Um refugio imaginário escrita por Anna Vivian


Capítulo 4
Irmãos de alma


Notas iniciais do capítulo

ai que felicidade e postar aqui, meu coração pula de alegria
quero agradecer as pessoas que comentaram, fico muito feliz com seus comentários então um grande beijo.
espero que gostem desse capitulo, ele e um pouco mas fraquinho que os outros mas mesmo assim espero que gostem.



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– Vovó por que parou? – Mayara filha de Carmem perguntou, seus olhos brilhavam a cheios de esperanças, sempre amou as estórias da avó, guerreiros princesas e sereias, mas essa era a melhor de todas, estava louca para saber mais assim como suas irmãs e primos, seu coraçãozinho pesava pela falta que seu pai fazia, ele vivia trabalhando e nunca ficava um dia inteiro em casa, ele saia de manha em quanto ela dormia e chegava depois que ela ia se deitar – não vai mas contar a história?

– você e seus primos não preferem ir brincar enquanto e dia? – ela sorriu docemente para as crianças – a ventania da noite passada deixou uma bela camada de neve onde poderão brincar de boneco ou de guerra de neve, sei que mas cedo vocês brincaram.

– e, o tio Dean brincou com a gente – Julia pronunciou-se, estava sentada ao lado de sua irmã mas velha Simone – ele parecia triste, mas nos o alegramos, ne tio – ela sorriu virando o rosto para Dean que estava sentado ao pé da escada com jasmim, ela tinha seu braço junto ao dele, ele olhou para as crianças e lançou lhe um sorriso, tão cheio de afeto quanto de tristeza.

– verdade, vocês me alegram da formas que mas ninguém consegue – ele olhou de soslaio para Ivone que estava em pé no batente da porta, mas voltou sua atenção para as crianças – bem crianças, eu preciso ir ao centro pois esta tendo muitas tempestades ultimamente, e precisamos de mantimentos a inda mas por que os Homens da casa estão chegando – ele levantou-se e piscou para as meninas que riram – me sinto privilegiado e meio incomodado por tanta beleza feminina em minha volta.

– tenho coisas pra resolver na cidade, poderia me da uma carona ou me deixará dirigir sozinha até lá – a anciã olhou para ele e sorriu, ele coçou a cabeleira negra que circundava seu rosto e mergulhava em seus ombro largos, seus olhos negros a encararam por um momento severos em seguida preocupados, mas cada sentimento desfavorável ao pedido dela se foi ao lembrar que mesmo pra uma ”sogra” ela sempre o apoiou em seus momentos difíceis, ele conhecia aquela bondosa mulher dês de sua infância, foi ela que o ninara nas noites tormentosas em que ele sonhava com o acidente de seus pais, ele crescerá em sua casa, trataram-no como a um filho, um irmão. Ele nunca diria não a mulher que estava em sua frente. Mas ele sabia que ela não estava bem de saúde, que ela vinha se sentindo mal a um tempo, foi por isso que tirou uma licença de um mês da impressa simplesmente para passar o fim e o começo do ano com ela, ela merecia, e se e importante ela ir ela iria, mesmo doente, se esse fosse o desejo dela, pra fala a verdade ele cuidaria dela. Ele sorriu e disse:

– claro minha cara dama. Crianças vão brincar pelo resto da tarde, quando a gente voltar ela continua.

Papai me leva? – Jheny correu para os braços do pai que a segurou no colo.

– claro princesa – ele passou a mão no rosto iluminado de felicidade da pequena.

– ela não vai – Ivone andou ate a frente de Dean e pegou Jheny de seus braços – ela fica

Jheny começou a chorar, todos da sala os encararam, jasmim levantou-se e olhou para a irmã enquanto segurava o braço de Dean e disse:

– deixe a criança ir irmã, deixe jheny com o pai

– Jas, por favor deixe, e melhor mesmo – ele ofereceu um pequeno e sorriso, mas sem felicidade ou simpatia, ele estava vazio, jasmim sempre via aquele sorriso nele, pobre homem, amava sua irmã com todas as forças e só queria o bem d todos, uma alma tão doce quanto mel, os cabelos sempre tão negros e o sorriso branco, os movimentos tão suaves quanto a neve que cai no inverno, um belo homem de fato, ela sempre desejara um assim para ela mas não encontrou.

– sempre protegendo ele, sempre ao lado dele – Ivone deu-lhe um de seus sorrisos mortais e venenosos, se Carmem era mau humorada, Ivone era venenosa, ela lançou lhe mas um sorriso venenoso, mas esse era diferente, avia nojo e raiva – não me surpreenderia se tua filha fosse filho dele, sei dos seus segredinhos maninha, sei mas do que você pensa

– chega Ivone, cala-te, não vê que esta assustando suas filhas e suas sobrinhas? – ela olhou para jasmim que esta as crianças, elas abraçavam umas as outras, Jheny estava com os olhos cheio de água, Dean estava corado, como ele permitiu que essa discussão se alarmasse tanto? Estava envergonhado – Dean querido, leve-me. Jasmim, Elisa ajude a, Carmem cuide da casa e Ivone, fique em seu quarto.

