Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Espero que curyam tanto como eu estou curtindo e escrever... Amei os coments! Brigada pelo carinho!😍😘



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STSV - Capítulo 2:

– Ora, ora, se num é Maria Machadão... Tudo bem?! - disse Fabinho "comendo" Giane com os olhos.

Giane forçou um sorrisinho cínico - Quê que é, ô babaca?! Vaza daqui!

Fabinho chegou perto, e tocou delicadamente o brinco de Giane, que sentiu um frio na espinha. - Tô vendo que tomou um banho de loja, né?! - Fabinho a achou linda, mas nunca admitiria - Olha, vou te falar uma coisa: Num mudou nada, menino! Tá exatamente o mesmo macho acabado que cê era. - Gargalhou com deboche - Não se fala em outra coisa - continuou a gargalhar, despertando a ira de Giane.

– Ah, é...? - disse Giane rindo com cinismo - Vai ver o que o macho mal acabado vai fazer com você, seu panaca! - deu dois passos em direção a ele, que recuou dois passos. Então, desferiu um golpe no rosto de Fabinho, que conseguiu se esquivar.

Giane puxou o braço de Caio - Vambora, Caio! Vambora que esse lugar tá muito mal frequentado.

Caio se soltou de Giane - Quem tem que sair é ele, não a gente. - disse, e empurrou Fabinho.

Fabinho revidou o empurrão - Sai daqui, cara! Tá maluco?! Essa festa aqui é minha!

Giane tentou puxar outra vez o braço de Caio - Vem, Caio! Bora sair fora daqui! Deixa esse idiota engolir essa festa de merda sozinho! - esbravejou - Quer ketchup, Fraldinha?! - provocou, virando as costas pra ele, que segurou seu cotovelo, forçando-a a encará-lo.

– Ô moleque, a educação mandou lembrança!

– Jura?! Pois, eu nem sabia que você conhecia ela. - rebateu.

– Posso saber o que tá acontecendo aqui?! - perguntou Camila, quando se aproximou dos três.

O interessante é que, até então, Fabinho ainda não havia soltado o cotovelo de Giane. E quando o fez, deslizou a mão no braço de Giane até chegar a sua mão, segurando seus dedos por alguns segundo sem fim. Giane olhou aquele gesto sem entender. Levantou o olhar, cruzando com o de Fabinho, que sorriu de lado, com charme, pois percebeu Giane corar. Envergonhada, ela retirou seus dedos, dos dele, com ímpeto.

Fabinho virou pra Camila, que ainda esperava uma resposta - Não tá acontecendo nada demais. Eu só vim aqui cumprimentar um grande amigo meu de infância. Conhece a Giane?!

– Já tive o prazer... - encarou-a, com desdém - Tudo bom?!

Giane, em vez de responder, deu um sorrisinho forçado, e balançou a cabeça em resposta ao cumprimento.

Camila se dirigiu em direção ao amigo, com um sorriso terno - Oi, Caio! Que bom que você veio! - deu dois beijinhos, um em cada lado de seu rosto.

Caio sorriu - Bom te ver também, Camilinha!

Fabinho olhou de um para outro, com a testa franzida - Peraí, cês se conhecem?

– De longa data. O Caio é filho do Cardoso, dono da joalheria Quatre Mondes. E é dono da Luxury. - explicou Camila pra Fabinho.

Fabinho arregalou os olhos - Wow, pobrezinho o rapaz, né?! - deu um golpe de leve no ombro de Giane - Se deu bem, heim, pivete!

Giane estretou os olhos. O que será que ele quis dizer com aquilo? Mas, vindo de Fabinho, não devia ser um elogio, por isso soltou - Ah, vai pra pu... - não conseguiu terminar o palavrão porque Caio foi mais rápido em lhe tapar a boca.

Fabinho riu - Botou roupa bonita, se maquiou, ajeitou o cabelo, mas lavar a boca com sabão que é bom, nada, né?!

Giane revirou os olhos, e puxou Caio pela terceira vez - Caio, vambora daqui logo, antes que eu faça um besteira com esse palhaço!

