Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Feliz feliz feliz recebi mais uma recomendação! Muito obrigadaaaaaaaaa Rituchaoliveira 😍😘❤️
Vamo desenrolar essa estória kkkkkkk



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STSV - Capítulo 20:

À noite, deitada em sua cama, Giane não tinha mais nem lágrimas pra chorar, quando sentiu seu celular vibrar. Achando que era Fabinho, se levantou de supetão, e qual não foi seu alívio, quando viu que a mensagem era dele, e dizia: "Estou no Cantaí"

Sorriu pela primeira vez naquele dia. Levantou-se rapidamente, e escolhendo a primeira roupa que apareceu na sua frente, correu até o Cantaí. Precisava se explicar, e tinha fé de que ele acreditaria, mas...

– Fabinho! - Exclamou, indignada. As lágrimas já brotando de seus olhos - O que significa isso, cara?!

Fabinho parou de beijar Camilla, virando para Giane, com um sorriso cínico nos lábios, mas com o coração despedaçado.

– O que você acha?! - perguntou Fabinho passando o braço ao redor dos ombros de Camila.

Giane olhou pra Fabinho sem reconhecê-lo. Ele estava com os lábios manchados com o batom de Camila, e de jaqueta preta. Por um instante, Giane enxergou o bad boy que ele fora antes deles se apaixonarem.

Quis bater nele, gritar, fazer um barraco, mas não daria aquele gostinho, principalmente pra Camila, que a fitava como se tivesse segurando um troféu.

Reuniu todas as suas forças e sanidade mental - Fabinho, a gente precisa conversar!

Fabinho deu de ombros, com desdém - A gente não tem nada pra conversar!

– É, Giane, num vê que tá atrapalhando a gente?! - intrometeu-se Camila, que deu um beijo no rosto de Fabinho a fim de provocá-la.

Conseguiu. Giane cerrou os punhos, e olhou pra ela como se a qualquer momento fosse matá-la - Fica na tua piriguete, ordinária, que a conversa ainda não chegou no chiqueiro!

Camila bufou, indignada - Eu ouvi direito? Você tá me chamando de galinha?!

Giane deu um sorriso cínico, e cruzou os braços - Não. Eu te chamei de piriguete ordinária. De galinha não. Elas não tem culpa de nada, né?! Nunca compararia as pobres bichinhas com você.

Fabinho segurou o riso, e Camila levantou de supetão - Eu nunca fui tão insultada em toda minha vida! - e saiu batendo o pé.

– Agora, a minha conversa é com você. - se dirigiu pra Fabinho - Que palhaçada foi essa aqui?!

Fabinho levantou, segurou o braço dela e a levou para um canto do cantaí. Ali aonde estavam, eram observados por milhares de olhares curiosos. Ficaram, um de frente para o outro, mas o olhar de ambos era de fuzilamento - Palhaçada?! Palhaçada foi aquela que eu vi ontem!

– O que você viu não é exatamente o que você tá pensando!

– Não?! E o que era?! Porque o que eu vi foi a minha namorada, quer dizer, ex namorada, dormindo na cama de outro cara!

– Fabinho, me escuta, eu tava mesmo lá na casa do Bento. Mas, eu só fui pra dar uma força pra ele, porque a Amora noivou e ele ficou arrazado e...

– E pra dar um força pro cara, precisava transar com ele também?!

Ao ouví-lo, o sangue de Giane lhe subiu a cabeça, mas ela respirou, e se defendeu - Eu não transei com o Bento! Eu dormi na casa dele. É bem diferente! E só dormi porque eu passei mal, e o Bento, preocupado, me colocou na cama. A droga foi que eu apaguei, e só acordei no outro dia... O coitado do Bento teve até que dormir no sofá.

