Labirinto do Olimpo - EM HIATUS escrita por Sra Valdez, AHMdiA


Capítulo 9
Poseidon e Ares


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiii meu povo. Desculpem pela demora (como de costume), estávamos de férias e a Amanda é bem lerda. Mas muito obrigada pra você que quis esperar! A Amanda digitou o POV RONY e eu o POV AGATHA (já que sou eu). Ehhhhhhhhhhhhhhh
Boa leitura.



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POV AGATHA

Ficamos apenas eu, Leo, Quíron, Sr. D e Argos que logo saiu.

—Leo está na hora de contar. –Falou Quíron se virando na direção em que eu estava- Chega de enrolação. Dionísio, vamos!

—Não! Quero ver a treta! –Respondeu, e o encaramos- Semideuses chatos merecem virar golfinhos.

Ignorei e percebi que havia apenas eu e Leo, que resolveu falar:

—Por onde começo? É que...

—Você é o Leo Valdez.

—Vai muito, além disso.

—Eu sei, como por exemplo, Bad Boy Supremo. Hum, filho de Esperanza Valdez e Hefesto “não sei o sobrenome”. Quer toda sua história de vida?

—Como sabe? Há quanto tempo? Por que não me contou? E por último, como sabe minha história de vida? –Ele perguntou rapidamente e eu sorri.

—Bem, eu já desconfiava há certo tempo, então perguntei para alguém confiável, que assentiu. Não contei para ser uma “pequena” surpresa. Ah, e a última pergunta é segredo.

—Um segredo que você vai me contar.

—Claro que sim, eu era... –Suspirei, contar isso exigia mais de mim do que eu imaginava- TEAM LEO.

—Isso é muito esquisito, mas vindo de Agatha, nem tanto. E era? Como assim, não é mais? Eu gosto muito das minhas TEAM LEO.

—Esquece isso de “gosto muito das TEAM LEO”, porque agora sou sua namorada. Lembra do pedido improvisado? –Ele fez uma cara surpresa e assentiu- Então eu assenti, espero que se lembre.

Acabei de falar e o beijei. Leo parecia um pouco surpreso.

—Hum, poderia me levar para “conhecer” o CHB? –Perguntei e ele sorriu de canto- Por favor?

—Sim, com certeza. Primeiro os chalés, me acompanhe senhorita.

Saímos correndo, ele me mostrava tudo, até que algo quase imprevisível acontecer. Tropecei em algo no chão e cai em cima dele.

—Er. Desculpa? –Perguntei e Leo assentiu- Ok, e valeu por amortecer a queda.

—Não há de que. Olhe naquela direção. –Ele apontou e observei. Era um chalé bem legal- Aquele é o meu. E nesta direção, o seu. Precisamos ir até lá, venha.

—Acho melhor não.

—É melhor sim. Tudo bem, quem chegar por último é o filho de Hera!

Assim que Leo gritou não pude perder a oportunidade de vencê-lo em uma corrida. Iríamos até o chalé 3, certo? Exato, mas ele conseguiu me confundir. Foi para um lado e não deu tempo de segui-lo, pensei até deduzir um ótimo lugar. “A praia”, pensei. Corri o mais rápido que podia até lá, ele estava sentado na areia bem pensativo, acho que não percebeu minha presença. Pulei em suas costas e nós dois caímos na areia.

—Ai.Meus.Deuses. –Gritei e ele riu- Agora estou toda suja, olha o que você fez.

—Mas foi você que pulou em mim! Já sei! –Ele gritou e deu um sorriso meio maligno do tipo “Ei, ninguém mandou aprontar comigo. Vai levar o troco agora”. Foi o que aconteceu, ele me pegou no colo e me jogou dentro d’água. Ela estava muito boa, mas o ser chamado Leo se esqueceu que eu era filha de Poseidon. Ele já estava rolando de tanto rir na areia, agora era minha vez. Fechei os olhos e Leo estava do meu lado todo molhado. Comecei a rir como uma louca.

