Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, mas a semana foi cheia... Feliz demais! Recebi mais duas recomendações! Brigada Isabelle e Angélica! 😍😍😍😍😍❤️❤️❤️❤️❤️❤️



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STSV - Capítulo 21:

– Mas, será que você não está pegando muito pesado com ela não, filho?! - Plínio perguntou para Fabinho, depois que ele explicou todo o "namoro por coveniência".

Eles estavam no escritório. E conversavam com a intimidade de grandes amigos. Parecia mesmo que, finalmente, pai e filho conseguiam se entender. Plínio estava sentado em sua cadeira, enquanto Fabinho dava uma olhada nos livros de sua estante.

Fabinho se virou para o pai - Pesado?! Pesado ela pegou comigo quando resolveu dormir com o Zé-Florzinha! - Ele não escondia seu ciúme.

– Mas, filho, me corrija se eu estiver errado... A Giane não me parece o tipo de garota que faz esse tipo de coisa.

– É. Mas, fez. E vai ter de sofrer as consequências!

– Consequências estas que você vai saber aproveitar muito bem. Estou errado?!

Fabinho deu um sorriso malicioso - Eu ainda amo aquela maloqueira, então, digamos que... Vou saber sim, aproveitar cada minuto.

– Sabia que não era só por vingança, nem para conseguir clientes, até porque, eu quero deixar bem claro que consigo qualquer cliente que você quiser!

Fabinho sorriu com ternura - Eu sei, pai. E agradeço sua ajuda em pagar as dívidas do Zé-Florzinha.

– Era o mínimo que eu podia fazer. - ele levantou e chegou perto do filho, pousando a mão em seu ombro, de forma fraternal - Eu só espero que você saiba o que está fazendo.

– Eu só sei que... Eu quero essa maloqueira de volta... Sem nenhum Zé-Florzinha ou riquinho pra atrapalhar.

Plínio sorriu com cumplicidade. Depois olhou o relógio de pulso que marcava oito horas da manhã - Vai pra Crash-Mídia, agora?!

– Vou, mas antes vou passar numa loja pra comprar flor! - piscou o olho para o pai, que riu, sabendo exatamente o que o filho queria dizer. Ele iria fazer uma visitinha à namorada.

***
– Seis vasos, quinze papéis celofane, e dezoito laços de fita. - Disse Bento, em frente ao balcão, lendo a lista de pedidos para loja.

– Confere. - respondeu Giane, de costas para Bento. Ela estava sentada no chão, ajeitando algumas mudinhas nos vasos - Menos os dezoito laços de fita. Não precisa pedir. No depósito ainda tem um estoque deles - respondeu Giane.

– Tem certeza, Giane?! Porque ontem uma cliente me ligou querendo dezoito buquês.

– Então, melhor eu ir lá atrás pra conferir, né?! - disse Giane, que se levantou e limpou as mãos no avental que vestia - Ah, Bento, os vasos novos chegam hoje?! - perguntou ela, antes de abrir a porta.

– Devem tá chegando. - pausou - Eu só queria botar as mãos no sujeito que destruiu a loja. Ele pagaria centavo por centavo por cada vaso quebrado. - disse Bento, nitidamente irritado.

Pra não falar nada em relação a isso, Giane fez de conta que não ouviu. Se o Bento soubesse que foi o Fabinho quem destruiu a loja, era capaz de matá-lo. Achou melhor silenciar, por isso, sem falar nada, abriu a porta do depósito e fechou-a atrás de si.

– Bom dia, Zé-Florzinha! - cumprimentou Fabinho, quando entrou na loja. - A Giane tá por aí?!

Bento que estava concentrado na lista, levantou o olhar, e ficou furioso ao se deparar com o sorriso cínico de Fabinho.

– O que você tá fazendo aqui?! E o que você quer com a Giane?!