Fabinho franziu a testa, indignado - No sofá?! Giane, você deve tá pensando que eu sou um idiota, né?! Quem você acha que vai enganar com essa estória?! - ele pegou no braço dela, com fúria. Mordeu o lábio inferior, fulminando-a com o olhar - Eu sei o que eu vi. E o que eu vi foi vocês dois de conchinha na cama. O zé-florzinha tava até te beijando... E você, Giane, tava gemendo como uma qualquer!

Giane, que até então, estava se segurando, diante daquele comentário, não aguentou, e virou a mão no rosto de Fabinho, deixando a marca de seus dedos.

Com o tapa forte, ele virou o rosto, e, instintivamente, colocou a mão no local marcado. Depois segurou os braços de Giane, com violência e a puxou para si - Bate de novo, e você vai ver o que eu faço com você!

– Ui ui ui, parece que a máscara finalmente caiu! Voltou a ser o mesmo bad boy cretino de sempre!

Ele deu uma risada sarcástica - É. Eu tirei a máscara mesmo. Tava cansado de pagar de namoradinho pra você. - ele olhou pra ela, "comendo" o seu corpo com o olhar - Afinal, eu já consegui o que eu queria! - sorriu de lado.

Ela tentou se soltar dele. Queria bater nele de novo. Queria esbofeteá-lo, queria matá-lo... Mas, em vez disso, lágrimas brotaram de seus olhos - Eu num consigo acreditar que me enganei tanto com você! Eu te odeio! E vou te odiar pro resto da minha vida! Nunca mais eu quero olhar na sua cara!

Fabinho engoliu a seco, a fim de segurar suas próprias lágrimas que estavam pra escorrer - Que bom! Assim me poupa do trabalho de te evitar! - falou seco, e Giane, destruída, se soltou dele, enxugou as lágrimas, com raiva, e tirou o anel do dedo.

– Toma essa porcaria! - jogou no peito dele - Pode dar pra aquela piriguete ordinária!

Fabinho a olhou como se fosse o óbvio a se fazer.

Giane olhou mais um vez nos olhos dele, tentando encontrar o Fabinho dela, mas naquele momento, parecia que ele nunca tinha existido.

E ela foi embora.

Por um segundo, Fabinho ainda sentiu um pouco de arrependimento, por isso, virou e correu atrás dela. Chegou a sair do Cantaí, mas ela já estava do outro lado da rua. Quis gritar por ela, entretanto, a imagem dela com Bento na cama lhe veio a mente, e ele parou. Sua respiração ficou entrecortada, e as lágrimas que tanto segurou, escorreram por sua face sem permissão.

Sentiu como se uma parte de seu coração tivesse sido destruído, então gritou em alto e bom som, mas aquele estava mais para o urro de um animal ferido. Cansado, e quase sem voz, caiu de joelhos no chão, ainda chorando.

Perto dali, Giane também sofria. Agarrada ao travesseiro, chorava de soluçar. Seu pai, preocupado, entrou no quarto, e colocou a cabeça da filha no colo.

– Ai, pai, o Fabinho é um cretino, um imbecil, um idiota! - exclamou com a voz embargada - Eu nunca mais quero ver a cara dele. Eu odeio ele, pai! Se você soubesse as coisas que ele me disse... É um cretino!

Seu pai afagava a cabeça da filha, com carinho - Calma, filha, talvez vocês só tenham que esfriar a cabeça e conversar...

– Não, pai! Acabou! Eu não quero esse garoto na minha vida nunca mais! Ele me magoou muito! - soluçou -Tá doendo pai! Faz parar!

O pai ficou ainda mais comovido, então, abraçou a filha, que se colocou em posição fetal. Ali já não estava mais a sua filha crescida, mas a sua menininha.

***

Um pouco longe dali, Plínio, Malu, e Irene estavam conversando, sentados no sofá, quando ouviram a porta principal abrir e fechar em um baque ensurdecedor.

– Fabinho! - exclamou Malu, quando o viu entrando com cara de poucos amigos - Tá tudo bem?!

