A Nova Geração escrita por BlindBandit
Era tarde da noite e fazia frio. Maka estava deitada no peito de soul e um cobertor os envolvia enquanto eles assistiam a um filme. Maka percebeu que seus olhos começavam a se fechar, então ela virou o rosto para encarar soul.
– Ei Soul, acho que deveríamos ir... – Mas ela parou subitamente quando se deparou com o rosto de soul totalmente adormecido. Ela parou para observar por um momento. Maka quase nunca via ele adormecido. Ele sempre acordava mais cedo que ela, e sempre ia dormir mais tarde, ele por outro lado, adorava observa-lá dormir, e muitas eram as vezes que ela havia sentido as mãos quentes dele em seu rosto durante seu sono.
Ela o observou por um instante. Seus cabelos brancos como leite estavam bagunçados e despenteados, as suas feições relaxas e pacificas.
– Soul – ela disse em um sussurro, mas ele não pareceu ouvir – Soul – ela repetiu, colocando a mão em seu peito nu, onde havia uma enorme cicatriz.
Ele abriu os olhos vermelhos um pouco assustado, mas logo relaxou quando se deparou com o rosto de Maka.
– Acho que cai no sono – ele disse esfregando os olhos.
– É, venha, vamos para a cama. – disse Maka, estendendo a mão para ajuda-lo a levantar.Ele ficou de pé e deu um tropeço, mas Maka o segurou.
– Oh, vá com calma – ela disse sorrindo, então colocou o braço dele em volta de seu pescoço e o ajudou a caminhar até o quarto.
Quando alcançaram a cama, soul se jogou e virou de lado, pronto para retornar a seus sonhos.
– Soul! Você precisa se trocar!
– Não preciso não – resmungou ele de olhos fechados.
– Vamos logo Soul! Você está usando calças jeans e sapatos!
– Um cara maneiro pode dormir usando sapatos...
– Oh, você só de dá trabalho – disse Maka, tirando os sapatos do rapaz e puxando suas calças, deixando-o de cueca. – Você parece um bebezão.
– Pare de falar e venha logo dormir – disse Soul, dando dois tapinhas no colchão ao seu lado.
Ela olhou para ele sorrindo enquanto entrava debaixo das cobertas. Depois disso Soul puxou-a mais para perto e se aconchegou nela, e em poucos segundos, ele já estava ressonando baixinho, com os braços em volta de sua amada.
Maka acordou no meio da noite com o estomago embrulhando. Ela então saiu debaixo das cobertas e correu até o banheiro os as mãos na boca. Soul acordou imediatamente quando ela deixou a cama, e foi logo atrás dela, mas deu com a porta trancada do banheiro.
– Maka!- ele bateu na porta preocupado – Maka! Você está bem?
– Estou Soul – ela respondeu com uma voz abafada, foi só alguma coisa que eu comi. Volte a dormir, não se preocupe.
Mas ao invés de seguir o conselho de sua esposa, Soul sentou encostado na porta do banheiro, esperando-a. Ele estava quase adormecendo com a cabeça encostada na porta quando Maka abriu-a e ele caiu de costas no chão de ladrilhos.
– Soul! – ela disse com a boca cheia de pasta de dente – Eu disse pra você ir dormir.
– Eu estava preocupado – ele disse.
Maka limpou a boca na toalha e mais uma vez o ajudou a se levantar.
– Eu disse que estava tudo bem. Venha, vamos voltar a dormir. – disse ela puxando-o pela mão.
As semanas se passaram e Maka não parecia melhorar. Ela tinha vontade de comidas estranhas, cujas ela fazia Soul preparar, e com as comidas normais, quse sempre só de sentir o cheiro corria para o banheiro.
– Soul! Soul! – ela chegou na sala um dia, quanto ele assistia televisão – Eu estava lembrando de quando eu era pequena e meu pai me levou para comer um espaguete italiano! Você poderia cozinhar pra mim?
– Mas eu já fiz arroz e peixes! – ele exclamou- Olhe, está no fogão, talvez você se interesse.
Maka abriu a tampa das panelas e se deparou com uma panela de arroz branco fresco e outra de ensopado de peixe, mas por mais que a comida parecesse deliciosa, a única coisa que Maka foi capaz de fazer foi fechar as panelas e correr para o banheiro. Quando ela voltou, Sou estava cortando tomates e lavando o macarrão.
