Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Rápido né?! Pressãozinha básica de algumas leitoras hihihihi☺️Adooooooooooro



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478304/chapter/16

STSV - Capítulo 16:

– Eu devia imaginar que aquela proposta da Camillinha tinha alguma coisa. Claro, vocês deviam tá é juntos! E a idiota aqui acreditando que cê tinha mudado!

Fabinho franziu a testa, indignado - Quê?! Cê num pode falar de mim não, pivete! Ou você acha que eu num vi você se esfregando toda no Zé-Florzinha?!

Seus tórax subindo e descendo em um ritmo frenético, e o olhar de fuzilamento recíproco, demonstrava claramente a raiva que estavam sentindo, um do outro.

O silêncio pairou no campinho, entretanto, aquela conversa estava apenas começando.

E a lua estava lá... Linda e cheia.

– Quê que é, heim, Giane? Num vai me dá explicação, não? - indagou Fabinho, quebrando o silêncio. - Porque no meu caso, foi a Camilla que me agarrou. O Maurício e a Malu confirmaram. Você ouviu, né?!

Giane franziu o nariz, fazendo careta - Eu num tenho que te dar explicação nenhuma, cara! Eu tava dançando com o Bento que é meu amigo, meu sócio... Qual o problema?

– Ah, você não sabe?! - bufou - Giane, eu sei muito bem que você é apaixonada pelo Zé-Florzinha desde pirralha! E que esse amor só num foi pra frente porque ELE não quis!

Giane estava cada vez mais indignada - Quê que cê tá falando aí, garoto?! Pois, só pra você saber, naquele dia antes da gente se encontrar no campinho, eu fui na casa do Bento só pra dizer que...

– QUÊ?! Você foi na casa do Bento?!

– Me deixa terminar, Fabinho?!

Mas, ele não deixou... Estava cego pelo ciúme.

– Você foi na casa do Bento. - já não era mais uma pergunta, e sim uma afirmação - Anda, Giane, me diz: O que eu sou pra você? Eu sou um estepe?!

Giane mal podia acreditar no que ele tinha perguntado. Franziu ainda mais a testa - Tá louco, Fabinho?! Se eu quisesse um estepe, eu tinha ficado com o Caio que é muito mais bonito, inteligente e muito mais legal do que você! - disse em tom de deboche.

– Ah, é?! Então, quer saber?! Eu num vou mais perder meu tempo. Cê tá livre pra ficar com o almofadinha que você quiser! - Giane arregalou os olhos - O nosso namoro acaba aqui!

– Melhor o Caio do que um grosso, idiota e babaca que nem você! - rosnou Giane - Ah, e quer saber?! Eu nem sei o quê que eu ainda tô fazendo aqui... - ajeitou a bolsa no ombro, dando meia volta.

– É. Vá embora! Vá embora mesmo! Porque eu não preciso ficar me rastejando atrás de você não. Eu num preciso disso. Tá cheio de mulher atrás de mim.

Ela revirou os olhos, parou de andar, e voltou para encará-lo - Ah, é?! Então fica aí com suas cachorras, idiota! - virou de novo e foi saindo, mas parou quando o ouviu falar.

– Vai pro inferno, maloqueiro!

Sua respiração se tornou rápida e a raiva tomou conta de Giane de uma maneira que, antes que ela pudesse medir as consequências do ato, voltou de novo e desferiu um golpe certeiro no rosto de Fabinho.

Pego totalmente de surpresa, Fabinho virou o rosto, e instintivamente segurou o lado marcado. Depois a encarou, apertando os olhos de ódio. Sua vontade era descontar, contudo, não chegaria a tanto.

– Minha vida era muito melhor antes de você aparecer - desabafou tal qual um menininho - Essa é a primeira e última vez que eu gosto de alguém. - os olhos ficaram marejados.