– Tá tudo péssimo! - respondeu Fabinho, e só aí Malu percebeu os olhos vermelhos de seu irmão. - Ainda bem que vocês estão aqui porque só assim eu falo logo pra todo mundo. Eu num quero mais ninguém falando o nome da Giane na minha frente! A gente acabou e é pra sempre! Ela morreu pra mim!

Todos arregalaram os olhos, abismados.

– Quê?! Mas, o que aconteceu?! Vocês brigaram?! - tentou perguntar Malu. Em vão. Fabinho já tinha entrado no quarto e se trancado.

Preocupadíssima, Malu se dirigiu aos pais - Meu deus! O que será que aconteceu?!

– Plínio, você tem que ir lá no quarto do Fabinho descobrir! - mandou Irene, segurando a barriga.

– Eu?! - Plínio franziu a testa.

– É, pai. Você! A Irene tem razão. Acho que essa é a sua chance de se entender com seu filho.

Plínio franziu ainda mais a testa - Eu não acho que ele vai querer me receber.

– Isso você só vai saber de certeza se tentar. - disse Irene.

– Exatamente! E quer saber?! Acho que é melhor eu ir lá na casa da outra cabeça dura, antes que ela queira se desfazer também da amiga. - disse Malu, já colocando a bolsa no ombro e despedindo-se.

Plínio ficou ainda um tempo sentado, olhando para porta por onde sua fiha tinha acabado de sair. Entretanto ao virar-se para sua esposa...

– Tá bom! Tô indo! Tô indo! Não precisa ficar me olhando com essa cara! - resmungou e levantou indo em direção ao quarto do filho.

Bateu na porta.

– Me deixa em paz! Eu quero ficar sozinho! - gritou o filho de dentro do quarto.

– Fabinho, abra essa porta!

– Não! Vaza daqui!

– Eu não vou embora! E se você não abrir por bem, eu vou pegar a chave extra e entro nessa droga de quarto nem que você não queira!

Exclamou, e alguns segundinhos depois, ouviu o barulho da chave na fechadura.

Quando Fabinho abriu a porta, olhou para o pai com uma expressão misturada, entre fúria e dor - O que você quer?! Veio tripudiar?!

– Óbvio que não! Eu vim porque a sua mãe ficou preocupada, e você sabe que a gravidez dela é de risco...

– Se você veio por causa dela, pode ir embora! Eu não preciso de ninguém, muito menos de você!

O pai dele apertou os olhos, entrou no quarto e fechou a porta, surpreendendo Fabinho, que arregalou os olhos.

– Precisa! Precisa sim! Precisa de uma mãe e de um pai! Sempre precisou! Para com esse orgulho e admite isso de uma vez por todas! Chega dessa sua autosuficiência! Droga, Fábinho! Eu tô tentando me aproximar, ser o pai que eu nunca fui, mas você levantou uma barreira intransponível entre a gente! Mas, agora isso acabou! Porque eu vou ficar aqui no seu quarto esperando até que você venha a mim, nem que pra isso eu tenha que passar a noite toda aqui escutando você chorar! - pausou - Eu sei o que você tá sentindo. Eu também perdi a mulher da minha vida durante um bom tempo. E sofri, assim como você. Por isso... - abriu os braços - Eu quero que você conte comigo. Eu sou seu pai, Fabinho. E você é meu filho... Que quero conhecer e amar!

Fabinho olhou pra ele, e "baixou as armas". Seu ombros caíram, então ele deu alguns passos em direção ao pai, que continuava com os braços abertos.

Foi se chegando aos pouquinhos. E Plínio não conseguiu mais conter as lágrimas, e dando alguns passos também, abraçou o filho, com força, com carinho. Fabinho desabou em seus braços, entregue aquele amor paternal.

– Pai, ela me traiu! A Giane. Eu a amo tanto! Por que que ela fez isso comigo?! Eu mudei por causa dela! Eu pensava em casar, ter filhos... Ela acabou com tudo! Tudo!

