Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora! Por favor, não desistam de mim. É que esses dias foi de muito trabalho, mas acho que o 18 sai mais rápido. Brigada pelo carinho!



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STSV - Capítulo 17:

No dia seguinte, Giane dormia de bruços, a cabeça apoiada no peito de Fabinho, e o braço ao redor da cintura dele. Ambos com o lençol até a altura da cintura.
Os raios solares passando pelas frestas da persiana da janela despertaram Fabinho, que abriu os olhos com dificuldade, as pupilas se adaptando à luz. Deu um longo suspiro que fez Giane subir e descer em seu peito. Olhou para namorada que dormia profundamente, e sorriu fascinado. Passou a mão no cabelo dela com carinho e lhe tascou um beijinho no topo da cabeça. Com cuidado para não acordá-la, esticou os braços e espreguiçou-se. Sentiu seus músculos doerem um pouco, e imaginou como ela estaria. Rememorou em seu coração todos os acontecimentos da noite anterior, desde a discussão até a entrega total de corpos e almas. Sentiu-se imensamente feliz, como nunca. Giane era definitivamente a mulher com quem queria passar o resto da vida, e disso não tinha mais nenhuma dúvida.
Seus pensamentos foram interrompidos, ao ouvir um gemido suave de sua namorada, que saiu de seu peito e virou para o outro lado. Fabinho pôde enfim se sentar para terminar de se espreguiçar.
Olhou de lado, para as costas nuas de sua namorada. Aproximou-se, roçou a barba e o nariz nas costas dela, e sorvendo todo o perfume, subiu até o pescoço, aonde deu um beijinho singelo.

– Hmmmm - gemeu Giane, arqueando um pouco as costas.

Ele retirou o cabelo dela que cobria sua orelha, e chegando bem perto, sussurrou com voz de sono: - Acorda, amor!

– Hmmmm vai acordar sua vó, Fraldinha! - murmurou Giane, também com voz de sono.

– Bom dia pra você também - murmurou Fabinho, a abraçando e começando a dar fungadas, e a tascar beijos no pescoço dela.

Ela riu, adorando aquele carinho logo de manhã - Chega! Vá embora! - disse toda manhosa.

Mas, ele continuou, a beijar o pescoço dela - Não vou embora, não vou... - se saiu, um pouco, fazendo charminho - É assim que cê faz, é? Você me seduz, você me leva pra cama, você me faz milhares de promessas e depois você me manda embora, é?!

Ela riu, e virando para o lado dele, segurou o queixo dele, em pinça, e tascou três beijinhos estalados. Depois sentou, dando um leve tapinha na perna dele - Meu pai já deve tá acordando, vai!

Ele se apoiou em um dos cotovelos, e envolveu o pescoço dela com o outro braço, então ela apoiou suas costas no peito dele - Não... E daí... Por favor ... Posso voltar a noite? - perguntou, dengoso, abraçando-a e colocando uma perna em cima dela.

Ela riu preguiçosa, e virando o rosto, selou seus lábios com um beijo, apaixonado - Isso responde a sua pergunta?!

Ele sorriu de lado, com uma expressão travessa, e segurando-a, virou de maneira que, ficou por cima dela, seus lábios a poucos milímetros de distância. Ela olhava pra ele de forma sedutora, intercalando seu olhar dos lábios para os olhos - Ainda não - respondeu, e capturou seus lábios, já se ajeitando debaixo dos lençóis, e por cima dela.

– Huuuum... Huuuum... chega! Chega! - protestou Giane, tentando cortar o beijo e sair de debaixo dele.

Mas, Fabinho não estava disposto a deixá-la sair. Ciente disso, Giane teve de procurar outra maneira. Foi aí, que continuando a beijá-lo, ela girou com ele, de maneira que agora, era ela quem estava por cima. Cortou o beijo, e se apoiando nas mãos, os braços esticados, deu um último beijo, e...

– Deixa eu ir agora... - ela disse, se soltando dele, e levantando.