– Não, não, não! Calma aí, tranqueira! É brincadeira. Precisa sair daqui assim não... Fiquem! - pediu Fabinho, por causa de Caio que, por ser rico, poderia ser de grande influência pra ele. Isso foi o que ele pensou, mas seu coração insistia em dizer algo bem diferente - A festa mal começou. Olha só, a pista de dança tá bombando! Cara, por que você não convida a... - ia falar um dos apelidos de Giane, mas resolveu ser educado, só essa vez - ...Giane pra dançar. Tenho certeza que ela deve ser muito boa nisso. - segurou, com dificuldade, uma risadinha sarcástica.

Camila abraçou o pescoço de Fabinho por trás. Ele segurou suas mãos que estavam em seu peito - E você, Fabinho, não vai me convidar também pra dançar?!

Ele entrelaçou os dedos nos dela, e deu um beijinho no dorso da mão dela - Claro que vou! - virou pra ela, e segurando sua mão, conduziu-a até a pista de dança.

– Esse cara é sempre assim?! - quis saber, Caio, quando Fabinho e Camila desapareceram no meio dos casais que dançavam.

– Não. Magina... Na maioria das vezes, ele consegue ser bem pior.

– Sei... Mas, e aí, gosta de dançar?

Giane fez uma careta - Dançar é chato. O que eu gosto mesmo é de bater uma peladinha.

Caio sorriu, e fez um carinho de leve no queixo de Giane - Sabia que é exatamente isso o que eu mais gosto em você. Giane, você é a garota mais autêntica, sincera e linda que eu já conheci.

Giane corou, e sorriu envergonhada - Que nada, Caio... Eu sou é brigona, desbocada e implicante, isso sim.

– Pois eu num acho. E digo mais: Eu acho que dentro dessa casca de durona, existe uma mulher incrível, doida pra sair, e mostrar a que veio. - disse Caio, com os olhos brilhando.

Giane sorriu. Gostou do elogio. Caio estava sendo bem legal com ela. Tornou-se um grande amigo em muito pouco tempo. Pena que ele nunca se contentaria apenas com sua amizade.

– Mas, e aí, será que a senhorita me daria a honra dessa contra-dança?! - perguntou Caio, fazendo trejeito de cavalheiro.

Giane franziu a testa, sorrindo - Sabe o que é, Caio... - pausou, criando coragem - A verdade é que eu não sei dançar.

Caio riu - Seu primeiro defeito, e isso eu acho que vou poder te ajudar.

Giane riu, e diante da insistência dele, resolveu aceitar - Tá... Você venceu. Eu aceito dançar com você.

Caio sorriu, feliz, e segurando a mão de Giane, com firmeza, conduziu-a até o meio do salão.

***
– Ai! - gritou Caio. Já era a quinta vez que Giane pisava no pé dele, só naquela música.

– Desculpa, cara! Eu te avisei que eu não sabia dançar. E depois dessa, tô começando a achar que tenho dois pés esquerdos.

– Tem problema não, Giane. No começo é assim mesmo, mas, com o tempo cê vai acabar pegando a prática. Vai ver! - Caio tentou tranquilizá-la.

– Não, Caio. Dançar num é pra mim não. Já chega de pagar mico. Vamo deixar isso pra lá! Quero sentar. Esses saltos tão me matando! - Giane disse, e sem um pingo de decoro, retirou os sapatos.

Caio sorriu com sua atitude - Bom, se é assim... Que tal a gente ir sentar naquele barzinho?! - apontou para um barzinho que ficava no canto do salão.

– Só se for agora! - respondeu Giane, já se dirigindo pra lá, com os sapatos nas mãos. Caio foi logo atrás.

Mas, o que eles não sabiam, e nem podiam suspeitar, é que Fabinho, mesmo dançando com Camila, seguia, com o olhar, cada passo que eles davam. Viu inclusive, quando os dois pararam e se dirigiram até o barzinho.

***

Chegando lá, Giane sentou em um banquinho alto, de frente com o barzinho. Mas, sentou, de maneira que, seu olhar se dirigiu para a posta de dança. Se perguntou aonde estaria o Fraldinha. Não que tivesse interessada. Mas, notou que ele tinha sumido desde aquela última conversa que tiveram. Com certeza não tinha ido embora pra casa, já que, era o anfitrião.