Plínio ouvia o filho desabafar, e o apertava cada vez mais forte em seu abraço. Queria confortá-lo em silêncio. Queria que ele soubesse que estava ali para o que der e vier. E isso, a partir daquele dia, era pra sempre. Finalmente pai e filho se entendiam!

***
Após o término do namoro, a semana passou voando. Ambos se evitavam com todas as suas forças. Giane focou tudo na reconstrução da Acácia, enquanto Fabinho curtiu bastante sua boa relação com o pai e se afundou no trabalho.

O problema era que, quando a noite caia, os dois choravam copiosamente, lembrando de cada momento lindo que passaram juntos. Em um desses dias, a lua estava cheia, e os dois, mesmo sem saber, olharam pra ela através de suas janelas, e sentiram saudade.

Eles se evitavam o máximo que podiam. Fabinho não passava mais na frente da Acácia, nem ia mais ao Cantaí. Giane, por sua vez, pediu para Caio que a fotografasse em um outro lugar que não fosse a Crash Mídia. Caio não fez a menor questão. E só ia na Toca ajudar Malu quando ela lhe garantia que Fabinho não ia apatecer naquele dia.

Durante esse tempo, Bento e Camila tentaram se aproximar dos dois. Em vão. Nenhum dera abertura. Giane tratava Bento como um irmão mais velho, enquanto Fabinho tratava Camila com total indiferença. Ou seja, a primeira parte do plano foi um sucesso, mas a segunda foi um total fracasso. Tinham que pensar em alguma outra coisa, pois, no fundo, eles tinham ciência que se os dois se encontrassem, o amor falaria mais alto e aí sim tudo ia por água abaixo.

Mais duas semanas depois, Fabinho tinha acabado de chegar na Crash Mídia, quando Júlia disse que Érico o aguardava em sua sala. Fabinho já não era mais o mesmo. Vivia triste pelos cantos, e a única coisa que ainda o sustentava era o seu trabalho, até que...

– Fabinho, seu tempo esgotou! Ou você dá um jeito de limpar o seu nome, ou infelizmente, você está fora da Crash Mídia! - Érico lhe deu um ultimato.

Fabinho se assustou, então pensou em Camilla, mas especificamente em sua proposta. E finalmente soube exatamente o que faria. O problema era: Será que ela aceitaria?

***
Meia hora depois, Giane entrou na sala de Érico. Ele havia ligado para que ela fosse até a Crash Mídia, lhe garantindo que ela não esbarraria com Fabinho.

Para sua surpresa não era Érico quem a aguardava, mas o próprio Fabinho. Arregalou os olhos, e abriu a porta na intenção de sair, entretanto Fabinho foi mais rápido, e segurou seu braço.

– Não, Giane! Você num vai sair daqui, enquanto não me ouvir! - Giane se virou, e seus olhares se encontraram, e foi como se nunca houvessem se separado. Todas as sensações voltando em cascata. As pupilas alternando entre os olhos e os lábios. O coração acelerado. As respirações ofegantes.

– O que você quer?! - perguntou Giane, se soltando dele com violência.

Fabinho engoliu a seco. Seu corpo pedia... Necessitava daquela mulher. Lembrou do dia em que ela pertenceu a ele. Aquele corpo na sua frente já tinha sido dele um dia. Mas, também foi do Bento, e isso ele não perdoaria nunca. Respirou fundo - Bom, eu te chamei aqui porque eu queria te mostrar isso.

Giane arregalou os olhos ao se deparar com a pasta azul da contabilidade, a que foi roubada no dia em que arrombaram a Acácia - Então, foi você?!

– Foi. Fui eu sim. E me agradeça por não ter tacado fogo naquele lugar porque essa era minha vontade!

– Seu bandido, cretino, imbecil! - rosnou Giane.

– É. Eu sou tudo isso sim. E agora mais do que nunca, você terá motivos pra me odiar ainda mais.

Giane franziu a testa - O que você quer dizer com isso?!