– Estou muito velha pra ficar de castigo – Ivone olhou-a amavelmente mas o olhar devolvido fez ela calar-se e subir a passos longos escada a cima, a anciã levantou-se vagarosamente, Dean correu para seu lado e segurou em seu braço, eles saíram e entraram n Mercedes e foram rapidamente para a estrada, o silencio reinava no carro, pelo espelho da frente, a anciã olhava pela janela. Ele a deixou em frente ao cartório enquanto ia fazer as compras, quando voltou ela ainda se encontrava dentro do cartório, ele recostou-se no Mercedes e fico fitando o céu que agora estava tão límpido e azul.

As ruas do brooklyn sempre tão calmas, o chão cheio de neve, as crianças correndo no meio da rua. Ele lembrava quando ele, jasmim e Ivone passavam a tarde brincando, jasmim, ela era sempre doce e gentil, sempre ajudava os outros e a sua mãe, foi a primeira amiga dele quando chegou no brooklyn quando tinha cinco anos, eles viviam juntos, Ivone também foi uma boa amiga, mas ao contrario da irmã mas nova, Ivone machucava muitas pessoas com suas palavras ríspidas, mas com seu rosto fino e cabelos louros, como o sol, olhos de um verde escuro, lábios carnudos e rosados, aquele rosto de criança com expressão feros, não avia quem resistisse. Como tal mulher podia ter saído de uma dama tão delicada.

Dez anos de casado, dez anos brigas, ele gostava dela e não podia negar, aquele jeito de mal o atraia, ele sabia que no fundo, bem no fundo ela era boa, ele tinha esperanças. Ele respirou fundo “o que eu faço?” ele olhou pela janela e viu a anciã sair acompanhada de um homem, ele era alto e esguio, de cabelos castanhos e cacheados, ele beijou sua mão e a abriu a porta do carro, quando ela entrou ele fechou e saio.

A viagem de volta para casa foi silenciosa, a anciã só olhava melancolicamente pela janela, ele ficou a olhando, cabelos brancos rosto pálido, lembrou que por muitas vezes ela o abraçava e o confortava, ela foi como a mãe que ele tanto amou. Ela virou o rosto para frente e sorriu, com felicidade ele retribuiu o sorriso, a viagem estava quase no fim, ao longe ele já podia ver as crianças brincando.

– pare aqui Dean, - sua voz era neutra e ele obedeceu e encostou o carro a frente de uma garagem – Você sabe qual a tristeza de uma estrela que não pode retorna ao céu?

– eu não sei...

– pense, quando você descobri a resposta, você ira entender.

– entender oque?

– qual e o céu verdadeiro lar!

– não consigo compreender – ela começou a tossir, ele inclinou-se para acudi-la mas ela levantou uma das mãos o impedindo – esta melhor?

– sim estou melhor – ela sorriu – cuide de minhas filhas. Agora vamos.

Os minutos que si seguiram ate a garagem foram em total silencio, a anciã desceu do e foi para seu quarto, ela dizia que anoite desceria mas que agora precisava se deitar. Dean correu para dentro da casa e encontrou Carmem mexendo em seu celular.

– onde esta Ivone e jasmim? – seu rosto estava neutro mas sua voz demostra pânico e desespero – diga-me Ivone

– elas subiram, me deixaram sozinha arrumando as coisa – ela baixou o celular – Ivone foi primeiro depois jasmim, mas vai saber oque elas estão aprontando ne

Dean correu para cima quase atropelando Laura que descia as escadas com seu vestido preto e casaco, quando chegou a frente de seu quarto e de sua esposa ouviu as vozes de sua mulher e jasmim, pareciam estar discutindo: “você não faria isso” era jasmim falando, ele reconheceria essa voz em qualquer lugar, mesmo não passando de um sussurro ele reconheceu como a dela. “você sabe que eu faria” a voz de Ivone era certeira. “para por favo” A voz melódica de jasmim parcial esta embargada de uma dor e tristeza que fez o peito de Dean doer “então faça oque eu disse” “tudo bem” as vozes pararam e uma Seri de passos vinherão e direção a porta, o trinco se mexeu e o rosto de jasmim apareceu, seus cabelos loiros acinzentados estavam em um rabo de cavalo e seus olhos verdes molhados, ela o olhou e correu para seu quarto esbarrando em seu ombro sem quer, Dean olhou para dentro de seu quarto e viu Ivone sentada na cama de casal com um rosto de inocente , ele saio da frente da porta e correu para o quarto de jasmim, ela precisava de seu afeto ele sentia isso. Quando ele chegou n frente do quarto não hesitou apenas entrou e fechou a porta com a chave depois deitou na cama onde ela estava e a abraçou, aninhando-a junto a ele, confortando-a enquanto ela chorava “sai daqui” ela sussurrou com a cabeça encostada no peitoral de Dean “como se eu fosse te obedecer ne” ele riu um pouco e continuou “somos como irmão ne, como na estória” ela o apertou mas contra si “como na estória

Eles ficaram ali deitados abraçados, ele a ninava como se ela fosse uma criança pequena e inocente embalada em seus braços, a ligação entre eles era maior do que qualquer um imaginaria, não uma ligação de sangue, forte e instável, mas uma ligação de coração, pura e inocente, não eram como simples amigos, eles dividiram muitas experiências, um sempre apoiava o outro, um sempre confortava o outro, e sabiam que sempre seria assim.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado
bjos e ate a próxima



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