Rebirth of Heroes - Interativa escrita por Indy


Capítulo 16
Capítulo 16 – Double Training part two


Notas iniciais do capítulo

Non tenho comentários, até porque to com preguiça e quero sair logo do computador
DESCULPA A DEMORA



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Capítulo 16 – Double Training (part two)

–E-E-Eu vou me limpar. – Blaze falou passando a mão na gosma em sua barriga e saindo. Luke a seguiu com o olhar, preocupado. Pousou a mão sob o queixo e começou a pensar. Isso já lhe havia acontecido antes de ele descobrir seus poderes.

Felipe apertou o botão e o telão selecionou Cassie. Ela se soltou de Dark relutante e foi lutar. Um monstro escuro saiu da cela. Logo depois foi possível notar formas se delineando, e o monstro se tornou uma bela donzela de cabelos brancos e olhos cuja cor não era possível distinguir. Seu corpo era coberto por um sobretudo preto de onde escapava um rabo com a ponta em forma de coração e asas demoníacas. Ela também usava um par de meias pretas opacas que pareciam ser liquidas, pois por onde ela passava deixava um rastro de pegadas negras.

–Uma Lilim? – Liv questionou surpresa e assustada. – Como eles conseguiram uma?

–O que? – Ron perguntou tentando entender a loira.

–Nada...

Cassie notou o olhar da adversária em Dark e isso atiçou uma fúria incomum nela. Avançou sem pensar. A outra defendeu-se com o rabo, jogando a faca da loira pra longe. Mesmo de costas ela podia ver o olhar dela em Dark e isso a irritava cada vez mais. Uma veia pulsou no pescoço de Cassie e aos poucos se fechava. A Lilim a estava atacando. Cassie arregalou os olhos e tentou se afastar, mas a magia da Lilim estava muito forte. A Lilim a fez se ajoelhar e colocou o pé em seu ombro, olhou-a de forma superior, provocando-a ainda mais. Uma aura azul envolveu Cassie e uma onda surgiu a partir de suas mãos, quebrando o feitiço da Lilim.

–Vai aprender a não mexer com Cassie Bleick! – Acertou-lhe um soco no rosto, seguido de um chute, e mais outro e mais outro soco. Suas unhas cresceram até se tornarem garras e ficarem duras como rochas, e ela acertou o peito da Lilim com a mão aberta, prendendo as garras em seu coração, fazendo-a cuspir sangue e se tornar pó logo depois. Em seguida, voltou pra junto dos outros, mas longe de Dark. Blaze chegou em seguida e sentou ao lado de Cassie.

–O que houve amiga? – Blaze perguntou.

–Nada não...

–Tava lutando? – Cassie assentiu com a cabeça. Blaze não falou nada, só abraçou-a. Felipe apertou o botão novamente e Martin foi chamado. Seus olhos brilharam quando um monstro feito de cartas saiu e veio em sua direção.

Uma rajada de fogo rodopiou ao ser lançada de seu cajado, e com a esquiva do monstro, o fogo e as cartas formaram uma fita dupla. Lindo de se ver, perigoso de presenciar e se envolver. O monstro começou a se amontoar em cima de Martin e aos poucos ele ficava sem opções, o monstro abria espaço pro ataque que recebia ser liberado e cada vez mais se aproximava de Martin. Sua paciência não duraria muito, e não durou.

Enquanto o monstro cada vez mais se enrolava, Martin foi acumulando magia, e acumulando, e acumulando. Explodiu tudo de uma vez, num brilho negro que fez tudo levitar por um tempo, e depois voltar ao normal. Ele caiu respirando com dificuldade.

–Malditas cartas. – Sussurrou, então voltou pra junto dos outros.

Do nada, Becket pulou de onde estava e levou um tombo.

–Criatura endiabrada, qual foi o ritual da vez? – Tony perguntou, arqueando a sobrancelha.

–Expressivo demais pra ser o Zero. – Inoue falou rindo.

–Sabe quem é quem? – Connor perguntou se aproximando dela.

–Jim, Alina e Damian sabem quem são. Fran é a Elesis, Vicky, a Lire, Beth, Arme. – Inoue começou.

–Tá, tá, tá, e como você sabe quem é quem? – Cherise perguntou.

–Me surpreende que você não saiba, era Mari, a mais inteligente do grupo, Deusa de Calnat, e por isso você e o Aiden são tão íntimos, ele era Sieghart, vocês tinhas relações amorosas desde uns seis ou cinco séculos atrás, não sei ao certo. As relações dos reencarnados agora, tem haver com as do passado, por isso a Sabrine te perturba tanto, ela era a Rey, e você, o Dio, amigos de infância, sem contar que ela era apaixonada por você desde bem pequena.