Fabinho franziu a testa, como se não tivesse entendido a pergunta - O que eu quero com a minha namorada?! Na boa, acho que num é da sua conta, né!

Bento arregalou os olhos - Namorada?!

– Ué, a Giane ainda não te contou?! A gente voltou. - sorriu com triunfo.

Nesse instante, Giane saiu do depósito - Num falei que tinha laço de fita suficiente, eu... Fabinho?!

Fabinho foi ao seu encontro, segurou o rosto dela entre as mãos, e beijou seus lábios, demoradamente - Bom dia, pivete!

Aquele gesto de Fabinho pegou Giane tão de surpresa que, por alguns minutos, ela não soube como reagir, e ficou parada, olhando nos olhos do namorado, que sorria, de forma apaixonada.

– Giane, será que você pode me dizer o que tá acontecendo aqui?! - perguntou Bento, furioso, retirando o casal do transe em que se encontravam.

Fabinho virou em direção a ele - Achei que tivesse sido claro. Mas, já que não... Vai, amor, fala pro Zé-Florzinha que a gente voltou. Talvez assim, ele acredite.

Giane cerrou os olhos pra Fabinho, depois se dirigiu a Bento - É, Bento. O Fabinho tá falando a verdade. A gente voltou sim.

Fabinho arqueou as sobrancelhas provocando Bento.

– Eu num tô acreditando que você teve coragem de voltar com esse bandido, Giane!

Giane não conseguia encará-lo. E Fabinho sorria como se tivesse acabado de ganhar um prêmio. Depois, ele foi até Bento e o encarou.

– Eu posso até ser bandido, mas você é bem pior.

– Do que você tá falando, ô seu marginal?!

Fabinho deu de ombros - Num sei. Pergunta pra tua consciência.

Por um instante, Bento "tremeu nas bases" achando que Fabinho havia descoberto seu plano. Contudo, percebeu que se ele soubesse, já teria contado a Giane, e ela não parecia saber de nada.

– Giane, eu tô indo tomar um café lá na tia Salma. Vai comigo?! - desviou o assunto.

– Não. Ela não vai. Vai ficar aqui comigo. - intrometeu-se Fabinho.

Bento fuzilou Fabinho com o olhar, e encarando Giane com desdém, saiu da loja, batendo a porta de vidro com força.

– Pronto. Terminou o seu showzinho com o Bento. Agora já pode ir embora. - Giane disse, com os braços cruzados.

Fabinho virou pra ela - Eu não vim fazer showzinho nenhum, mas, eu não tenho culpa se esse Zé-Florzinha adora me afrontar.

– Então, veio fazer o que aqui?!

– Eu vim porque eu precisava te dar uma coisa... - enfiou a mão dentro do bolso, e retirou um anel. O mesmo que ela jogara no peito dele.

– Fabinho, eu não vou usar isso!

– Vai sim. Faz parte do nosso acordo.

– Eu não me lembro de ter concordado com essa cláusula.

– Quem manda assinar o contrato sem ler as entrelinhas. - Fabinho deu um sorriso malicioso.

– O que você quer dizer com isso, heim, garoto?!

Ele olhou para os lábios dela, com uma expressão de desejo - O que você acha?! - perguntou, rouco.

Giane cerrou o olhar, tentando entender - Quer saber, me dá logo isso! - ela disse, arrancando o anel da mão dele e colocando no dedo - Pronto. Satisfeito?! Agora, será que dá pra você ir embora?! Vai, vai, vai!

Fabinho deu alguns passos em direção a ela, que recuou - Por que você quer tanto que eu vá embora?! - colocou a mão no rosto dela, acariciando com o polegar, e encarou-a, os olhos brilhando - Tem medo de num resistir?!

Giane franziu a testa, e tirou a mão dele de seu rosto. - Que num resistir! Larga mão de ser metido, garoto! - exclamou ela, passando por ele, e indo em direção às flores da vitrine de vidro que refletia a rua.