– Ei, tá a fim de tomar alguma coisa? - quis saber, Caio, que se encontrava de pé, em frente a ela.

– Um coquetel, seria uma boa.

Aquele barzinho em que estavam, não servia coquetéis. Então, Caio teve de se dirigir até o outro lado do salão, onde havia um outro barzinho, esse sim, com coquetéis. Despediu-se de Giane, dizendo que voltava logo, e rumou para lá. A fila estava imensa, mas seria capaz de enfrentar qualquer coisa, só pra agradá- la.

***
– E aê, maloqueiro! Tá com essa cara de abandono?! - brincou Fabinho, que apareceu do nada, sentado no banco ao lado do dela. Os cotovelos apoiados no balcão que ficava por trás dele.

Ela virou o rosto pra ele, nitidamente emburrada - Olha só, Fabinho, se você veio aqui só pra encher o saco, pode dá meia volta e ir embora. Vai, vai, vai, vai! - Giane o enxotou com um gesto de mão.

– Ixi, esse nervosismo todinho é por causa do almofadinha?! - Giane revirou os olhinhos - Olha só, Giane... conselho de amigo. Se eu fosse você tratava logo de ir atrás dele. Por que, desse jeito, cê vai acabar perdendo teu namorado pra uma modelete aí qualquer.

Giane deu um suspiro profundo, já perdendo a paciência, e virou pra ele, outra vez - Não que seja da sua conta, mas o Caio não é meu namorado.

– Porque cê num quer né?! - Giane olhou pra ele com o canto do olho - Que foi?! Eu só acho que você devia aproveitar... O cara tá apaixonadão por você. - giane revirou os olhinhos - E, vem cá... Num é ele que é herdeiro da Quatre Mondes?

– É, mas ele num tá nem aí pra grana do pai.

– Mas, daqui a pouco o velho morre, daí você vai poder unir o útil ao agradável.

Giane se levantou do banquinho revoltada, ficando de frente pra ele - Caramba, cê é um interesseiro mesmo! Tudo pra você gira em torno do dinheiro. Num vai mudar nunca, né?! Ainda mais agora que descobriu que é um campana.

– Ah, Giane, pra cima de mim?! Num vai dizer que cê ainda acredita em conto de fadas?! - deu uma risadinha sarcástica - Do jeito que tá cheio de príncipe encantado por aí, acho que cê vai acabar tendo que se conformar com o sapo. - continuou rindo em provocação.

– Assim como fez a Camilinha, né?! - Giane literalmete o chamou de sapo. Mas, ele nem ligou, e riu ainda mais. - Sabe o que eu acho?! - ele a olhou, com curiosidade - Que você só diz isso porque nunca se apaixonou de verdade.

– É. Eu nunca me apaixonei mesmo. - começou a rir, como se houvesse se lembrado de algo - Quer dizer, uma vez eu achei que tava apaixonado, mas era cisma.

Giane franziu a testa, depois começou a rir - Ah, não! Num vai me dizer que é por quem eu tô pensando?! - Fabinho rindo, confirmou com a cabeça - Mas, o que é que vocês vêem naquela Amora?!

– Talvez seja a mesma coisa que você vê no Zé Florzinha. Porque, sinceramente, eu não entendo. O cara é o maior mané, Giane. Além disso, ele tá com a Malu. Pega nem bem!

– Não se preocupe, porque desse aí, eu já desencanei faz tempo. Mas, e você?! Por que num aproveita que tá rico e vai atrás da cocotinha?! Ela tá soltinha, soltinha... E doida pra fisgar o primeiro idiota com grana que aparecer.

– Eu não. Num tô a fim de me amarrar em ninguém. Meu negócio agora é me divertir, viajar e pegar tudo que é mulher.

– E você já disse isso pra Camilinha?! - perguntou Giane, quando viu que a criatura não tirava os olhos dos dois. Pobre iludida. Não fazia idéia da peça rara que estava se metendo.

– Ainda não. Só pretendo dizer isso amahã quando a gente acordar na minha cama. - sorriu com malícia.

Giane ficou indignada - Além de imbecil, idiota e babaca, você ainda é um grande cafageste!

Fabinho riu, e se levantou, ficando a alguns centímetros de distância de Giane, que se afastou um pouco. Aquela aproximação se tornou perigosa demais pra ela. Seu coração disparou.

