Os N.O.Ms de Tiago estavam se aproximando, e Rosa tinha determinado que o ajudaria, apesar de estar no quarto ano, ela sabia feitiços que Tiago ainda não havia nem estudado. Passara a manhã na biblioteca atrás de livros que poderiam ajudar, estava andando por entre as estantes quando tropeçou, só não caiu de costas no chão porque um par de mãos a seguraram pelos braços, os livros que havia pegado caíram no chão fazendo um estardalhaço um pouco alto, se abaixou repentinamente para juntar os livros e viu o dono do par de mãos ajudando a pega-los, era quem ela nem imaginava ser, era Scorpius Malfoy.

–Pronto aqui estão – Falou ele entregando a ela os livros - e a propósito sou Scorpius Malfoy, acho que estudamos no mesmo ano certo?

–Sim, ah sou Rosa Weasley é um prazer- falou esticando a mão.

–Rosa Weasley reconheci pelo cabelo- Falou ele apertando a mão dela

Ela o observava e questionava como um Malfoy pode ser tão gentil? E ainda mais com uma Weasley? Quando ela percebeu que o encarava com o cenho franzido apressou-se em dizer:

–Ah me desculpa, eu sou tão insensível!

–Não tem problema, as pessoas pensam “Mas ele é um Malfoy como pode ser simpático!”, pensam que sou que nem o meu pai era no tempo de escola na primeira vez, mas depois se acostumam com a ideia de que não é porque sou um Malfoy que vou ser arrogante e prepotente.

Falou ele gentilmente

–Não acho você arrogante e prepotente. - falou ela com um sorriso

–Bom pelo menos você na primeira vez não acha isso.

–Ah, olha eu tenho que ir, mas obrigada pela ajuda. - Falou ela fazendo menção de sair.

–Oh, acompanho você até a porta também tenho que ir.

Ele a acompanhou até o corredor se despediu e partiu para seu destino, ao se virar de costas Rosa viu um Tiago com o cenho franzido.

–O que você estava fazendo com o Malfoy?- perguntou ele sentindo uma pontinha de ciúmes.

–Nada, ele só me ajudou a juntar os meus livros que haviam caído.

–ah tá!-falou ele pegando um livro da montanha que Rosa levava

– então o que vamos estudar? Feitiços ou Herbologia?

–Feitiços primeiros depois veem as outras matérias.

–Esta ok chefe!

–Para seu idiota- falou ela rindo dele

E se encaminharam para o salão comunal onde tiveram uma sessão consideravelmente grande de estudos e após terminar de ler o último livro, Tiago largou-se sobre o sofá e disse:

–Como você aguenta isso? Sério você tem o cérebro super-humano!-Falou ele cansado.

–Não é a questão de eu ter um cérebro “Super-Humano”, é só o fato que eu amo estudar!-Falou Rosa se acomodando ao lado de Tiago e fitando o teto em estado de transe.

–Eu prefiro a minha teoria que você tem um cérebro super-humano, sabe, é mais interessante!-Falou ele a cutucando na costela a tirando do seu estado de transe.

–Ei! Isso dói, e desde quando a sua teoria é mais interessante Sr.Potter?

–Desde quando a sua teoria Srta.Weasley não me interessa!- falou ele a encarando desafiadoramente.

Eles se encaravam fazendo bico, e do nada caíram na gargalhada. Rosa abafava os risos nas almofadas do sofá, Tiago se segurava para não rir alto e acordar os colegas de casa.

–Muito bem senhor Potter se recomponha e já para o seu dormitório.

Falou Rosa limpando as lágrimas em tom autoritário e brincalhão

.-Tudo bem vamos?

–sim-disse ela deixando os livros em cima da mesa do salão comunal.

Eles subiram as escadas silenciosamente, quando chegaram ao andar que separava o dormitório das meninas e dos meninos, Rosa sentiu uma pontada na cabeça e vacilou, suas pernas bambearam, se não fosse Tiago ali ela com certeza tinha caído.

– O que foi?-perguntou ele preocupado ainda a segurando.

–Uma pontada na minha cabeça- falou ela esfregando a têmpora com a palma da mão.

