Good Feelings escrita por Madalena


Capítulo 4
Capitulo 4- I do not need your help


Notas iniciais do capítulo

oiee demorei mais já cheguei com um cap saido do forno kasjdasjd
enjoy....



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• Apos todo aquele desentendimento na sala de aula o sinal bateu e todos foram em direção a saída e para não ser pisoteada por aqueles animais sai pelo estacionamento, me senti sendo seguida por todo o trajeto, só posso estar ficando paranóica depois de tanta pancada na cabeça... Ao longo do trajeto acabei querendo passar por onde fui a ultima vez e vi que aquela maldita pichação ainda estava lá. -belo trabalho o Salvatore fez não acha?- aquela voz que sempre me fez ter vontade de vomitar quando ouvia agora somente fez meu estomago embrulhar já que nada nele havia para eu expulsar subitamente, me virei e pude ver Katherine, April, e Rose, o trio das vadias dando risada, e então fui tentar dar a voltar pra sair de lá mais April me impediu empurrando meu corpo de volta onde estava -quanta pressa pequena Gilbert- as três foram me cercando fazendo que a minha volta não desse para eu sair e elas fazendo aquilo já sabia o que iria acontecer. -sabe falei com Brian na saída agora e ele disse que gostaria muito de saber por que aquele aluno novo te defendeu, será que você está dando pra ele sua putinha? Deve ter sido só pena porque ninguém iria foder essa sua buceta nojenta sua desprezível... Porém o caso é que Brian ficou com muita raiva, e já que ele não pode bater em mulher, na verdade em você ele pode mais ele não vai então ele pediu para darmos uma pequena liçãozinha em você e ele depois cuida daquele gatinho do sotaque delicioso. - katherine sorriu com ar superior e suas palavras me fizeram arrepiar da cabeça aos pés, e então as outras duas me pegaram cada uma pelo braço me deixando só com os movimentos da pernas livre e Katherine se aproximou me empurrando contra o muro fortemente me fazendo grunhir de dor quando minhas costas bateram contra o concreto duro -tão fraca, nunca fez nada, nunca se quer revidou um xingamento né Gilbertizinha? Quase sempre eu acho que você gosta de apanhar não é, tanta surra que você levou esse ano e em nenhuma sequer você tentou se defender, a não ser uma vez eu que você tentou me chutar e apanhou mais do eu previa... - disse cada palavra com sua boca imunda bem ao meu ouvido puxando meu cabelo a cada frase mais forte me fazendo sentir uma dor insuportável no coro cabeludo, e quando acabou de falar sua mão desceu ao meu pescoço onde ela passou seus dedos nele e o apertou fortemente fazendo o ar sair de meus pulmões e eu ofegar cada vez mais com suas duas mãos o apertando como se fosse uma bexiga que ela iria amarrar sem deixar nem um pouco de ar escapar, já em desespero só ouvindo as risadas estrondosas delas levantei meu joelho pondo força em uma joelhada em sua coxa a fazendo rir mais ainda -ah Eleninha sua defesa é tão fraca quanto você, qualquer dia vou te ensinar uns golpes bem legais... A não quer saber por que você não aprende agora esse aqui- E sem nenhum esforço senti meus olhos se encherem de lagrimas e a dor invadir meu estomago apos duas fortes joelhadas em meu estomago -a soltem- pediu as outras e senti meus pulsos livres, para por em meu estomago como se aquele ação aliviasse a dor ou me protegesse de outro golpe, e minha garganta ardia com o ar que a adentrava, puxei um lufada de ar e olhei para cima e as vi com sorrisos arrogantes no rosto e prontamente Katherine me derrubou no chão com uma facilidade como seu eu pesasse equivalente a um graveto, e de joelhos no chão a sua frente pude ver o cabelo loiro de katherine -LEVANTA SUA VADIA!- junto com suas palavras brutas e rudes, um forte empurrão com seu pé ela deu em mim fazendo-me desta vez me deitar ao chão-SUA FRACA! EU NÃO SEI POR QUE VOCE AINDA ESTÁ VIVA, SUA PRESENÇA NESTE MUNDO E TÃO DESCARTAVEL QUANTO A DA SUA MÃE!- aquela frase me fez perder todo sentido e eu só sentia dor. -VOCE E A SUA MÃE DUAS VADIAS ELA JÁ MORREU SO FALTA VOCE!- Já não ouvia mais nada a não ser um chiado em meu ouvido e o barulho do meu coração que estava tão acelerado que poderia parar em segundos, suas palavras rondavam minha mente com um abelha persistente em me ferroar, eu tentava me esquivar mais nada adiantava eu tinha sido atingida e a dor era tanta... -SUA PRESENÇA NESTE MUNDO E TÃO DESCARTAVEL QUANTO A DA SUA MÃE!- -ELA JÁ MORREU SO FALTA VOCE!- essas palavras se repetiam em minha cabeça cada vez mais alta, cada vez mais me ensurdecendo, cada vez mais me torturado pouco a pouco, junto com seu pé que esmagava meus pulmões me fazendo ofegar sem ar. -QUE PORRA QUE ESTÁ ACONTEÇENDO AQUI? SAIAM DE PERTO DELA- Ao longe pude ouvir uma voz feminina que ai se repetindo e se aumentando, como se tudo aquilo fosse um efeito colateral de alguma droga e tudo estava voltando ao normal... Pude ver entre as pernas de Katherine Caroline de longe correndo em minha direção juntamente com Klaus - seus heróis chegaram Gilbert- Podia sentir a acidez em sua voz e seu pé saiu de meu peito e pude respirar novamente mais senti um forte chute em minhas costelas e me curvei no chão me contorcendo com a ardência em minhas costas -vamos embora Kath eles estão chegando- saíram de minha vista, e eles já estavam a alguns metros perto. -QUANDO O BRIAN VOLTAR PRA ESCOLA ELE VAI ACERTAR AS CONTAS COM VOCE TAMBEM NOVATO!- Ouvi de longe a voz de Katherine e eles já estavam do meu lado e Caroline se agachou perto de mim e levantei meu tronco com esforço e fiz o possível para me afastar deles até sentir minhas costas baterem novamente contra o muro, e pus minhas mãos em frente ao corpo como se me defendesse dela me encolhendo toda

