Sophie adormeceu fui para a cozinha lavar a louça, com o Henry no meu encalço. Sentou-se na mesa, para depois começar a batucar na mesa de maneira irritante. Era até um pouco alto.

– Para. – esbravejei.

Amy, por que nunca vejo sua mãe? - começou.

Neste momento minha expressão se tornou triste, tanto que meus olhos se tornaram marejados.

– E-ela não fica aqui durante o dia. – declarei.

– E quando vem para passar um momento contigo? – continuou.

As lágrimas corriam por minha face agora.

– Apenas quando acordo nos dias que estudo. – confessei.

Minha voz provavelmente sairá chorosa. E praticamente me assustei quando ouvi um soco sendo dado na mesa.

– Nos finais de semana fica sozinha? – questionou.

– Sim.

Não acredito que novamente vou mostrar o quanto sou fraca.

– Por que? Me diz?

Seu questionamento me fez dar um soluço alto, e acalmei um pouco ao senti-lo me abraçar. Coloquei minha cabeça e me enrosquei em seu corpo, sem me importar com a nossa aproximação. E agora entendo que uma pessoa frágil não tem nem vontade para tomar a atitude de afastar quem te consola.

– Pensa que matei meu pai. Ela não me ama mais Henry. – num ato de coragem.

– Como pode achar isso? Você era uma criança quando ele morreu não? – indignado.

– Tinha feito sete anos há poucos dias. – com o pouco folego que me restava.

Apertou-me ainda mais.

– Logo toda esse pesadelo acabará, pois estarei ao seu lado a todo o momento. – prometeu.

Não queria que me dissesse algo que me confortasse, e que não fosse verdadeira. Nem desejava que se intrometesse na minha vida. Essa cruz só eu deveria carregar.

– Não se intrometa nas coisas que só interessam a mim. – fui ríspida.

– E me importo contigo, então deixe-me te ajudar Amy, por favor. – sussurrou em meu ouvido com rouquidão.

Nada falei e simplesmente me afastei, indo em direção ao meu quarto ao passar pela sala em que uma garota se encontrava adormecida. Começamos a fazer a atividade, notando que minhas lágrimas já se encontravam secas.

– Devemos procurar sobre o Cloreto de sódio e TNT. – anunciou.

Bem... era apenas um rabisco, pois o trabalho completo o educador ia apenas explicar quando o próximo bimestre realmente iniciasse. Mas já deu um pouco do que teríamos de entregar para ele.

– O TNT ou trinitrotolueno, é um explosivo de coloração amarelo claro... – ficou lendo na internet.

Depois de umas horas, aproximadamente três, teve de ir embora. Só que antes de partir me deu um ovo de ouro branco. Notei que tinha um cartão escrito:

“Para meu primeiro amor, a pessoa que perdi minha virgindade. Eu te amo.

De Úrsula”

Simplesmente fiquei irritada com a sua falta de consideração.

– Uma pessoa que gosta de você te deu isso, não posso aceitar. – com ira.

– Ela me deu dois. Um eu comi um pouco, o outro guardei para te dar. – explicou.

Que cara de pau.

– Pelo menos pega o cartão. – pedi.

Então me obedeceu, indo até a porta com uma cara de chateação e o papel em mãos.

– Espera. – gritei.

Fui correndo até a geladeira e peguei o presente que teria de dar para o de olhos azuis. Na verdade a vermelhidão do meu rosto me denunciava, enquanto andava em sua direção de maneira lenta.

– Vou ficar desacostumado com tantos presentes. – declarou com um sorriso.

Não posso dizer que foi a Dona Diná, e agora?

– Foi a Sophie que pediu para eu te dar. – menti descaradamente.

– Não foi não, a Méli que fez sozinha. – disse uma vozinha enrolada no cobertor.

Fui pega, e ainda mais por uma criança que é verdadeira.

– Obrigado, sabia que me gostava de mim, mas não o bastante para me dar o chocolate. – divertido.

Fiquei com uma vergonha tão imensa que o enxotei de casa. Ele riu até partir com a sua bicicleta, e ainda tive de aguentar a minha meia-irmã falando sobre o que aconteceu. E isso se estendeu até domingo, dia em que dei o seu ovo diferenciado. Ela gostou tanto que tive de comprar outro sorvete, mas agora de limão.

E essa foi a minha não tão feliz páscoa.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Da páscoa? Da opinião da Amy na aula de biologia? Do presente que ela recebeu e o Henry? Da volta da Sophie? Da história?

Estou triste por quatro motivos:

a) Tomei bomba (nota baixa) na escola mesmo estudando;
b) Perdi chance de um bom emprego;
c) Uma gripe que está durando;
d) Caiu o número de leitores nos comentários.

Eu queria muito saber o porquê de ter diminuido o número de leitores. Será que houve uma viagem? Na verdade, eu as vezes perambulo por fanfics (só vou nos reviews e nem li nessas vezes) e vejo que realmente alguns estão ativos. Quero saber desses, ou até dos que sempre dão o ar da graciosa presença, se está ruim, se está enjoado. Podem me avisar, sem problemas. Então, é isso. Nada de metas ou super sermão. Só que estou achando, não sei se concordarão, de aumentar o prazo de um cap. para outro, pois acho que nem dá tempo de todos verem em dois dias apenas. O que acham?

Mandem-me review com sua opinião? Se achou ruim, péssimo, a pior coisa que lerão, bom. E quem quer recomendar como as divas da Lily LoveUU, Small long hair, Birthday, Like a Little Girl, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Ane Bee, Srta Grimm, Miss Avila, Maíza Souza, hans, Ney Gremory, Paradise e Naty fizeram? Ficarei super, hiper, feliz também. Por favor galera. *-*

Beijos e até o próximo.