De Volta ao Lar escrita por Hiwatari Tsuki


Capítulo 21
Capítulo 21: Hospedes e encrencas em trio


Notas iniciais do capítulo

E aki volta eu com + 1 capitulo da fic.
UHuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Lá vai:

NOTAS:OS personagens Nikolay, Khan e Kaius não me pertencem. Mas sim a minha Co-Autora Próto Di Fênix.

Kissus é isso."



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Já se passara quatro meses desde o inicio do tratamento para Kai recuperar os movimentos dos membros inferiores, o menino estava progredindo de maneira espantosa em pouco tempo ele começou a recuperar um pouco de movimento.

 

Ele começou com alguns exercícios leves, mas logo já era capaz de se erguer apoiado nas barras, era preciso um enorme esforço para sustentar o corpo todo nos braços, isso fortaleceu bastante seus músculos, o mais difícil para Kai foi se equilibrar.

 

-Calma Kai. –Disse Klaus depois que Kai quase caiu pela quarta vez-Não precisa ter pressa, mantenha seu tronco ereto. – Kai já estava se irritando, seus braços doíam por causa do peso do corpo e as mãos começaram a ficar dormentes.

 

-Até quando isso vai durar? –Questionou ele tentando dar mais um passo.

 

-Até você se andar sem o auxilio dessas barras. –Respondeu Kaius.

 

Allany assistia a tudo aquilo um tanto preocupada, Klaus não tirava os olhos de Kaius e esse por sua vez anotava algumas coisas em um bloco de papel.

 

Depois de uma hora mais ou menos Kaius finalmente disse:

 

-Acho que já é o bastante por hoje. Klaus- Ele olhou para o irmão que foi até Kai e segurou nos braços sentando-o na cadeira de rodas. Kaius foi até o menino e disse:

 

-Ainda falta muito para sua total recuperação, mas não desista. Está indo muito bem, na verdade muito melhor do que eu esperava. –Kai sorriu e Kaius retribuiu.

 

-Acho que já vamos indo. –Disse Klaus.

 

 -Tchau tio Kaius. –Disse Allany se despedindo do tio com um abraço.

 

Eles saíram e foram para casa, Kai foi levado pro quarto estava mesmo exausto,  Klaus colocou a cadeira próxima da cama e Kai passou para cama sem dificuldades, estava tão cansado que pegou no sono em questão de minutos. Klaus ficou ali com ele :

 

-Não se preocupe Alex... Vai dar tudo certo.

 

Kai acordou um pouco mais tarde, seus braços ainda doíam um pouco passou os olhos pelo quarto, mas estava sozinho. Sentou-se na cama, era um milagre Allany não estar ali, ela geralmente passava mais tempo com ele do que o normal.

 

Mas não precisou demorar muito por que logo ela entrou no quarto:

 

-Que bom que acordou, e então como se sente? –Disse sentando-se ao lado da cama.

 

-Estou bem. E cadê o pai? –

 

- Lá em baixo no escritório eu acho. E então quer fazer o que?

-Se desse, queria ir lá pra fora. – O aproveitar que o dia está tão bonito.

 

-Pois é. –Ela também olhou para a janela, derrepente a porta do quarto foi aberta, era Klaus:

 

-Já acordou? E então como está?

 

-Bem. –Respondeu Kai.

 

-Vim avisar os dois de uma coisa, Nikolay está vindo para o Japão vamos tratar de negócios e ele irá se hospedar aqui. –Allany revirou os olhos e fez uma careta desagradável:

 

-Aquela peste do demônio vem junto?  –Kai a olhou confuso.

 

Klaus respondeu:

 

-Se está falando do neto dele, sim  ele também virá.

 

- Mas que ótimo, já se vai minha alegria. –Disse ela zangada.

 

-Por que está dizendo isso? –Perguntou Kai.

 

-Nem queira saber, depois que vê-lo vai saber do que eu estou falando.

 

-Allany tente ser o menos desagradável possível, por favor. –Disse Klaus.

 

-Claro pai, pode deixar- Respondeu ela com ironia- Mas se ele começar com gracinha vou acabar com a raça daquele idiota.

 

Ela saiu do quarto resmungando mil e uma pragas em russo, provocando risos tanto em Klaus como em Kai.

 

Ela saiu do quarto resmungando mil e uma pragas em russo, provocando risos tanto em Klaus como em Kai.

 

- Qual o problema dela?- perguntou Kai não acreditando naquilo

 

- Ela e o Neto de Nikolay se odeiam. Nem quando tocam juntos se entendem, eles destruíram umas duas músicas. - disse ele rindo.

 

- Imagino que ele deve ter um humor dos diabos pra não querer nem ver a Allany.

 

- Não diria ver, mas sim ouvir. Agora já vou indo, ate mais tarde Kai.

 

Não demorou muito e Allany voltou para o quarto, sua expressão era de pira raiva:

 

-O que foi? –Perguntou Kai.