Ele chegou bem perto dela, os rostos a poucos centímetros de distância. As pernas de Giane bambearam - Eu não sei se você lembra, mas uma vez eu te disse que tudo tinha um preço, até mesmo uma maloqueira feito você. - fsegurou o queixo dela, com carinho.

– FLASHBACK ON (primeiro capítulo)

"Bem devagar, como que a provocando, ele foi se levantando. E quando finalmente ficou de pé, disse: - Eu vou, mas eu quero deixar bem claro que eu não desistí. - chegou bem perto do rosto dela - Eu volto pra provar pra todo mundo que o dinheiro compra tudo! Inclusive um maloqueiro que nem você.

Giane franziu a testa. Como a sua pessoa havia entrado nessa conversa?! - Oi?! Eu entendi direito? Cê quer me comprar?

Ele percorreu, com o olhar, desde os pés dela até seus lábios tentadores - Todo mundo tem um preço, Giane de Sousa. E, não sei por que, mas me deu uma vontade louca de descobrir qual é o seu.

Pela primeira vez, Giane não soube o que responder, ou dizer. Ficou assustada com aquilo. - Dá o fora daqui, palhaço!

Ele sorriu de lado porque, de alguma forma, ele sentiu que aquelas palavras a desconcertaram. Saiu, andando de costas, com o mesmo sorrisinho provocante. "

– FLASHBACK OFF -

– Pelo jeito você se lembrou... - comentou Fabinho, ainda fazendo carinho em seu rosto.

Acordando de seus devaneios, Giane se soltou dele - Cê tá é louco!

– Não. Num tô louco não. Eu disse que ia descobrir o seu preço... E descobri. - disse e entregou a pasta azul pra ela.

– E o que essa pasta tem a ver com isso?!

– Tudo. Aí diz claramente que o Bento não paga suas dívidas a um ano. Se continuar assim ele vai acabar perdendo a Acácia com tudo que tem dentro. E você não quer que isso aconteça, né?!

– Óbvio que não!

Fabinho sorriu com ar de triunfo - Ótimo! Era exatamente isso que eu queria ouvir. Pois bem, eu estou disposto a pagar tudo.

– E o que você ganharia com isso?! Sim, porque eu te conheço e sei que isso não sairá de graça!

– Claro que não! Eu não sou otário! Em troca eu quero que você finja ser a minha namorada por um ano. Tempo suficiente para que eu quite toda a dívida.

– QUÊ?! PIROU?! Pra que isso?!

– Você é a mais nova it-girl do país. Se a gente tiver junto, você pode me ajudar a voltar a ativa, refazer meus contatos e trazer novos clientes para Crash Mídia.

Giane achou aquilo tudo um absurdo. Franziu a testa, indignada - E se eu não aceitar?!

– Ligarei para um amigo que cobrará a dívida. E como eu sei que o Zé Florzinha não tem um pau pra dar num gato. Ele será preso! Pena né?! - deu uma risada sarcástica -E aí o que você decide, pivete?!

– Fala isso como se eu tivesse escolha... Mas, eu vou logo avisando que esse namoro é fake, então você nem chegue perto de mim!

– Tudo bem. Mas... - andou em sua direção, e Giane, assustada, deu alguns passos pra trás, até que encostou na parede. Fabinho esticou os braços, segurando a parede, e prendendo-a entre eles - Na frente dos outros, você vai ter que se comportar como uma namorada apaixonada, e talvez... a gente tenha que se... - roçou seus lábios nos dela - beijar.

Ela ficou nervosa, e engoliu a seco - Ok! Mas, só na frente dos outros. Agora eu quero só ver se você vai conseguir viver com o meu ódio. - olhou pra ele, fulminando-o. Soltou-se dele, e saiu batendo a porta com força.

Sozinho, Fabinho disse a si mesmo - Eu consigo sim, Giane, viver com o seu ódio. O que eu não consigo... É viver sem você. - uma lágrima escorreu em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?!?!