—Agatha! –Ele gritou bravo e parou para pensar (eu acho)- Ah é. Poseidon né? –Assenti- Ok. Guerra de água!

Começamos uma guerra digna de duas crianças, vários semideuses estavam rindo, até Quíron aparecer.

—O que estão fazendo? –Ele perguntou

—Nos divertindo. –Falei

—Bem, já passou da hora. Vocês não podiam estar ai.

—Mas estamos. O que vai fazer? –Gritei e os semideuses que haviam chegado fizeram caretas. O que eu pensei? Fudeu.

—É impressão minha ou você é impulsiva? –Ele perguntou mais uma vez. E sim eu era impulsiva, ás vezes é bem legal. Como eu disse, ás vezes.

—Sim, sou.

—Assim como o Percy. –Ele resmungou, parecia que apenas eu havia escutado- Mas agora é melhor ir para seu chalé.

Me despedi de Leo e fui para meu chalé.

—Olá? –Falei ao entrar. Parecia que estava vazio.

—Quem é? –Ouvi algum gritar, não posso negar, levei um baita susto- Agatha, é você. Finalmente, não aguentava mais esperar.

Era Percy, ufa que alívio. Ele estava com uma caixa em mãos.

—Sei que nem nos conhecemos direito mas, isso é pra você. –Ele falou e me entregou a caixa- Abra, é de Poseidon.

Abri, e realmente gostei do que vi. Havia uma pulseira prata.

—Muito obrigada.

—Então, sabe desses lances de irmãos né? –Percy perguntou sem jeito- Tyson não vem muito aqui, mas Annabeth me deu umas aulas, e acho que vou ser um bom irmão. Sempre quis ter uma irmã, sabe? Ai, esquece.

Achei bem fofo da parte dele e lhe dei um abraço. Ele ficou um pouco surpreso mais retribuiu.

—Uau. Quer ajuda para colocar a pulseira? –Percy perguntou e assenti.- Pronto, mas saiba que ela nunca mais vai sai do seu pulso. Ah, e é uma arma.

—Hum, interessante. Arrebenta né? –Perguntei e ele assentiu- Eu havia sonhado com isso.

Arrebentei e ela virou uma espada bem bonita.

—E quanto ao seu “lance” com o Leo, mocinha? –Ele perguntou com uma cara “mau”, achei bem engraçado- Me conta mais...

Ele começou a falar bastante que eu e Leo não daríamos certo juntos. Ele que pensa. É esta seria uma longa noite.

POV RONY

O normal seria Amanda, minha meia irmã, me apresentar o acampamento, mas não! Ela é muito chata e arrogante, não falou comigo na van, tá não é pra tanto, ela me deu varias patadas. Agora Tom está me levando ao chalé de Ares.

UOU! Acabei de ver um chalé de... Ouro?

— Ah! Aquele é de Apolo, e este é o seu.

Logo em frente havia um chalé muito feio, mas (na minha opinião) aconchegante.

— Preciso ir, adeus. – Tom disse e saiu andando. – Entre logo, está quase na hora do jantar.

Fui em direção a porta, e quando abri tive uma surpresa. Era um chalé bastante organizado, haviam armas bem polidas na parede e as camas eram alinhadas.

— Seja bem vindo. – Falou uma garota que apareceu com mágica na minha frente. – Meu nome é Sam e seu é Rony, né?

Sua voz era calma e serena, mas seus olhos mostravam violência e fúria.

— Oi... – Era muito difícil falar com aqueles olhos castanhos sinistros olhando para mim. – É isso... mesmo.

— Olha, o chalé esta vazio, - Falou apontando para o lugar e me tirando do meu transe. – Me deixaram aqui para explicar algumas coisas. Pergunte. – Ela estava me ordenando perguntar? Acho que sim.

— Hum... Como?... – raspei a garganta, eu era um filho de Ares ou um rato? – Como de repente falamos inglês?

