Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 28
28 - O adeus é pior que a despedida


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindos leitores! *-*

Gostaria de agradecer a todos os maravilhosos que me mandaram aqueles lindos MPs, super me ajudaram. E também a Ney Gremory, Small long hair, Like a Little Girl, LuhLerman, Júlia Albrecht, honeycupcakebr, HyAlyss, Senhorita Foxface, Giovana Sheila Lima, Barbara, Melanie Dixon Winchester, gih, Lily LoveUU, Raene Melo, Birthday, hans, Sparkly Dark Angel, AkumaKun e Maíza Souza por comentar no anterior. São muito importantes para mim.

Agradeço a Júlia Albrecht, Amantesdelivros, carolccastro e Mai Salvatore por favoritar, de verdade.

Porque eu voltei tão cedo? É que eu realmente sou um pouco assim, me derreto fácil, e tenho esses lances de parar por conta da insegurança. A Claray, Sparkly e hans sabem disso. Tenho certeza de que as minhas fanfic não são uma das melhores do Nyah, e não é por causa de uns que eu irei parar. Tenho de entender de que tem super mais completas que a minha. Sendo que eu vim aqui para me divertir, e não ficar pior.

Só que tenho de avisar que sou um pouco imprevisível, então tudo pode rolar uah.

Esse capítulo é como se fosse a de segunda, então o próximo é na quarta-feira.

Espero que gostem, pois faço para vocês.



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Capítulo vinte e oito

O adeus é pior que a despedida

“Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.”

(Martha Medeiros)

Sábado – casa do Henry

– Você de novo? – a mãe dele disse com desdém.

Fitei-a de uma forma fulminante, tanto que pareciam que raios laser saiam de meus olhos. E eu tinha a certeza de que sua nova provocação não ia ficar assim.

– Qual o seu problema... – mas fui cortada.

Bem, lógico que foi o filho a nos interromper.

– Vamos fazer o trabalho logo que tenho de sair. – disse.

Sabia que era para defende-la, até porque até eu concordo que não sou muito fácil de lidar as vezes. Quando decido revidar é para valer. E quando entramos no quarto isso ficou me corroendo, até não conseguir mais segurar.

– Por que a sua mãe me trata assim? – quis saber.

Não tinha mais volta, até porque já tinha perguntado.

– Nem se preocupe, ela é assim com todas as que vem em casa. E também é muito protetora, principalmente depois que a minha irmã foi para a França. – explicou.

E adivinha no que eu prestei atenção? No “com todas as que vem em casa”, então possivelmente ele leva bastante garotas para cá. E isso me fez ficar com nojo só de imaginar o que fazia com elas nesse local, fazendo-me levantar rapidamente da cama e sentando-me no tapete.

Recebi um riso alto e contagiante como resposta.

– Não transei com ninguém no meu quarto Amy, mas posso abrir uma exceção. – sussurrou depois de um tempo.

Fiquei tão assustada e envergonhada que fui para trás, batendo com a cabeça na escrivaninha mais próxima. O resultado foi uma dor enorme na nuca, tanto que quando encostei tinha um galo nela.

E enquanto ficava massageando o lugar vi uma pessoa correr em minha direção.

– Está tudo bem? – parecia preocupado.

Acho que nunca me acostumarei com o seu jeito.

– Sim. – menti, mas a minha voz saiu mórbida e preguiçosa.

E então senti meus olhos ficarem pesados, forçando-me a querer dormir. Mas eu não podia, tinha uma lesão ali. Não dizem que é ruim adormecer depois de se machucar na região do crânio? Então, tenho de ficar acordada.

– Espera que vou trazer gelo e um remédio. – berrou.

Realmente a dor estava agonizante.

Quando voltou com uma caixinha em mãos e um saco fiquei aliviada. Coloquei o segundo onde estava machucado e tomei o comprimido, esperando um tempo enquanto me piscava toda para não entrar no mundo dos sonhos. Ou pior, ver a morte de perto.

E que constrangedor seria ir para um lugar melhor na casa de um garoto não é?

– Estou melhorando. – disse em um tom baixo.

