Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ai, gente desculpa a demora! Espero que curtam!



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STSV - Capítulo 8:

No dia seguinte, Giane acordou bem cedo, apesar de ter passado a maior parte da noite pensando em um certo ex bad-boy. Levantou e tomou uma ducha caprichada para repor suas energias. Escolheu uma roupa simples e confortável, porém, bastante feminina. Colocou uma maquiagem discreta, ajeitou os cabelos e escolheu uma botinha de salto, sua preferida.
Ao sentar-se na cama para calça-las, recordações da noite anterior lhe vieram a mente. Ela fechou os olhos, e começou a roçar os dedos nos lábios, e era como se quase pudesse sentir os beijos trocados entre eles. Depois passou a mão pelo pescoço e colo, rememorando cada carícia.

– Giane, filha, posso entrar?! - perguntou Seu Silvério batendo na porta, e arrancando Giane de seus pensamentos.

– Claro, pai, entra aí. - Giane respondeu, então Seu Silvério abriu a porta, entrou e se sentou na ponta da cama, ao lado da filha que, ainda calçava uma das botas - Bom dia, Seu Silvério! - sorriu para o pai que retribuiu.

– Bom dia, filha! - cumprimentou Seu Silvério, esfregando uma mão na outra, em um sinal claro de nervosismo - Será que você tem um tempinho pra uma conversa?! Tá muito apressada pra ir pra Acácia?!

– Não, pai. Eu num trabalho mais lá. Desfiz minha sociedade ontem com o Bento. Pra mim já deu. Cansei do Bento folgando pra cima de mim e do Wesley. Ele que se vire agora!

– Bom, você que sabe da sua vida, filha. Eu sempre achei que essa sociedade era só uma desculpinha sua pra ficar mais perto do Bento. Então, fico até feliz por você, finalmente ter se livrado dessa paixonite por ele.

Giane arregalou os olhos, e atropelando as palavras, disse: - Pai, que estória é essa?! Eu nunca tive paixonite nenhuma pelo Bento!

– Filha, num é de hoje que eu percebo isso, só não entrei no assunto porque respeito sua intimidade. Mas, sempre me preocupei com você. Tinha muito medo que acabasse com o coração machucado.

Giane sorriu com ternura. Entendeu perfeitamente a preocupação de seu pai, e o amou mais, por causa disso.
Tanto que se inclinou e tascou um beijinho carinhoso na face de seu pai, que sorriu.

– Mas, e aí, Seu Silvério?! O senhor entrou aqui dizendo que queria levar um papo comigo. Aconteceu alguma coisa?

Seu Silvério pegou as mãos da filha entre as suas - Filha, cê sabe que desde que sua mãe morreu, eu sempre fiz de tudo pra preencher todo o vazio deixado por ela. Fui um pai bastante presente. Talvez tenha exagerado um pouco ao ponto de você, durante um bom tempo, se portar como um menino, mas minha intenção sempre foi das melhores. Porém, tem momentos da vida em que eu gostaria muito que sua mãe estivesse aqui. Seria bem mais fácil pra ela conversar sobre esse tipo de assunto com você.

Giane franziu a testa - Pai, do quê que cê tá falando?!

Seu Silvério deu um suspiro profundo - Filha, você agora tá namorando, e precisa estar ciente de algumas coisas que podem acontecer... - engoliu a seco - Ao longo do namoro.

Giane deu uma risada gostosa - Pai, você tá falando de sexo?! É isso?!

Seu Silvério pigarreou - É. É mais ou menos isso.

Giane sorriu - Relaxa, Seu Silvério, eu num sou nenhuma tonta como pensam você e o Bento. Eu já conversei com a Renata sobre isso, e ela me explicou tudinho. Ela sempre me ajudou nessas paradas de mulherzinha. Além disso, se a sua preocupação é com o Caio, pode ficar sossegado porque a gente ainda nem tocou nesse assunto. Portanto, pode respirar tranquilo. Sua filha ainda não deu esse passo e quando chegar o momento certo, ela vai saber exatamente o que está fazendo, e vai se cuidar. - sorriu.