– Não, não, cê tá louca, cê tá louca, tô precisando de carinho - segurou o braço dela, puxando-a de volta pra cima dele - Cê vai ficar aqui comigo - abraçou sua cintura.

Giane riu, dando um beijinho nele - Deixa de ser fraldinha! - exclamou tentando sair, e deu um tapinha de leve em seu peito.

– Não... Eu num sou fraldinha não. - disse todo manhoso, e segurou outra vez o braço dela, que havia se levantado de novo - Para, para, para... POR FAVOR, FICA AQUI! - gritou Fabinho, puxando a namorada, de maneira que ela caiu em cima dele outra vez.

Então, ela voltou a beijá-lo, morrendo de rir do dengo do namorado, que até gemia entre um beijo e outro.

– Giane, minha filha, você já está acordada? - perguntou, Seu Silvério, batendo na porta.

Ao ouvirem aquilo, imediatamente cortaram o beijo, e Giane tratou logo de tapar a boca do namorado com a mão - Tô, pai! O senhor já tá indo trabalhar? - Giane falou, fuzilando Fabinho com os olhos, quando sentiu ele beijando sua mão, com uma expressão travessa.

– Tô. Quer que avise ao Bento que você vai se atrasar hoje? Já são 10:00, filha!

– Não. Avisa pra ele que ela não vai hoje e... - começou a dizer Fabinho, tendo outra vez a boca tapada pela mão de Giane.

– Fica quieto, Fabinho! - sussurrou Giane por entre dentes.

– Filha?! Tá acontecendo alguma coisa?! Eu ouvi um barulho estranho.

– Não, pai. Relaxa! - respondeu Giane quase que imediatamente, fuzilando o namorado com os olhos - Num tá acontecendo nada. E pode deixar que eu mesma falo com o Bento.

– Tá bom, então. - o pai disse, apesar de desconfiado - Olha, tem pão quente, bolo e café em cima da mesa, viu?! Já vou! Tchau, filha!

– Tá certo, pai! Vou já lá comer. Tchau! - despediu-se Giane, que se levantou, segurando o lençol, quando ouviu o ruído da porta da sala se fechar. Olhou para o namorado que ria sem parar - O quê que te deu na cabeça, heim?!

– Que foi?! Só queria dar um bom dia pro meu sogrão! - respondeu Fabinho, recebendo uma travesseirada na cabeça - Ei, olha a violência! - reclamou, rindo.

– Palhaço! - exclamou Giane, também rindo.

Fabinho sentou na cama, e puxou o lençol que Giane segurava com afinco, cobrindo o corpo - Ei, maloqueira, pra que isso agora? Solta esse lençol! Não sei se você lembra, mas eu te vi nua ontem a noite. - fitou-a de baixo pra cima com expressão de desejo.

– Tá. Mas, agora já amanheceu, e... Solta a droga desse lençol que eu preciso me trocar! - rosnou ela tentando puxar o lençol da mão dele, que só fazia rir, sem soltar. - Ai meu Deus do céu! Qual o teu problema, heim, garoto?!

– O meu problema?! - indagou, ao mesmo tempo em que, puxou o lençol num solavanco, fazendo Giane cair sentada no colo dele, de frente pra ele, uma perna de cada lado. Então, ele segurou suas coxas, e olho no olho, continuou com a voz rouca - É que, depois de ontem, ficou ainda mais difícil resistir a você. Te amo.

Diante da declaração, ela segurou o rosto dele entre as mãos, e o beijou com toda vontade que estava em seu coração. Suas línguas se encontraram e travaram uma luta dentro de sua boca.

Mas...

– A campainha! - gritou Giane, cortando o beijo, e saindo de cima dele com rapidez.

– Não, não, não... deixa tocar! - protestou Fabinho, tentando segurá-la. Contudo, dessa vez, Giane foi mais rápida, e saiu pegando suas peças de roupa que estavam no chão, e vestindo-as com pressa. - Droga! Cê viu a minha blusa?

