Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 25
25 - Festinha particular


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde lindérrimos leitores! *-*

Para tudo que eu quero descer! Estou triplamente hiper, super, mega feliz. Primeiro porque eu dei pulos de alegria quando vi a recomendação da Vanessa, depois quase desmaiei de felicidade ao ver o da Like a Little Girl, e depois por pouco não morri com esse sentimento ao visualizar o da Birthday, e falando em aniversário, aqui vai um capítulo desse estilo. Nossa, vocês não tem noção do quanto me motivaram. Foi um super record, por ter tres de um capítulo para o outro e DOZE recomendações até o 24. Emocionei-me demais, demais com as belas palavras de vocês. E espero que gostem mais e mais, porque eu adorei muito. E também vim correndo postar por conta desses estupendos presentes!

Agradeço a Rani, Senhorita Foxface, Ney Gremory, Srta Grimm (por comentar no processo), Vanessa, Like a Little Girl, Melanie Dixon Winchester, Raene Melo, hans, Sparkly Dark Angel, Ane Bee, Maíza Souza, Small long hair, gih, Barbara, Catnip, Miss Avila, Paradise e LuhLerman por comentar no anterior. Gente, são muito importantes para mim as opiniões de vocês, tanto dos novos quanto dos velhos.

Muito obrigada também a Um pônei por acompanhar a fanfic e a Cacau Leicam e Small long hair por favoritar a história. De verdade, adorei demais quando vi.

E cade meus outros leitores queridos? Porque eu não resisto e sempre tenho de perguntar ihaiw.

Espero que gostem, pois fiz para vocês.



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Capítulo vinte e cinco

Festinha particular

“Ultimamente não estou esperando coisas boas e nem ruins.

De nada e nem de ninguém.

Por mim tanto faz

Cansei de criar expectativas.”

(Caio Fernando Abreu)

5 de abril, sábado, 12h07 – aniversário do Henry

Algumas coisas mudaram nesse tempo. O Enzo não trocou mais nenhuma palavra comigo, a Jully praticamente desapareceu por não vê-la mais. E as três nunca mais me bateram. Sendo que a Thalia realmente se distanciou delas, deixando-me realmente intrigada.

Sem contar os inúmeros trabalhos e provas, como o de química, biologia e geografia. E ainda tinha a resenha para a matéria de literatura, que era sobre a viagem que passamos. Já o de artes pediu para trazer a imagem que mais marcou desse local.

Almocei e peguei o presente, junto com um bolo de prestigio, e fui em direção à sua enorme casa. Quem me atendeu foi a mãe dele, da qual me recebeu com uma cara nada boa.

Ah! A amiga vadia dele. – detonou-me.

– Eu não sou nada disso. – revidei com raiva.

– E por que está com o moletom do meu filho então? – devolveu sem dó.

Sim! Eu vim com a vestimenta dele e uma meia grossa, já que a roupa dele ficava como um vestido em mim.

– Trouxe para devolver. – expliquei.

Percebi que ia falar algo, mas o Nagel apareceu atrás dela, fazendo-a ficar calada. Já eu senti meu rosto ficar quente de repente, provavelmente por estar vermelho.

– Oi Amy. – aquele tom rouco costumeiro.

– Olá. – sussurrei.

Sem falar mais nada me pegou pelo braço e me trouxe para frente, sem se importar com a mulher que nos olhava com uma carranca. Peguei a caixa que tinha em minha mão e apontei em sua direção.

– É para mim? – questionou com o sorriso torto e galanteador.

E ainda chegou mais perto de mim após falar.

– Sim. – respondi simplesmente.

Abriu com a alegria em sua face e isso aumentou ao perceber que era uma torta, guardando-a no fundo da geladeira. Sei que podemos nem ser tão íntimos assim e nem o considerar meu amigo, mas éramos parceiros e ele fazia aniversário nesse dia, e foi esse o motivo para ter preparado a comida.

– É, eu posso te ajudar a organizar a festa? – perguntei meio sem graça.

– Meu primo promotor o fara, mas quero saber... por que quer participar dos preparativos? – curioso.

E agora? O que eu digo?

– É que eu não irei comparecer nela. – confessei.

E então o seu sorriso se desmanchou.

– Por quê? – parecia um pouco triste.

– Não gosto de lugar que tenha muita gente. – dei a primeira desculpa.