–ei, ei calma, eu não vou fazer nada, só quero te ajudar. - sua fala mansa e serena me fez querer sair da defensiva, porém meu medo prevaleceu fazendo-me continuar com os braços no mesmo lugar

–olha Elena né?- perguntou se aproximando e concordei minimamente com a cabeça

–então deixe eu lhe ajudar, por favor- sua persistência me fez ficar intrigada, porque querem me ajudar? Ela nem me conhece. Não lhe dei resposta e ela estendeu sua mão para me ajudar a levantar, porém não aceitei também, e pude a ver bufar frustrada e olhar para Klaus acompanhei seus movimentos, ele veio para o lado dela me encarando com um olhar furioso e apenas abaixei a cabeça me encolhendo mais com medo de fazem algo mais a mim e sentindo toda a dor se alastrar novamente em meu corpo me fazendo grunhir, mais sem olhar para nada somente senti braços em volta do meu pescoço e atrás de meus joelho e logo percebi que já não estava mais no chão, me permiti olhar pra cima e vi um maxilar bem marcado com barba feita e cabelos meio enrolados loiros e me dei conta que os braços que me seguravam eram o de Klaus e me senti totalmente constrangida e sem reação -me solta- minha fala saiu mais baixa do que eu imaginava e rouca, mais ele não me respondeu só continuou andando e ao seu lado Caroline estava com minha mochila e com chave de carro e a vi apertar o alarme e de longe o barulho invadiu meus tímpanos e percebi que me iria por no carro de algum dos dois, e me mexi para tentar sair mais em vão, e seus braços se apertaram mais contra mim e mesmo que fosse estranho me senti confortável... Já sendo colocada no banco de trás do carro, obrigada, estava encarando os dois em minha frente que faziam tipo uma barreira para eu não me levantar, apenas queria ir para casa deitar e passar algo que aliviasse a dor horrível que sinto em todo meu corpo.

–eu preciso ir embora dá pra me dar licença- Já estava farta de tudo aquilo porque eles estão querendo tanto me ajudar, primeiro na sala e agora aqui, o que eles tanto querem comigo?

–nossa um obrigado seria bom. - Klaus disse sorrindo torto e com desdém

–eu não pedi ajuda em nenhum momento- retruquei, pois eu não quero que eles fiquem na minha cola como seguranças o máximo que ira acontecer é eles apanharem também, pois Brian tem os amigos mais brutos que já vi em minha vida.

– meu deus dá pra vocês parar, Elena diga aonde é a sua casa- Caroline entreviu.

–não preciso, eu só quero ir embora!- continuei com o meu mesmo discurso e vi Caroline revirar os olhos novamente. -só queremos te ajudar pare com isso! Não iremos te machucar- sua fala alta e sem um pingo de paciência me assustou

–mais por quê? O porquê de tudo isso eu nem conheço vocês e vocês muito pior conhecem- Disse logo já não me aguentava de tanto mistério, minha voz baixa não passava de um sussurro, eu já não aguentava manter meu corpo nem sentado, todos meus músculos queimavam e ardiam e sentia um dor terrível no estomago como se já não bastasse àquela fome desgraçada ele ainda está dolorido...

