O Drama da Rosa escrita por Eileen Ross


Capítulo 8
A primeira festa


Notas iniciais do capítulo

heey depois de tanto tempo voltei! kkk sei que não sentiram minha falta mesmo.
POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS É MEGA IMPORTANTE GENTE!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479663/chapter/8

Capítulo oito- A primeira festa

–Ah, por favor, Rosa vai!- implorou Lily na mesa da Grifinória.

–Lily não gaste sua saliva eu não vou!-falou Rosa pela centésima vez

–O que se passa?-Perguntou Tiago que Junto com Alvo estavam se se sentando à mesa da Grifinória para tomar café da manhã.

–a Rosa não quer ir pra festa da Lufa-Lufa e da Sonserina. E eu acho que ela esta sendo muito chata em relação a isso.

– ah, a festa a fantasia?

–á fantasia? Agora que eu não vou mesmo

Rosa falou emburrada, convicta de sua decisão.

–Mas qual é o problema Rosinha? Falta de par? Ou falta de coragem?- falou Tiago zombeteiro.

–Já não falei que detesto quando me chamam de Rosinha? E não lhe interessa o porquê de eu não ir a esse baile. - falou Rosa friamente

–Ui que bicho te mordeu? Lily será que dá pra você parar de insistir essa daí não vai nem arrastada-Falou ele se dirigindo a irmã

–Nenhum bicho me mordeu senhor Potter é só que eu não aguento mais essas meninas falando de vestidos, acessórios e pares pra esse maldito baile!- falou ela se levantando e fazendo menção em sair.

–ei, não vai mais tomar café?- perguntou Alvo

–Perdi a fome!- falou ela rispidamente e saindo do salão com seus cabelos dançando nas suas costas à medida que ela andava.

–Droga Lily! Por causa de você agora teremos que aguentar o mau humor de Rosa!-Falou Tiago bravo.

–Ora, só estava tentando convencer ela de ir a esse baile, e quem sabe se um de vocês conversasse e a chamasse..

–Não - responderam em uníssono.

–Aff tá bom- falou ela levantando as mãos em sinal de rendição.

–Já vou indo- falou Tiago – Aula.

–Tchau. Despediram-se Lily e Alvo.

Mas ele não ia para a sala de aula, mas sim para a biblioteca, onde sabia que uma certa pessoa estava. Ele a procurava, por entre as estantes de grossos livros, até que a viu com um grosso livro e com certeza pesado nos braços.

–Oi- disse ele lançando um sorriso a ela

–Ah oi- falou ela sem graça depois do ocorrido.

– Deixa eu te ajudar- falou ele pegando o grosso livro dos braços dela.

Ela encarou o chão, mas levantou a rosto e disse:

– Desculpe por ter sido tão fria com você é só que eu não gosto dessas coisas de baile e festa..

–tudo bem, eu respeito, mas a Lily é bem insistente- falou ele arqueando as sobrancelhas.

– é e muito!- falou ela rindo.

– Sabe eu acho que também não vou, mas não é porque falta par.. É só que eu também não curto esse negócio de fantasia. - falou ele e eles iam em direção à saída.

–Ah, para Tiago, não é porque eu não vou que você também não vá, nossa garoto você não tem vontade própria não?- falou ela divertida e rindo um pouco.

– Ei! Eu tenho vontade própria sim, e eu não vou, eu já lhe disse o motivo, quem sabe eu vá ao próximo, se não for chato.

– Você deixou muitas fãs tristes com sua decisão.

– E você é uma não?

Ela corou e disse:

– Nossa senhor Potter o senhor é muito modesto e é por isso que eu sou nada mais que sua humilde serva- falou ela sarcasticamente gesticulando.

–Que bom que conto com os seus serviços-falou ele convencido.

–Ô coisa convencida, acho que você esta atrasado pra aula- falou ela consultando o seu relógio delicado de pulso.

–Não se preocupe Slughorn vai me deixar entrar afinal... Eu sou o filho do Menino-que-Sobreviveu, um diamante valioso. - falou ele num tom alto de sua voz convencida

– e você pensa que eu sou filha de quem? Ah deixa eu ver... Só do Rei Weasley e da Menina mais inteligente de sua época, que por sinal são os melhores amigos do menino-que-sobreviveu.. Nossa é pouco né?- falou ela rindo.

