Rebirth of Heroes - Interativa escrita por Indy


Capítulo 17
Capítulo 17 – Double Training parte 3


Notas iniciais do capítulo

DEMOROU MAS TÁ AQUI NEGADA
Espero que gostem, comi pra carai pra conseguir fazer uma coisa decente e ficou a bagaça que tá :v



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Cap 17 – Double Training (parte 3)
Já era o terceiro dia do “evento de treinamento duplo”, mais oito lutariam, e essa narração tá chata pra caramba. Sim, agora eu – a autora chatíssima – resolvi me meter na narração, mas são só comentários, relaxem.

Era quarta-feira, e poucos já haviam acordado, apesar de que em dias normais, todos estariam no refeitório as essas horas. Mas por que –quase – todos ainda estavam enrolando? Porque o sinal pra que acordassem havia sido desativado na noite anterior, e só fora reativado as 08:45, na verdade, tocou das 08:30 até as 08:45, ou seja: todos os dorminhocos surdos e despertos. Logo todos estavam tomando café, igual zumbis. (ME MATEM HAHAHA!)

Liv sentou perto (“perto”) de Ron, e pensou em como puxar assunto.

–Tava aqui desde as seis?

–Sou acostumado a acordar cedo desde pequeno. – Ela observou a diferença de altura entre os dois.

–Faz tempo então né?

–O que isso quer dizer?

–Que você é bem alto.

–Não é minha culpa se você é baixa.

–Ei! Eu vou crescer mais tá?

–Que bom ne?

–Xeque-mate... – Liv se deitou na mesa. – Torre captura o Rei.

–Gosta de xadrez?

–Gosto, mas isso foi totalmente aleatório. – Ela revirou os olhos e terminou de comer. – Mas podemos jogar qualquer dia, trouxe um tabuleiro, mas a Blaze não gosta de jogar, então ele tá lá no fundo do meu armário.

–A gente marca um dia, talvez.

Seguindo após isso, voltamos às lutas, começando por Alma.

Alma girou seus revolvers nos dedos e esperou a cela abrir. De lá saiu uma moça, alta, de cabelos longos, vestindo o que parecia ser um hobbe de seda preta, com uma das pernas a mostra. Seus cabelos eram negros, sua pele era extremamente branca, e ao invés de mãos, ela tinha garras metálicas. Seus olhos faiscavam ao pensar no quanto seria divertido, “brincar” com uma garotinha como Alma, apesar dela já ter um corpo bastante delineado.

–Será uma honra lutar com você, garotinha. Orion terá prazer em te destruir. – A adversária de Alma falou. Ergueu a garra direita e a fechou em punho, na direção de Alma, lançando uma forte ventania.

Alma cobriu o rosto com os braços, e quando a ventania cessou, por pouco não foi fatiada pelas garras de “Orion”. Uma runa permaneceu no ar, fazendo Alma recuar por instinto de defesa. Pouco depois, um corte se revelou no abdômen de Alma, pouco abaixo de seu umbigo, e junto dele, a barra de sua camiseta começou a pegar fogo.

Ela começou a girar e tentar abafar o fogo com tapas, e por fim o apagou, sem saber o que fez, exatamente.

–Chega de brincadeira! – Atirou em Orion e deu um mortal pra trás, apesar de a outra ter desviado a bala. Atirou novamente, antes de chegar ao chão, enquanto o abdômen de Orion estava desprotegido por ter se defendido outrora. Saltou novamente, atirando mais duas vezes. Uma das balas acertou o rosto de Orion, e a outra, seu braço. Orion estava furiosa.

Fez uma cruz com as garras e como fizera antes, lançou uma forte ventania em Alma. A menor sorriu insolente e uma runa negra surgiu no ar, bloqueando a ventania.

–σβήνω [sví̱no̱ (obliterar)] – A runa avançou, e ao tocar em Orion, a fez em pedacinhos, e ao contrário dos outros monstros, até que saiu um pouco de sangue, todo na cara de Alma. – Gostinho de chocolate.. – Comentou ela lambendo os lábios.

–ALMA! – Victória gritou, atônita. – Você tá bebendo sangue? De um monstro? – A loira simplesmente não achava aquilo aceitável. Alma não lhe respondeu. Keita a observou por alguns segundos. Aquilo lhe lembrava algumas coisas, mas sua luta talvez tivesse mudado algo... Alma saiu pra se limpar e Tony foi lutar.

Girou sua espada nas mãos e se posicionou. Um troll de quase 4 metros saiu quebrando tudo, em seu pescoço havia uma coleira branca com pontos vermelhos, e ele segurava um porrete do tamanho de sua cabeça.

Tony avançou rapidamente, e graças a isso, quase teve sua cabeça esmagada pelo porrete do troll. Tony enfiou a ponta da espada no pé do troll e se afastou. O troll urrou de dor.

–Vem pra cima grandão! - Provocou. E o troll caiu em sua armadilha. Tony saltou e acertou-lhe a espada no flanco esquerdo. Um espectro envolveu a espada, e ela aumentou, durante todo o corte, partindo o troll ao meio.

–Bom trabalho. – Uma voz desconhecida sussurrou. A espada de Tony estava envolta numa aura verde-amarelada, e aparentava ter espinhos, e um olho verde bem grande. Logo, Tony desistiu de tentar descobrir quem havia dito aqui e Damian foi lutar.

