Labirinto do Olimpo - EM HIATUS escrita por Sra Valdez, AHMdiA


Capítulo 8
Acampamento Meio Sangue




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POV AMANDA

Aquele garoto estava me irritando, ainda bem que se cansou das minhas “patadas” e foi para o banco de trás conversar com uma menina... Qual era o nome dela mesmo? Emma é isso. Um ótimo dia, que pode melhorar, e melhorou.

Enquanto eu dirigia para o acampamento, quase chegando... Um monstro! Na verdade um ciclope, apareceu com um porrete de dois metros de comprimento e com uma altura de cinco metros. Senti a adrenalina percorrer meu corpo, saí da van e fui para a frente do ciclope. Retirei meu piercing da língua que se transformou em uma lança de 1,60. Arremessei-a na canela dele que o perfurou. Tom saiu correndo com o seu martelo, usou minha lança para dar impulso e depois continuou a escalar o ciclope. O ciclope tentava pega-lo e joga-lo longe, porém Tom era mais rápido e escapava antes de ser atingido pela gigante mão do ciclope. Corri. "Nunca vou deixar você com o melhor Tom" pensei. Também peguei impulso com a minha lança e me agarrei a barra da blusa do inimigo e retirei a minha arma continuei a subir, vi de rabo de olho Tom dar uma martelada no animal que quando caia falou, se referindo a uma semideusa que estava na van com cara de assustada e também vi Leo tentando acalma-la:

–Não irá ajudar um parente irá fazer o mesmo que fez com sua mãe?

–Não fale da minha mãe, tenho certeza de que ela sabe que estou indo para um lugar seguro, mesmo que esse lugar seja tão longe dela! - gritou a garota, se não me engano Agatha, com determinação. Ela parecia uma menina agradável e com personalidade forte.

O ciclope caiu de vez no chão e subi em cima dele, Tom falou:

–Nunca mais entre no caminho de outro semideus, principalmente de nós. Fui para o rosto do ciclope é enfiei minha lança até não poder mais no seu único olho.

–Tomara que Tyson não ligue.

–Não posso fazer nada se ele é o único ciclope que conheço.

A única coisa que sobrou foi um monte do pó, que lentamente se dissolvia com o vento, e um pouco de sangue dourado, o dos imortais. Nós voltamos para a van como se fizéssemos aquilo todo dia, afinal éramos treinados para isso todos os dias que passávamos no acampamento. Leo parecia inquieto como se desejasse fazer o mesmo depois de tanto tempo em outro país escondendo sua verdadeira identidade e parecia que os outros não sabiam, a não ser Grover.

Liguei a van e continuei pelo caminho passando por cima dos restos do ciclope. Logo foi possível ver a colina meio-sangue, e eu estava ansiosa para saber como seria a vida desses novos campistas.

–Nossa! Vocês foram demais! - ouvi os outros na van falarem. Sorri, adorava idolatria.

Depois de certo tempo, estávamos no CHB. As meninas desceram a colina, felizes, segundo elas, pois finalmente estavam no acampamento. Quem em sã consciência fica feliz por ser um semideus? É elas realmente são esquisitas, acabaram de chegar e ganharam o apelido de “Loucas Cariocas”.

Quando chegamos perto da casa grande, Emma foi reclamada. Agatha simplesmente disse:

–Filha

–De - Emma continuou.

–Hades - Completou Raquel.

–Filhas - Emma falou.

–Dos Três – Continuou Raquel.

–Grandes - Agatha gritou.

Logo em seguida as retardadas se entre olharam e começaram a fazer uma dança esquisita cantando:

–Tuts Tuts Filhas dos Três Grandes Tuts Tuts.

–Ei, vocês três aí, temos que entrar.

Paramos na varanda a espera de Quíron, ele logo abriu e veio em nossa direção:

–Entrem crianças.

–Aff’s, nem sou criança mais. –Agatha disse e Raquel lhe deu um tapa no braço. Os outros riram, e realmente, foi hilário - Ai, tudo bem – Acho que não estava, porque ela mostrou língua em resposta a Raquel.