E através daquele sorriso, Seu Silvério, percebeu o quanto sua filha havia amadurecido em tão pouco tempo, sentindo-se um pai bastante sortudo por ter uma filha tão doce e cheia de atitude.

Os olhos dele se encheram de lágrimas, então sem mais delongas, ele a puxou para um abraço bem apertado. Giane retribuiu com a mesma intensidade.

– Tá bom, pai, mas agora me solta que eu tenho que dar uma passadinha rápida na casa da Rê, antes de ir lá no estúdio do Caio, fotografar.

Seu Silvério sorriu, soltando-a, sem se sentir ofendido, pois conhecia muito bem a filha para saber que ela não era muito adepta dessas demonstrações de afeto. - Tá bom, filha. Eu também tenho que ir trabalhar.

Giane sorriu, e se levantou - Tô indo lá! Num me espera pra almoçar não, valeu?! - abriu a porta, mas não saiu de imediato, pois ouviu quando seu pai a chamou.

Ela virou em direção a ele a fim de saber o que mais ele queria.

– Filha, você sabe que eu faço o maior gosto nesse namoro seu com o Caio. Ele é um menino bom - Giane forçou um sorriso - Mas, ontem eu percebi que seus olhos brilham por outra pessoa. Então, eu quero que você saiba... Tem o meu total apoio.

Giane arregalou os olhos. Teve vontade de dizer que seu pai estava enganado. Mas, não conseguiu falar uma única mísera palavrinha. Por isso, em silêncio saiu e fechou a porta atrás de si, sabendo, mesmo sem ver, que seu pai havia sorrido daquela situação um pouco "muito" constrangedora.

***
Enquanto isso, na Crash Mídia, Natan estava reunido com Sílvia e Nelson - um cliente muito importante que fora indicado por Rosemere. Todos estavam discutindo sobre a nova campanha que seria promovida por Nelson.

– Maravilha, Nelson! Eu vou desenhar uma campanha pra você e se você aprovar, a gente fecha negócio. Que tal?! - disse Érico, entusiasmado, quando Nelson terminou de explicar sobre a campanha.

Nelson sorriu, contente - Mas, oh, eu quero uma adolescente pra estrear essa campanha. Um tipo assim alegre, sapeca... Uma menina bonita mas que tem aquela carinha de quem gosta de brincar na rua. Sabe por quê?! Porque o meu público, Érico, é esse, é jovem, criança... Família. Entende?!

– Perfeitamente! E pode ficar tranquilo, porque eu vou desenhar uma campanha linda pra você!

Nelson sorriu, completamente satisfeito - Ótimo! Sendo assim, podemos fechar negócio agora mesmo! - estendeu a mão para Érico que a apertou, selando o acordo.

– Sílvia irá preparar todos os papéis necessários para negociação, e se encarregará pessoalmente de contratar a garota-moleque que você tanto deseja.

Nelson sorriu, e Sílvia que até então permanecia calada, resolveu se manifestar, pois tinha absoluta noção de que aquele era o momento certo para colocar seu plano em prática. Levantou-se misteriosamente, seguida pelos olhares curiosos dos homens. Foi até sua escrivaninha e voltou segurando um book.

– Que tal esta garota aqui para estrear a campanha?! - perguntou Sílvia, abrindo o book e folheando-o, fazendo com que os dois rapazes arregalassem os olhos perante a beleza indescritível de Giane.

– Peraí, Sílvia, mas essa garota é a... Giane?! - Érico indagou, sem acreditar no que via - É ela sim. É a Giane. Mas, como... Ela era tão... Caramba, ela ficou incrível! - Sílvia sorriu, vitoriosa. Parte do seu plano deu certo.

– E é exatamente esse tipo de garota que eu procurava. Linda e moleca. - confirmou Nelson, os olhos brilhando a cada página que passava.

Érico olhou para Sílvia, sorrindo, imensamente agradecido por sua iniciativa.

– Ah, mas tem mais uma coisa que preciso mostrar para o senhor - disse Sílvia, atraindo a atenção de Nelson, que voltou o olhar para um papel que Sílvia segurava na mão. - O que o senhor acha desse slogan para a campanha?!