–Pouquíssimo-falou ele dramaticamente.

Ela explodiu em gargalhadas, no meio do corredor, ele adorava ver ela daquele jeito, sorrindo e alegre, não triste e deprimida.

–Vamos você já está atrasado mesmo, mas não é por isso que eu vou me atrasar também.

– Ok senhora mais uma ordem?

–Ajeite também essa gravata!

–mas é mais legal ficar assim. Protestou ele

Mas antes que pudesse reagir ela ajeitou sua gravata de maneira certa.

–Ah, pois se for por isso também vou ajeitar isso.

Falou ele puxando pela correntinha o pingente do colar dela deixando bem visível.

– E prenda esse seu cabelo ele ofusca o brilho do colar.

– Ei você não manda em min.

–pelo que eu sei eu mando sim, já que eu sou mais velho que você.

–Apenas um ano, Grandes coisas!

Ela recolheu o livro dos braços dele e partiu dizendo:

–Tchau, até o almoço, e vá logo pra aula.

–Tá, tchau.

Mas quando ela virou o corredor, parou e pegou uma fita azul dentro da bolsa, apoiou o livro entre as pernas e amarrou o cabelo num rabo de cavalo, mas como sempre a mecha saliente teimava em lhe cair sobre os olhos, ela decidiu deixar assim e partiu para a aula.

Vários alunos estavam na porta da classe, ela avistou Alvo e perguntou:

–O que se passa?

–A diretora foi falar com o professor, parece que ele não está em condições de dar aula.

–Ah.

Segundos depois a diretora saiu dizendo;

–O professor Smith, não esta em condições de dar aula, estão dispensados.

Rosa esperou a diretora se afastar para perguntar:

–Diretora, porque o professor não pode dá aula?

–Srta. Ele está enfrentando um resfriado fortíssimo.

–ah, até mais.

E dizendo isso partiu para a biblioteca, para devolver o livro, mas no caminho esbarrou em alguém e pergaminhos, penas e livros voaram e caíram no chão, aquilo já estava virando costume, e Rosa irritada disse para si mesma:

–Mas que diabos! Isso esta virando costume.

–só você acha isso?

Viu Tiago pegando suas coisas e as lhe entregando.

–Tiago??? Você não foi pra aula garoto?

–Fui só que me cortei com a faca e pedi para ir a Ala hospitalar e você?

– não tivemos aula, o professor não está muito bem de saúde, me deixa ver seu corte.

–Ah tá bem feio!

Rosa viu o corte no pulso de Tiago e viu uma queimadura no meio do antebraço.

–Nossa! -falou ela piscando varias vezes

–Pois é agora parece que a vítima fui eu, e antes que pergunte, me cortei acidentalmente com a faca e acabei encostando meu braço na borda do caldeirão.

–Vamos eu acompanho você a Ala Hospitalar.

–Não Rosa não precisa..

–você foi comigo lembra? Então vou com você, afinal pra que servem os amigos?

–Valeu.

Eles partiram para a Ala hospitalar, chegando lá Madame Pomfrey os avistou e disse:

–De novo? Algum problema com seu corte senhorita?

–Não senhora, na verdade só vim acompanhar esse mocinho aqui-Falou ela apontando Tiago.

–Ei eu não sou mocinho não!- protestou ele.

–O que aconteceu?

–Um corte e uma queimadura- Resumiu Rosa.

–por favor, me acompanhem.

Falou ela os guiando para um leito perto de uma janela.

–Senhor, por favor, sente aqui.

–ok.

Ele se sentou onde ela indicou, ela se retirou para a sua salinha dizendo que ia pegar uma pomada pra queimadura.

–Sabia que me convidaram pro baile.

–quem?-Perguntou Rosa curiosa.

–Uma loirinha quartanista da Grifinória, Veronica... Valquíria.. erm..

–Violetta? Violetta Scott.

–Isso mesmo! Ela me convidou quando você virou o corredor, eu saí e dei de cara com ela e ela me convidou. E bem eu disse que ia pensar.