— Ideia de Atena, se entrar na América do Norte e for semideus, automaticamente fala inglês.

— Nossa! Que legal! – Falei impressionado.

— Vem. - Ela pegou no meu braço e me puxou, mostrou a minha beliche Lou que meus itens estavam nos armários perto da porta do banheiro. – Os outros estão treinando, aconselho você a ir tomar banho, e se preparar para o jantar. Vamos dar um desconto para você, mas amanhã terá de participar dos treinamentos. Aproveite que é só a Amanda por hoje, amanhã ela vai embora e quem fica é a líder, Clarisse. – Ela falou “Clarisse” com nojo. Ou seria medo?

— Obrigado. Até o jantar. - Peguei uma troca de roupa no armário e fui ao banheiro tomar meu tão desejado banho.

5 minutos depois

— Abri essa porta, tem gente querendo entrar! – Gritou Amanda do lado de fora.

Sai o mais rápido possível do Box me enxugando e tentando me vestir em tempo recorde.

— Eu entrei faz cinco minutos. – Falei.

— Não quero saber. – Ela me empurrou para fora e entrou e bateu a porta logo a trancando.

— Ela é sempre assim? – Perguntei aos outros que estavam olhando a cena com naturalidade, mesmo que estivessem com uma cara de “ainda bem que ao foi comigo”.

— Ela está pegando leve. – Falou um garoto qualquer.

— Como eu não treinei já estou pronta, velha comigo vou levá-lo até o pavilhão. – Falou a garota que me recebeu, Sam.

— Certo, obrigado.

Saímos do chalé e fomos em silencio a uma direção, provavelmente o pavilhão . De longe podia ver a famosa filha de Zeus, Thalia, ir ao chalé de seu pai, provavelmente para levar Raquel a um lugar, seria o pavilhão? Agatha e Percy um pouco atrás, ela acenou e eu retribuo. Peeta com varias pessoas de seu chalé muito atrás. Leo e Emma não se via sinal, talvez já tivessem chegado.

Já no pavilhão, para minha infelicidade, Emma não estava lá, Leo estava na mesa de seu chalé e pelo que podia ver ele faz bastante sucesso com as garotas, os meus outros amigos se direcionavam as suas respectivas mesas.

— Vocês escolhe seu pedido por pensamento e ele aparece na sua frente, - Disse Sam me levando até nosso lugar, nós nos sentamos lado a lado. – mas espere o alarme de “Hora Do Jantar!” do Sr. D, ok? . – Ela falou tentando imitar a voz grosa de um homem.

— Hm, valeu. – Escutei atentamente, mas não dava muita importância, afinal eu me questionava “onde estaria Emma?”

Outros filhos de Ares foram chegando. Emma? Não, nada dela.

A mesa que tinha um amigo mais próximo era a que Leo estava sentado, achando que não tinha problema fui até lá. Na hora em que ia tocar seu ombro um alarme soou:

“Hora Do Jantar!”

Não dando muita ideia para esse detalhe: toquei o ombro de Leo que se virou com os olhos fechados e a cara irritada algo que não fazia sentido para mim.

— Olha, já falei mil vezes que não vou te beijar, tenho namorada, é tão difícil entender?

— Eu não quero um beijo! – Falei um pouco assustado.

— Há... é você Rony? Achei que fosse uma garota que tá me atormentando. – El falou sem graça, talvez estivesse até um pouco corado. Não dei muita ideia para isso e fui logo perguntando.

— Sabe onde está a Emma?

— Eu e minha bola de cristal vamos adivinhar. – Ele falou fingindo estar olhando em uma bola, do tipo que mostra o futuro. – Eu não achei, desculpa querido, mas a consulta foi cinco dracmas. – Falou ele como uma cartomante.

— Primeiro: é tão difícil falar um “Não”? Segundo: quem é sua namorada? Que eu saiba você não tem.