E sim, era verdade.

Então me senti novamente sendo levada, mas agora para o seu quarto. E estava arrumado como me lembrava.

– Mas eu quero que vá. – disse em um tom baixo no meu ouvido.

Arrepiei-me um pouco, todavia me contive.

– Nem vestido decente eu tenho! – revidei, um pouco irritada.

Por que não me compreende e para de tentar me convencer do contrário?

– Pego um da minha irmã. – insistiu.

– Não irei mesmo assim. – devolvi com um biquinho.

Apertei o embrulho que estava em minhas mãos com tanta força, por conta do nervosismo, que amassou e fez um barulho. E foi neste momento que o Henry fitou o objeto e notei que ficou satisfeito.

– Outro presente? – declarou depois de um tempo.

– É. – a vergonha voltando com tudo.

Não sabia que ia ser tão constrangedor e me deixaria tão ansiosa para saber se irá gostar da touca cinza. Então o de olhos azuis pegou com delicadeza e abriu, pegando a vestimenta e dando um sorriso. Para depois se deitar em sua cama de forma folgada.

– Foi tu que costuraste? – questionou ao me mirar com intensidade.

– Claro, não ia gastar meu dinheiro soado para comprar algo para você. – esbravejei.

Que droga! Não consigo deixar de ser arisca.

– Deita comigo? – disse de repente.

– Claro que não, assim sua mãe vai realmente me achar uma atirada. – expliquei.

Fiquei tão rubra que me virei, ficando de costas para ele. Ouvi uns passos atrás de mim e seus braços me enlaçarem com delicadeza, tanto que senti sua respiração se chorar com o meu pescoço. Até porque estava de coque.

– O que importa é o que achamos Amy. Além do mais sabemos que você não é. – declarou após suspirar.

Ele não me acha uma oferecida? Deve ser por causa dos tapas e foras que dou.

– Só que daremos razão se eu ficasse do seu lado na cama, e no seu quarto ainda. – continuei.

Virou-me rapidamente e me prensou na parede perto da porta, fazendo-me lembrar da cena no banheiro. Só que agora, felizmente, o meu machucado da cabeça havia sarado.

– Não deveria ligar para que os outros falam. – a seriedade em sua expressão.

– E nem me importo tanto, só não quero ter que me preocupar com mais uma coisa. – sussurrei por conta da proximidade.

Ficamos em silêncio, um olhando para o outro. E neste momento eu já estava com uns dez tons a mais de vermelho em meu rosto.

– Não vai me dar parabéns? – questionou.

Engoli em seco neste instante, tentando deixar a arrogância de lado.

– Feliz aniversário. – não sei como consegui responder.

– E qual dia é o seu? – continuou.

– Não sei. – fui sincera.

Faz tanto tempo que não comemoro que nem me lembro mais.

– É sério? – parecia indignado.

– É que foi há quase nove anos a última vez que participei de uma festa minha. – confessei.

Neste instante me senti uma anormal e estranha por não ter essa informação em mente.

– Então precisa urgentemente participar de uma. – a animação voltando.

– M-mas eu não quero ficar no meio de tantas pessoas. – gaguejei pelo medo.

– Não se preocupe, tive outra ideia, mas tem que colocar a roupa que trouxer. – autoritário.

– Não sou obrigada a nada. – fui ríspida.

– Sim, mas hoje é meu aniversário. Por favor Amélia! – exclamou.

Droga, droga, droga.

Não acredito que vou sucumbir as suas ordens.

– Está bem. – fui vencida.

Saiu rapidamente com um sorriso de orelha a orelha. Rapidamente ouvi um som vindo da sala e alguém abrindo a porta. Era Henry, com um vestido preto, chique e muito bonito. Tanto que tinha receio de estraga-lo, mas por sorte era da minha cor preferida.

– Não vai se trocar? – comentou ao se sentar na beirada da cama.

Aquela careta maliciosa o entregava completamente.

– Tem que sair primeiro. – rebati em irritação.

Obedeceu-me após uma pequena discussão. Coloquei a vestimenta e um salto alto nos meus pés. E, caraca, o quanto dói esse tipo de sapato. Além de ser desconfortável de andar.

– Está pronta? – bateu na porta.

– Sim. – confirmei.