Percebi que agora deu um suspiro, deixando o nervosismo de lado.

– Pensei que ia te perder. – confessou.

Por que tudo tinha de soar galanteador e com duplo sentido?

– Então vamos fazer a atividade?

Mas antes de responder já pequei o caderno e coloquei no chão. Sim, ainda me recusava a tocar naquele edredom. Comecei a procurar pela matéria enquanto ele me fitava de maneira pensativa e concentrada.

– O que foi? – quando a minha paciência foi para o ralo.

De novo aquele sorriso de novela foi direcionado a mim.

– Só vendo o quanto não se importa com sua própria saúde! – deu um sermão.

Que droga, odeio quando ficam dando palpite na minha vida.

– Precisamos terminar, é para a semana que vem. – esbravejei.

Aproximou-se de mim lentamente, para depois posicionar a sua mão na nuca. E constatar que havia um morrinho ali. Ao rodar com o polegar no local dei um grito, até porque ainda era recente.

E o pior, eu não sabia o porquê te der me acostumado com seus toques.

– Viu? Você está morta de sono, e o seu galo ainda nem diminuiu. – rebateu com ira.

Rolei os olhos ao ouvi-lo.

– Se continuar a falar deste assunto eu vou embora. – ameacei.

É, eu realmente detesto quando ficam reclamando das minhas decisões.

Ficou em silêncio, dando de continuar o que estávamos fazendo. E em meio aquelas formulas, letras e um monte de números avisou que ia tomar um banho, já que ia sair daqui uma hora.

Resolvi que ia finalizar um outro sozinha, para depois pedir para ele copiar e imprimir. Mas para isso precisa do que realizamos até o momento. Tentei procurar no computador, mas não achei.

– Onde está a atividade sobre Brás Cubas e o romantismo? – berrei.

Ouvi o registro do chuveiro ser desligado no momento, fazendo-me ter de repetir a pergunta.

– No pen-drive que se encontra na primeira gaveta do cômodo. - devolveu.

Então fui onde tinha dito. E depois de algumas vezes estando na casa de alguém acaba adquirindo algumas liberdades. Só que parei ao ver um livro com uma capa em que dizia:

“Lista de conquistas”

Isso realmente me deixou curiosa, fazendo-me olhar para os lados antes de abrir o caderno com cuidado. E nela havia alguns nomes, que estavam escritos, e os que estavam riscados eram os que já havia beijado – pelo menos é o que explica na primeira página.

Thalia Menezes

Jully Travis

Lorena

Patrícia Oliveira

Amanda Young

Ursula Eyng

Nádia Lee

Carla Rivera

Amélia Ortiz

Realmente só havia eu e uma daquele grupo, sendo que continha muito mais pessoas rabiscadas ali. O que me deixou surpresa foi que a garota que queria ser minha amiga também já havia provado dos lábios do castanho. Mas a minha raiva aumentou ao ver o último nome, que era o meu.

Também de mim mesma, por ter sido boba o bastante para deixa-lo se aproximar de mim. De ter contado um dos meus segredos, e permitir que me tocasse. Mesmo que no começo tivesse dado muitos tapas nele.

– Ainda está aqui e... O que está fazendo com isso em mãos? – parecia um pouco.

Mas não mais que eu, pode apostar.

– Eu que pergunto: por que meu nome está nessa maldita lista?

Larguei o objeto em mãos por conta da ira que sentia, e também por conta da tremedeira que tomava conta do meu corpo. E nem sequer me importei por estar sem camisa. Mesmo se estivesse pelado eu não ia mudar a expressão.

– Não tinha o direito de mexer nas minhas coisas. – revidou.

Isso nem é o que está em jogo!

– Eu tinha certeza que só tinha se aproximado para que eu fosse mais uma a ser riscada desse caderno. Só que simplesmente dei de ombros. Só que eu entendo, para que ia querer uma pessoa antissocial, assexuada e feia como eu senão por uma aposta ou para aumentar a lista não é? – disse tudo tão rápido que nem eu me entendia.

Mas era verdade, tudo fazia sentido agora.