–a... É... Bom Elena sabe aquela pichação que fizeram lá naquele muro?- disse com bastante cautela e estranhei-a ter tocado neste assunto e neste momento, porém não hesitei em somente assentir com a cabeça, pois sabia que minha voz iria sair chorosa somente por relembrar isto. -então é... Que sabe tem uma pessoa que fez isso, porém não foi ela foi outra e, pois a culpa nela e essa pessoa que dizem que foi ela me pediu pra descobrir quem foi,porém ele não sabe o que acontece contigo- Caroline disse, mais nada entendi do que saiu de sua boca

–o que? Eu não... Como assim? Quem é quem?-

–olha segunda feira alguém pichou aquilo sobre você e, pois a culpa em Damon Salvatore, mais não foi ele eu tenho certeza, ele nem te conhece- só de ouvir aquele nome senti meu corpo congelar de medo

– como você sabe? É claro que foi ele, ele é um monstro, porque está o defendendo?-

–Porque ele é meu irmão... Olha Elena você não pode acreditar mais eu o conheço eu sei que ele nunca iria fazer isto sem motivos algum, ele já fez muitas besteiras mais ele é maduro o suficiente pra dizer o que ele fez e se disse que não foi ele não foi. - eu já não podia escutar mais nada eu, não queria, eu não era capaz, pois meus sentidos ao ouvir a palavra "irmão" me fez auto defender eu já havia apanhado hoje e se ele fez aquilo sem ao menos me conhecer por algum motivo desconhecido a mim, ela e Klaus poderia muito bem fazer algo comigo

–eu... Eu preciso ir embora-

Minha mente estava um turbilhão de coisas sem nexos e todas falas de Katherine se passavam novamente na minha cabeça e ficava se repetindo novamente e novamente, se repetindo se repetindo

–você não entende né queremos te ajudar, ele não fez nada acredite... Eu queria te ajudar, ser sua amiga, Elena eu não acho certo o que você passa isso é desumano é... É... - ouvia sua voz tremula e a olhei estava ponto de desabar em lagrimas com seus olhos marejados, porque chorar? Eu que sofro não ela, aposto que se deliciou em me ver naquele chão se contorcendo de dor.

–eu também não acho certo, mais continuo a apanhar e nada e ninguém vai mudar isso a não ser o tempo, o tempo de seu sair desta maldita escola ou desse mundo!- me levantei com dificuldade passando por Klaus e Caroline que me olhavam angustiados e com pena

– Elena volte não foi nada... Ouvi Klaus querer explicar mais o cortei antes

– não... Só me deixem finjam que não me conhecem o que é verdade, é melhor sermos inimigos do que amigos isso nunca ira dar certo eu... Eu... Só... Adeus- em passos lentos e cambaleantes fui até o fim do estacionamento e passando pelo portão, me veio a mente vontade de visitar Tyler, meu traficante pedir algo mais forte mais me lembrei que ainda tinha maconha em casa e não queria me viciar tanto em drogas.

...


Running with the streetlights

Laughing at the grave

He swears he's gonna give it up

It's never gonna be enough

I just wanna be there

When you're all alone

Thinkin' 'bout a better day

When you had it in your bones



Ouvir aquela melodia adentrar em minha mente parecia tocar meu corpo como se eu fosse uma simples tecla de um piano, sua voz me acalmava me induzia ao transe mais pacifico que devia existir como pode um simples cantor e um baseado não faz, bom de simples ele não tem nada sua voz é tão perfeita nunca ouvi igual... Deitada na cama com os braços abertos esperando meus cortes pararem de sangram de tão recentemente feitos, ouvia minha banda favorita tocar baixo ao meu lado me proporcionando mais um pedaço do meu paraíso particular junto com meu cigarro de maconha...


I see you in the evening

Sitting on your throne

Playing with a fireball

And posted up against the wall

I just wanna hold you

Take you by your hands

And tell you that you're good enough

And tell you that it's gonna be tough

This could be the end

O fim ... Sempre penso no fim, quase sempre penso em acabar com toda esta dor que se alojou em mim já faz parte do meu corpo, porém ainda tinha Esperanças de um dia eu me livrar de toda esta dor e de todos os problemas, ser livre...

Runnin' from the streetlights

Shinin' on a grave

Once you had the good stuff

Never gonna fill you up

I wanna be the one who gives you my world

And gives 'em all the feeling in it

Just a little taste of it


Mais via que a cada dia piorava tudo, sozinha, eu só queria desistir de tudo, não me importar em saber o que me espera amanhã ou depois, eu não tinha mais nada, não tenho uma família... Eu não tenho um lar...

'Cause I ain't got a home

I'll forever roam

No I ain't got a home

I'll forever roam ...

I ain't got a home...

Traguei pela ultima vez e me veio em mente de como seria passar o dia ao lado daquele desgraçado do Damon Salvatore sem ninguém pra nos garantir que ele não iria me matar e guardar meu corpo em algum armário... Pensando nisso senti meus olhos pesando e aumentei o volume do cd e acabei pegando no sono com a sensação do paraíso invadindo meus tímpanos...


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Notas finais do capítulo

eee isso ae pessoal até a proxima >.-
link da musica :
http://www.vagalume.com.br/kings-of-leon/the-end-traducao.html#ixzz2vYgOdHKo
xoxos comentem