Arthur - 2° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 17
A noite que traz descobertas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal o/
Mais um capítulo pra vocês espero que gostem ^^
Boa leitura a todos xD



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Eu não sei se já foi dito a você meu companheiro, mas eu sou uma pessoa muito velha. Minhas costas doem, me alimento com dificuldade e minha barba continua crescendo! E naquele tempo eu ainda era velho por incrível que pareça, logo, se eu desejasse ajudar alguém, não conseguiria faze-lo com tanta facilidade. E foi pensando nisso que eu decidi ajudar quem precisasse aqui mesmo, sentado em minha cadeira, especificamente de dentro da minha própria casa. Aliás, nesta parte da história eu já devia ter mandado aquele “presente” para nosso amigo Guilherme. Eu não sabia na época se era um bom presente para um garoto que em muitas vezes é... como posso dizer... “medroso”? Enfim... Eu apenas imaginei que meu presente o ajudaria durante o decorrer de suas aventuras. Mas o que estou dizendo? Preciso continuar a contar minha história a vocês antes que desistam de ouvi-la. Então vamos continuar...

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Uma mensagem fora enviada aos pais de Guilherme, Philip, Tarso e ao rei de Outrora os informando que seus respectivos filhos treinariam durante um dia inteiro e provavelmente não voltariam para suas casas neste dia. Com exceção do rei, a carta também explicava os motivos de tal treinamento, pois o mesmo seria usado durante suas jornadas através dos oito reinos.

Após estes acontecimentos, o Sol se pôs, anunciando que a Lua tomaria seu posto até o amanhecer do dia seguinte. Porém a claridade ainda era o suficiente para que ambos nossos amigos continuassem com o treinamento, principalmente Guilherme, o qual ainda tinha muito o que aprender. Após receber uma nova espada de seu professor, essa já um pouco mais resistente que a anterior, ele concentrou cada segundo de seu treinamento em concentrar seu espírito em sua lâmina, onde na maioria das vezes falhava e em raros momentos conseguia, apesar de ainda não ter ocorrido ainda com a perfeição necessária.

Seu espírito já estava facilmente sendo manifestado, no entanto, o mesmo se esgotava rapidamente devido a falta de controle de Guilherme, o que o obrigava a descansar por algum tempo para recupera-lo, mesmo sabendo que esse tempo seria muito curto e que não deveria descansar. Fato curioso é que do lado de fora da arena, em uma árvore próxima, uma pequena criatura se escondia entre os galhos. Obviamente Guilherme não a via, mas o mesmo não podia ser dito a respeito deste pequeno animal, o qual parecia se interessar em ver o garoto treinando.

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Ainda na mesma noite, Lara fazia experimentos com a matéria da criação sozinha, guiada apenas pelo reflexo do Sol sobre a Lua. Sobre Lara não há muito o que dizer, pois ela sempre foi muito inteligente e rápida para aprender sobre as coisas, logo, é de se esperar que poucas horas foram mais do que o suficiente para ela dominar todas as propriedades daquele material. Bastava a ela agora descobrir novas propriedades, e isso sim exigia um pouco mais de nossa jovem arqueira, portanto, o resto da noite que lhe sobrava seria usada para tal propósito.

Depois de mais algumas horas, Lara decidiu montar uma fogueira a partir de alguns gravetos que se encontravam próximos a ela, e o fogo veio do atrito entre duas pedras, táticas de sobrevivência que vinham sempre em boa hora e provava que as horas gastas para aprende-las não havia sido em vão. Ela se sentou bem perto da fogueira de modo que as chamas que saiam dos pequenos galhos pudessem compensar a brisa gélida gerada pela noite. Neste momento ela pega outra flor feita de matéria da criação apenas para observar a maravilha que era aquele material e imaginar nas muitas possibilidades para seu uso, como havia dito Marcos anteriormente. Acabou se perdendo em seus pensamentos e quando voltou a si viu que a parte de baixo da flor fazia contato com as chamas da fogueira, no entanto, o material não sofria dano algum, apesar de Lara perceber algumas mudanças no estranho material. Estava claro que seu descanso não deveria mais continuar, pois havia descoberto uma nova propriedade para a matéria de criação.

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Philip lia tantos livros quanto seus olhos podiam acompanhar, tanto que durante este processo tentou encontrar algo que o fizesse ler ou aprender mais rapidamente, porém, acabou descobrindo que não existe magia pra algo chamado “aprender”, mas sim apenas aprender algo chamado “magia”, o que já era de seu conhecimento. Depois de algum tempo acabou dominando a arte de chamar os livros, o que ficava ainda mais fácil durante a noite quando eles estavam dormindo. A biblioteca estava com todas as luzes apagadas, até porque ela já fora fechada há muito tempo e mais ninguém estava lá a não ser nosso mago.

Foi quando uma voz soou na cabeça de Philip, o causando um pequeno arrepio. Talvez fossem frutos de sua imaginação? Ou talvez os espíritos de antigos magos que morreram naquele corredor? O medo é um sentimento que nos faz pensar no pior mesmo quando não queremos, e apesar de Philip querer acreditar firmemente na primeira ideia, a segunda era aquela que tomava sua mente. Novos sussurros ecoavam pelo corredor, mas desta vez nosso pequeno mago pôde ouvi-lo com mais clareza. “Por aqui!”, ouviu ele ao mesmo tempo que sentiu uma suave brisa tocar seus ombros, de modo que depois disso não sentia mais medo algum, fato que o deu coragem de se levantar e seguir esta brisa que parecia o puxar.

Saindo de seu corredor, acabou passando por outros, tantos que fez Philip acreditar que estava andando em círculos. No entanto, sua caminhada chegou ao fim quando deu de cara com o último corredor, este um pouco mais empoeirado do aqueles pelos quais passara, além de transmitir uma sensação diferente também. Ao tentar entrar acabou levando um choque com algo que parecia uma barreira invisível responsável por proteger aquela área. Philip sentiu novamente aquela brisa quando de repente viu que a barreira havia sido desfeita exatamente no mesmo tempo, como se alguém quisesse ver nosso amigo dentro daquele corredor. Logo após, os sussurros e a brisa sumiram e com um pouco mais de coragem, Philip adentrou aquele estranho corredor.


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Notas finais do capítulo

Deixe seu comentário se tiver alguma dúvida, ou algum erro de escrita, crítica ou sugestão. Prometo que responderei a todos.
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Enfim, encontro vocês no próximo capítulo o/



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