Neste instante estava tão atordoada que lágrimas começaram a sair de meus olhos e correr por entre minha face pálida. Coloquei as mãos e escondi meu rosto para que não me visse.

E foi só quando me abraçou de forma terna que notei que estava em sua cama.

– Você não é o que diz! É linda sim, e fofa também. Pare de se menosprezar Amélia, pare. Se quiser eu tiro o seu nome de lá, não me importo. – parecia desesperado.

É como se tudo voltasse ao zero, na verdade estava no negativo. Deixando-me completamente enojada por causa do seu jeito, que naquele instante me dava a impressão de que estava sendo falso. E foi isso que me fez me soltar de seu enlaço.

– Eu não quero saber! Nada me fará acreditar em você de novo. – disse sem me importar. – Algo sempre dizia para me afastar, mas não sei porque confiei em ti. Ainda falei sobre a minha mãe! – determinei.

– Por favor, eu fiz isso quando nem te conhecia... – declarou.

Eu não o ouvi mais e simplesmente sai, da sua casa e da sua vida.

Uma semana depois

E lá estava eu no outro dia olhando para um retrato com o Sinistro do meu lado, naquele lugar solitário e sossegado. O estranho era que isso estava me incomodando, como se o normal seria estar com aquele idiota do meu lado.

Ver aquilo me doía, e pior ainda é estar vestindo seu moletom. Eu teria de acabar com isso, e irei. Porque é muito melhor combatê-la de uma vez do que ficar se remoendo pelo que deveria ter sido e não foi.

– Sofrer por ele é concordar que sou uma fraca. – sussurrei.

As lágrimas rolavam pelo meu rosto, mas eu tentava não me importar. Simplesmente peguei uma caixa e coloquei aquele quadro do super-man e a vestimenta que eu ainda não tinha a devolvido nela.

O que me passou na cabeça foi que não trocamos nenhuma palavra, e eu realmente tinha razão de não fazê-lo. Mas o surpreendente foi que o Nagel nem sequer tentou falar comigo ou arriscar uma possível reconciliação.

É... realmente eu tinha razão de julgá-lo como galinha sem coração.

Entrei no primeiro ônibus que chegou perto do domicilio e parei em frente aquela casa enorme. Sabendo que não entraria mais no local, e nem ao menos veria a cara daquela mulher que tanto me odeia. Toquei a campainha do portão, colocando o objeto ali, para depois ir caminhando em direção a parada.

Amy? – berrou alguém atrás de mim.

Eu sabia que era ele, e foi por esse motivo que nada disse. Simplesmente corri de maneira desesperada enquanto novamente mais lágrimas vinham.

Aquilo não era uma partida, era como um adeus para mim.

E ainda me sentia uma boba por sofrer por causa dele. Por uma pessoa que me se aproximou lentamente, mas ainda de forma intensa e invasora. Muitas vezes me desobedeceu e me tocava ou vinha com suas brincadeiras, sem se importar com a minha possível reação.

Então decidi que junto com o que deixei em sua casa um novo ciclo se fecharia. O que significava que seria a antissocial de sempre. Isso até me trouxe um certo alivio, mesmo que algo lá no fundo me contrariasse.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam da briga? Mataram a curiosidade? auw

Mandem-me reviews com suas opiniões? E quem quer recomendar que nem as lindas da Lily LoveUU, Small long hair, Birthday, Like a Little Girl, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Ane Bee, Srta Grimm, Miss Avila, Maíza Souza, hans, Ney Gremory, Paradise e Naty fizeram? Ficarei super, hiper, ultra feliz também. Por favor galera. *-*

Espero que não tenham ficado brabas, eu realmente quero pedir desculpas aos que ficaram chateadas. É, uns não podem me fazer me abalar. Gente, não ficaram me xingando não, mas me deixou triste a mesma coisa. Então digo que estou de volta! Iuuuuupi. Logo, logo irei responder a todos vocês (seja MP, reviews) e, infelizmente, apagar a prévia. Gente, estava realmente de molho e concentrada para ficar melhor. Repito que amo vocês.

Beijos e até a próxima.