–Chega de papo, aperta logo esse botão garoto! – Erin ordenou. Felipe se atrapalhou todo com o controle, mas no fim conseguiu apertar o dito cujo. Keita foi chamado, na mesma hora que o sinal tocou e eles foram liberados pro almoço. Keita olhou pra cela que seria aberta para sua luta, e um calafrio percorreu sua espinha, Alma tocou-lhe no ombro e disse:

–Vamos Keita.

No corredor...

–Lívia. – Ronove chamou. Liv se virou de uma vez com uma expressão séria no rosto.

–Nunca me chame assim! – Ordenou ela.

–O que é uma Lilim?

–Você não sabe?

–Me surpreende que você saiba. – Liv recuou dois passos.

–Demônio feminino, uma espécie de succubus, se alimenta da energia acho que sexual, ou seria espiritual, não lembro direito, mas foi por isso que o Dark ficou meio hipnotizado. – Ele respirou fundo e pegou a mão dela. Beijou-lhe as costas da mão dela e disse:

–Desculpe-me, creio que, fui rude. – Ela puxou a mão e se afastou um pouco mais.

–Não colaborei muito, mas tudo bem, não tem problema, não me importo, não se incomode com isso se eu não demonstrar nada.

–Se você diz, seja como quiser. – Ambos deram as costas e saíram.

Depois do almoço, e um certo descanso, eles voltaram ao ginásio, e dessa vez Finn e Cristine estavam lá, fingindo que não havia acontecido nada.

–Keita! – Alma chamou-o antes que ele fosse lutar. –Boa sorte. - Ele assentiu com a cabeça e girou sua adaga na mão esquerda. A cela se abriu, e outro monstro sombra apareceu, parecia uma mistura do monstro de Friden e Cassie.

A sombra aos poucos delineava sua silhueta, e à medida que tomava forma, tomava cores, Keita já estava começando a ficar nervoso – e irritado.

Quando o monstro tomou sua forma final, Keita estremeceu. Havia se tornado uma garota, de olhos vermelhos e cabelo vermelho, curto e liso. Extremamente familiar para Keita, de modo que quase o fez largar suas armas.

–Reika... – Sussurrou. A “garota” se aproximou.

–Olá Kei-kun, não sentiu minha falta? – Ele sentiu a respiração falhar. Ela continuava se aproximando, e então tocou-lhe o rosto. – Não sentiu? – Ele arregalou os olhos e se afastou. Por um momento eles quase se beijaram, porém ela se afastou e dois homens surgiram ao seu lado. – Por que não se junta a nós meu querido? – Keita se afastou e segurou a adaga com mais força.

–Porque você não é a Reika, e a Reika está morta! – Avançou na garota, enquanto os dois homens a defendiam, afastou-os com a katana. – Raijin Kitsui. – Keita avançou na garota, e lhe deu um chute que a fez subir, em seguida, desferiu um corte de cima pra baixo, criando um corte de luz na “garota” que a fez desaparecer como fuligem em poucos segundos.

Keita caiu de joelhos, mas se levantou e logo voltou pro canto, respirando fundo pra tentar se controlar.

Finn apertou o botão e Luke foi chamado.

Da cela, saiu um monstro esverdeado, feito de pura água encantada, o pior tipo de monstro pra alguém que usa magia de fogo.

O monstro avançou no garoto, que se manteve esquivando enquanto pensando em como poderia acertar o adversário. Lembrou-se de sua infância. Um episódio de Bem 10 que assistira enquanto os pais brigavam na cozinha. Envolveu o punho em fogo, e criou um tornado de fogo em volta do monstro que crescia à medida que o monstro tentava se esticar pra fugir, até fazê-lo evaporar.

–Moleza. – Luke riu convencido. Finn apertou o botão novamente.

–Bethy, mostre o encanto da maga violeta reencarnada ok? – Inoue piscou pra ela. Bethany riu e girou as facas entre os dedos.

–Vou mostrar pra eles. – A cela abriu fazendo um ruído ensurdecedor. Uma garotinha coberta por uma capa aos farrapos, segurando um livro que emanava uma aura lilás, saiu da cela. Bethany atirou uma faca na garota que, murmurando, a desviou.

A garota avançou na outra, empunhando mais uma faca, mas simplesmente foi afastada como um vento afasta folhas secas. Bethany envolveu-se numa aura violeta. Françoise tentou correr pra ajuda-la, mas Leandro a impediu. Não era magia da adversária.

Seus cabelos violeta levitavam, e ela também. Uma ventania que mesclava as cores vermelha, azul e verde a envolveu, e atacou a garotinha encapuzada.

–RIO DE LAVA! – Ao redor da outra garotinha, um circulo de lava fervente surgiu, e se elevou, caindo por cima da menor. – FLOCO DE NEVE! – Um floco de neve pequeno saiu de sua mão, e foi aumentando, e aumentando, até ter o dobro do tamanho de Bethany, e avançou na menor que ardia devido a lava por cima de si, congelando-a. Transformando-a em pedra pra ser mais exato. Bethany puxou uma faca através de magia, para si, e atirou-a na garota de pedra. – Game. Over. – Falou se virando e saindo, enquanto a “estátua” desmoronava.