Fabinho balançou a cabeça em negativa - Não. Veste a minha!

– Tá doido, Fabinho?! Cê acha que eu vou atender a porta vestida na tua camisa. Pirou?!

– É isso, ou atender de sutiã. - sorriu de lado.

Giane bufou - Passa logo essa porcaria de camisa!

Fabinho riu, e jogou a camisa pra Giane que a segurou, e imediatamente vestiu.

– Maloqueira, cê ficou linda com a minha camisa, mas cê sabe que eu prefiro você sem ela, né?!

Giane corou, e revirou os olhos - Ah, vai te catar, Fraldinha! Agora, veste tua roupa e pelo amor de Deus não sai daqui! - pediu ela, abrindo a porta e fechando-a atrás de si.

Sozinho no quarto, Fabinho começou a rir, pegou a blusa dela que havia escondido, e encostando no nariz, aspirou todo o perfume de sua namorada impregnado naquela peça de roupa.

***
Lá fora, a campainha tocava insistentemente, quando Giane abriu a porta. Seus olhos se arregalaram.

– Bento?! O que cê tá fazendo aqui?

– Eu vim ver se aconteceu alguma coisa, já que você não apareceu na loja, nem ligou avisando que ia se atrasar... Cê tá bem?

Giane abriu a boca pra responder, quando ouviu uma voz vinda de detrás dela.

– Tá ótima! - respondeu Fabinho, passando o braço ao redor do pescoço da namorada - Melhor impossível, né, amor?!

Bento arregalou os olhos, e ficou paralisado por alguns segundos.

– Ih, o cara pifou?! - debochou Fabinho - Será que foi a bateria?!

– Num fala besteira, Fabinho! - reclamou Giane dando um tapinha no peito do namorado - Bento?!

– Giane, o quê... Eu num tô acreditando que você fez isso com o... Giane, o seu pai sabe disso? - Bento estava indignado, principalmente quando se deu conta que Giane vestia a camisa de Fabinho.

– O sogrão?! - Fabinho perguntou - Sabe sim. Inclusive, ele deixou um bolo que deve tá uma delícia! Come com a gente, Zé-Florzinha?

– Não. Obrigado. - falou seco.

– Tá bom. Cê que sabe... - olhou pra namorada - Vamos lá, amor! Tô morrendo de fome!

Giane estava completamente envergonhada com a situação, e não fazia a menor idéia de como reagir.

– Vai indo, que eu já vou! - respondeu para o namorado.

– Eu vou, mas vê se não demora, tá?! - deu um beijo nos lábios da namorada na frente de Bento, que durou mais tempo do que deveria. Virou pra Bento - Tchau irmão, abraço, sucesso! - e saiu.

– Giane, logo com o Fabinho?! - indagou Bento, embasbacado.

– E o que é que tem?! Eu já te disse que tô namorando com ele.

– Você ainda vai se arrepender disso, sabia?! O Fabinho não presta! E um dia você vai ter ciência disso.

Giane franziu a testa, indignada - Bento, olha só... Terminou?! Porque essa sua implicância com o meu namorado já deu!

Bento deu um suspiro profundo. Por ele, diria mais um milhão de motivos pra que ela deixasse Fabinho. Mas, achou que aquele não era o momento. - É melhor eu ir... Você ainda vai lá na Acácia hoje?!

– Vou sim. Só vou me trocar e bato por lá. Fica tranquilo!

– Tá. A gente se vê por lá, então! - deu um beijo demorado no rosto da amiga, e virou, indo embora.

Giane acenou pra ele, fechou a porta e rumou até a cozinha.

– Fabinho, qual foi a parte do "não sai daqui" que você não entendeu?! - perguntou Giane, com os braços cruzados.

– Eu não teria saído se num fosse ter escutado a voz desse teu sócio fofolete. - respondeu Fabinho, que se levantou da mesa, e segurando sua mão, puxou-a para si, e enlaçou sua cintura. Giane segurou seus ombros, se curvando um pouco pra trás - Mas, sabe que eu acabei me esquecendo de agradecer a ele...