 

-Eu não acredito que vou ser obrigada a aturar aquele idiota. –

-Ainda não sei por que tem tanta raiva dele. –

 

-Ele é um babaca! Acha-se o tal, da ultima vez que tocamos juntos foi uma droga, ele saiu completamente do ritmo e disse que a culpa era minha que eu não conseguia acompanhá-lo. Sem contar que parece uma menina com aquele cabelo.

 

Kai nunca tinha visto Allany tão nervosa.

 

-Nossa imagino o que vocês dois aprontam quando estão juntos. -

 

-Eu quero DISTÂNCIA daquela coisa. Eu não o suporto. Ahhhh só de pensar minha raiva aumenta. Aquele sorrisinho presunçoso... Tenho certeza que também vai odiá-lo quando conhecê-lo. – Kai já estava vendo fumaça subir da cabeça da irmã.

 

-Ainda por cima é um falso.

 

-Por quê?

 

-Dá uma de bom moço na presença do avô dele, mas quando este não está por perto ele se revela. É o diabo em pessoa.

 

Kai já estava achando que o tal garoto era mesmo má influência para deixar Allany a beira de um colapso nervoso.

 

 No dia em que eles chegaram Kai não estava se sentindo muito bem, os exercícios haviam sido puxados e ele estava exausto, acabou por convencer Klaus a o deixar ficar deitado. Já Allany não teve tanta sorte.

 

- Eu vou matar o Kai... - murmurava ao ver o senhor de idade sair do carro acompanhado pelo rapaz de cabelo cinza amarrado num rabo de cavalo baixo.

 

- Nikolay como é bom velo. – Disse Klaus o cumprimentado. Allany sorria forçadamente.

 

- Obrigado por nos receber Klaus. - disse ele com a mão nas costas do neto que estava de cabeça baixa.

 

- Não se preocupe em agradecer, vamos entrem.

 

- Por aqui Khan. – disse Nikolay para o neto que o seguiu segurando em seu ombro.

 

- Allany eu tenho que tratar de negócios com Nikolay, por que não leva Khan para conhecer o Kai?

 

- Tudo bem pai- disse ela com um sorriso mais forçado ainda.

 

Assim que eles saíram o sorriso de Allany murchou.

 

-Muito bem sua peste já está avisada se você encostar-se mim ou pensar em me empurrar você esta morta- disse ele cruzando os braços

 

- Como se eu fosse querer tocar em você!- bradou ela.

 

- Para de falar merda e só me diz a droga do caminho. – Respondeu ele irritado

 

- Por aqui, e trata de ser rápido e não encosta esse treco em mim.-

 

- Escuta aqui, você esta bancando a idiota, e segundo, se você me largar por ai você quem vai se ferrar.- respondeu ele.

 

- Me da a porcaria do seu braço.

 

- Se aprontar uma você morre.- ela simplesmente puxou ele pelo braço.- você continua com o mesmo cheiro de perfume de flores e terra.- disse ele a provocando.

 

- E você continua parecendo uma menina.

 

Kai estava quieto em seu quarto quando escutou uma seqüência de palavrões vinda do corredor.

 

- Legal, largaram os dois juntos e eles vão vir se matar no meu quarto.-  Momentos depois eles entraram no quarto de Kai.

 

-Kai esse é o demônio em forma de gente de duas caras, demônio em forma de gente de duas caras esse é o meu irmão.-

 

- Muito útil Allany.- disse Khan virando o rosto.

 

- Não a de que. – respondeu ela

 

-Quando é o casamento?- perguntou Kai

 

- Como é que é?-

 

- Do jeito que vocês estão apaixonados.

 

- Que legal uma família de retardados- disse Khan.

 

- Pelo menos eu olho para a pessoa com que estou falando- respondeu Kai.

 

- Kai... - começou Allany, mas Khan virou o rosto bruscamente.

 

Kai olhou um tanto quanto assustado os olhos completamente brancos do outro rapaz que mantinha um sorriso de escárnio no rosto

 

- Melhor agora pra você?- perguntou Khan irritado.

 

- Ele é completamente cego desde que eu conheço, por mais que as vezes pareça que ele não é, tipo quando ele vira a cabaça pra você e parece que esta te analisando de cima em baixo ou te assediando com os olhos.-

 

- Obrigado por outra explicação inútil Allany- Kai teve que rir adorava ver ele provocar Allany

 

- KAI! Se bandeando pro lado inimigo-

 

- Não me divertindo com a sua desgraça. –

 

- MEU DEUS. Me colocam-me junto com um cego e um paralítico que te diabos dentro dos corpos!

                     -

- Chega Allany- falaram os dois juntos.

 

- Vocês me odeiam.

 

- Eu te odeio, e qual o irmão que não odeia a irmã?- falou Khan fazendo Kai rir de novo.

 

- Khan seu grande. (parte censurado) com cara de menina!

 

- Olha, eu estou ficando com medo de ser parecido com você e não saber, que você deve ser um tremendo tribufu-

 

-EU VOU TE MATAR!-

 

- Allany, deixa ele. – falou Kai se preparando para ir para a cadeira de rodas

 

- Mas Kai...