Giane se arrependeu - Fabinho, eu juro que eu não queria fazer isso. Mas, é que você me irritou tanto que... - engoliu a seco - Desculpa! - respirou fundo - Fabinho, me escuta! Eu fui lá na casa do Bento sim, mas foi pra falar pra ele que eu desencanei, que eu num sinto mais nada por ele, que eu tô com você, e... Que eu tô muito feliz. Quer dizer, tava, né?!

Agora foi a vez de Fabinho se arrepender. Respirou fundo, e segurou na mão dela - Calma aí, Giane, o que cê quis dizer com "tava"?

– Ué, cê terminou comigo, esqueceu?! E pra mim, também já deu. Eu num vou ficar com alguém que desconfia de mim o tempo todo. - indagou, os olhos começando a encher d'água.

– Eu falei isso sim, mas... Foi porque eu fiquei magoado. Cê acha que é fácil, Giane, saber que a mulher que você ama, é apaixonada por outro?!

Giane arregalou os olhos - O quê que cê disse? "A mulher... A mulher que você ama"?

Ele engoliu a seco - É, Giane... Você escutou bem. Eu num tava querendo admitir nem pra mim mesmo, mas... É mais forte do que eu. - puxou a mão dela, de maneira que seu corpo se colou ao dela, e seus rostos ficaram a apenas milímetros de distância - Eu te amo, Giane! - enlaçou a cintura dela. Giane ficou tão atordoada que seus braços ficaram moles, rente ao corpo. E ela o encarava, incrédula. Os olhos de ambos brilhando - Te amo muito! - sorriu, fascinado, suas pupilas percorrendo cada detalhe do rosto de Giane - Te amo demais!

O coração de ambos acelerou, a ponto de quase sair pela boca. As pernas de Giane estavam tão bambas, que ela tinha certeza que se ele a soltasse, cairia no chão.

– Quando eu vi você ali dançando com o Bento, eu fiquei desesperado, eu... Perdi a cabeça. - engoliu a seco, e sua respiração ficou ofegante - Giane, eu não quero te perder! - uma lágrima escorreu em seu rosto, e ele sorriu triste.

Um sorriso começou a se formar no rosto de Giane, que segurou o rosto dele entre as mãos, e enxugou suas lágrimas - Você num vai me perder. Nunca. Eu já sou sua, antes de ser. - ela soltou um risinho, corando - E... eu achei que nunca ia dizer isso...

Ele sorriu, apaixonado - Maaaaas...

Ela retribuiu o sorriso, também apaixonado - Maaaas, eu te amo... Também.

E a troca de olhares foi intensa e cheia de amor. As lágrimas escorrendo em suas faces. Suas pupilas brilhando e percorrendo os rostos, um do outro. A luz da lua refletindo em seus corpos.

Naquele instante, o mundo parou de girar, e tudo em volta deles, desapareceu. Então, sem mais delongas, Fabinho segurou o rosto de Giane entre as mãos, e pressionou os lábios contra os dela. O beijo foi sôfrego. As lágrimas se misturavam, e as línguas se entrelaçavam em suas bocas.

Hold on, to me as we go 🎶
As we roll down this unfamiliar road
And although this wave is stringing us along 🎶
Just know youre not alone
Cause Im going to make this place your home 🎶
Settle down, it'll all be clear
Don't pay no mind to the demons
They fill you with fear 🎶
The trouble it might drag you down
If you get lost, you can always be found 🎶
Just know youre not alone
Cause Im going to make this place your home 🎶

Fabinho desceu uma das mãos para cintura dela, e puxou-a mais para si, pressionando-a contra se contra seu corpo. Respondendo, Giane deslizou as mãos de seu rosto até a nuca, onde seus dedos adentraram seus cabelos, e ela os puxou com "violência". Com a carícia, Fabinho acabou abocanhando a boca de Giane, tornando o beijo mais voraz. A mão de Fabinho subia e descia, friccionando as costas de Giane com vigor.

O desejo era iminente, e eles sabiam que se num parassem ali, ficaria bem mais complicado depois. Fabinho se lembrou de que tinha prometido esperar, por isso, tomou a iniciativa de "cortar" o beijo, descolando, em um estalo, seus lábios dos dela.