— Eu gosto de ser irônico, se sabe, e a Agatha é minha namorada... Só não conta que eu falei, ela me mata.

— Talvez ela só vá te matar por que a mesma ainda não sabe. – Ri da cara que ele fez, provavelmente queria me matar. – Vou falar com ela, talvez saiba onde está a Emma. Não vou revelar seu segredo, tá? - Falei baixo, mas que o mesmo pudesse ouvir.

— Não sou o único que gosta de ser irônico, né?

Fui me aproximando da mesa de Poseidon, que só tinha duas pessoas, Percy e Agatha. Percy tentava saber o porquê de Agatha estar possivelmente irritada, afinal ela olhava fixamente para Leo e a água de seu copo borbulhava.

— Agatha você está bem? – É claro que não, porem não custava perguntar.

— O que aquele idiota falou? – Ela se levantou e virou para mim quando me ouviu na sua visão... Periférica? É provável.

— Que não sabia onde estava Emma. – Menti, não totalmente, afinal ela realmente falou isso.

— Depois? – Ela perguntou com ira estampada em seu rosto.

— Calma água, calma. – Pediu Percy para o copo de sua irmã, apavorado, nem parecia um dos heróis do olimpo. Ele ate podia ter melhor controle sobre a água, mas naquele momento quem dominava era, com certeza, Agatha.

— Não peça para ficar calma! – Ela gritou olhando para o irmão, que, coitado, ficou ainda mais apavorado.

Eu peguei o copo de água dela, que esta bem quente, e joguei em sua cara. Pode parecer incrível, mas ela ficou calma e se sentou onde estava. “Isso sempre funciona.” pensei e ri internamente.

— Obrigada. Eu não sei onde a Emma está não, lamento. - Ela disse totalmente gentil.

— Sem problema! Percy esse é o truque para ela quando estiver muito irritada com problemas do dia a dia, quando não for do dia a dia, com um... De sempre! Arrume um saco de pancadas, se for um ser vivo é melhor ainda. Hum... posso sentar?

— Claro, claro que pode, depois que você me salvou: pode tudo! Eu estava desesperado, ela é muito estranha! - Ele esta com um sorriso muito agradecido, mas enquanto falava mandava um olhar de rabo de olho pra ver se Agatha ainda estava calma. É claro que depois desse acontecimento nunca ia abaixar a guarda com ela por perto.

— Valeu! – Me sentei e pedi meu prato mentalmente, em segundos lá estava meu pedido.

O resto do jantar foi calmo e Agatha mostrou sua pulseira/arma, mas nada da Emma.

Depois de um tempo Sam me cutucou e fomos com os outros filhos de Ares para o chalé, deixando Percy e Agatha para trás.

Quando todos entraram vimos uma garota, que tinha um olhar desafiador, ela carregava nas costas, pelo que pude presumir, uma lança.

— Rony Albuquerque, de um passo a frente. – Ela ordenou.

Empurrei os que estavam na minha frente e fiquei na direção da garota.

— Sou Clarisse La Rue. – Ela falou. É impressão minha ou todos desse chalé têm um olhar penetrante? – Essa lança, - Ela apontou para suas costas. – é sua. Ares mandou entregar à você, falou que seria útil na sua futura missão. – Ela me entregou a lança e foi falar com Amanda. Eu girei a lança e percebi que era metade ouro imperial e metade bronze celestial.

— Parabéns! Ares não costuma dar muitos presentes, sua missão pelo jeito será complicada. – Falou Sam.

— Obrigado, Ares... eu acho.

— Toma fique com esse escudo também, ganhei um novo de um meio irmão imortal. - Falou Clarisse jogando um escudo super pesado em mim, tive que ter a ajuda de Sam para segurar.

—Por que elas são as lideres? São estranhas! – Disse para Sam que parecia concordar comigo.

— Como as próprias dizem são “Iradas!” – Debochou ela.


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Notas finais do capítulo

Amanhã postaremos mais um capítulo para recompensar o "tempo perdido".



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