Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 6
não sou um Malfoy comum


Notas iniciais do capítulo

OI.. Esta aqui saindo agora do forno pra vcs.
Espero que gostem...



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Aproveitei que estava sozinha no andar de baixo e dei uma pequena conferida no bar de Scorpios e coloco um pouco de conhaque em um copo. Quando escutei Scorpios descendo da escada tive que segura o copo com muita mais força, pois a visual dele estava no mínimo delirante. Sua camisa estava desabotoada, ao ponto de observar seu (apetitoso) peitoral, mas não ao ponto de estar nu; Seus cabelos estavam bagunçados; as mangas de sua camisa dobradas.
Por Merlim, Scorpios estava uma perdição. Por Merlim, porque eu subi?
–Vejo que achou o bar.
Ele falou me tirando de meus devaneios. Foi quando notei que não só estava encarando a escada como uma louca, como ele já estava na minha frente. Controlando um sorriso. Talvez por causa da minha reação.
–Não foi muito difícil de encontra-lo.
Respondo assim que consigo controlar meus pensamentos e formular uma frase que não seja "Uau, como você estar gostoso.
–Você sabe que conhaque é esse?
Pergunta curioso.
–Nao tenho ideia.
Confesso.
–É um LE VOYAGE. É muito raro. Lembro que tive que brigar, literalmente, com outro fanático por bebidas para ter esse item em minha adega.
Olho para o conhaque em minhas mãos. Eu Rose Weasley estou tomando um conhaque tão importante que Scorpios Malfoy em pessoa lutou a socos por ele.
–Desculpe, eu nem imaginava. Você disse para eu ficar a vontade no bar, então eu.. Desculpe.
Peço colocando o copo encima do balcão do bar. Ele sorri.
–Nao estou reclamando Rose. Fique a vontade para beber qualquer bebida que quiser. Sinceramente não dou a minima se é uma garrafa de LE VOYAGE ou Lafitte de 1787 (Ele tinha ali na casa dele o vinho mais raro do mundo? É os Malfoy realmente gostam de esbanjar) . Não ligo. Na verdade só comentei isso porque o prazer de tomar esse conhaque é raro e acho que quem tomar deve saber o que esta tomando.
Diz dando-me o copo novamente. Dou um sorriso tímido.
–Então você é um fanático por bebidas raras e caras?
Pergunto.
–É uma de minhas paixões.
–Você realmente saiu no braço com outro cara por esse conhaque?
–Sim. Ele queria comprar o pessoal do leilão. E digamos que não gosto de disputas injustas.
–Um que não gosta de coisas injustas. Que irônico nao?
–Uma Weasey legal, que irônico nao?
–Touché.
Levanto o copo em forma de brinde. E quando ele percebe que minha bebida esta acabando, enche novamente meu copo, e coloca um pouco para si.
–Posso fazer um pergunta bem pessoa?
Pede. E vejo que está nervoso.
–Poder, pode. Sobre minha resposta nao garanto nada.
–Eles, sua família, nunca ninguém tentou te procurar?
–Não.
Respondo sinceramente. E ele fica em silencio. Penso em varios momentos dizer algo, mas noto que ele tem mais uma coisa a falar. Percebo que ele tem uma luta interna tentando se decidir se fala ou nao. Por isso me calo.
–Eu te procurei.
Diz alguns minutos de silencio.
–Quê?
Pergunto automaticamente. Porque minha mente ainda tenta absorver a nova informação.
–Nao diretamente, mas em todo evento social que sua familia estava eu ia, na esperança de te encontrar. Poder conversar com você. Acredite ou nao Rose, nao do tipo de cara que nao "liga" na manha seguinte. E eu achava que precisávamos conversar sobre o que tinha acontecido. Aí depois de um tempo comecei a achar que o fato de você nao estar em nenhum daqeules eventos era justamente minha presença.
–Não acredito nisso.
–Eu sei. Não era para ter falado isso. Nem tocado no assunto. Falemos de outra coisa. Deixa-me vê... Relacionamentos. Você tem algum cara na mora senhorira Rose.
Fico encarando-o por um tempo. Primeiro ainda tentando assimilar a declaração dele. Segundo pela mudança repentina de assunto. Bebo mais um gole de minha bebida que acabou novamente (onde eu estou colocando tanta bebida?) Passo meu copo a ele, pedindo um pouco mais. E resolvo entrar de uma vez no novo assunto, nao quero comentar o anterior, nao estou preparada para isso.
–Sinceramente? Se quiser realmente saber. Não tenho ninguém na minha mira. E você?
Pergunto tentando demostrar desinteresse. Mas me assusto quando percebo que a verdade tudo que mais quero saber é isso.
–Eu? Acho que tenho a mesma garota na mira há tempos.
Responde me olhando nos olho. E se aproximando mais ainda de mim. Ficando a centímetros.
–Quem diria que um dia o galinhão de Hogwarts seria apanhado. Posso saber quem é ela?
–Galinhão de Hogwarts?!