Giane fez cara de interrogação - Tá doido, Fabinho?! Agradecer ao Bento? Pelo quê?

– Ah, você não sabe?! Se não fosse ele e a Camilla, eu não teria tido a melhor noite da minha vida.

Giane sorriu - Ah é?! Eu pensei que EU tinha te dado a melhor noite da sua vida...

É... - fez careta de desdém - Até que você deu pro gasto.

Giane riu - É o quê...?

Fabinho riu também, e apertou um pouquinho mais a cintura dela, seus rostos a poucos milímetros - Cê tá louca... - falou rouco - Ontem você foi incrível! - segurou o queixo dela com carinho. Os olhos de ambos brilhando - E por isso, agora eu quero você sempre.

Giane sorriu, encantada - Eu também. - deu um suspiro, como que criando coragem - Fabinho, eu preciso dizer que... Que... Eu te amo... Muito.

Ouvindo isso, Fabinho abriu um sorriso, e, segurando seu rosto entre as mãos, lentamente, levou seus lábios ao encontro dos dela, em um beijo suave e cheio de amor.

Logo em seguida, sem parar de beijá-la, Fabinho se baixou e levantou-a no colo, levando-a de volta para o quarto.

***
Mais tarde, Fabinho chegou na Crash Mídia, com um sorriso de canto a canto da orelha.

– E aê cambadinha! Bora trabalhar?!

– Ih, Fabinho que bom humor é esse? Vem cá, isso tudo é por causa da Giane? Cês tão se pegando, é? piscou o olho pra ele.

– Se pegando não, querida. Namorando. Cê sabe o que é isso?! Não né?! Liga pro Edu, marca um encontro, quem sabe um dia ele te leva a sério! - deu uma risada de deboche.

Júlia fez uma careta, indgnada - Mas, nem apaixonado, você deixa de ser grosso, né?! Seu caso é um caso perdido mesmo!

Fabinho riu com sarcasmo - É verdade... Doce eu só sou com a minha garota. E só com ela. Agora... Vamos deixar de papo furado que a gente tá com um montão de coisa pendente. Cadê aquele slogan que você me pediu pra dar uma revisada?

Júlia bufou - Vou mandar pro seu email agora.

– Já era pra ter mandado. Mas, tudo bem. Agiliza aí que eu vou dar uma ajeitada na nova campanha. - ligou o notebook.

– Fabinho, na minha sala, AGORA! - mandou Érico quando chegou na Empresa.

Fabinho se levantou e seguiu o sócio até o escritório.
Chegando lá, Érico pediu para Fabinho entrar e fechar a porta.

– Fabinho, eu vou direto ao assunto. Você tem uma semana para resolver aquele problema... Do contrário, você está fora da Crash Mídia, queira a Sílvia ou não!

Fabinho arregalou os olhos. O Érico literalmente deu a ele um ultimato. Ficou preocupado, pois não fazia a mínima idéia de como resolver aquilo.

***
– Vai ficar com essa cara de bundão pra mim o dia todo? Porque se for, avisa pra eu poder cuidar das flores lá na estufa, e ficar bem longe de você. - reclamou Giane para Bento que, até então, não tinha lhe dirigido uma só palavra.

Eles estavam podando algumas plantas. Cada um cuidava de um jarro. Ambos estavam de costas um para o outro.

– E você acha que merece depois do que eu presenciei hoje lá na sua casa?! - perguntou Bento sem virar para a amiga.

Giane bufou, e virou pra ele, segurando uma tesoura - Ai meu Deus do céu! Bento, tenta entender, cara, eu tô namorando com o Fabinho. É mais do que natural que eu... Bom, que eu... Ah, você sabe!

Bento deu um suspiro, e virou, ficando de frente pra ela - Giane, eu posso te fazer uma pergunta?

– Contanto que não tenha a ver com o fato de eu estar namorando com o Fabinho. Pode.