Frustrada, Giane olhou pra ele, seus lábios entumescidos e vermelhos pela violência do beijo. Os dois ofegantes, o som das respiraçoes de ambos dava pra se escutar de longe.

– O que foi? - murmurou ela.

– Giane, se a gente não parar por aqui, eu não sei se... - começou a falar, mas foi interrompido quando Giane colocou dois dedos sob seus lábios.

– Sssshhhh num fala nada. - olhou para os olhos e depois para os lábios dele - Só me beija...

Fabinho sorriu, de lado. De alguma forma, ele entendeu nas entrelinhas o que ela quis dizer com aquilo. Por isso, encarou os lábios dela, e capturou mais uma vez os seus lábios, e com os dois braços, enlaçou a sua cintura mais uma vez, apertando aquele corpo frágil contra o seu. Ao mesmo tempo, ela também passou os dois braços ao redor do pescoço dele. E seus corpos se colaram como num só.
Ele a levantou um pouco, de maneira que ela ficou na ponta dos pés. Então, os beijos começaram a descer pelo pescoço, e Giane facilitou bastante arqueando sua cabeça pra trás.

Daí por diante, como num passe de mágica, Fabinho arrombou a porta do quarto de Giane, sem parar um segundo de beijá-la. Imprensou seu corpo contra a porta, que mexeu, e ela quase caiu, mas Fabinho foi mais rápido, segurando-a com mãos firmes.

Os dois estavam loucos, em completo êxtase. Nenhum se dava conta do que estava acontecendo. Só sabiam que estava acontecendo.
Fabinho levou Giane até a parede, mas ela ficou na frente, e o encoxou. As mãos de Fabinho passeando por cada parte do corpo de Giane. O beijo sôfrego, voraz, intenso.

Fabinho virou de novo, e fez com que as costas de Giane fossem pressionadas contra o guarda-roupa. A mão dele desceu desde a cintura, passando pela nádega até chegar a coxa dela. Segurou firme, quase que beliscando, e puxou-a até sua cintura. Depois fez o mesmo com a outra coxa. E Giane abraçou sua cintura com as pernas.

Ele então, com ela escanchada nele, rodopiou por todo o quarto, beijando e puxando seus cabelos com violência.

Eles se devoravam com ardor.

Depois disso, Fabinho levou-a até a cama e jogou-a nela, arrancando um risinho divertido de sua amada. Se pôs em cima dela, encaixando-se entre suas pernas. E o beijo recomeçou. Fabinho usava toda a habilidade de sua língua, lambendo, sugando, a pele fina do pescoço de Giane, ao mesmo tempo em que passava a mão por todo o corpo, tocando seu seio ainda coberto, ainda intocável, e sua cintura, apertando-a.

Entretanto, como numa espécie de brincadeira erótica, ela o derrubou no chão, tendo ele que se apoiar no chão, com os cotovelos. Depois foi pra cima dele, e provocou-o, excitou-o com a velha brincadeira deles do beija ou não beija. Ele por sua vez, começou a roçar as botas em suas nádegas divertindo-se junto com ela, que ria muito.

Depois disso, ela subiu na cama fugindo, sem querer fugir, e ele, entendendo o recado, agarrou a perna dela, puxando-a para si. De maneira que ela ficou sentada, e ele ajoelhado entre os seus joelhos.

Então, eles se encararam de forma profunda, o desejo iminente em seus olhos. Giane segurou o rosto de Fabinho entre as mãos, e ele roçou o nariz pelo rosto dela. E eles sabiam que era chegada a hora de se entregarem sem reservas, sem pudor. Mas, será que Giane estava mesmo preparada? A resposta veio em seguida quando ela se afastou lentamente, deitando na cama, e esperou por ele.