–Ah, ela é minha colega de dormitório.

–Ah, bom então você pode me dizer como ela é?

–Ela é bem legal, um pouco insistente, é uma ótima pessoa.

–Bom, agora que eu sei como ela é posso aceitar o convite ela é bem bonita..

– que bom que você gostou dela, eu fico feliz – Falou ela não muito convicta do que disse.

Pomfrey voltou trazendo um potinho branco, que com certeza tinha pomada dentro, ela pegou um pouco nos dedos e passou no braço de Tiago.

–Ah, que alívio!- Exclamou ele.

Quando ela terminou de passar a pomada, a queimadura estava quase sarada, limpou os dedos, pegou a varinha e começou a trabalhar no corte do pulso quando terminou disse:

–Prontinho pode ir senhor Potter e da próxima vez mais cuidado.

–Tá, obrigado Madame Pomfrey.

–De nada querido.

Eles saíram da Ala hospitalar falando sobre o baile.

–Sabe eu acho que não vai ser tão ruim.

– Ah, nem adianta eu não vou Tiago.

– e se eu te acompanhasse?

–NÃO! Você já vai com a Violetta, além disso, eu não tenho nem um pouco de criatividade, e em vez de ficar só dançando, o que eu não sei fazer, eu vou estudar e adiantar umas lições...

–Ah deixa de ser careta Rosa! Eu tenho certeza que você vai!- falou ele convicto.

–Se eu fosse você não tinha tanta certeza até por que..-Mas ela não conseguiu terminar pois Tiago começou a lhe fazer cócegas na cintura.

–E então agora vai?

–PÁRA TIAGO... Para não tem graça. Por favor- falou ela enquanto ele a deitava no chão do corredor para lhe fazer mais cócegas.

–Eu só vou parar se você prometer ir ao baile sábado. - falou ele fazendo mais cócegas na cintura dela.

Ela soltou os pulsos para socar ele, mas ele foi mais rápido segurou os dois pulsos e os pressionou contra ela, mas fazendo pouca força para não machuca-la.

–E agora você vai?

–Não!

–Nossa os Weasleys são mesmo teimosos..

–Você também é um Weasley Idiota. -falou ela tentando se soltar.

–Só metade Weasley, então vai ou não? Se você não falar SIM eu vou ficar te segurando aqui até você aceitar, aliás, eu tenho muito tempo..

–Tá bom eu vou. - rendeu-se ela

–Promete?

–ah que coisa..

–então promete?

–tá eu prometo.

Ele a largou e se levantou, ela se levantou resmungando:

–Isso é golpe baixo! Olha eu fiquei toda suja..-Lamentou

–Ah, besteira só foi o suéter que sujou, basta trocar dã!

–Dã caso você não percebeu, graças a essa sua brincadeirinha infantil eu não tenho tempo de fazer nada e o Prof. Flitwick não perdoa atrasos..

–então fica só na camisa branca, dã!

–Tá bom!- falou ela tirando o suéter escolar sujo de poeira.

–Pronto agora o que eu faço com o suéter?

–Me dá- falou ele pedindo o suéter.

–o que você vai fazer?

–Guardar é lógico! Ou você acha que eu vou vestir ele?

– ah tá, então tchau de novo!