–Você tá legal?

–Sim- falou ela se desvencilhando dele.

–Tem certeza?- falou ele arqueando um a sobrancelha.

–Sim, Boa noite- despediu-se ela indo em direção à porta do seu dormitório.

–Boa-Respondeu ele também se encaminhando para o dormitório.

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Ela estava lendo um livro calmamente em frente à lareira do salão, quando sua colega de quarto Violetta Scott veio até ela:

–Ah, oi Rosa!

–Oi Violetta- falou Rosa fechando o seu livro

–Eu preciso de um favorzinho seu.

–Sim?- falou Rosa a encarando.-Pode entregar isso a Tiago, Bom eu estou meio que apressada agora e achei que você poderia fazer isso pra min.

Falou ela entregando um Bilhete a Rosa.

–Ah, Claro!-disse ela recebendo o bilhete.

–Ah, só mais uma coisa, eu me esqueci de assinar será que você pode fazer isso pra min, é que eu to com pressa.

–Claro!

–Obrigado!

Ela se retirou, e Rosa guardou o bilhete dentro do livro, o pegou e pegou a sua mochila e saiu pelo quadro da Mulher Gorda, ela ia se encontrar com Tiago na sala precisa, para revisarem tudo que Tiago tinha visto, já que dali a dois dias seria os N.O. MS dele.

Ela chegou no Local e desejou, Preciso me encontrar com alguém para estudar, e instantaneamente a porta de materializou diante dela, quando entrou, viu que o lugar era semelhante a biblioteca com estantes cheias de livros, e mais atrás das estantes tinha um espaço confortável, com um tapete vermelho ao centro , Pufes ao seu redor e uma baixa mesa quadrada no centro do tapete. Encontrou Tiago estirado em um dos pufes deixou suas coisas em cima da mesa dizendo:

–Nossa você tem criatividade.

–Eu sei, eu imaginei um lugar confortável pra estudar e a sala me deu isso!

–Droga, esqueci o livro de História da Magia na sala comunal, você espera enquanto eu vou buscar?

–Claro.

Rosa saiu com seus cabelos balançando atrás de si, Tiago pegou o livro que Rosa estava lendo, o bilhete caiu do livro e ele apanhou, pensando se deveria abrir ou não, mas é claro que sim esta endereçado a mim. Pensou. Abriu o bilhete e leu atentamente

Tiago

Eu sei que você só me vê como amiga, mas cogite a ideia de eu ser mais que uma amiga, porque eu realmente gosto muito de você mais de que como um amigo...

Ele leu e releu aquele bilhete estava perplexo. Ela esta se declarando pra min? Pensou ele. Ou seja. Ela está apaixonada por min! Ele refletiu sobre aquilo, sentiu um frio na barriga.

Rosa entrava silenciosamente na sala para dar um susto em Tiago, chegou por trás dele e lhe cutucou na costela, mas ele não teve reação nenhuma ela se sentou num pufe a sua frente preguntando:

–Ei tá vivo ainda? Terra pra Tiago. Falou estalando os dedos na frente dele.

–Rosa... Isso é verdade?-perguntou ele saindo do transe em que estava.

–O que?-Perguntou confusa

–Isso!-Falou ele revelando o bilhete em suas mãos

–Bem, era eu não sei direito era... Era pra entregar a você só depois que eu assinasse- falou ela confusa.

–Mas você confirma que é verdade?

–acho que mentira não pode ser.

–porque preferiu escrever em vez de me dizer- falou ele a encarando.

–eu bem... O que? Deixa-me ver isso- falou ela tomando o bilhete da mão dele.

Leu o bilhete e disse:

–Não fui eu que escrevi isso.

–E por que estava no seu livro?

–é porque eu ia entrega-lo a você, mas não é meu!-exclamou ela

– e como eu posso saber que não é?

–pela caligrafia. Olha só- falou ela pegando um pergaminho dentro da sua bolsa. Entregando a ele o bilhete e o pergaminho. E parando em pé na frente dele. Ele avaliou em silêncio.

–E então viu? Não parece com a minha.