Chegando lá, fingiu ajeitar alguns jarros, ficando de costas para Fabinho, até que sentiu a mão dele deslizando de sua cintura até seu ventre, abraçando-a por trás. Respirou fundo, numa tentativa de controlar seu coração que batia fortemente.

– Se não é isso, por que tá fugindo de mim?! - murmurou Fabinho no ouvido dela, seus lábios roçando sua orelha.

Depois seus lábios e barba rala percorreram um caminho, desde o pescoço até o rosto dela, aonde finalizou com uma leve e carinhosa mordidinha. Sorriu quando sentiu que ela estremeceu em seus braços.

Giane fechou os olhos, e reunindo todas as suas forças, retirou os braços dele de sua cintura - Para, Fabinho! - pediu Giane, com a respiração entrecortada - Qual é a tua, heim?!

– Qual é a minha?! - perguntou ele, ao mesmo tempo em que segurou sua cintura e a puxou para si - O que você acha...

Giane o empurrou, com dificuldade, se soltando de seus braços - Para, Fabinho! Me solta! O combinado era a gente só se beijar na frente dos outros... E foi você mesmo quem teve essa idéia estúpida. Agora aguenta!

Decepcionado, Fabinho mordeu seu lábio inferior, colocando as mãos nos bolsos - Tá. Se é assim que você quer... Esteja pronta hoje às 9:30. A gente vai pra uma festa.

– Quê?! Tá maluco?! Eu num vou pra festa nenhuma!

– Ah, vai! Vai sim! É a festa do dono de uma rede de super-mercados daqui, e eu quero ele como cliente. Por isso... Se arrume e fique linda! Tchau! - disse, curto e grosso, saindo da loja, em seguida, deixando Giane a ver navios.

Ela franziu a testa e bufou de raiva. Mas, logo se recompôs quando viu através do vidro da vitrine, que o caminhão, com as encomendas da loja, havia chegado.

***
Como combinado, o carro de Fabinho estacionou em frente à casa de Giane às 9:30 em ponto. Ele estava lindo, vestido com sua jaqueta preta. Tinha feito a barba, e caprichou no perfume. Tudo para agradar sua maloqueira.

Desceu do carro, e bateu a porta, que foi atendida por Seu Silvério.

– Ôpa, Seu Sivério! - cumprimentou Fabinho, tímido - A Giane já tá pronta?!

– Entra, Fabinho! Ela pediu pra esperar. - Seu Silvério disse, abrindo a porta e dando espaço pra ele.

Fabinho estava sem graça. Ele tinha noção de que Giane podia ter contado para o pai tudo que ele dissera no término, então, era mais do que natural, seu sogro não querê-los juntos.

– Senta, meu filho, porque, pelo que eu vi, a Giane ainda vai demorar um pouco. - disse Seu Silvério, apontando para o sofá.

Fabinho sentou, e começou a esfregar as mãos no joelho, em um sinal claro de nervosismo. Seu Silvério sentou ao seu lado, mas não lhe dirigiu a palavra. O motivo era sua fissura por um seriado que passava nesse horário.

Alguns minutinhos depois, Giane saiu do quarto. Ela estava linda, vestida com um vestido preto e branco. E nos lábios, um batom bem vermelho, ao estilo, "femme fatale".

Fabinho virou o rosto em direção a ela, e quase ficou sem ar ao vê-la. Levantou, olhando-a de cima a baixo, decorando cada detalhe.

– Vocé tá... Linda! - saiu sem querer dos lábios de Fabinho. Ele não conseguiu se conter.

Um sorriso se formou nos lábios de Giane, que se sentiu um pouco constrangida com o elogio - Brigada... - respondeu, sem conseguir encará-lo.

– Tá mesmo, filha! - Seu Silvério disse, e deu um beijo na face da filha - Dorme em casa hoje?!

Giane arregalou os olhos, e corou - Pai! Claro que eu venho dormir em casa. Que idéia!