–tchau!

~~~~~~~~~/~~~~~~/~~~~

Sábado chegou para a alegria das garotas em geral, menos é claro de Rosa. Ela passava vista grossa na mesa da Grifinória atrás de Lily.

–Ah, Lily graças a Merlin! – falou ela quando achou Lily sentada sozinha.

–O que foi?

–Preciso de sua ajuda.

–Em quê?

–Com a fantasia do baile- sussurrou ela para que só Lily ouvisse.

–Então você vai ao “Maldito Baile”?- perguntou ela rindo

–Deixa de ser chata, Garota! Eai vai me ajudar ou não?

–Vou já tenho até a ideia pra sua fantasia. Que golpe baixo ele usou pra te convencer?

–Quem? Tiago? Ah ele usou minha fraqueza, cócegas.

–E Rosa Weasley se rendeu as cócegas, palmas pro meu maninho- falou Lily divertida.

Rosa a beliscou de leve.

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

–Ah Lily eu não sei, tá bom?- perguntou ela apreensiva

–Você tá linda.

–Sério? Obrigada.

Rosa estava num vestido de manguinhas curtas azul claro, bem justo na parte do busto até cintura onde havia uma faixa branca, e a saia era rodada bem leve e ia até os joelhos, estava com os cabelos presos numa trança bem feita que ia de um lado da cabeça até a ponta do outro lado, Lily deu um jeito na mecha teimosa e ela ficou linda dando delicadeza a trança, e por fim calçava uma meia curta branca e sapatilhas vermelhas com um pouco de brilho, a maquiagem era levíssima, apenas Rímel, brilho e delineador. Estava fantasiada de Dorothy.

–Pronto agora você pode ir.

– Ah, vou esperar a Violetta, pra gente descer juntas.

–Tá Tchau.

–Tchau.

Lily saiu do dormitório e Rosa ficou esperando Violetta terminar de se arrumar para descer com ela, a fantasia de Violetta era de Anjo, ela estava linda parecia tão leve. Quando chegaram ao corredor que dava ao salão principal, Violetta apressou o passo se despediu de Rosa e foi a procura de Tiago. Rosa por sua vez caminhava lentamente, como se quisesse que o momento de entrar no salão nunca chegasse, ela somente tinha ido aquela festa porque tinha feito uma promessa a Tiago e nunca tinha quebrado uma promessa e essa não seria a primeira vez.

Chegou a porta do salão respirou fundo e entrou, as pessoas do salão a olhavam com curiosidade e Rosa estava odiando aquilo até que achou Alvo fantasiado de pirata sentado em um sofá num canto afastado e correu para onde ele estava:

–Uou que pressa é essa tá fugindo de alguém?- perguntou ele tirando o tampão de olho.

–Só desses olhares que estão me lançando. Não gosto disso. - falou ela afundando o rosto entre as mãos.

–Ah, pois fique aqui então ninguém vai te notar.

–Obrigada.

Ela recostou a cabeça no sofá, e ficou olhando as pessoas dançando energicamente na pista de dança, e ficou pensando onde estaria agora, se não estivesse naquela festa, até que uma voz interrompeu seus devaneios.

–Uau Rosinha até pra quem não queria vir você caprichou- Falou Tiago que estava fantasiado de Príncipe.

–Foi Lily, é Dorothy de o mágico de Oz, um conto trouxa.

–Ah, eai gostou da minha superprodução?

–Sim foi bem criativo.

–Obrigado.

Ela estava entediada, aquilo pra ela era demasiado entediante preferia estar devorando outro livro a estar ali. Ficou cerca de meia hora na festa até que anunciou:

–Já vou indo estou cansada, Boa noite!

–Boa – responderam em uníssono.

Rosa subiu para o seu dormitório, nem trocou de roupa só descalçou as sapatilhas e se largou sobre a cama macia, adormecendo instantaneamente.

Ela estava correndo por um corredor largo que reconheceu ser de Hogwarts, mas este estava com entulhos por todos os cantos, resultado de inúmeros feitiços errados, se virou a tempo de ver seus pais, seu tio Percy e seu tio Jorge correndo... Mas. Aquele não era Jorge, pois ele tinha as duas orelhas e segundo o seu pai o seu tio Jorge tinha perdido a orelha antes do casamento de Gui e Fleur, Viu um comensal acertar em cheio um feitiço mortal, no que até pouco havia descobrido ser seu tio Fred, Ele caiu inerte no chão... Sem vida. Rosa sentiu ligeiramente as lágrimas rolarem por sua face pálida, pois acabara de presenciar a morte de seu tio Fred, gritou, soluçou e escutava seu tio Percy chorar e gritar o nome dele sentiu-se cair de joelhos impotente, começou a berrar por entre as lágrimas.