Tiago viu que aquilo era verdade, as caligrafias não eram iguais, pra ele a caligrafia de Rosa era mais bonita do que a da remetente do bilhete.

–Se não é seu, o que fazia no seu livro?-perguntou ele intrigado.

–É da Violetta ela pediu pra eu entregar a você, só que ela não assinou porque estava com pressa e pediu pra min assinar pra ela, e eu o coloquei dentro do livro pra não perder.

–Ah! Desculpe por isso- falou ele arrependido do que havia feito.

–Tudo bem.

Rosa pensou se talvez fosse se declarar pra alguém não seria através de um bilhete miserável.

–Vamos treinar feitiços?-Propôs ela depois de um longo silêncio.

–Sim, qual? Estupefaça ou Expelliarmus?-Perguntou ele

–Acho que você já sabe esses dois- falou ela desconfiada arqueando a sobrancelha

.-Sim, eu sei, mas eu só quero aprimorar-falou ele.

–Bom, eu sei um pouco desses feitiços, mas acho que talvez você me ganhe.

–Bem priminha você admitiu, mas não custa tentar-Falou ele empunhando a varinha e a apontando para Rosa.

–Eu disse “Talvez”, hum, então é um pequeno duelo que você quer... Aceito sua ideia- disse ela também empunhando sua varinha e a apontando para Tiago.

– Só um momento- ele desejou que a sala se transformasse em um tipo de ringue de duelos

– Pronto! Priminha, só um conselho, cuidado eu sou muito bom!-disse ele no seu costumeiro tom convencido.

–Ah tá, pode deixar, inclusive eu já avisei madame Pomfrey pra deixar sua cama reservada a Ala Hospitalar-Rebateu Rosa.

Eles iniciaram um duelo empolgante, para cada expelliarmus de Tiago, Rosa tinha um protego, quando não tinha tempo de lançar um feitiço protetor, Rosa desviava das investidas de Tiago fazendo com que seu cabelo se esvoaçasse, o duelo corria num ritmo rápido e preciso até que Rosa acertou em cheio um Expelliarmus em Tiago que caiu ofegante no chão, Rosa esperou que ele fizesse alguma ação, mas ele só ficou lá estirado no chão, Rosa correu ao seu encontro, sentou-se sobre os calcanhares ao lado dele, estava aflita.

–Tiago?-chamou baixinho, mas ele não respondeu, encostou o ouvido perto do peito dele e escutava seu coração bater normalmente, quando levantou o rosto para encara-lo ele estava sorrindo maroto.

–Que droga Tiago! Eu levei um susto, não teve graça- falou ela indignada.

–Ah, vai dizer que nunca assustou alguém também?-perguntou ele.

–Não desse jeito.

Rosa deitou-se ao lado de Tiago fechando os olhos, em seu íntimo desejou que a sala fosse uma espécie de jardim da primavera, com uma grama bem verdinha, flores rosa e lilases, com um pequeno riachinho e o sol repousando no horizonte, indicando fim de tarde. Quando ela abriu os olhos viu o que havia desejado e não pode deixar de dar um sorriso, estava tudo perfeito, a não ser por uma pessoinha ao seu lado.

–O que é isso?-perguntou ele

–Foi o que eu desejei- disse com um sorriso simpático

.- E pra que o riacho?

–Ah, pra completar o cenário eu acho – disse ela pegando uma flor.

–então você tá muito inspirada- disse ele pegando a flor da mão dela e a encarando.

–é acho que sim, queria um lugar calmo e tranquilo e veio isso-falou ela se sentando.

–Pena a gente não poder aproveitar mais, vamos já são onze horas se o Filch nos pegar estamos ferrados. – Disse ele se levantando e estendendo a mão pra ela.

–Pois é, vamos!- falou ela aceitando a ajuda.

Juntaram tudo que haviam levado para sala e saíram correndo, eles olhavam para os lados, pois não queriam esbarrar em Filch, mas infelizmente ele estava no corredor que levava á Mulher Gorda, tiveram que ficar esperando ele sair, a sua gata Madame Nora estava vindo na direção deles, quando os avistou com aqueles olhos vermelhos, ela começou a emitir Miados altos a fim de alertar Filch que eles estavam fora da cama, os miados eram altos o suficiente para Filch ouvir.