–C-C-C-C-CRUEL! – Leandro falou assustado. Bethany riu e sentou-se.

A próxima era Françoise. Sacou suas espadas e foi até o centro, girando-as.

–Vou lhe mostrar o que é terror! – Sussurrou. Havia sido somente um sussurro, mas ressoou por todo o ginásio, causando arrepios em vários ali. Uma garota semelhante a ela saiu da cela. Com poucas diferenças, como o fato de ela ser meio salamandra e sua cauda estar em chamas. Françoise pôs suas espadas em forma de cruz, a frente de si, e a salamandra avançou nela. As espadas se chocaram. Françoise afastou a outra com um pouco de força, muito pouco.

Uma aura vermelha envolveu Françoise.

É melhor você estar preparada! – Falou avançando com só uma das espadas, tendo a outra desviado o ataque com a sua, Françoise acertou-lhe com a outra. Seus olhos brilharam avermelhados, mais escuros. – Quer saber? Chega de enrolação! CÍRCULO DA MORTE! – Gritou. Girou as espadas em alta velocidade, gerando um círculo de energia ao seu redor e depois o lançou contra a salamandra, que gemeu de dor e se partiu em dois pedaços, virando pó em seguida.

–Impressão minha ou esse povo gosta de virar pó? – Tate questionou.

–Pelo menos não são borboletas purpurinadas que se dizem vampiros. – Tony falou dando de ombros.

Robert foi o próximo. Sacou suas adagas e foi até o centro. Uma kunoichi de cabelos negros e orelhas pontudas saiu da cela.

Robert sorriu discretamente, talvez ela estivesse em seu nível. Ambos avançaram um no outro. Enquanto um atacava, o outro defendia, e assim seguiu-se até que Robert conseguiu fazer um corte no rosto da adversária, seguido de vários outros cortes, e logo, ela virou pó.

–Que pena, pensei que havia encontrado alguém a minha altura. – Deu de ombros e saiu.

Finn apertou o botão novamente, porém, o telão bugou e selecionou duas pessoas de uma vez: Sabrine e Becket.

–BRIGA DE CASAIS! - Cherise brincou.

–Eu vou apertar de novo. – Finn falou.

–Não precisa, vamos lutar juntos. – Sabrine falou dando de ombros.

–Mas contra o monstro de quem? – Cristine perguntou.

–Dela. Vai ser mais fácil. – Becket falou cutucando Sabrine, que lhe deu um soco no ombro e saiu pro centro do ginásio.

–Vou te mostrar o “fácil”. – A cela se abriu e uma garota morena, que parecia uma dançarina do ventre saiu, toda vestida de preto.

–Vou adorar isso. – Becket falou girando sua foice. A morena se envolveu em sombras, que como se fossem vetores, e os atacaram. Sabrine os cortou como se fossem elástico, e rodopiando, amarrou-se num dos vetores pra se aproximar da garota. Enquanto isso, Becket cortava mais vetores. A garota parecia não sentir nada. Sabrine cortou o vetor em que se enrolava, e acertou o punhal na coxa da garota. Ela arregalou os olhos e a afastou com facilidade. Becket saltou e acertou a foice na cabeça da garota, jogando-a pro lado, e Sabrine acertou-lhe o punhal novamente, no pescoço dessa vez, e assim ela se tornou pó como os outros monstros.

–Fácil? – Sabrine perguntou.

–Um pouco. – Becket falou.

–Ah vai se ferrar! – Ela falou saindo dali irritada.

–Espera Sabrine! – Ele a seguiu.

E assim se encerrou mais um dia “cheio”. Mentira, ainda havia a luta de Leandro a ser concluída.

Quando este foi chamado, uma pequena fadinha com chifres saiu voando.

–Tente me pegar babaca! – Ela provocou. Ele riu e saltou aonde ela iria voar.

–Te peguei. – Ele a segurou com uma mão. Ela mordeu-lhe com força, fazendo-o soltá-la.

–Não pegou não! – Ele a empurrou com a ponta do florete

–Dá até dó de ter que te matar.

–Tem que me matar? Sério? Não era só uma brincadeira? Poxa vida. – A fadinha parecia realmente triste. Leandro hesitou. – Te peguei! – Uma pequena bola de gelo surgiu na pequena mão da fada e o acertou. Ele a desviou com o florete e acertou a fadinha novamente, na cabeça, afastando-a sem muito esforço.

–Você é extremamente insuportável! – De sua mão saiu uma luz azulada, que ao se aproximar da pequena fada com chifres, fê-la queimar e virar pó. – Problema resolvido.

E assim (agora sim) acabou a tarde mais chata de ser narrada até agora...


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Notas finais do capítulo

Não me matem ok? Qualquer dúvida é só perguntar.



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