Sequer sei meu universo escrita por Sonhos De Tinta


Capítulo 6
A médica chateada e o Exame


Notas iniciais do capítulo

Obrigada Jeny *~*, por ter favoritado a historia tbm, não faz ideia de quanto foi importante para mim.
Maby e Vivien querem matar meu coração de happycidade?? Comentando daquele jeito KKK
Obrigada >



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477249/chapter/6

“Aqui estou na terrível missão de te levar uma mensagem” – Gritou a voz na minha cabeça me fazendo despertar.

Olhei em volta confusa, procurando onde eu estava, sentado apoiada na porta, puxei meu cabelo do rosto e senti uma dorzinha de mal jeito nas costas, estiquei minhas pernas e senti algo cair, olhei para o chão e vi o livro que peguei na biblioteca e sorri, Evelyn tem razão, quebrar algumas regras te dava alegria.

Me arrastei até meu celular, me deitei na cama olhando o teto até ele ligar, vi que eu tinha uma mensagem de alguém desconhecido, olhei curiosa com um mini sorriso a mensagem:

Belo dia,

Belo Anjo,

Bela morte

Com sangue

Coagulado

Chorando

Gritando, Gritando, Gri-Tan-Do

Por socorro, e sozinha.

Só eu e você,

Belo anjo.

Fechei meus olhos e apaguei a mensagem, ninguém tinha meu numero, a não ser o Liss, e ele não faria isso, eu tenho certeza.

Mas...

Não! Tenho certeza que é engano ou um trocadilho besta, e mesmo que não for? Pra quem vou reportar? Dona Acaiah ou Nicolas? Celulares eram proibidos e eu com certeza entraria em encrenca.

Suspirei, estou segura, dentro de um lugar hiper protegido contra fuga ou furto, ou qualquer coisa assim.

Guardei meu celular no lugar e prendi meu cabelo em um coque desleixado, antes de me vestir para os exames, coloquei a roupa mais confortáveis que eu achei, uma legging verde clara, uma regata qualquer e uma blusa do estilo de jogador de futebol americano que ia até meus joelhos.

Escondi meu livro embaixo no colchão, e vi que meu celular estava quase descarregado, tirei a bateria e fiz uma caminha “Como se ele fosse um lindo e cruel bebe”, e coloque minha bateria ali, com a blusa na janela, para ninguém perceber.

Fui até o corredor branco da ala principal e me sentei numa das cadeiras de madeira negra “como a noite profunda”.

Olhei em volta e o corredor estava completamente vazio.

Acho que quase ninguém usa a ala médica, a não ser em emergência.

–Angela Rosa Camargo Schroeder! – Chamou uma mulher de meia idade vestida em um vestido balão vermelho.

–Aqui! – Respondi me levantando e indo até ela.

No meio do caminho ela me parou e apontou para uma porta á esquerda, suspirei e bati na porta, ouvi um murmuro como entre e hesitei antes de entrar na sala.

Era uma sala cinza, como de qualquer medico que eu já fui, tinha uma mesa, uma maca, instrumentos de medico ”como um salão de tortura” e um diploma pendurado na parede atrás de sua mesa:

–Sente-se! – Falou a mulher pouco empolgada.

Me sentei e a encarei, ela suspirou e olhou algo na sua agenda, anotou algo e olhou no relógio do seu pulso:

–Angela? – Falou rispidamente. – Seu nome certo?

–Sim, mas... – Comecei a falar e fui interrompida.

–Tudo bem, agora vamos começar os exames, vá para a maca!

Foi ai que eu tive certeza que a voz tinha razão, salão de tortura.

A mulher era uma boa médica, não me machucou nada alem do normal com as agulhas ou qualquer coisa assim, mas ela era um pouco curta e grossa, parecia estar chateada com algo.

Quando o exame terminou, ela pegou agenda e começou a falar anotando ao mesmo tempo:

–Os exames ficaram prontos amanhã, entregarei para o senhor Nicolas, e ele te avisara os resultados, e claro, eu peço para você ir se alimentando com coisas mais saudáveis, mesmo antes do resultado... É só isso pode ir!

–Por que vai entregar para ele e não para mim? – Perguntei curiosa.

–Ordens expressas do mesmo! – Falou sem emoção e apontou distraidamente para porta.

Suspirei e sai de lá, indo direto para a aula de estudos humanos, onde entrei disfarçadamente e me sentei na frente de Evelyn.

“Malucos em bando, o que são?”

Logo um aviãozinho cai na minha mesa, escrito na asa na letra distorcida e infantil de Evelyn: Sera que existe aula mais chata que essa? Acho que estou entrando em depressão!

–Quanto drama! – Sussurrei para ela quando o professor virou para a gente.

–Evelyn! Angela! – Exclamou. – Vejo que estão interessadas na aula, que tal citarem o que eu expliquei aula passada?

–Eu te odeio! – Suspiramos juntas uma para a outra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sequer sei meu universo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.