–Shhh! Madame Nora, cale a boca, por favor- implorou Rosa.

–Cala Boca sua gata horrorosa!-Ralhou Tiago

Mas a gata só miou mais alto ainda, escutaram passos que deduziram ser de Filch.

–Seus arruaceiros! Vocês vão pegar uma bela detenção.

Gritou Filch do fim do corredor

– e agora Tiago?-Perguntou Rosa desesperada.

–Corre!- disse ele agarrando a mão dela.

Eles corriam mais rápido que podia, Rosa estava começando a cansar, ela tropeçou e se estatelou no chão, ofegando, para a sua sorte já tinham despistado Filch. Ela ficou largada no chão frio, estava cansada demais para levantar, Tiago ofegante, mas menos que Rosa se aproximou dela e perguntou:

–Você esta bem?

–Sim, só estou cansada- disse fechando os olhos.

–Ei! Não vai dormir, porque eu não vou te levar de volta pra torre da Grifinória - Ralhou ele

.-Ah, tá bom, então tchau. - Falou ela simplesmente.

–Você não ta falando sério?-duvidou ele

–Estou sim, pode ir se não quiser me levar, vou sozinha!-falou ela começando a se irritar.

–Rá, duvido você não tem coragem! Afinal vocês meninas não podem ver uma barata que já gritam vocês são um bando de medrosas -desafiou ele

–Eu tenho sim, e inclusive... Tchau!-Falou ela aborrecida se levantando e saindo.

–Espera. Eu tava só brincando.

–Sabe de uma coisa, eu odeio isso, as pessoas ficam me subestimando, acham que eu sou fraca ou covarde e que estou na Grifinória só por causa de meus pais, mas não eu não sou fraca e muito menos covarde e se estou na Grifinória foi porque o chapéu Seletor reconheceu minhas características e achou que eu me encaixaria perfeitamente na Grifinória!- Disse ela com raiva

–Rosa, me espera eu...

Mas antes que ele terminasse de falar ela já havia saído, mas não em direção ao quadro da mulher gorda o que preocupou Tiago.

Rosa estava muito brava, mas ao mesmo tempo triste, por que todos duvidavam dela? Achavam que era fraca ou medrosa de mais, que não sabia nada. Escorou-se em uma parede e escorregou até cair sentada no chão abraçada aos seus livros, chorando silenciosamente, naquele momento desejava ser invisível, queria que ninguém a encontrasse, escutou passos em sua direção, mas não queria se levantar, Filch passou sem ao menos olhar pra ela, Rosa achou aquilo esquisito, será que ele não havia visto ela? Rosa olhou para suas mãos e viu que estava invisível, mas aos poucos voltava ao normal, sem animo para explorar e questionar isso ela só levantou e partiu em direção ao quadro da mulher gorda, extremamente exausta se largou sobre a cama adormecendo.

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Ele esperava Rosa descer a fim de se desculpar com ela, praticamente todas as meninas havia descido e nada de Rosa, quando estava se levantando para ir atrás de Rosa ela desce calmamente as escadas que levam aos dormitórios, Tiago correu ao seu encontro antes mesmo que ela pisasse no último degrau.

–Rosa!

–O que você quer?- perguntou rispidamente.

–Olha Rosa eu só queria me desculpar por ontem, sabe eu fui muito grosso com você, me desculpe.

Ele encarou Rosa com a cara de cachorro que caiu da mudança. Rosa suspirou e disse:

–Tá bom, tá desculpado... Ei!- disse ela abafando um riso na última parte.

Ele lhe deu um abraço de urso, enquanto ela abafava um riso, Rosa adorava Tiago, não conseguia ficar muito tempo com raiva dele, seus cabelos desalinhados, seu sorriso, seus lindos olhos castanhos era o que ela mais adorava nele.

–Ei dá pra soltar?- perguntou Rosa percebendo que ainda estavam abraçados.

–Claro. Desculpe - falou ele bagunçando os cabelos com um sorriso no rosto.