 

- Vingança é um prato que se come frio. Pense melhor depois você mata-

 

- Ta. - disse ela sentando numa poltrona. – Tem uma cadeira perto de você o cabelinho de menina. -

 

Khan abriu a bengala e acabou por encontrar a dita cadeira.

 

- Ta vamos ficar aqui olhando um pra cara do outro?-

 

- Fale por você- respondeu Khan enquanto Kai se aproximava.

 

- Nem vem que não tem que eu sei que você enxerga vultos. - respondeu Allany pra Khan

 

- Claro você é um borrãozinho tremendamente horrível, diferentemente dos outros que são somente feios-

 

- Vou para de falar com idiotas.

 

-Olha, eu não falo com idiotas, mas abro uma exceção pra você-

 

Kai estava rindo de tudo aquilo.

- Sem falar que você é uma desmemoriada

 

- O que, que tem a minha memória agora?-

 

- Você não me conheceu quanto eu já não enxergava- disse ele.

 

-EU TINHA três ANOS COMO IA LEMBRAR?-

 

-É, felizmente eu não lembro da sua cara também.

 

- Babaca.

 

- Alguém pode me explicar alguma coisa?- pediu Kai.

 

- Ele perdeu a visão quando tínhamos três anos estávamos brigando, não me olhe com essa cara ele era um retardado desde pequeno.  Ai ele passou mal e só me lembro dele já cego. -

 

-É, você só perdeu os três meses no hospital com médicos tentando descobrir o que eu tinha, sendo que ate hoje não sabem.

 

- Seus olhos me lembram os de uma pessoa com catarata- disse Kai.

 

- Foi à primeira hipótese, mas é o meu olho mesmo que ficou banco por inteiro, a retina esta bem, eu só não vejo quase nada.

 

- Hun... Foda. - disse Kai olhando pra Allany – Por que diabos vocês se odeiam tanto.

 

- Por que ela é uma idiota?

 

- Por que ele é um babaca?-

 

Flash Back  

 

Uma menininha de vestidinho azul claro com babados entrou devagar num quarto grande com seu pai lhe segurando a mão, tinha o cabelo azul escuro dividido em duas Chiquinhas.

 

- Pai, não quero ficar com ele. -

 

- Allany, Khan está machucado, fique só um pouco.

 

- Se ele me xingar eu xingo ele –

 

-Não duvido nada, agora vai. - disse a deixando-a sozinha.

 

Ela foi devagar ate a cama, que era adequada a sua altura e olhou para o garotinho de cabelo cinza deitado, estava com os olhos e a cabeça enfaixada.

 

- Khan... Chamou ela..

- O que você quer aqui Allany?- perguntou ele sonolento

 

- Me obrigaram a vir. -

 

- Então fica ai quietinha- disse ele e abraçando mais na raposa de pelúcia.

 

- Só dessa vez-

 

Fim do Flash back             

 

- Por que vocês não vão tocar juntos?- perguntou Kai querendo ver o circo pegar fogo.

 

- NEM SONHANDO- responderam os dois. Mais no fim das contas eles acabaram indo pra sala de musica.

 

- Allany pelo amor de Deus conte certo o tempo- disse Khan sentado ao piano

 

- Então toque certo! - Respondeu ela pegando o violino.

 

- Música? -

 

- Vivaldi, Violin Concerto In A-

 

- Muito bem genio, nos temos um piano nao uma cravicordio. Que tal decorar os acompanhamentos?-

 

- Cala a boca e toca ai mesmo.

 

- Entao fique quieta que eu tenho que fazer algumas contas.

 

Kai simplesmente segurava o riso diante disso.

 

- 1...2...3..-

 

Eles começam a tocar bem, mas acabaram por se enbananar.

 

- VOCÊ É CEGO NAO SURDO, ESCUTE O QUE ESTA TOCANDO!

 

- SE VOCÊ NAO ERRASSE TODAS AS ENTRADAS NÃO TERIA PROBLEMA!-

 

- Em menos de 2 minutos de musica isso já aconteceu?- perguntou Klaus entrando com Nikolay.

 

- Vocês nunca vão conseguir tocar juntos- disse Nikolay enquanto Kai ainda ria dos dois.

 

- Se ele/ela tocasse certo- falaram os dois.

 

- Toquem como se estivessem sozinhos. - disse Klaus.

 

-Isso não vai dar certo- encorajou Kai.

 

- Ta, mesma música –

 

Eles conseguiram... Por cinco minutos.

 

- PARE DE TOCAR ERRADO- disseram um pro outro.

 

- Chega por hoje, vamos jantar.

 

O Jantar foi calmo, depois disso Kai, Allany e Khan foram para seus respectivos quartos e Klaus voltou a falar com Nikolay

 

 


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Notas finais do capítulo

E ai mereço reviews?
Ja estou fazendo o capi 22
e logo vou postar, té depois então!
janne o/



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