Diz começando a se torce de rir. E eu o acompanho. Sei lá por que. Talvez pelo modo que ele tenha falado, talvez pelo álcool, ou talvez pelo sorriso contagiante dele. Provavelmente pela junção dos três.
Ele novamente enche meu copo quando o vê vazio.
–Acho que isso aqui é muito forte. E que você esta querendo em embebedar.
Digo quando paramos de rir.
–Eu? Embebedar uma Weasley? Não creio que consigo ser tão audacioso.
–Eu creio. Malfoys são sempre audaciosos.
–Então devo lhe avisar que não sou um Malfoy comum...
Então lhe se aproxima mais de mim, e sussurra em meu ouvido:
–E além do mais posso lhe garanti ruiva que nao faria com você nada que você ao quisesse.
Assim que sua boca saiu do meu ouvido as senti roçando em meu pescoço.
Eu sei que deveria afasta-lo e dizer minhas regras mais uma vez, que nao me envolvia com clientes, mas meu corpo venceu e a unica coisa que consegui foi fechar meu olhos, e me encostar mais ainda na bancada.
Scorpios nao se fez de rogado e aproveitou minha clara abertura a sua boca. E logo sua boca não estava somente no meu pescoço, mas também em meus lábios. Seu beijo estava muito mais quente e desejoso do que eu me lembrava. Suas mãos apertavam meu corpo. E as minhas puxam seus cabelos. O beijo agora ja estava em meu colo, a blusa que eu estava vestindo já estava jogado de qualquer jeito no chao. Sua camisa foi a próxima vista, e não pude parar par admirar seu corpo quando sua camisa estava no chão. Ele sorri satisfeito com a expressão em meu rosto.
–Gosta do que vê senhorita Weasley?
–Mais do que imagina Malfoy.
E ainda sorrindo ele me pega no colo e me leva para o sofá.
–E imaginar que vinhemos aqui somente limpar suas roupas.
E é justamente quando me lembro que a única intenção que tinha ai era limpar minhas roupas. E agora eu estava quase sem elas. Merlim eu estava quase para fazer sexo com o Scorpios... DE NOVO.
O afastei de mim, quando sua boca estava em minha barriga.
–Eu preciso ir.
Digo empurrando e indo buscar minha blusa. Sua expressão estava atônica. Pego minha blusa (ainda suja de vinho0 e saio pela porta sem nem mesmo olhar para trás. Não sei se teria coragem de ir se o visse sem camisa ali naquele sofá. Uso todo meu autocontrole diminuído pela bebida para ir ate o elevador. Lá olho meu cabelo no espelho e tento organizar minha"juba" pré-foda. Só quando chego na rua é que me lembro que na verdade estava de carona com Scorpios.
–A senhorita gostaria que eu pedisse um taxi?
Pergunta um simpatico porteiro.
–Eu não reclamaria.
Enquanto o porteiro vai á rua em busca de um taxi pra mim, espero ali na portaria, quando Malfoy aparece.
Sua camisa estava mal abotoada como se a tivesse colocado a presas (o que era o caso) e estava propositalmente solta encima das calças. Ele me encara por uns segundo, mas logo grita:
–Adam, se você estiver procurando um taxi para a moça aqui, pode voltar. Eu a levarei em casa.
–Malfoy eu realmente prefiro ir de taxi.
–Weasley eu realmente nao vou deixar vcê pegar um taxi assim tarde da noite.
–Malfoy...
–Não argumente Rose. E por favor, não me chame de Malfoy. No máximo senhor Malfoy, até porque tal expressão já se tornou um tipo de brincadeira entre a gente. Mas peço que não me chame de "Malfoy".
Como não respondo nada, ele bufa e por fim diz:
–Vamos.
Eu o sigo. E dou as direções para o meu prédio.
–Rose. Sobre hoje a noite... Desculpe. Não era minha intenção faze-las quebrar sua regra.
–Esta mentindo. Se não porque a mudança de visual quando foi buscar sua varinha?
–Ok. Admito minto quando digo que nao tenho vontade de ficar com você e fazer você quebrar sua regra. Mas você subiu para o apartamento. Nao pode culpar só a mim.
–Fui porque minha roupa estava suja de vinho, se nao se lembra.
–Se nao se lembra de foi eu que lhe lembre... porque a ultima coisa que você pensou naquele apartamento foi "minhas roupas estão sujas de vinho preciso urgentemente limpa-las".
–Não foi bem assim.
–Admita Rose. Admita que você só se lembrasse de suas roupas quando eu falei. Admita que sente essa atração louca por mim assim como sinto por você. Admita que o unico motivo de você não estar gemendo agora em meu apartamento é sua regra estupida. Vamos Rose admita.
E eu o odeio, o odeio porque sei que ele tem toda razão. Que eu fiquei todo o tempo no apartamento dele e que nem mesmo me lembrava do motivo de ter subido lá.
Fitamos-nos por longos segundos, por fim ele bufou mais uma vez naquela noite.
–Tenho que ir Malfoy.
Mas as portas do carro são travadas. Eu o olho assustada. Ele nao diz nada apenas pega sua varinha e limpa minhas roupas com um feitiço.