Fabinho se posicionou por cima dela, e passando as mãos pelos cabelos dela, mordiscou seu queixo, seu rosto com carinho, muitas vezes, abrindo os olhos para observar se ela estava curtindo. Numa dessas vezes sorriu ao vê-la entregue, e tremendo em seus braços. Lembrou que era a primeira vez dela. Teria de ter muita paciência e enchê-la de muito carinho. Queria que aquela noite fosse especial... Inesquecível.

Experiente, ele sentou na cama, e ela, mesmo sem entender, sentou também de frente pra ele. Ele sorriu pra ela, que retribuiu. Os olhos brilhando de desejo. Então, ela, com mãos trêmulas, segurou as lapelas da jaqueta dele e retirou-a. Depois, puxou a camisa dele pra cima, mas ficou toda atrapalhada quando chegou na cabeça e ele teve de ajudá-la. Ela encarou o peito dele nu, e Fabinho que tudo aquilo era muito novo pra ela, por isso, com todo carinho, pegou a mão dela, e pousou sobre o seu próprio peito. O contato da palma da mão dela sobre o seu peito nu, provocou uma sensação indescritível em ambos. Foi aí que Fabinho se deu conta que também era a sua primeira vez... Era a primeira vez que iria fazer AMOR.

Como que lendo os seus pensamentos, ela levantou os braços provocando nele um sorriso malicioso, ao mesmo tempo em que, ele subiu a blusinha dando visão a pequena peça de renda que escondia seus seios.

Ela deitou , e ele se posicionou em cima dela, encaixando-se perfeitamente. Seus abdomes se tocaram provocando um frenesi em ambos, prenunciando a entrega. O beijo voltou calmo, a língua explorando cada milímetro de sua boca, depois ele desceu os beijos desde o pescoço, passando pelos seios e indo parar no ventre, fazendo - a arquear suas costas.

Quando ele voltou outra vez a encará-la nos olhos, quis ter certeza de que tudo estava acontecendo por vontade dela, e não por impulso. Não queria que ela se arrependesse. Doeria fundo em sua alma.

– Tem certeza disso? - sussurrou ofegante.

Ela sorriu, e balançou a cabeça em consentimento. E como que dando ênfase a sua resposta, ela levou as mãos até o botão da calça dele, desabotoando. Ao mesmo tempo em que, ele também abria o feixo do sutiã dela.

A partir daí, os dois trataram de se livrar, lentamente de cada peça até ficarem completamente nus. Fabinho, afastou os joelhos de Giane e se encaixou entre eles, de maneira que ela foi sua. Inteiramente sua. Sem reservas.

Os corpos suados, os gemidos, os gritos, que eram calados pelo beijo voraz de Fabinho. A dor da primeira vez misturada ao prazer que Fabinho lhe proporcionava fez com que Giane chegasse ao ápice de sua feminilidade muito mais rápido do que eles imaginavam.

A luz da lua entrava pelas frestas da oersiana da janela de Giane, testemunhando o movimento erótico dos corpos se entregando, e tornando-se um só. Fabinho ficou feliz por satifazer Giane em toda sua plenitude e de se satisfazer como nunca havia acontecido em sua vida. Aquele momento foi mágico, sublime, tanto que, repetiram por mais duas, três, quatro, cinco vezes... O detalhe é que a quinta vez foi a própria Giane quem quis. "A aluna superou o professor".

Depois disso, exaustos, como estavam, eles se entregaram ao sono, caindo um para um lado e o outro para o outro.

Aconchegaram-se, ficando bem abraçadinhos em firma de conchinha. E Fabinho aproveitou que ainda conseguia falar para deixar bem claro pra ela, uma coisa muito importante.

Chegou bem pertinho do ouvido dela, seus lábios roçando sua orelha - Te amo - falou com voz de sono - Muito.

Ela sorriu, com os olhos quase se fechando e murmurou - Também - puxou os braços dele para que ele pudesse colar ainda mais seu corpo no dela.

E agarradinhos, sentindo o cheiro e o calor, um do outro, eles dormiram profundamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sem mistérios no fim, maaaaaas quero reviews! Gostaram da first time desses dois?!?!