– A maioria das mulheres gostam disso!

– Só se for as cachorras que você tá acostumado a pegar! - rebateu.

Fabinho riu de lado - E você bem que gostaria de ser uma delas, né?!

– Quê?! Cê tá é louco! Olha só, Fabinho... Você é a última pessoa do mundo, por quem eu me interessaria.

– Ah, é?! - Giane confirmou com a cabeça - Pois, você também é a útima mulher do mundo, por quem eu me interessaria.

– Ah é?! - agora era a vez dela perguntar, e ele balançar a cabeça confirmando. O problema é que, nesse exato momento, os olhos de Fabinho foram atraídos pelos lábios carnudos e convidativos de Giane. - Mas, cê sabe... - puxou a mão de Giane, com ímpeto, trazendo-a para si.

Quando seus corpos se colaram, um no outro, a respiração de ambos tornou-se ofegante, e seus corações batiam no mesmo ritmo.

Os olhares se alternando entre os lábios e olhos, fez com que Giane quisesse se soltar, contudo Fabinho não estava disposto a deixar, por isso, enlaçou sua cintura.

Nesse momento, o destino quis dar uma força para os dois, e a música da festa mudou para uma romântica.

Pronto. Essa foi a deixa pra que fosse quebrada toda a resistência de Fabinho, que deslizou sua mão das costa até a nuca da garota, segurando com firmeza, ao mesmo tempo em que colou seus lábios aos dela, de forma exigente.

No começo, Giane tentou se soltar, o empurrando com força, e cerrando seus lábios para dificultar a entrada da língua de dele. Entretanto, Fabinho se mostrou bem mais forte, e nenhum pouco disposto a soltá-la.

Então, aos poucos toda a força de Giane foi se esvaindo, e sem mais conseguir resistir, ela se agarrou a nuca dele, adentrando os dedos em seus cabelos. Ao mesmo tempo em que, entreabria a boca, permitindo que a língua de Fabinho pudesse adentrar e explorar sua boca à procura de sua língua.

E quando finalmente elas se entrelaçaram dentro de suas bocas, o beijo ficou sôfrego, e cheio de desejo...

– Larga ela! - Caio esbravejou, puxando Fabinho pela camisa.

Os dois se soltaram tão bruscamente que, deu pra ouvir um estalo, quando seus lábios se descolaram.

Os dois estavam nitidamente desconsertados. Tanto que Giane não conseguiu nem brigar com ele, ou lhe dar um tapa. O que seria bastante normal em se tratando de Giane.

– Se afasta da Giane, cara! Se num quiser que eu quebre a sua cara! - exigiu Caio.

– Hum, que bonitinho, o cavalheiro defendendo a donzela.

Com raiva, Caio ia partindo pra cima de Fabinho, mas Giane foi mais rápida, e conseguiu segurar Caio a tempo - Deixa, Caio! Num vale a pena. E pra mim, isso aqui já deu. Me leva pra casa!

Caio suspirou, e vencido, concordou em levá-la. Foi na frente, seguido de perto por Giane que tentava apertar o passo para alcançá-lo. Contudo, antes de atravessar a porta da saída, ela ainda arriscou dar uma última olhada pra trás. Fabinho estava no mesmo lugar. Estático. Segurando o lábio inferior, acompanhando-a com o olhar, até que ela desaparecesse pela porta.

– Posso saber, o que te deu na cabeça pra beijar a Giane? - quis saber Camila, arrancando Fabinho do transe em que se encontrava.

Fabinho estreitou os olhos - Camilinha, na boa, eu não tenho que te dá satisfação de quem eu beijo ou deixo de beijar. Então, seja boazinha e vaza daqui, porque eu juro que num tô nem um pouco a fim de aturar piti de menina mimada.

Camila arregalou os olhos - Como você é grosso, garoto! - esbravejou, deu meia volta e saiu enfurecida.

Mas, Fabinho acabou correndo atrás. E pra comprovar a teoria de que certas mulheres gostam mesmo de cafajestes, Camila acabou por perdoá-lo, terminando a noite na cama com ele.