Érico ficou a ver navios. Quem teria criado aquele slogan tão rapidamente?

Nelson pegou o papel, e depois de analisar por alguns segundos, a frase, olhou para Sílvia - Perfeito! Pode mandar preparar tudo! Esse, com certeza, vai ser o slogan da campanha! - olhou para Érico - Olha, vocês primam pela eficiência. Estão de parabéns!

– Muito obrigado! - agradeceu Érico, apertando mais uma vez a mão de Nelson.

– Um slogan muito bem elaborado. É a cara do produto. Poucas vezes vi algo tão impressionante. Foi você, Érico, quem criou?! - quis saber Nelson.

Érico abriu a boca pra responder, mas Sílvia tomou a frente - Não. Foi um dos nossos melhores publicitários... - pausou, fazendo um pequeno mistério - Fábio Campana.

Érico arqueou as sobrancelhas, e no mesmo instante, virou para Sílvia, fuzilando-a com o olhar.

– Pois bem... Érico, você é muito sortudo por ter um cara com tanto talento assim em sua empresa. Mais uma vez, parabéns! Então... Onde é que eu assino?!

Érico forçou um sorriso, entregando os papéis, e apontando para as linhas pontilhadas. Olhou para Sílvia, que desviou o olhar. Ele estava nitidamente furioso.

Agora não, entretanto, mais tarde, teria uma conversa muito séria com sua sócia, ou talvez, cometesse um pequeno homicídio. Estava em dúvida ainda...

***
– Bom dia, bom dia! - disse Fabinho, quando saiu de seu quarto, e viu Malu sentada à mesa, sabireando seu café da manhã.

– Bom dia, maninho! Dormiu bem?! - Malu falou, com ternura.

Fabinho gostou de ter sido cumprimentado com tanto carinho, então, chegou perto de Malu e a abraçou por trás, tascando um beijo bem estalado em sua bochecha.

– Sabe que eu tô começando a gostar dessa estória de maninho. - disse ele, sentando à mesa, e já se servindo de um misto quente. - Cadê o papai Plínio e a mamãe Irene?! - perguntou num tom de deboche - Eles não vão tomar café com a gente?! Logo hoje, que tava doido pra ver minha familia reunida que nem nos comerciais de margarina.

Malu deu uma risada, divertida - Ah, meu Deus! Cê num toma jeito mesmo, né?! Mas, não. A Irene foi com meu pai comprar um negócio. E pelo que eu entendi parece que vem presente aí pra você...

– Presente pra mim?! Olha só, se eles acham que vão me enrolar com presentinho, tão muito enganados. Eu ainda não desisti da minha herança, não. Eu quero ela, centavo por centavo!

Malu não gostou nada do jeito que seu irmão falou - Fabinho, esquece isso! Você agora tem tudo que semore sonhou. Uma família linda que te ama. O que mais você quer?!

Fabinho terminou de mastigar o último pedaço do misto antes de responder - Dinheiro! Eu quero dinheiro, Malu. Muito.

Malu bufou, balançando a cabeça de um lado para o outro, decepcionada. - Tá. Você que sabe... Eu só espero que um dia você mude de atitude, e enxergue todo o amor que está ao seu redor.

Fabinho franziu a testa, pensativo.

– Ah, eu quase ia me esquecendo. Você tem visita. Ela tá te esperando lá no escritório do nosso pai. - informou Malu.

Fabinho franziu a testa. Quem seria aquela hora da manhã? Limpou a boca com o guardanapo e sem pestanejar, rumou para o escritório.

Ao abrir a porta, deu de cara com uma garota sentada na cadeira de seu pai, pernas cruzadas, olhos penetrantes.

– Camillinha Lancaster?! - Fabinho disse, um tanto decepcionado.

Ela sorriu, e levantando, dirigiu-se até ele - Como você nunca mais me procurou, achei que devia fazer eu mesma uma visitinha. - enlaçou seu pescoço.

Fabinho forçou um sorriso, ao mesmo tempo em que retirava os braços dela de seu pescoço - Camilinha, olha só, o que houve entre a gente, não vai mais acontecer, eu... Tô em outra.