– Calma, filha. Só queria saber pra não ficar preocupado.

Fabinho segurou o riso.

– Boa festa pra vocês dois! - desejou Seu Silvério, saindo para o quarto.

– Valeu, pai! - agradeceu Giane, que em seguida olhou para Fabinho, fuzilando-o - Tá adorando, né?! Pois, fique você sabendo que o meu pai não sabe que o nosso namoro é fake!

Fabinho riu - Eu tô dizendo alguma coisa, pivete?! Você que tá aí cheia de neura. Mas...

Parou de falar, fazendo um suspense. Giane ficou impaciente.

– Mas, o quê?! Fala logo!

– Mas... Acho que eu não me importaria se você quisesse dormir lá em casa. - deu um sorriso malicioso.

– Vai sonhando, Fraldinha! - exclamou, e se dirigiu até a porta - E vamo logo que eu quero chegar cedo em casa.

Fabinho deu uma risadinha e saiu atrás dela, porta a fora.

***
Quando Fabinho e Giane chegaram à festa, perceberam que havia repórteres por todos os lados cobrindo cada segundo daquela festa. Estavam na entrada, então, nem que não quisessem, teriam que passar por eles.

– E aí, maloqueira, pronta pra bancar a namorada apaixonada?! - perguntou Fabinho, de forma marota, quando desligou o carro.

Giane revirou os olhos, e tirou o cinto de segurança - Se é o jeito, vamo logo acabar com essa palhaçada. - resmungou, e pegou no puxador da porta, mas antes de abrir, Fabinho a impediu, segurando sua mão.

Ela olhou para a mão dele por cima da dela, e olhou para o lado. Seus olhares se encontraram e estavam bem próximos.

– Deixa! Eu abro pra você. - disse Fabinho, e mais do que imediatamente, saiu do carro, e foi para a porta do carona.

Abriu a porta dela como um perfeito cavalheiro, fazendo Giane franzir a testa, com estranhamento. Estendeu a mão para ela, que demorou alguns segundos observando a mão dele, antes de segurá-la.

Ela saiu do carro, e Fabinho fechou a porta. Depois, ele segurou sua mão, entrelaçando seus dedos. E eles se dirigiram à entrada da festa, sendo autaticamente abordados pelos repórteres que disparavam flashs a cada segundo e os enchiam de perguntas. Todas foram respondidas com todo carinho e atenção por parte de Giane, até que...

– Giane, a gente quer registrar um beijo do mais novo casal. - pediu um dos repóteres - Será que seria possível?!

Giane arqueou as sobrancelhas, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Fabinho segurou sua cintura com uma mão, puxando-a para si. E com a outra, segurou seu rosto, beijando-a, um beijo singelo e rápido.

Contudo, ao separarem os lábios de forma lenta, seus olhares se encontraram, e tinham um brilho diferente de profundo desejo.

Então, a paixão que sempre existiu dentro deles, explodiu, e eles não resistiram, colando seus corpos e aprofundando o beijo, as línguas se procurando.

Os repórteres ficaram em êxtase, clicando cada movimento de lábios e mãos. Giane e fabinho seriam, de longe, o mais apaixonado dos casais. Talvez chegariam até a estampar a capa de uma das revistas mais famosas do país.

O beijo cessou, depois de alguns minutos, e os dois se separaram, constrangidos.

– Tá fingindo muito bem, heim, pivete! - exclamou Fabinho, lambendo os lábios, quebrando o clima.

– Ah, vai te catar, fraldinha! - Giane exclamou, irritada, e passou por ele, indo em direção à festa.

Fabinho sorriu e teve de apertar o passo para acompanhá-la.

A festa transcorria muito bem. Giane e Fabinho conseguiram agradar a todos, inclusive, ao dono da linha de super-mercados, que era jovem, e ficou encantado com Giane.