***
Alguns minutinhos depois, Caio estacionou a moto em frente a casa de Giane. Ela foi a primeira a descer, lhe entregando o capacete e correndo para o portão de casa.

– Tá fugindo de mim, Giane?! - perguntou Caio, fazendo com que Giane se voltasse pra ele.

– Não. Claro que não. Eu só...

– Só queria ir embora pra não ter que explicar sobre o beijo. completou - Giane por que você beijou aquele cara?!

Giane se dirigiu até a moto, em que Caio se encontrava ainda montado, e com o capacete na mão. - Eu num beijei ele. Ele me beijou, e... a força! Aquele imbecil, idiota, babaca... Odeio ele!

– Então se é assim, Giane, me dá uma chance! Eu prometo ser o melhor namorado que você já teve na vida. Além disso, eu te protegeria, e nunca deixaria que uma cara como o Fabinho te tratasse daquela maneira de novo.

– Caio, eu não sei se você percebeu, mas... Eu sei muito bem me cuidar sozinha. Só que pensando bem... Tá... Eu aceito namorar com você.

Giane acabou dizendo isso no calor da emoção. Ainda continuava balançada com o beijo trocado com o fraldinha, e isso a estava deixando apavorada. Esperava sinceramente que beijando o Caio, toda a emoção sentida no beijo de Fabinho fosse sentida no beijo de Caio.

Engano seu.

Quando os lábios de Caio tocaram os dela de maneira suave, tudo que ela mais queria era que acontecesse algo para que eles fossem obrigados a parar antes mesmo de terminarem.

Nada aconteceu, então, ela mesma teve de encerrar, com uma desculpa bem esfarrapada - Caio, desculpa, mas é que eu tenho de entrar... O meu pai já deve tá preocupado e...

– Tudo bem... Eu entendo. Não quero no meu primeiro dia de namoro me indispor com o Seu Silvério. A gente se vê amanhã, então?!

Giane sorriu confirmando, deu um último selinho nele, que arrancou a moto, indo embora.

***
Quando Giane entrou em casa, e fechou a porta, S.Silvério estava saindo do quarto.

– Filha, é você?! - ele quis saber, já que as luzes estavam todas apagadas.

– Sou eu sim, pai. Já pode ir dormir tranquilo.

– E como foi a festa? Se divertiu?

– Tirando o fato de que a festa era do fraldinha. Sim. Me diverti muito. O Caio é muito legal!

Enfiou a chave na fechadura da porta do quarto, girando-a, mas antes de abrir, virou para o pai - Ah, a propósito, acabei de aceitar o pedido de namoro do Caio. Boa noite!

– Que bom, filha! Faço muito gosto nesse namoro! O Caio é um garoto... - mas Silvério não conseguiu conpletar, já que escutou quando a porta da filha bateu, demonstrando claramente que ela havia entrado sem escutá-lo.

***
Assim que Giane entro no quarto, se jogou na cama, e as lembranças do beijo com Fabinho lhe vieram a mente como uma cascata. Queria esquecer. Precisava esquecer. Tinha que esquecer. Mas, como?!

Seus pensamentos foram interrompido pelo barulho do celular vibrando em sua bolsa, anunciando a chegada de uma mensagem.

Pegou-o, e visualizou a mensagem que dizia:

"Relaxa, pivete! Eu juro que vou te devolver..."

Giane franziu a testa. A mensagem era de Fabinho, afinal, ele era o único que se atrevia a chamá-la assim. Mas, o que ele queria dizer com aquela frase?! O que ele pegou dela pra ter de devolver? Sabia que perguntar, era fazer exatamente o que ele queria. Mas, quem disse que sua curiosidade a deixava ser indiferente... Por isso, sem mais pensar, digitou:

"Tá maluco, garoto?! O que é que você vai me devolver?"

Enviou, e dez segundos depois, veio a resposta:

" O beijo que eu roubei de você ;)"

O coração de Giane acelerou, e ela sentiu como se milhares de mariposas voassem dentro de seu estômago.

Levantou da cama, com a mão espalmada em seu peito. E foi para o banheiro tomar banho.

Precisava, com urgência, esfriar a cabeça, as idéias... O coração.

***


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Notas finais do capítulo

Deixem coments! Preciso saber se estão gostando pata continuar! Bjuuuuu😘💋