– Ah, é?! Outra?! Queria mesmo saber quem é a pobre coitada e iludida que você tá pegando agora.

Fabinho bufou - Camilinha, lava a boca antes de falar de quem você não conhece, tá?! Ela é muito melhor do que você, muito mais bonita, muito mais legal, muito mais inteligente...

Camila arqueou as sobrancelhas - UAU! Parece que essa garota te laçou mesmo, heim?!

Ele não respondeu. Só mordeu o lábio inferior.

– Mas... Eu num vim aqui pra isso. - falou Camila.

– E veio pra quê?

– Eu vim te propor algo que vai te interessar bastante. Que tal se eu te desse uma chance pra você se reerguer? Porque... Eu já tô sabendo que o seu papaizinho não vai mais te dar a herança, vai só te dar uma mesadinha furreca, e olhe lá...

Fabinho fechou a cara - Uma chance como?

– Que tal se a gente encenasse um namorinho? Fake. Assim você voltava a ativa, refazia seus contatos e se dava bem. Que tal?!

Fabinho franziu a testa - Quer que eu finja ser seu namorado? Olha, eu tenho que te avisar que eu posso até ser um Campana, mas eu ainda tô respondendo a um bando de processo. Por que você ia querer um cara como eu?!

– Porque eu não aguento mais a minha mae se metendo na minha vida, em todos os meus relacionamentos. Pra ela ninguém é bom o suficiente pra entrar na família. - segurou os ombros dele, olhando profundamente em seus olhos - Eu quero muito ver a cara da dona blum, quando ela souber que eu tô ficando com o bad boy número um do país!

– Então, cê quer me usar pra agredir a sua mãe?

– É. Mas, em troca eu tô te dando a chance de você entrar no mundo do qual sempre quis fazer parte. E aí?! É pegar ou largar! - sorriu com malícia.

Fabinho apertou os olhos, pensativo, analisando os prós e os contras de se aceitar uma proposta como aquela.

***
– Giane! Giane! - gritou Bento, quando viu Giane saindo da casa de Renata.

Giane apertou o passo a fim de fugir, mas Bento foi mais rápido e a alcançou, segurando seu braço. - Ei, Giane, espera! Que estória é essa que você num vai mais trabalhar na Acácia. Posso saber?!

Giane fechou a cara, e cruzou os braços - Olha só, Bento, eu não aguento mais tocar a loja sozinha! Além disso, eu agora tô com novos planos. Acho que vou embarcar nesse negócio de fotografia. Tem mais futuro!

Bento franziu a testa, indignado - Foi esse tal de Caio, né?! É ele quem tá botando essas idéias malucas na tua cabeça. - Bento segurou os braços cruzados de Giane - Ei, a gente é parceiro desde sempre. Você vai mesmo querer estragar isso por causa de um idiota, almofadinha que, apareceu do nada, e te mudou completamente?! Giane, você já era bonita... Num precisava se emperequetar toda pra provar isso.

Giane sorriu, feliz com o elogio - Você acha isso mesmo?!

– Claro, Giane! Eu digo a todo mundo na casa verde que eu tenho a irmã mais gata do mundo! - O sorriso de Giane murchou - Vai, Giane, vamo passar por cima de tudo isso! A nossa amizade é tudo que mais me importa agora.

Bento abriu os braços. Giane sorriu e, apesar de estar bastante decepcionada com o que ouviu, se deixou ser abraçada.

– Essa melaçãozinha toda é pra eu viotar a trabalhar com você?! Se for, tudo bem, agora... - deu um tapinha no peito dele, se soltando - Chega de ternurinha que cê sabe que eu detesto!

– Mas é uma jaguatirica mesmo! - exclamou ele em tom de brincadeira, arrancando uma risadinha dela. - Olha só, eu preciso dar uma saída, será que você pode cuidar da loja pra mim?!

Giane sorriu e fazendo continência, respondeu - Claro que sim... Sócio.

E saiu cada um pra um lado.

***
Já era tarde da noite, quando Giane desceu os portões ao redor da Acácia. Bento havia dito que não ia demorar muito, mas parece que a criatura não tinha palavra. E Giane teve que, ela mesma, trancar a loja.