Entrou com uma tiara de pérolas e colocou no meu cabelo, para depois pegar-me pelo pulso com delicadeza e colar seu corpo com o meu. Começou a se remexer e me levar junto a ele.

Hey! Não sei dançar. E nem ao menos me perguntou se eu permitia. – sem paciência e graça.

– Só aproveite. – riu e me rodopiou.

Logo minha cabeça foi de encontro ao seu peito quente e delineado, sentindo-o pegar em minha cintura e me levar.

– A-a sua mãe está aqui? – questionei ao me lembrar.

Nossa, espero que ela não tenha nos visto.

– Foi para o salão de beleza. – declarou.

Ainda bem, senão eu morreria pela vergonha.

Amy. – chamou-me.

– Que foi? – respondi.

– Sempre soube que era linda. Muito. – confessou.

Simplesmente dei de ombros, apesar do constrangimento que senti, e ele me rodou mais ainda, fazendo-me praticamente soar por conta dos inúmeros passos que damos. E quando nós dois ficamos cansados ele se sentou na cama, trazendo-me para seu colo.

– Me solta, já ficamos colados até agora. – repreendi-o.

Ao ouvir uma sonora gargalhada me desvencilhei dele e fiquei em pé perto do armário. Pareceu não se importar ao dar um sorriso em minha direção, daqueles bem cafajestes e travessos.

– Eu estava pensando... acho que irei frequentar a sua academia a partir da semana que vem. – opinou.

– O quê? Claro que não! – contrariei-o sem pensar.

– E por R$120,00 ao mês? Contudo tem de ser de segunda a sexta. – insistiu.

Tudo isso? Nossa, ficarei rica assim.

– É para já. – aceitei finalmente.

Se querem me ganhar é só ter dinheiro em jogo. E mais ainda agora que a Dona Helena resolveu pegar o que guardei na poupança por tantos anos para passar o carnaval.

Após isso notei que a porta foi aberta, e houve uma gritaria por parte de James. Quando o Nagel estava saindo comecei a tirar o sapato, mas ele viu antes de sumir de vista.

– É seu, pode ficar. E muito obrigado por me conceder uma festinha particular. – disse.

Foi em minha direção e beijou minha face com calma, para depois atacar meu pescoço da mesma maneira. Sai um pouco bamba e novamente envergonhada para a porta dos fundos, já que os dois estavam conversando animadamente e o outro não tinha me visto. Na sacola levava a minha vestimenta anterior, junto com o salto alto.

Cheguei em casa e fui correndo para o espelho mais próximo, notando que não havia nenhuma mancha vermelha. E isso significava que não nasceria um chupão mais tarde. Peguei o sinistro e fui diretamente para a sala assistir algo, só que o telefone infelizmente tocou.

– Alô. – comecei.

Amy, quero novamente agradecer por hoje à tarde. – o tom rouco.

– Só fiz porque é seu aniversário. – revidei.

De novo impondo barreiras.

– Não, é porque somos amigos. – meio baixo e até chateado.

– Sou apenas sua colega, e mais nada. – praticamente berrei.

– Tudo bem. Estava bela com aquele vestido, e sexy. – parecia sorrir.

– Cala a boca. – devolvi com ira.

Desliguei sem nem ouvi-lo depois, continuando a ver um novo episódio do Bob esponja com o meu ursinho de pelúcia. E sabendo que seria muito duro encará-lo depois do que ocorreu.

Até porque ele me deu um selinho, dancei em seu quarto, coloquei uma roupa que eu odeio, dei presente. Coisas que nunca desejei para minha vida e me causaram muito constrangimento nesses meses do último ano do ensino médio.

E tudo por culpa desse meu parceiro tarado!


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Da dança deles? Da atitude da mãe do Henry? Pelo Nagel dar o vestido para ela?

A imagem não é minha, achei meio diferente e por isso coloquei. Desculpem-me se tiver erros de português.

Quem quer mandar opinião? E quem quer recomendar que nem as divas da Birthday, Like a Little Girl, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Ane Bee, Srta Grimm, Miss Avila, Maíza Souza, hans, Ney Gremory, Paradise e Naty fizeram? Ficarei super hiper mega feliz também. Por favor galerinha. *-*

Beijos e até terça, porque no domingo irei fazer uma prova RALADA! Espero que eu tenha sorte, porque não deu de estudar muito por enquanto.