Um refugio imaginário escrita por Anna Vivian


Capítulo 3
Esse e o nosso lar


Notas iniciais do capítulo

haaaa eu demorei pra posta, mil desculpas, tava com uns probleminhas mas prometo que não faço mas
espero que gostem desse cap



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477539/chapter/3

o vento soprava forte a noite, galhos caiam de em cima do telhado com estrondos, a nevasca ficava a cada minuto mas forte. As crianças avião ido se deitar com suas mães, apenas a anciã permanecia na sala sendo aquecida pelo fogo da lareira, a anciã a olhava atentamente, mergulhada em céus pensamentos, balançando-se na cadeira de balanço e cantarolando uma musica. Pouco a pouco seus olhos foram fechando a pesar da relutância da senhora pouco a pouco ela foi mergulhando em um sono profundo e sereno.

– Ivy ta acordada? – mike pulava na cama da irmã animadamente, tentando acorda-la – ta acordada?.

– se você continuar pulando assim em cima de mim, não ficarei por muito tempo – ivy falou ainda sonolenta, mas mike continuou pulando em suas costas. Ivy olhou para o despertador na mesinha ao lado de sua cama. Marcava 06:00 – NÃO ACREDITO QUE VOCE ME ACORDOU UMA HORA DESSAS

– Ivy você prometeu – mike sentou-se na cama e começou a choramingar, baixinho – prometeu que ia me levar no lugar das suas musicas - Ivy sentou-se rindo da pequena irmã choramingando, ela a puxou e a abraçou com força

– sua bobinha, eu irei mostrar, mas não agora, esta muito sedo e eu tenho escola daqui a pouco então vamos dormir e quando eu chegar da escola eu te mostro ok?

– você promete? – mike a olhou com expectativa, e ivy assenti-o. Novamente avaliando a expressão da irmã mas velha – então faça aquela promessa

– A não mike, eu quero durmir por favo – ivy puxou o travesseiro de baixo da cabeça e cobri o rosto com ele.

– ivy faz o juramento – mike ficou de pé em cima da irmã e começou a pular sem parar – jura jura jura jura jura juuuuuuuuuuuura agora.

– ok – ivy falou fazendo a irmã se senta e sorri. Ela levantou-se da cama, sua camisola de flanela branca batia em seu joelho. Ela endireitou-se e então começou.

“eu, Ivy ” ela falou apontando pra si “juro pelas estrelas do céu” ela levantou a mão esquerda para o céu “ e as estrelinhas do mar” com a direita ela apontou para o chão “juro que pulando em um só pé” com a mão esquerda ela segurou o pé esquerdo e começou a pular “que quando chegar da escola te mostrarei onde e o lugar dos sonhos” ela continuou a pular mas se desequilibrou e caio de bunda no chão. Mike apontou pra ela e começou a ri sem parar. Ivy levantou-se do e andou ate sua cama, pegou mike no colo e a depositou na cama ao lado, e deu-lhe um beijo na testa e a embrulhou dizendo:

– agora durma maninha, se a mãe descobri que estamos acordadas vai fica uma fera....

– Ivy – uma voz esbravejava ao lado de fora da porta das crianças – Ivy, Mike, ivy eu sei que estão ai. Abra essa porta agora

– mike vire para o lado e feche os olhos bem forte – as batidas frenéticas aumentavam, os olhos de mike se arregalavam mas a cada batida que repercutia ao quarto. Ela cobriu-se com o lençol ate o topo da cabeça, a pequena tremia – isso agora imagine uma porta. Esta imaginando? – a pequena assentiu – abra ela e vera um mundo tão lindo quanto seus sonhos.

– Voce não vai vim Ivy? – ivy ouviu a tristeza na voz da pequena.

– Claro que vou, mas eu tenho que falar com mamãe um pouco, me espere la ok – mike assentiu e permaneceu quieta embaixo dos lenções, ivy respirou fundo e correu ate a porta, colocou a mão na maçaneta e a virou.

Os sons dos passos e da gritaria acordou a anciã que levantou-se de sua cadeira atordoada ao ver, sua filha corre ate a porta com uma mala na mão, a anciã andou rapidamente em direção a filha e segurou seu braço.

– onde você vai – a anciã começou a falar mas uma sessão de troce a interrompeu. Ivone acompanhou a anciã ate ela sentar-se na cadeira e a olhou nos olhos enquanto ajoelhava-se a sua frente.

– perdoe-me mamãe mas não aguentarei ficar essa semana aqui? – ela olhou para o topo da escada onde seu marido Dean estava – já não aguento mas tudo isso.