Tiago adorava o perfume de flores de Rosa, seus belos olhos azuis, seus longos e ondulados cabelos ruivos, principalmente aquela mecha que lhe teimava em cair sobre os olhos, a deixando ainda mais bonita.

–Vamos?- convidou ela

–Sim.

Encontraram Alvo e Lily na mesa da Grifinória. Se sentaram com eles e começaram a se servir, enquanto Tiago passava geleia na sua torrada Lily perguntou:

–Eai Tiago, acha que passa nos N.o.ms?

Tiago a encarou parando de passar geleia na torrada.

–Claro- respondeu simplesmente.

–Como assim Claro?

–Claro- respondeu ríspido

– e porque você tem tanta convicção disso?- perguntou Lily estreitando os olhos.

–É meio óbvio né Lily? Eu tive ajuda da melhor aluna de Hogwarts quando estava estudando e você ainda pergunta... - Falou ele revirando os olhos.

Rosa corou levemente e sorriu com o elogio. Lily respondeu:

–Tá, só perguntei.

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Tiago saía da sala sorridente acabara de prestar o último N.O. M e tinha certeza que havia se saído bem no teste.

Encontrou Rosa vagando pelo corredor, não aguentou e correu para abraça-la, estava muito grato por ela ter lhe ajudado. A abraçou forte, a fazendo ficar sem ar por alguns segundos.

–Ei o que foi isso?- perguntou ela visivelmente confusa ainda abraçada á ele

– Nada, só estou feliz, porque tenho certeza que tirei notas boas nos N.O. MS!- respondeu ele a apertando mais ainda.

–Ei! Eu preciso de oxigênio!- falou ela divertida.

Tiago afastou um pouco o rosto para dar um beijo na bochecha de Rosa em forma de agradecimento, mas ela virou o rosto pra ele quando ele estava aproximando os lábios de sua bochecha, fazendo assim com que acidentalmente eles trocassem um selinho.Tiago sentiu pela primeira vez o sabor doce dos lábios de Rosa, que assim como o seu perfume, era muito bom e delicioso. Rosa sentiu o coração acelerar as batidas, faltou-lhe oxigênio, sentiu também um grande frio na barriga, era a primeira vez que era beijada. E era apenas um selinho, que lhe fez sentir tudo isso, descolou os seus lábios dos dele corada, num misto de vergonha e confusão, ele por sua vez a olhou chocado com que havia acabado de ocorrer, e tentava balbuciar alguma palavra de desculpa.

–Rosa... Me desculpe, eu sinto muito era pra ser só um beijo na sua bochecha...mas aconteceu isso.

–Não tem problema- falou ela recompondo-se - tudo bem o erro foi meu eu virei meu rosto hora errada. Desculpe.

– É parece que nós fomos dois bobões que viraram seus rostos na hora errada!- riu ele quebrando o clima de confusão.

– é somos mesmo dois bobões- disse Rosa rindo também já menos confusa e envergonhada.

–pois é!- disse ele passando a mão no rosto.-Bem, eu já vou indo tenho que ir a biblioteca, tchau!- disse ela saindo

–Tchau- respondeu ele.

Rosa vagava pelos corredores de Hogwarts, com uma expressão perdida enquanto acariciava os lábios, ainda podia sentir os vestígios daquele beijo, lembrava-se dos lábios quentes dele sobre os seus, seu perfume amadeirado, que havia impregnado todo o seu corpo. Suspirou longamente, pra ela aquele beijo havia sido demasiado bom.

Tiago também vagava pelos corredores, lembrava-se de cada detalhe daquele beijo, o gosto doce dos lábios de Rosa, o seu perfume delicioso, o seu coração batendo loucamente contra o peito. Ele agora reparara em Rosa, ela tinha uma estatura mediana, quadril um pouco largo, cintura fina, seios médios, olhos azuis como o oceano, lábios rosa como o próprio nome, e Tiago a pouco descobrira uma pintinha preta no seu pescoço abaixo da orelha, que lhe deixava linda, para Tiago aquele havia sido o melhor momento daquele dia ou daquele ano talvez.