Estrelas. escrita por Tia Nana, SlenderWoman


Capítulo 3
Segunda Estrela


Notas iniciais do capítulo

Hei Hei, adivinha quem sou eu?
Yes isso mesmo... Bem sou eu Nana Bray, mas para começar o capítulo de hoje eu queria dar meus pesames para a Slender-chan... Coitadinha tão nova e... T.T
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NÃO ELA NÃO MORREU!

Deixando mais simples, ela está sem internet XD
Então aproveitem o capítulo.

Beijos de Veneno

Ass: Bray



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–Segunda Estrela-

* * *

O som dos cantos dos pássaros invadia o apartamento sombrio e gelado, um novo dia começava e parecia que a nossa linda maga já estava de pé na cama... Mais um dia quente de Verão em Frio, a cidade de Magnólia só se escutava os gritos e os berros da guilda mais festiva de todo o mundo, Fairy Tail, a guilda continuava mais animada e alegre, desde o vencimento dos jogos mágicos a guilda recebia mais missões e mais magos fortes, espere... Os gritos da guilda são parados indicando que algo estava acontecendo, em troca dos gritos veio um silêncio mortal, um silêncio ameaçador que ninguém que passasse por perto iria querer entrar por medo.

Pobrezinha daquela que recebia olhares maldosos e ruins dos membros da guilda, masquem mais sofria com esse silêncio era a maga loira, Lucy, quem via de fora não imaginava que a guilda estava dando aquele total silêncio para a maga mais amada, mas a verdade era essa.

– Ola! – a maga disse se pronunciando, mesmo que tenha passado tanto tempo desde que tudo começou ainda tentava recuperar o que tinha perdido, mas talvez fosse tarde de mais, talvez fosse muito mais tarde do que ela esperava.

Ela abriu a boca novamente para tentar falar algo, mas logo recebeu olhares maldosos e negativos, logo tratou de fechar a boca, abaixou a cabeça como se estivesse pedindo desculpa e caminhou pela guilda, todos a acompanhava pela cabeça, a garota se sentou no balcão, encostou a cabeça lá e se deixou chorar baixinho, e logo todos começaram a comemorar novamente e fazer suas típicas comemorações.

Realmente o que tinha acontecido ali?

– Mirajanne? – perguntou à maga e logo recebeu um olhar gélido da albina mais velha, de fato aquilo era muito estranho, a maga de cabelos brancos não sorria por nada para a loura.

– O que quer? – perguntou Mirajanne com raiva, dentro de sua voz tinha um misto de ódio, raiva, nervosismo e vários outros sentimentos negativos.

– O mestre está Mira? – perguntou Lucy um pouco triste, ela queria que tudo voltasse ao normal, mas por que, mas por que não voltava?

– Está sim. – ela falou secamente, de um jeito amargo que deixou a maga celestial com os pelos do corpo arrepiados, mesmo que a maga fale daquele jeito tantas vezes ela nunca se acostumaria com esse tom de voz amargo que ela tinha.

A garota subiu em direção ao escritório do mestre no segundo andar e bateu duas vezes bem devagar para chamar a atenção, ela tava tão desanimada que bateu fraco, logo ela recebeu um “Entre” de resposta e logo entrou, lá estava um baixinho reorganizando as pilhas de papais enormes enquanto lia algum livro de magia.

Os seus pequenos soluções começaram a se formar novamente e lágrimas escorriam pela suas bochechas avermelhadas, ninguém se importaria com aquele choro, se eles a escutassem estariam comemorando novamente, a maga passava quase todo o seu tempo dentro daquela sala ali do lado do mestre, o ajudando com suas papeladas, conversando, fazendo café e alguns dias chorava, parecia que sempre que ela estava esquecendo algo acontecia fazendo que sua dor voltasse.

Durante essas pequenas missões que a mesma fazia ia evoluindo e deixava de lado os seus problemas com os membros da guilda, viajava para outros continentes além de Fiore, cidades novas, amigos novos, fazia favores para o mestre entregando alguma coisa. Mas quando algo que a fazia lembrar-se de tudo ela voltava imediatamente e lá estava... Uma criançinha novamente.

* * *

– Me chamou mestre? – perguntei para ele enquanto o via ler um livro com uma aparência velha, mas ao mesmo tempo interessante, em sua volta tinha várias e várias pilhas de papeis sem assinar.

Preguiçoso... – Pensei comigo mesmo, caminhei até ele e o mesmo ainda não tinha percebido que eu estava ali, caminhei lentamente para perto dele e dei um peteleco na orelha do mesmo que jogou o livro para cima e me olhou assustado, por um momento ri, mas logo depois vi que o livro bateu contra algumas pilhas de papeis fazendo com que os mesmo ficassem espalhados.

– Hei! – ele falou para mim em um tom de desaprovação, ele soltava uma aura sinistra e ao mesmo tempo seu corpo começava a tremer, estava começando a ficar com medo daquele velhinho. – Eu tinha terminado de empilhar essa enorme pilha. – ele disse triste.

– A pilha estava feia você pode fazer melhor! – falei tentando animá-lo.

– Nem para fazer pilhas de papeis eu presto. – ele disse enquanto se jogava no chão e se lamentava. – Eu sou inútil eu devo morrer!

– Ta brincando com a minha cara vovô? – perguntei enquanto ria na cena dramática que ele fazia para me animar.

– Então como foi a missão minha filha? – perguntou ele todo alegre e curioso.

– Foi bom!

– Bom?

– Eu fui entreguei a carta para a nova guilda e voltei para cá o mais rápido que eu pude vir! – falei. – Quando você me disse pela lacrima que não era para demorar muito e que tinha algo para me contar fiquei curiosa! – exclamei e dei um pequeno pulinho de alegria.

– Você veio apenas pela notícia? - ele perguntou meio triste e com uma cara de cachorro abandonado.

– Vim para ver o senhor também! – revirei os olhos e soltei uma risada abafada... – Então me conte o que é?

De uma hora para outra o clima da sala se elevou e eu senti que o assunto era algo sério, o sorriso da cara do mestre sumiu e ele suspirou fundo como se estivesse tentando tomar coragem para contar a tal notícia, fiquei por um estante com medo de ser algo muito ruim.

– Sabe minha filha... – Ele começou, mas logo parou, ele parecia meio travado quando ia falar, parecia retomar mais de duas vezes o que iria falar.

– Continue! – falei dando coragem para o pobre mestre.

– Bem minha filha, eu estarei me aposentando recentemente! – ele falou, fiquei chocada com a notícia e continuei no mesmo lugar sem piscar ou triscar qualquer movimento. – Eu estarei passando o meu cargo para alguém de alta qualificação!

– Quem? – perguntei por um estante com medo, tinha medo de que o próximo mestre fosse alguém que me odiasse e que iria me expulsar da guilda.

– Estarei passando o cargo para o meu neto, Laxus! – falou ele, fiquei chocada...

– MAS ELE NÃO É RESPONSÁVEL AINDA! – me exaltei, respirei fundo, realmente me importava com aquela guilda, mas não com os membros, respirei mais algumas vezes e olhei para ele.

– Sim por isso mesmo que até lá você ficará com o posto de Mestre da guilda enquanto ensina Laxus como ser um apropriado mestre de guilda! – ele disse calmamente.

– O QUE?

Você vale pelo que diz,

diz pelo que pensa,

pensa pelo que lê!


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