A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Volteei, super feliz, e espero que vocês gostem desse capítulo.



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Ao ouvir meus gritos Hugo começou a correr em minha direção mas caiu no meio do caminho após o barulho de disparo de alguma arma.

— Pai Nós precisamos sair daqui.- Eu gritava para ele desesperada, mas a ele murmurava algumas coisas.

— Não, eles vão nos ajudar.

— Pai vamos embora. - Ouvi mais barulhos de armas de fogo, um carro preto que reconheci ser do seguranças de Olliver chegou, e foi iniciada uma troca de tiros entre as arvores que estavam ao redor, olhei com atenção e logo vi alguns homens atrás das arvores, meu corpo estremeceu por inteiro.

— Pai Por favor vamos fugir. - Eu implorei com lágrimas nos olhos.

— Eles não querem te matar, eles só querem o Olliver.- Senti meu corpo ferver.

— Eu não vou a lugar nenhum com você.

— Não faça isso filha. - Com toda a força que pude, me liberei das mãos de meu pai, e corri o mais rápido que pude, vendo duas armar apontadas em minha direção, me abaixei atrás de uma lápide, me encolhi tentando expulsar o medo pelo meu corpo, então me lembrei das palavras do meu pai sobre olliver, e ainda com a dor de deixar meu pai ali, respirei fundo e me pus a correr novamente, cheguei até a entrada do cemitério, e me coloquei a correr pela rua. Meu coração estava acelerado, virei a esquina e parei em frente a um carro onde dois homens já me esperavam, sacaram a arma, fechei meus olhos, sem conseguir parar minhas lágrimas, aperte minhas mãs contra as outras logo que ouvi o barulho do disparo, mas fui arrancada do chão onde estava, e só pelo perfume podia saber quem era.

— Olliver .- Abri os olhos, e logo o avistei, mas ele não olhou para mim, simplesmente me encostou atras dele,e disparou contra os dois homens, que logo caíram sem vida, me segurou novamente e correu comigo em seus braços.

— O que está acontecendo Olliver?

— Parece que Liam começou uma caçada contra a gente. - Estremeci nos braços de Olli.

—Mas como é possível?- Ele logo voltou seus olhos para os meus e parou a corrida.

— Meu pai matou o pai dele.

— A minha nossa.- Disse assustada, mas não com a informação da morte do pai dele mas sim, com uma coisa que eu não havia visto antes, um furo em camiseta preta , Olliver concordou mas viu que eu olhava fixamente para seu ombro, logo que viu o próprio ferimento resmungou.

— A Inferno.- Falou me soltando no chão, e puxando a manga da camiseta preta, para avaliar o ferimento, nada bom, logo pensei muito sangue, mas ele deu após alguns segundo de avaliação deu de ombros.

— Eu preciso que você corra o mais rápido o possível.

— Mas você está machucado.

— Não é um ferimento grave. - Eu queria discutir, mas ouvi o som de pneus derrapando, segurei as mãos de Olliver e logo corri.

Atravessamos a praça da cidade que estava lotada de pessoas que se abaixaram para desviar dos tiros, continuamos a correr até entrarmos em um dos carros pretos de Olliver.

— Olliver.

— Como você conseguiu atirar naqueles caras?

— Meu pai me ensinou.

— Você Já tinha? - Não consegui terminar minha pergunta.

— Nunca, nunca tinha matado alguém desse jeito, não que eu me lembre. - Tomei o folego, tentando me manter calma, Olhei pela janela, e através das ruas paralelas, vidois carros.

— Olliver vira a esquerda.

— Oque? O Aeroporto fica nesta direção.

— Estamos sendo seguidos.

— Droga, vou tentar despista-los.

— Me dê sua arma Olli. - Ele demorou para assimilar o que eu queria fazer, mas logo seus rosto saiu da confusão para uma expressão séria.

— Nem pensar.

— Mas eu sou a unica que está desocupada. - Falei, já me sentindo mais uma vez a menina indefesa, eu já estava cansada.