– por favo minha filha, fique aqui. Pelas crianças – novamente uma crise de tosse irrompeu da anciã – fique pelo menos ate eu termina a estória. – a anciã tocou na mão da filha e com um olhar perdido completou – esse pode ser o ultimo final de ano que passo com elas.

Ivone olhou para seu marido no topo das escadas e olhou para sua mãe, ela mordeu o lábio inferior e assenti-o positivamente, pegou sua mala e começou a subir as escadas. No topo quando ficou lado a lado com seu marido disse “fique bem longe de mim durante esses dias” e continuou a subir.

A anciã olhou para Dean, ele ofereceu um sorriso que nada significava, um sorriso seco, e desceu as escadas em direção a varanda onde algumas crianças brincavam, ela o encarou e viu o rosto das crianças se iluminarem ao vê-lo, a anciã recostou-se na cadeira e fechou os olhos mergulhando em céus devaneios.

Ivy tocou no ombro da irmã, que emburrada cruzava os braços a cima do peito e não a encarava, ela estava sentada no chão barrento, olhando para o horizonte azul. O sol estava forte mas ivy não sentia calor. Sua irmã so avia imaginado o chão árido e o seu azul. Não avia pensado no calor pra aquecer ou no vento para refrescar, so pensara no chão sujo e barrento e no céu azul e brilhante.

– Por que esta cara mike? – ivy sentou-se a seu lado.

– esse e o lugar fantástico que você disse – mike a encarou, e ivy assentiu – mas n tem nada aqui. So tem terra.

– Como você chegou aqui? – ivy perguntou com um sorriso no rosto.

– Pela porta – mike falou dando de ombros – uma porta dupla numa arvore morta, não foi difícil, so tinha ela la.

– claro, você so pensou na porta porque eu mandei você pensar nela – ivy rio da reação da irmã – agora feche os olhos e imagine arvores rios ate um castelo se quiser, mas por favo, nada de bichos.

Mike fechou os olhos, e sentiu o vento bater em seu rosto o sol tocar sua pele, o som dos pássaros. Quando abril novamente um imenso jardim avia sido construído, mike olhou boquiaberta para a irmã, que sorria também, mas a alegria de mike passou quando viu o braço da irmã

– oque foi isso – mike perguntou apontando para uma grande marca roxa no braço de ivy. Ela tentou esconder e sorri mas n adiantou – como fico assim?

– eu machuquei - ela falou sem olhar nos olhos da irmã – so isso, acabei caindo e fico roxo, - ela sorrio – e melhor ir brincar logo pois daqui a pouco vamos ter que voltar.

– não – mike fez um bico, mas quando o chão tremeu e um grande poste com um relógio no topo surgiu, ela olhou para a irmã – ivyyyyy.

– tic tac tic tac, o relógio ta andando, melhor ir logo – ivy abril mas o sorriso quando viu sua irmã corre para uma pequena casinha rosa que tinha acabado de surgi. Mike parou e olhou para trás.

– vamos poder voltar aqui sempre? – ela perguntou para Ivy

– sempre. Esse e nosso pequeno mundinho, podemos vim quando quisermos – mike sorriu e entrou na casinha.

Ivy ficou olhando a irmãzinha brincar enquanto passava a mao no machucado. Sua mãe não avia gostado de como ela correu com a irmã na noite passada, seu pai avia ficado triste e isso deixou sua mãe enfurecida. As vezes ela não intendia a mãe. Sempre brigava com o pai mas quando ela o desrespeitava ou o deixava triste sua mãe sempre a castigava, nunca ligava se ivy e mike avião ficado tão tristes quanto o pai. Uma lagrima correu pelo rosto de ivy mas ela tratou de enxuga-la.

– vovó, a senhora vai conta a estória? - Lyana filha de Jasmim puxava a barra do vestido da anciã, tirando-a de seus pensamentos.

– Claro, chame as outras que começarei a contar – Lyana correu para fora alegremente para chama suas primas, Jasmim andou ate sua mãe.

– A senhora esta bem o suficiente para continuar com a estória mãe? Ivone me contou que a senhora n estava muito bem.

– estou sim minha querida. Chame suas irmã para que eu continue

Jasmim assentiu e subiu as escadas. Cada minuto que contando essa estória era um minuto que passava com a família, sem brigas nem discussões, so as filhas e as netas ouvindo atentamente. isso era a única coisa que a anciã queria, passa um tempo com a família.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

obrigada por terem lido
e espero que tenham gostado
ate a procima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um refugio imaginário" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.