–Não é, sei. –Leo murmurou.

Nos sentamos e o Sr. D se pronunciou:

–Não é um prazer conhece-los. Eu sou o Senhor D ou Dionísio, diretor do acampamento e blá blá blá. Não vou repetir tudo de novo, Quíron fale.

–Bem, não tenho muito a dizer já que leram os livros. James, Amanda, Tom e... Cadê a Izabel? Me desculpem por isso, ela tem o dom de desaparecer sem que todos percebam. Prosseguindo, levem os novatos para conhecer assim mesmo.

–Vamos Peeta? –James perguntou e ele assentiu- Raquel, gostaria de ir conosco?

–Sim, tchau pessoal.

–Tchau. Eu te levo Emma. –Falei surpreendendo a Tom- Você leva o Rony.

–Arrogante. - Tom murmurou, mas ignorei. Depois ela gritou- Tudo bem, vamos Rony.

–Tchau Agatha, Leo.

Pov. Peeta

James, meu meio irmão, me chamou para ir com ele para apresentar o acampamento e perguntou se Raquel queria ir conosco, ela aceitou.

— Vou mostrar primeiro os chalés, pois já está tarde, é melhor vocês dormirem. Como podem ver aqui tem o formato de um ômega (W)... – Ele foi apontando tudo de longe para sabermos onde se localizava cada coisa sem perder muito tempo. – Esse é chalé de Zeus, você está entregue... Raquel, né?

— Isso. – concordou Raquel.

—Se quiser falar com a Thalia ela está no chalé de Ártemis ou no chalé 8.

— Obrigada, eu sei qual é, eu o vi. Esse chalé é assustador. Realmente tem sons de trovões e raios lá dentro? – Ela perguntou isso parecia a incomodar.

— Sim... Bem é o que Jason e Thalia falam.

— Sabe James? Você já me mostrou onde fica o chalé de Apolo... Então pode deixar que eu vou depois. – Falei, queria falar diretamente que gostaria de ficar sozinho com ela, mas tinha vergonha.

— Você quer ficar sozinho com ela? Tudo bem! Desculpa atrapalhar. É só pedir que eu saio, não sou tão intrometido quanto pareço. – Ele falou tão naturalmente que não tive tempo de discordar. – Até mais tarde! Tem até às seis da manhã para chegar. – Ele sorriu malicioso e foi embora.

— Cof, cof, envergonhado? – Raquel perguntou. – Por que eu estou. – Assumiu.

—É... Ele é um pouco sem vergonha. – Falei e rimos.

Agradeci que estivesse escuro, podia sentir as minhas maças do rosto quentes.

— Vem! – A chamei. – Vou entrar com você.

— Valeu! Eu escolhi bem o meu namorado. – Sorrimos, era bom ouvir isso. – Vamos entrar!

Lá dentro, era tudo que Raquel esperava, era frio, tinha uma estatua de Zeus que metia muito medo, muito mesmo e realmente tinha sons de trovões e raios.

— Você... Sente medo? – Perguntei.

— Ehr... Não... Sim, é que um dia a luz da minha casa acabou... Eu estava vendo o meu seriado favorito. – Ela olhou para mim com um olhar: “Não ria”. – Mas não é só isso, se envolve ao fato de eu ter medo de perder coisas importantes.

— Nunca vou deixar você perder nada, nem ninguém. – Me aproximei dela, nossos narizes se encostaram, logo foram nossos lábios. Nesse beijo eu fiz o possível para passar confiança, e claro, amor. Tivemos que interromper o beijo por falta de ar, o que era muito irritante.

— Vamos ver o resto do chalé? – Ela perguntou. Assentir.

O chalé estava vazio, definitivamente não tinha nada... Exceto uma cômoda com uma mochila de viagem em cima. Nós fomos até lá e tinha umas fotos ao lado da mochila, como aquelas que você tira em uma cabine.