– Eu não sei o que há com você, mas se não passar logo, eu juro que paro de cozinhar.
– Obrigada Soul – ela disse beijando-lhe a bochecha.
– Isso não paga meu salário – ele disse – Mas isso sim – então ele segurou o rosto da garota e deu-lhe um beijo bem servido nos lábios. – Agora vá se sentar. Pessoas doentes precisam de repouso.
Maka foi até o sofá e pegou o telefone.
– Liz? – ela disse quando uma voz feminina respondeu do outro lado da linha.
– Sim, Maka? – disse ela.
– Sim. Como está? – a garota perguntou se aninhando na coberta.
– Mal, pra falar a verdade. Eu não consigo parar nada no meu estomago há dias! – ela disse com a voz rouca.
– Nem eu. Será alguma virose? – perguntou Maka.
– Eu não sei, só espero que passe logo, a única coisa que eu consigo comer são hambúrguer, e Kid está farto disso, se bem que Patty os adora porque eles acompanham brinquedos e ela pode comer com a mão.
– Pelo menos você pode pedir comida, Soul está fazendo macarronada para mim. Não sei quanto tempo ele vai aguentar isso – ela disse rindo – Espero que passe logo.
– Eu também, o que você acha de marcarmos um jantar aqui esse final de semana?
– Seria ótimo!
– Sábado as sete está bom para você?
– OITO! AS OITO! – Maka pode ouvir Kid gritando ao fundo do telefone.
– Oito está perfeito – disse Maka. – Te vejo lá. Melhoras Liz.
– Pra você também Maka.
Então ela desligou.
– Com quem você estava falando? – perguntou Soul, despejando o molho de tomate sobre a massa.
– Liz, ela nos convidou para jantar lá sábado as oito. – respondeu Maka.
– Aqui está sua macarronada – ele disse, puxando uma mesinha e colocando na frente do sofá. – Coma, você precisa.
– Acho que não estou mais com fome – disse Maka.
– OQUE?!?!
– Estou brincando Soul – ela disse rindo – Obrigado por ser tão gentil. – Ela beijou-lhe os lábios rapidamente, antes de encher a boca de massa.
– É impressão minha, ou seus peitos estão maiores? – perguntou Soul, mas sua pergunta foi respondida com um livro arremessado bem no meio de seus olhos.
– Cale a boca – ela disse antes de dar outra garfada.
Soul acordou no meio da noite e se deparou com a cama vazia ao seu lado, onde Maka deveria estar. Mas a porta do banheiro estava aberta, e a luz acesa. Ele se levantou e a encontrou sentada no chão do banheiro, com lágrimas nos olhos.
– Maka! – ele disse ajoelhando-se ao lado dela e levantando seu rosto. – Você está chorando? O que houve? Está tudo bem?
– Sim, eu estou ótima – disse ela sorrindo e limpando as lágrimas.
– Então porque o choro? Maka, o que está havendo?
Como resposta a sua pergunta, Maka levantou um pequeno objeto em sua mão. Ele era fino e tinha uma minúscula telinha onde se podia ler a palavra “ Positivo”.
– Isso é? Um teste de gravidez? – ele disse espantado.
Maka confirmou com a cabeça, e um grande sorriso se abriu em seu rosto.
– Então porque você está chorando?
– Porque eu estou assustada. Muito feliz, mas assustada.
– Porque, o que pode dar errado? – ele perguntou, olhando-a nos olhos.
– Depois do resultado, eu olhei para o meu próprio corpo, em busca da alma do bebe, e....
– O que foi? Você não viu nada?
– Ao contrario, eu não vi uma alma, eu vi duas.
Soul pareceu chocado por um segundo, então seu sorriso pareceu aumentar.
– Gêmeos? Isso é incrível!
– Eu sei. – ela disse sorrindo, mas as lágrimas ainda caiam de seus olhos.
– Fique tranquila – disse Soul – Nós vamos dar conta disso, eu sei que vamos.
– Obrigada Soul, por estar sempre do meu lado.
– Ei, é pra isso que eu sirvo – ele disse pegando-a no colo e a carregando de volta para a cama.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
anw, eu amei esse capitulo, de verdade. espero que gostem. deixem seus reviews!