–Rose...
Ele me chama, antes que eu saia novamente.
–Oi.
–Desculpe.
–Não faça isso. Não fui nem uma santa. Nem fiz de rogada.
–É verdade. Eu me lembro de algo do tipo "gosta do que vê" e logo depois uma resposta bem maravilhosa.
Diz ele,e me faz rir.
–Isso nao vai voltar a se repetir.
Digo.
–Eu acho bom... Também nao gosto de não terminar as coisas.
–Não foi o que eu quis dizer.
–Eu sei.
–Não me envolvo com clientes, Scorpios. É uma regra.
–Sabe qual o problema Rose?
–Qual?
–Eu posso nao ser a pessoa que melhor te conhece no mundo. Posso nao saber todos os detalhes da tua vida. Mas uma coisa eu sei... Você não é lá muito chegada a regras.
–Isso foi antes..
–Nem venha. Meu pai disse que seus tios Jorge e Fred eram os que mais causavam confusão em Hogwarts. Sua tia Gina, segundo ele, tamém não era santa. Seu Pai, bom sabemos que ele andava muito com Harry Potter, que é filho de James Potter, melhor amigo de Sirius Black que segundo meu avô não eram nenhum um pouco santos. Você pode odiar isso, mas você nao nasceu para regras senhorita Rose.
Eu apenas sorri.
–Ah e tem mais, eu sou um Malfoy. E você sabe que os Malfoy nasceram contrariar os Weasley. Então nao tente colocar essas regras pra cima de mim.
Diz me dando um selinho.
–Scorpios.
–Não vou leva-la pra cama. Nao ia levar hoje mais cedo, e não vou levar agora. Acredite Rose, quando eu te der em meus braços durante toda a noite, não sera como na ultima vez, com você cheia de duvidas, e fugindo antes que eu acordasse.
–Eu...
–Tudo bem... Sabe o que é engraçado. Naquele dia eu estava tendo a pior noite da minha vida, e em , algum momento no meio da nossa conversa eu esqueci o porque estava triste.
–Eu também. Mas naquela epoca você era mais centrado.
–E você tinha vergonha.
–Como?
–Eu lembro que um pouco antes de fazermos sexo loucamente, eu mencionei que sabia que você ja tinha ficado com uma quantidade bem expressiva de garotos e você ficou super. vermelha.
–Se eu te contar que na verdade meu motivo de vergonha era você saber e não necessariamente vergonha do que fiz.
–Por minha causa? Por quê?
–Nao tenho ideia, só sei que fiquei com vergonha de você.
–Hoje você nao ficou.
–Hoje eu tenho alcool no sangue. Muito a proposito.
–Você ia chegar em casa do mesmo jeito hoje. Não ia sair com sua amiga?
–Ia... Mas acredite eu teria chegado pior.
E como se elas pudessem ler pensamentos, seguidas pelo seu nome, sei lá, batem na janela do carro. Tomo um susto quando as vejo.
–Scorpios sabe minhas amigas?
–São elas?
–Aham.
Abro a porta e saio do carro.
–Rose?
Dizem e pulam encima de mim.
–Acabamos de chegar e vimos um carro parado, daí o John (nosso porteiro) disse que estava parada há tempos. Então vinhemos da uma olhada.
–Boa noite moças.
Scorpios surge do carro. Graças a Merlim ele arrumou a camisa e o cabelo.
–Você é o novo cliente dela, né?
Pergunta Sofie, fingindo nao o conhecer
–Isso mesmo.
–Natan, é um prazer conhece-las
–Natan, não era Scorpios?
Mel pergunta. E ele me olha.
–É que o nome dele é Scorpios Natan, daí ele prefere ser chamado de Natan.
Explico a elas.
–Rose falou muito de vocês. Algo como Melanie ser uma vagabunda, e sofie ser um anjo.
–É impossível Rose ter falado isso porque primeiro é mentira, segundo ela não fala de coisas pessoais com seus clientes.
Ele abre um sorriso bem grandes desses de mostrar todos os dentes. E me olha como se dissesse "quer dizer que quebrei uma de suas regras"
–Bom acho que nao sou um cliente muito comum. Afinal odeio falar de negocios. E foi só tocar no assunto amigas que ela nao parou de falar de vocês um instante tive que manda-la se calar. O que foi muito deselegante,
–Cala a boca Malfoy.
Ele se vira pra mim, apenas a alguns centímetros
–Cuidado com o que pede Weasley.
Diz sugestivamente.
–Você não ia embora?
Digo expulsando-o, já pensando no interrogatório que terei que enfrentar logo mais.
–É impressão minha ou estar-me expulsando? Privando-me de conhecer suas amigas?
–Digamos que não é impressão. Tiau Malfoy.
Ele ri me olhando nos olhos
–Ok. Sei quando não sou bem vindo. Até mais Senhorita Weasley.
E me dar um beijo na bochecha.
Virando-se para as garotas ele diz:
–Até a próxima garotas, cuidem dela. Tomou muito conhaque.


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