— Thalia, Luke e Annabeth. – Raquel falou enquanto observava as fotos.

Não prestei muita atenção nas fotos, aquilo dizia respeito apenas a Thalia, mas se Raquel era sua meia irmã, talvez isso pudesse dizer a respeito dela também.

Abri a primeira gaveta da cômoda e tinha lençóis, fronhas, um colchão inflável, a bomba e até um travesseiro, a segunda e a terceira tinha apenas as coisas que ela trouxe na mala para o acampamento, e como ela gosta, super hiper mega organizado, e ser um pedaço de papel que estava escrito: “Raquel, achei que fosse precisar disso - Thalia.”.

— Obrigada. – Raquel resmungou como se Thalia pudesse ouvir. – Peeta me ajude a encher o colchão e colocar naquela estrutura de madeira... Por favor. – Ela virou a cabeça de lado e encheu as bochechas de ar.

— Juro, não tinha visto estrutura de madeira nenhuma, mas é claro minha fofa! –Dei um rápido selinho nela e fui correspondido.

Depois de encher o colchão e coloca-lo na estrutura de madeira, nos deitamos e ficamos abraçados por uns segundos em silencio (podíamos ouvir os trovões), até Raquel falar:

— Se tivesse uma TV aqui que filme você veria comigo?

— Eu veria... Um de... Ação, ficção ou que retrate a primeira ou a segunda guerra mundial.

— Gostei da sua ideia. – Ela sorriu o sorriso mais bonito do mundo.

— Não tenho palavras para descrever o que sinto por você, nem mesmo gestos, apenas espero que acredite nas minhas poucas palavras: Eu. Te. Amo. – Seus olhos brilhavam de felicidade e os lábios tremiam, não faço ideia de qual emoção, mas eu gostei de minhas palavras surtirem afeito nela.

— Digo o mesmo, mesmo que eu não diga. – Raquel falou.

Sabe o melhor? Ela me beijou. – Não quero que James fique pensando besteira... Então estou mandando você ir embora de forma educada, você vai?

— Claro! Também não quero. – Falei sorrindo e já me levantando.

— Claro?

— Claro.

Começamos a rir como loucos, mas eu parei, dei um beijo no topo da sua cabeça me virei em direção a saída e falei:

—Isso é por me expulsar. – E sai correndo, a ouvindo gritar para voltar, que isso não era justo, mas estava muito longe para voltar.

Fui em direção da minha mais nova casa, quando entrei lá fui recebido por uma menina de cabelos loiros... Bastante saltitante.

— Oi! Seja bem vindo sou Evanna quem é você nem precisa responder é Peeta né? Esse é o chalé de Apolo a sua nova casa você conversou com o Quíron, o Sr. D é óbvio que conversou que pergunta a minha vem vou te mostrar a sua beliche é aquela que pertenceu ao antigo líder só que ele saiu do acampamento agora é engenheiro a do lado é sou vice líder que vai provavelmente ganhar o cargo de líder ele luta bem sabe e já fez mais missões que o resto do pessoal sabe? Ele não quer mudar de beliche e não vai ser eu que vou contestar apesar de ser sua irmã sou mais nova e ele nunca ouvi o que falo ele fala que falo rápido demais. Já disse que ele tá no banheiro fazendo xixi. – Ela falava tão rápido e sem coerência que me deixou perdido, apenas assentir com a cabeça sem realmente saber com que eu estava concordando. – Suas coisas foram deixadas no baú na frente do beliche como pode ver só tem você e mais vinte e cinco filhos de Apolo no chalé mais sempre chega mais ele se reproduz como coelho.

— Certo obrigado... Eu acho. Vou ir tomar banho antes do jantar e depois vou dormir tudo bem?

— Vai ter que esperar na fila e ela é bem grande há e é pavilhão. – Ela continuava a não por vírgula, mas tinha razão, a fila estava grande.

— É hoje que eu durmo tarde e com fome...


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