— Não, você não vai participar um tiroteio. - Ponderei por um tempo.

— Olliver me de pelo menos uma faca, para que eu possa me defender caso alguma coisa aconteça. - Falei, ele assentiu de forma rígida e apontou para o porta luvas, e lá encontrei um jogo de três facas pequenas.

— São para atirar.- Concordei lembrando-me da competição de dia dos namorados que era feita na escola, tínhamos que acertar 5 maças com as facas, eu já havia ganhado algumas vezes, mas me perguntava, se seria a mesma coisa jogar facas em pessoas, pessoas vivas, minha respiração parou por alguns segundos.

— Entendi, eu consigo.

— Você só vai usar isso se realmente precisar. Ele falou firme, ouvimos um tiro pegar no carro.

— Droga Ollive, vá mais rápido.

— É muito arriscado.

— Sai dai, eu dirijo e você atira.- Ele me olhou confuso.

— Como você pretende fazer essa troca?

— Assim . -Respondi, quase me sentando em seu colo, mas deixando espaço o suficiente para que ele pudesse ir para o banco do carona.

— Está bem, você sabe onde fica o aeroporto.

— Claro, eu nasci aqui esqueceu.

— Ótimo, então tente chegar lá o mais rápido o possível.

Pisei no acelerador, e peguei alguns atalhos até conseguir despistar os homens de Liam, chegamos ao aeroporto e encontramos um hangar vazio, Olli me olhou preocupado, recarregando a sua arma, logo peguei minhas faquinhas prendendo elas em minha calça.

— 1,2,3 vamos. - Disse saindo do carro junto com Olliver, ao nos ver o piloto ligou o motor do jato , Olli guardou sua arma na calça e fomos em direção ao jato, mas logo ouvimos um barulho de armas sendo destravadas, eu sabia que logo atrás de nós, encontraríamos armas apontadas em nossa direção, detivemos o passo, e viramos devagar, dando de cara com Liam e mais três homens armados, e com toda certeza, mais viriam.

—Liam. - Olliver falou com sarcasmo.

— Olá Olliver, estava com saudades da minha presença?

— É claro, que não. - Olliver respondeu curvando maliciosamente os lábios.

— Ola Isabella, você está cada vez mais linda.

— O que você quer? - Perguntei exasperada.

— Não é obvio, eu quero seu namoradinho morto, antes eu queria você, mas você pode me ser muito util viva.

— Como você sabia que eu estaria no cemitério?

— Seu pai.

— Meu Pai?

— Sim, ele está me ajudando, o velho me é útil, sabia que de alguma maneira você viria ver sua mãe.

— Eu fiquei sabendo do seu pais, mas não precisa matar o Olliver, foi o pai dele.- Defendi Olliver.

— Se você soubesse quem ele realmente é.

— Ele não é um assassino. - Olliver estava inquieto ao meu lado, então um capanga veio e apontou a arma para ele.

— Você acha que sua mãe morreu em um acidente de carro?

— É a verdade. - Afirmei, tendo certeza do que meu pai falou, do que todos na cidade falaram.

— Olliver, você não contou pra sua namorada, que a mãe dela foi sua primeira vitima? - Minha respiração parou por um momento, olhei para Olliver tentando encontrar respostas mas ele abaixou o olhar.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal, estou aqui para dizer que estou muito feliz com a presença de vocês nessa história, e dizer que gostaria de conhecer mais vocês.

A Laila Leandra, uma das leitoras desse livro sugeriu montarmos um grupo do whatsapp para todos os que leem a história, para podermos nos conhecer um pouco mais, divulgar outras histórias, enfim, eu gostei da ideia, mas gostaria de saber o que vocês acham?

Se vocês quiserem participar deixem seus números (com dd), nos comentários, ou me mande por DM, obrigado pela atenção e até a próxima, e lembrem-se NUNCA PAREM DE COMENTAR.
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