Bento se aproximou dela, e tocou de leve seu rosto - Giane, será que num ficou nadinha daquele sentimento que você disse sentir por mim?

Giane arqueou as sobrancelhas, e tirou a mão dele de seu rosto - Desculpa, Bento, mas... Não. Nenhum resquício daquele sentimento. - pausou - Eu amo o Fabinho. Amo de verdade. Sei que parece loucura, mas... É o que eu sinto. E se você for meu amigo de verdade, vai entender...

Bento se afastou dela, com asco - Isso nunca! - rosnou - Giane, eu nunca vou aceitar você com o Fabinho! Nunca!

Giane franziu a testa assustada com a atitude do amigo - Bento, o que tá acontecendo com você, cara?! Ultimamente você tem agido tão estranho que tá me dando até medo, e... - parou de falar ao sentir o celular vibrar no bolso. Olhou no visor, e atendeu - Oi, amor! - Bento bufou e saiu batendo os pés - Não. Ainda tô aqui na Acácia. Por quê?! Ir na toca do Saci com você?! Num sei se é uma boa idéia, mas... Tá bom! Eu vou com você. Quinze minutos?! Ok! Tô te esperando, então! Beijo!

Desligou e sorriu. Já estava na hora mesmo de fazer as pazes com Malu, afinal, ela passou de rival a cunhada. E se desse sorte, ganharia também uma grande amiga.

***
Alguns minutinhos depois, Giane e Fabinho chegaram à Toca do Saci de mãos dadas, sendo recebidos por Malu com um forte abraço.

– Ai, gente, tô tão feliz que vocês estejam aqui! - comentou Malu, entusiasmada.

Fabinho sorriu - E aí, como é que a gente pode ajudar?! Aproveita que hoje eu tô solidário!

Malu riu - Você pode ajudar o Mau. Ele tá pintando a sala de aula. E a Giane podia me ajudar com a decoração. Isso é, se ela quiser, né?! - sorriu sem graça.

Giane sorriu com ternura - Eu quero sim, e aliás, eu queria te pedir desculpas, Malu, por eu ter sido tão chata com você algumas vezes - deu de ombros - E se você quiser ser amiga de uma casca grossa... - abriu os braços.

– Eu vou adorar! - respondeu Malu, recebendo o abraço com um sorriso de orelha a orelha - Ainda mais agora que você virou minha cunhadinha. E olha só, eu vou dizer uma coisa: o meu maninho deu a maior sorte.

– Ih, Malu, fala isso não! Essa garota já é metida, agora mesmo é que vai ficar insuportável. - resmungou em tom de brincadeira, Fabinho.

Giane riu - Olha só quem fala...? O metidinho!

– Mas, fala a verdade! Você é apaixonada por esse metidinho aqui, né?! - perguntou, sorrindo com charme.

Nesse instante, Malu vendo que estava sobrando ali, saiu de fininho.

– Hum, quem disse que eu sou apaixonada por você?! Tô nem aí pra você, seu babaca! - exclamou mexendo no cabelo.

Fabinho riu e imitou o gesto dela - Huuuum... Tô nem aí pra você... - enlaçou sua cintura e puxou-a para si. - Vem cá pra eu te ensinar modos, que cê tá muito rebelde.

E os dois se beijaram, ardentemente.

***
– Então, Bento, você vai ou não vai executar o plano? - perguntou Camilla.

Eles estavam sentados, um de frente para o outro, numa delicatessen.

Bento bufou - Vou. Eu quero o Fabinho fora da vida da Giane!

– Ótimo! Porque eu quero o Fabinho pra mim. Agora... Você tem de fazer exatamente como eu te falei pra que nada saia errado. Nada.

– Pode deixar... A Giane confia demais em mim. Vai ser fácil!

– E deixa que com o Fabinho eu me viro. - piscou, e sorriu de forma irônica - Boa sorte para nós dois! - estendeu a mão para Bento que a apertou. Os dois se olharam, já, com expressão de vitória.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês acham que vai acontecer?! Quero reviews! 😍😘