– Será que eu posso dançar um pouco com a sua namorada?! - perguntou Kléber, o dono da linha de super-mercados, para Fabinho.

Fabinho franziu a testa - Se ela quiser... - disse na esperança de que Giane recusasse.

Kléber estendeu a mão pra ela, que segurou, para desespero de Fabinho. Então, seguidos pelo olhar ciumento de Fabinho, eles foram para o meio do salão.

– Que bom que você aceitou! - disse Kléber ao pé do ouvido de Giane - Vem cá, o que você viu nesse cara?! Cê sabe que pode arranjar coisa bem melhor do que ele, né?! Se é que você me entende...

Giane ouviu aquilo enojada. Olhou para o lado a fim de ver Fabinho, mas ele não estava lá. Parou de dançar.

– Ah, desculpa, cara, mas... Esses sapatos estão me matando. Acho melhor parar antes que meus pés fiquem cheios de bolhas.

Decepcionado, Kléber saiu sem ter a educação nem de se despedir.

– Cara grosso! Eu heim! - exclamou Giane olhando pra cima, por cima das cabeças à procura de Fabinho. - Onde será que esse garoto se meteu?! - perguntou para si mesma.

Nesse instante, uma garçonete passou com uma bandeija de bebidas. Giane não conhecia, e nem era muito de beber, mas, sentindo-se abandonada, resolveu experimentar uma delas. Pediu a mais forte, com bastante álcool.

***
Algum tempo depois, reapareceu no salão, e procurou sua namorada. Avistou-a dançando animadamente com um copo de bebida na mão.

Foi até ela, e percebeu que ela estava mais pra lá do que pra cá. Retirou o copo da mão dela - Giane, já chega, né?!

– Ei, me dá meu copo aqui! - tentou arrancar o copo da mão dele, e cambaleou, quase caindo - Mas, que saco! - Fabinho segurou-a - Me solta! Sai! Eu quero meu copo. Me dá! Mas, que merda!

– Tá bom, Pivete! Já chega! Já bebeu demais por hoje! A gente vai pra casa.

– Não! Eu vou ficar. Tô me divertindo muito aqui! - falou trocando as pernas. - Ah, larga mão de ser chato! - reclamou, batendo de leve no peito dele.

– Você vem comigo, Giane! Agora! - disse Fabinho, segurando sua mão e puxando-a para o carro.

Durante o percusso até o carro, Giane ria sem parar, e trocava as pernas, cambaleando. Quando Fabinho puxou o cinto de segurança dela, Giane sentiu uma grande tontura, e sem que pudesse segurar, vomitou. A sorte é que a porta do carro ainda estava aberta, e ela pôde despejar tudo na rua. Fabinho ficou preocupado, e segurou seu cabelo para não sujar, ao mesmo tempo em que massageava suas costas.

– Hey, maloqueira, quê que cê foi fazer, heim?! - perguntou Fabinho quase que para si mesmo.

Pegou um papel toalha no porta-luvas e entregou pra ela, que limpou a boca.

– Tá melhor?! - Fabinho perguntou, nitidamente preocupado, passando a mão no cabelo dela, com carinho.

– Mais ou menos. Ainda tô sentindo meu estômago embrulhado. - murmurou Giane, com a mão na barriga.

– Mas, acha que vai vomitar ainda?!

– Acho que não.

– Tá. Então, eu vou te levar pra casa. - puxou a porta, fechando-a. Depois, puxou o cinto dela, atando-o.

Giane deitou no banco, fazendo careta. Fabinho deu partida no carro e saiu. Contudo, numa troca de marcha, segurou sua mão, lhe fazendo um carinho.

No caminho, ele percebeu que Giane havia dormido. Ficou imaginando a cara que Seu Silvério iria fazer ao ver a filha naquele estado, e tomou uma decisão...

***


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Notas finais do capítulo

Vou tentar não demorar tá?!
E aí gostaram?!