–Tio Fred.. nããoo tio Fred!

–Rosa! Ei Rosa acorda.

Acordou sobressaltada com o coração apertado, a vontade de chorar contida com um esforço surreal, viu Tiago na sua frente ainda fantasiado. Ela o olhou suplicante, e Tiago sentiu que ela precisava de um abraço, e foi o que fez a abraçou.

–Ei tudo bem, eu estou aqui, vamos pro jardim e você conversa comigo ok?- falou ele percebendo que ela necessitava daquilo.

–Mas as pessoas vão me ver no corredor e eu não quero isso.

– Hum, eu te empresto a capa de invisibilidade e quando chegarmos lá você tira tá bom?

Tiago foi ao dormitório pegar a capa e ela aproveitou para pegar uma jaqueta jeans por causa do frio, desceu para o salão e encontrou um Tiago sem fantasia, o Tiago que ela conhecia, com a capa da invisibilidade, ele a cobriu com a capa e saíram pelo quadro da mulher gorda em direção aos jardins. Quando chegaram à costumeira árvore, Rosa desabou e começou a chorar, Tiago sentou-se ao seu lado e a abraçou com um braço só, Rosa escorou sua cabeça no ombro de Tiago, ele começou a acariciar os longos cabelos ruivos de Rosa de vez em quando fazendo cachinhos com os dedos, ele a observava, ela chorava compulsivamente, ele a apertou tentando passar conforto, ela controlou o choro com muita dificuldade e perguntou:

–Como você me achou?-perguntou ela com a voz embargada.

– Bem, eu estava subindo pro meu dormitório pra tirar aquelas botas feio, quando escutei um grito vindo da Ala feminina, me guiei pelos gritos até que achei o seu quarto, quando entrei vi você muito pálida gritando e murmurando coisas desconexas, então eu deduzi que você estava tendo aqueles pesadelos, resolvi te acordar, você estava muito agitada, e eu ouvi você murmurar “Fred” no seu sonho. Você pode me contar o que aconteceu?-perguntou ele hesitante-Só se você achar que pode contar ok.

Rosa engoliu o choro mais uma vez, e começou a contar sobre o seu sonho, Tiago ouvia aquilo atentamente, cada palavra dela e se assustou ao ver que ela relatava a morte de seu tio Fred quando terminou de contar ela caiu em choro de novo, só que dessa vez era um choro silencioso.

Eles ficaram debaixo daquela árvore até às três horas da manhã, quando Tiago viu que Rosa tinha adormecido e a levou para o seu dormitório, e deixou o aviso a Violetta para não acorda-la, pois ela precisava descansar, subiu para o seu dormitório e se largou sobre o colchão fofo e confortável.

No dia seguinte, Tiago encontrou Lily e Alvo na mesa da Grifinória quando se sentou e serviu torradas em seu prato Alvo perguntou:

–Onde está a Rosa?

–Dormindo, achei melhor deixa-la descansar depois de ontem..

–Por causa da festa?- perguntou Lily

–Não, ela não conseguiu dormir antes das três, por causa de um de seus pesadelos.

–o que? E como foi dessa vez?- perguntou Alvo preocupado.

– Bem foi Horrível segundo ela, com morte de alguém muito conhecido na nossa família. - Falou Tiago

–Quem e como?- perguntou Lily curiosa.

–Bem foi assim.... – E Tiago começou a relatar o ocorrido como Rosa havia lhe falado.

Rosa acordou naquela manhã sentindo o sol esquentar lhe a face, se sentou ereta espreguiçou-se e consultou seu relógio de pulso, se assustou ao ver que horas eram, vinte para o meio-dia, se levantou de um salto e correu para o banheiro, tomou um banho demorado e relaxante, na esperança de que a água levasse consigo as lembranças do pesadelo da noite anterior, mas não foi o que aconteceu, Rosa vestiu apenas uma calça jeans e uma blusa roxa gola polo e partiu para o salão principal, descia calmamente pelas escadas observando aquela manhã chuvosa, encontrou um Alvo e uma Lily muito pálidos na mesa da Grifinória junto com Tiago.

–Bom dia!- Saudou

–Bom dia- respondeu Tiago agora levantando a cabeça para olha-la- Dormiu bem?