Ela estava terminando de fechar o último cadeado quando escutou um barulho de moto vindo de detrás dela. Ficou assustada. Principalmente quando ouviu que o tal motoqueiro havia desligado a moto. Será que se tratava de um ladrão ou um sequestrador? Droga! Era só o que faltava! Se esse tal motoqueiro não a matasse, ela com certeza, mataria Bento por tê-la deixado mais uma vez na mão.

– E aê, maloqueira! - Fabinho falou, quando tirou o capacete.

Giane, que até então, estava de costas, virou de frente pra ele, com cara de poucos amigos. Fabinho arqueou as sobrancelhas.

– Sabe o que eu devia fazer? Te dar um murro nas fuças pra você aprender a nunca mais me assustar desse jeito. Droga, Fabinho, achei que fosse um ladrão, um sequestrador... Ou sei lá mais o quê!

Fabinho riu - Caramba, achei que moleque de rua num tivesse medo de ladrão.

Giane apertou os olhos - Ah, vai te catar, Fraldinha! - ela exclamou, e Fabinho riu, adorava ver a garota irritadinha. - O quê que cê tá fazendo aqui?! Veio se mostrar com essa moto aí?!

Ele sorriu - Foi a Irene que me deu. Vim te buscar pra gente dar uma volta?! Ainda tô te devendo aquele sorvete. Sobe aí!

– Eu heim! Quem me garante que você sabe pilotar essa coisa?!

Fabinho deu uma risada gostosa - Aí, você só vai saber se vier comigo. Vamo?! - chamou e lançou um sorriso pra ela, irresistível.

Giane revirou os olhinhos, rindo - Eu até iria, mas é que... Eu combinei com o Caio de me encontrar com ele lá em casa, pra gente dar uma saída. - deu um suspiro, de deboche - Fica pra próxima!

Fabinho deu um sorriso de lado. Não se daria por vencido - Tá. Sobe aí que eu te levo.

Giane franziu a testa - Nossa! Como você é insistente garoto!

– E teimoso. - Completou Fabinho -Portanto, para de bancar a difícil e sobe logo nessa moto!

– Tá. Mas, você vai parar uma esquina antes da minha casa. Não quero que o Caio me veja com você.

Fabinho concordou com a cabeça, e entregou o capacete para Giane que encaixou na cabeça. Depois foi até á moto e subiu, ficando um pouco distante de Fabinho.

– Olha só, acho que você tem que chegar um pouquinho mais pra cá, pra que você possa segurar na minha cintura, senão é arriscado você cair. - explicou Fabinho.

– Não. Eu tô bem aqui. Pode ir.

Fabinho deu uma risadinha, e deu a partida na moto, apertando o pé, de maneira que a moto emitiu um barulho estrondoso, assustando Giane, que arregalou os olhos.

– Se segura aí, pivete, porque agora a gente vai voar!

– Peraí, que doidera é essa?! Eu achei que você ia me deixar em casa.

Ele sorriu, sarcástico - Eu menti. Tô te sequestrando. E só te devolvo quando eu quiser.

– O quê?! Não! Fabinho, você num é louco de... - ela começou a falar, mas num conseguiu terminar, pois a moto começou a acelerar. E quando ela se deu conta, já estava a quilômetros de distância da casa verde. - Fabinho, para essa moto! Eu quero descer! Para essa moto agora! - ela gritava, mas isso só o deixava mais empolgado para acelerar ainda mais a máquina.

Numa das curvas, fabinho, sabendo exatamente o que fazia, empinou a moto, levando Giane a dar um grito de susto, e se agarrar à cintura dele com toda vontade, grudando em suas costas.

– Isso aê, maloqueira! Agora sim, tá do jeitinho que eu quero!

– Ah, calaboca, seu cretino! - exclamou Giane, irritada.

Fabinho deu uma risada gostosa, e olhando pra frente, acelerou a moto com gosto.

Aquela era uma noite diferente... O que ia acontecer? Só ele sabia!


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Notas finais do capítulo

E aí?! Quero saber o que acharam?! É muito inportante pra mim esse feed back! Bjuuus e até o próximo!