Um boneco de madeira criou vida, e começou a andar pelo ginásio, girando seus membros até chegar até Damian. Volta e meia, o rosto do boneco ganhava detalhes, mostrando uma expressão psicopata.

Damian girou suas tonfas e tentou atacar o boneco, que jogou Damian longe ao revidar. Ele avançou novamente no boneco, sem as tonfas, mas parecia não adiantar. O boneco acertou-lhe novamente, e seu nariz começou a sangrar. Uma aura dourada envolveu Damian , como quando tomara aquela poção. Ele pegou suas tonfas novamente e dessa vez conseguiu fazer o boneco ter alguma reação. O boneco começava a cambalear, e Damian aumentava cada vez mais a intensidade dos ataques. Com um último chute, Damian fez o tronco do boneco rachar, e assim, despencar no chão, em pedaços.

Damian voltou pra junto dos outros, ao mesmo tempo que Liv ia se levantar pra fazer algo, mas acabou “despencando”. Blaze correu até ela e checou sua temperatura.

–Ela está ardendo em febre! –Falou quase desesperando-se totalmente. [E eu que queria fazer a Blaze sumir um pouquinho..] Liv mal conseguia se manter em pé depois disso. Ron revirou os olhos e riu irônico.

–Não devia sair da cama estando doente princesa. – Pegou-a no colo e a levou pra enfermaria.

Depois de Ron sair com Liv, Robecca entrou no ginásio, furiosa.

–Notúrico Onaru! – Ela falou puxando Dark. – Como ousa sabotar o alarme?

–Fiz nada. – Ele falou se soltando.

–Fez nada é o caramba! Você sabotou o alarme! Tem ideia da bagunça que fez? – Robecca empurrou-o na parede.

–Não vou repetir. – Dark sorriu de canto. Cassie encarou-o séria. – Ok, fui eu sim. – Robecca deu-lhe um soco.

–Agora você vai limpar a bagunça que fez! – Puxou-lhe pela gola da camisa até o setor de manutenção e começou a lhe dar ordens sobre o que fazer pra reparar o sistema.

Após isso, Victória foi lutar.

Um monstro feito de tentáculos saiu. Nas pontas de seus tentáculos haviam alvos, e o monstro se mexia com extrema lentidão. Victória revirou os olhos, decepcionada e avançou, decepando um tentáculo.

Pra surpresa de todos, o tentáculo cortado se dividiu em três. Victória iria cortar outro tentáculo, mas pensou novamente e lançou o machado num dos alvos. O tentáculo murchou e se soltou.

–Interessante. – Um sorriso frio surgiu em seu rosto, e pegando seu machado novamente, ela começou o show.

–Novo record! – Tate falou com um cronômetro. – Foram treze alvos em menos de três minutos!

–Ainda assim demorei demais. – Ela falou limpando o machado.

Inoue foi a próxima. Um samurai de armadura negra saiu da cela. Ino recuou.

O samurai se posicionou e avançou. Ino defendeu-se com sua lança e saltou pra trás.

–Não é um samurai de verdade Ino, não se contenha! – Sussurrou avançando com a lança. Acertou a ponta entre a armadura do samurai, no abdômen, retirou-a e fez o mesmo, dessa vez no olho esquerdo. Sangue espirrou em seu rosto. – Mentira. – Girou a lança e a fincou no peito do samurai.

May foi em seguida. Um homem coberto de correntes saiu. May riu irônica e começou a acertá-lo com suas foices. Depois de alguns golpes, o homem simplesmente agarrou as foices de May e as partiu ao meio. May ficou furiosa.

–MINHAS. FOICES! – May gritou. Uma ventania a envolveu, e por trás de si, um enorme dragão azulado surgiu, apesar de ser só um espectro. O dragão rugiu, fazendo o homem recuar. Em pouco tempo, o dragão já havia obliterado o homem de correntes. May sorriu e fez carinho no focinho do dragão, logo este desapareceu.

Um tempo se passou, e foi possível escutar Erin falando com Maki sobre Aiden.

–Fiquei sabendo que ele é ex-presidiário. – Sussurrou. Cherise foi até ela e a puxou pelo cabelo.

–Falando do meu namorado hã? – Arrastou-a até o centro do ginásio e a soltou com um chute. – Dobre a língua antes de falar dele ok? – Chutou-lhe o queixo. Erin a olhou furiosa e cuspiu sangue.

–Estou falando dele, não de você! – Erin avançou em Cherise e lhe deu um soco. Antes que fizesse de novo, Cherise segurou seu punho e lhe deu um soco que a fez recuar, mas não muito, Cherise não lhe soltou. Lhe socou no estômago e por fim lhe soltou, dando-lhe um chute no rosto.

–Nunca mais volte a falar essas coisas do MEU namorado, está ouvindo? NUNCA! – Lhe deu um último soco no nariz que a fez cair no chão.

–Se se incomodou tanto, é porque é verdade! – Erin falou tentando se levantar, limpando o sangue que escorria pela sua boca.

–Se é ou não, não é da sua conta. – Cherise falou arrogante. – E se continuar falando merda, vai ser pior! – Lançou-lhe um olhar mortal e sentou-se novamente.

–O-O-O que aconteceu aqui? – Tate perguntou confuso.

–Mulheres cara, mulheres. Não dá pra entender! – Leandro falou batendo no ombro do amigo.


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Notas finais do capítulo

É, eu tentei dar um chá de sumiço na Blaze, mas não deu
RON CÊ FOI UM FOFO TÁ? ~beijinho no ombro :v ~
Amo'cês



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