–Depois daquilo, bem pode-se dizer que sim. Tiago o que Houve com Lily e Alvo?- perguntou sussurrando a última parte.

–Eu contei do seu pesadelo á eles achei que deviam saber. -Falou Tiago

–Gente... Tá tudo bem?- perguntou se dirigindo a Alvo e Lily

–Tá, tá sim Rosa- falou Lily na qual o rosto tinha voltado um pouco a cor normal.

–Alvo?

–Ah, sim eu estou bem é só o choque de uma informação desse calibre vir assim tão simplesmente. -falou Alvo

Rosa lançou a Tiago um olhar mortal e este apenas se defendeu dizendo:

–Achei que eles deviam saber logo.

– Tá deixa pra lá depois eu me acerto com você. -falou uma Rosa brava.

–Vejo que a senhorita me obedeceu..-falou Tiago

–O que? Como assim?- questionou ela contraindo as sobrancelhas.

–Prendeu o cabelo, mas essa mecha... –falou ele fazendo um som reprovador

–Mas o que?

Antes que ela pudesse protestar ele tentou afastar a mecha que caia sobre os seus olhos, mas não teve sucesso.

– Hum, nem adianta já tentei só que toda vez ela volta pro lugar de sempre – explicou Rosa tirando a mão de Tiago do seu cabelo.

–Então corta dã!- falou ele como se fosse óbvio

–Dã não dá vai ficar feio.

– Que fique- falou ele rindo

Rosa deu um tapa no seu ombro e ele a olhou indignado. Ela se voltou pra Alvo que estava ao seu lado com a cabeça baixa, colocou a mão em seu ombro abaixou a cabeça e perguntou bem próximo ao ouvido dele.

–ei você tá bem?

–Vou ficar-Falou Tristemente- Bem primeiro a Vovó depois tio Fred... Ás vezes penso se pra mim é difícil processar todos esses acontecimentos imagine pra você e bem pro Papai, porque essas são também lembranças que ele viveu.

–Bom, no começo foi difícil pra eu processar esses sonhos, eu ficava bem deprimida e às vezes eu não queria nem levantar da cama só ficar lá esperando dia que eu partiria também, mas aí eu me lembrava que havia você, o idiota do Tiago, sem ofensas!- falou ela divertida na última parte- A Lily, a minha mãe, o meu pai, meu irmão, os meus tios por fim toda a minha família que esteve sempre ali me apoiando, então eu esquecia desses pesadelos e vivia intensamente cada momento sabe, como se fosse o último que eu tivesse, desde as piadas do tio Jorge até cada hora de aprendizado com a minha mãe... E então eu percebi que pra essas pessoas eu sou especial assim como elas são pra min, mas não esqueça que como eu posso contar com você, você pode contar comigo ok?

Alvo assentiu, e ficou surpreso com o que Rosa disse sim ele sabia que houve uma época em que a prima quase entrou em depressão por causa dos pesadelos, e agora ela estava ali lhe lançando um sorriso reconfortante, nem parecia àquela menininha ruiva inteligente do primeiro ano, mas sim uma jovem confiante, experiente e convicta de suas decisões, ás vezes ela lhe lembrava mesmo que fosse um pouquinho só, o seu pai. Ela lhe deu um beijo na testa, e se virou para engatar uma conversa divertida com Tiago. Lily que observava a conversa comentou:

–Ás vezes ela lembra um pouco o papai né? Sempre com o intuito de ajudar as pessoas, pensando-nos outros e não só em si mesma, eu admiro isso nela.

– É também acho que ela lembra o Papai.

Rosa estava tendo uma conversa animada quando perguntou curiosa:

– e você com Violetta?

– Ahn?

–Não se faça de sonso Tiago Potter!

–tá não aconteceu nada se você quer saber, eu a queria só com amiga e ela queria mais e não deu certo.- disse simplesmente.

–Ah. -Falou ela desinteressada


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bom esse capítulo tá meio xoxinho :(
gente eu to pensando em desistir da fic, ultimamente eu estou tendo bloqueios criativos em relação a esta fic, e ja comecei outra que é Dramione.
Bem eu vou tentar, não quero abandonar ODDR já que foi a minha primeira experiencia escrevendo, então eu juro que vou tentar continuar, mesmo que demore e peço que não me abandonem.. :(
bom até a próxima
beijos Eily :-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Drama da Rosa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.